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Vasos Sanguíneos e Controle da Pressão Arterial

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Fisiologia 12/13 – Vasos Sanguíneos e Controle da Pressão Arterial
	Dito de um modo geral, nas artérias temos um reservatório de pressão, que irá servir como força motriz para o fluxo sanguíneo. No segmento final da porção arterial, temos as arteríolas, que possuem uma resistência variável (ao fluxo). E nas veias, temos um reservatório de volume. A função desses diferentes segmentos tem relação com a composição da parede desses vasos, que varia muito. Nas artérias, por exemplo, a espessura é maior que nos outros segmentos, uma vez que ela deve aguentar pressões muito maiores. Já nos capilares é muito fino, pois é ali que acontecem as trocas de gases. Outros componentes importantes são a presença ou não de músculo liso (artérias, arteríolas e veias; estão sobe regulação do sistema nervoso) e de tecido elástico (artérias e veias; permite que fluxo de sangue seja contínuo, principalmente nas artérias). O coração contrai e ejeta sangue. Conforme o sangue vai sendo ejetado para artéria, ela distende. E o componente elástico da artéria vai se encarregar de continuar movimentando o sangue quando o coração estiver relaxando. 
	A pressão arterial média é criada pela ação de bombeamento do coração (mais alta no momento da contração e menor no relaxamento). Conforme o sangue vai percorrendo diferente segmentos, a oscilação da pressão vai diminuindo. A pressão mais alta é chamada de sistólica e a mais baixa de diastólica. A diferença que existe entre esses dois valores é chamada de pressão de pulso. A pressão arterial média é um valor calculado pela média ponderada entre as pressões sistólicas e diastólicas, já que na maior parte do ciclo cardíaco (2/3) o coração está em diástole. PAM= 2PD + PS/3 
	Para aferir a pressão sanguínea se enche o manguito até atingir uma pressão maior do que a sistólica, nesse momento a artéria se fecha. Depois, começa a esvaziar a mangueira e a pressão começa a cair. Quando a pressão fica menor do que a sistólica, o sangue começa a conseguir passar e é possível ouvir um som. Quando a pressão fica menor do que a diastólica e o sangue consegue passar, não se escuta mais o som. Os determinantes da pressão arterial, mais diretamente, são o débito cardíaco (quantidade que está sendo ejetada), resistência variável (controlada pelas arteríolas) e o volume se sangue. Se há um aumento do débito ou da resistência pode gerar hipertensão, e se diminui gera hipotensão. 
	O coração, então, bombeou sangue que passou pelas artérias e chegou nas arteríolas, que são os segmentos que vem logo antes dos capilares, por isso é o principal segmento que vai regular o fluxo pelos capilares, que estão irrigando o tecido. A resistência ao fluxo é a resistência criada pelas arteríolas, já a resistência vascular é um somatório da resistência criadas por todos os segmentos vasculares. As arteríolas que possuem músculo liso, são as principais reguladoras do fluxo do leito capilar. Então, dependendo da necessidade do tecido, sistema pode responder aumentando o fluxo pela diminuição da resistência nas arteríolas. E controle da resistência nas arteríolas se dá de 3 maneiras: autorregulação (o próprio tecido controla sua resistência); inervação simpática; hormônios (ex.: adrenalina). Lei da Quarta Potência: o fluxo de sangue por um vaso é proporcional do raio desse vaso elevado a 4.
	Em relação os mecanismos de autorregulação, existem dois tipos: autorregulação miogênica (quando as fibras musculares das arteríolas se distendem, elas respondem contraindo) e hiperemia (aumento do fluxo sanguíneo de acordo com as necessidades metabólicas do tecido).
	A hiperemia acontece quando há diminuição de O2 e pH, e um aumento de CO2 e de produtos da fosforilação do ATP e o fluxo do tecido aumenta. E pode ser de dois tipos: ativa (aumento do metabolismo; e dilatação das arteríolas); reativa (diminuição do fluxo no tecido devido a oclusão; acúmulo de metabólicos). No repouso, a maior parte do fluxo sanguíneo vai para o musculo esquelético, rins e fígado. Mas há uma redistribuição do fluxo, de acordo com as necessidades do corpo.
	Para que a troca do sangue com os tecidos acontece, é necessário que a pressão e a velocidade do fluxo sejam adequadas. A velocidade do fluxo nos capilares e a menor de todos os segmentos. Isso está relacionada a secção transversal, que é a área total de um segmento, que nos capilares é bem maior (quanto maior a área, menor a velocidade do fluxo), e isso é importante pois permite que as trocas ocorram (além de terem paredes muito finas). Pelo fato do vaso ser muito fino, as hemácias que passam por ele, praticamente, cobrem toda a espessura do vaso, formando blocos de sangue (fluxo emboliforme). 
	Se troca for de solutos, passa por difusão, e a maioria passa por poros, ou ás vezes por vesículas; gases passa por difusão. Líquidos também se movimentam pelos vasos, quando extravasam do capilar para os tecidos e, muitas vezes, levam solutos. A passagem de liquido é determinada por duas forças: pressão hidrostática (pressão do líquido dentro do tubo) e pressão oncótica (pressão gerada pelas proteínas no plasma do sangue). Na maior parte dos capilares há a saída de liquido e nas porções finais há a reabsorção de líquidos. Há uma perda de 3L/dia dos vasos, e esse líquido é drenado pelo sistema linfático, que possuem vasos de fundos cegos, que levam essas substancias de volta para a corrente sanguínea. Quando há um desequilíbrio entre a quantidade que está sendo filtrada para fora dos capilares e a quantidade drenada pelos vasos linfáticos, ocorre o edema. Pode ser causado por: aumento de pressão nas veias, diminuição de proteínas ( PO), obstrução de vasos linfáticos (elefantíase), aumento da permeabilidade dos capilares. As células que formam a parede do vaso linfático não estão presas umas às outras, como nos outros tecidos, surgindo fendas, que permitem a drenagem. Outro fator que ajuda na drenagem é o fato de a pressão dentro do vaso ser negativa (força de sucção). 
	O sistema venoso funciona como um reservatório de volume de sangue, devido a sua alta complacência (facilidade com que um tecido se distende). Se houver uma vasoconstrição nas veias, esse sangue se desloca para as artérias. Como a pressão nas veias é baixa, para que o sangue volte para o coração é mais difícil, por isso existem alguns fatores que contribuem para o retorno venoso. Uma delas é a bomba do músculo esquelético, que na própria contração comprime as veias e impulsiona o sangue de volta para o coração. Outro fator é a bomba respiratória, que ao respirarmos aumentamos o volume da caixa torácica, fazendo com que a sua pressão fique sub atmosférica. Além disso, também há as válvulas, que impedem que o sangue volto no sentido oposto. Um quarto fator é a diástole do AD, que gera uma força que sucção ajuda a puxar o sangue de volta para o coração. E o último fator são os coxim plantares, localizadas nas solas dos pés, que, quando andamos, são comprimidas propulsionam o sangue para cima. 
	O sistema consegue controlar a pressão arterial, controlando o débito cardíaco, o volume de sangue e a resistência. Por exemplo, um volume excessivo de agua ingerido tende a aumentar a pressão sanguínea, e corpo tende a responder de duas maneiras: inicialmente, ele vai dar uma resposta rápida, via SNA, principalmente, de modo a promover vasodilatação e redução do débto cardíaco; se essa pressão arterial se manter elevada por muito tenpo, ele també vai atuar pelos rins, aumentando o volume de urina. 
	
O sistema parassimpático está inervando, principalmente, os nós sinoatrial e AV, já o sistema simpático inerva o coração como um todo. Isso quer dizer que o efeito que eles vão ter no coração será diferente. O simpático vai tanto aumentar a força de contração como também vai aumentar a frequência cardíaca. Já o parassimpático, promove redução da frequência cardíaca. Em relação ao diâmetro das arteríolas (e de outros vasos), somente o sistema simpático atua. E o que determina se ela vai estar mais contraídaou mais dilatada é a frequência de ativação do sistema simpático, ou tônus simpático (quanto maior for a atividade simpática, maior será a constrição dos vasos).
	No arco aórtico e no seio carotídeo, existem células chamadas de barorreceptores, que detectam quando a pressão arterial aumenta. Que manda essa informação para o bulbo, nos núcleos vasomotores, que irão coordenar respostas via sistema nervoso autônomo (simpático). Essa ação é chamada de reflexo barorreceptor. 
	Se a pressão arterial aumentar, a atividade do simpático diminui, mas se ela cair ele atua da seguinte forma:

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