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PSICANÁLISE (10/05/2007) Observações: Livro: Ernest John (síntese da história de Freud e de sua obra). Freud tinha muita curiosidade sobre a existência, sobre a vida. Queria ser pesquisador. Optou por fazer medicina. Para ser psicanalista tem que estudar psicanálise e ter no mínimo 2 anos de análise. Comportamento determinado pelo psiquismo (dentro do próprio sujeito) e não por um estímulo externo. Psiquismo – inconsciente, o sujeito não sabe o porquê de seus comportamentos e sentimentos. Psicanálise: transformar o “obscuro” como objeto científico. Inconsciente é construído na base inicial de sua vida. PRINCIPAIS ASPECTOS DA TEORIA PSICANALÍTICA: O determinismo psíquico. Os processos mentais: inconsciente, pré-consciente e consciente. A teoria das pulsões. O aparelho psíquico: ID, EGO, SUPEREGO. Os mecanismos da defesa do EGO. O desenvolvimento psicossexual: fase oral, fase anal, fase fálica, de latência e genital. SIGMUNDO FREUD Psicanálise: enfatiza o papel dos conflitos inconscientes para determinar o comportamento e a personalidade. Freud acreditava que o comportamento humano era motivado por conflitos inconscientes que eram quase sempre de natureza sexual (“Eros”) ou agressiva (“Tanatos”). Experiências passadas, especialmente experiências de infância, eram essenciais na formação da personalidade e do comportamento do adulto. De acordo com Freud (1904 – Teoria das pulsões), vislumbres desses impulsos inconscientes são revelados no cotidiano dos sonhos, blocos de memória (esquecimento), lapsos da fala (“não era bem isso que eu queria dizer”) e do humor espontâneo (sem autocensura, sem previsão). Observações: A mãe influencia a vida do filho – relação simbiótica. Base da teoria psicanalítica: compreensão das neuroses humanas. Pulsão de vida: “Eros” (natureza sexual) – necessidade de buscar prazer. Pulsão de morte: “Tanatos” (agressividade). Força agressiva não quer dizer que o sujeito seja ruim. Técnica da associação livre – o paciente fala tudo que vem a mente, sem censura. O comportamento humano é determinado pela mente. Todo comportamento é motivado. Percepção não dá origem à motivação. Freud compara a mente humana com um iceberg (grande montanha submersa – inconsciência- com uma pequena parte aparecendo –consciência). ID – Nem todo o conteúdo foi consciente. ESTRUTURA DA PERSONALIDADE (psíquica) Freud dividiu a estrutura da personalidade em 3 componentes e via o comportamento de uma pessoa como o resultado das interações entre esses 3 componentes. O ID ( Isso) é o componente primitivo e instintivo da personalidade e funciona segundo o princípio do prazer. O EGO (Eu) é o componente da personalidade que toma as decisões e funciona conforme o princípio da realidade que procura adiar a satisfação das necessidades do Id até que se encontrem os escoadores e as condições adequadas. O SUPEREGO (Sobre-eu) é o componente da personalidade que incorpora os padrões (valores) sociais sobre o que representa o certo e o errado. Observações: ID – parte do conteúdo foi tirado da consciência (recalque) para que o sujeito na sofra. ID é atemporal, não lida com normas nem com regras. Lida com a satisfação imediata das necessidades. Ex: Bebê. Princípio do prazer: toda necessidade realizada traz satisfação (prazer). Captação de estímulo externo passa a “incentivar” a mente do bebê. Quando bebê somos apenas ID. Depois surge o Ego, como aprendizagem da realidade. Ex: O bebê chora, mas depois pára porque sabe que a mãe virá, mesmo que demore um pouco. Desorganização dos componentes origina as neuroses. SUPEREGO = “freio” (moralidade – convencionamento) Ego equilibra o ID e SUPEREGO. É preciso liberar a energia causada pelas necessidades imediatas do Id e o “freio” do superego. EGO é o componente da realidade. O EGO libera as energias. Ele pode disfarçar a realidade através de mecanismos de defesa ou criar alternativas para satisfazer o ID sem quebrar as normas sociais. Se o EGO (faz leitura da realidade) não for forte para equilibrar, um dos outros 2 componentes irá prevalecer ( comportamentos instintivos – fora de regra ( comportamentos muito rígidos. ID = inconsciente. EGO = consciente + inconsciente (pré-consciente). SUPEREGO = inconsciente + consciente. | Resultado do processo moral aprendido durante a infância. Mecanismos de defesa (MD) Observações: Processos psíquicos, pois o objeto não deixa de existir. Estratégias criadas pelo EGO para distorcer, tirar a realidade. Esses mecanismos são paliativos, pois a realidade não deixa de existir. Mas também pode durar por toda a vida, mas não é definitivo, pois um evento qualquer pode trazer a realidade antes existente. Recalque – “esquecimento” de uma realidade; ele é provocado. É necessário o indivíduo se conhecer, conhecer o seu passado, enfrentar a realidade que “esquecemos”, para liberar a energia necessária para superarmos alguns aspectos da realidade atual. Recalque – Retirar da consciência os eventos causadores de ansiedade. Disfarçar a realidade. Está presente em todos os mecanismos. Racionalização – Reconhecimento da vida a partir de nosso mundo consciente e busca de justificativas para o que acontece. Faz com que você não se aproprie dos verdadeiros motivos da realidade. Ex. agimos com rigidez com pessoas que amamos e nos sentimos culpados e para amenizar pensamos que “foi para o bem”. Formação reativa – Sentimento que origina “dor” (ansiedade) é invertido. Se tenho raiva, conscientemente tenho amor. Regressão – Voltar para fases anteriores do desenvolvimento. Compensação - Alimentar-se de uma fonte por não conseguir se alimentar de outra. Projeção. Sublimação. DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL (22/05/2007) Observações: Freud não estava falando do ato sexual, mas do desejo sexual, uma força interna. Busca da satisfação de um desejo – prazer. A criança é reprimida em seu desejo sexual e isso pode originar neuroses na fase adulta. As atitudes do bebê são para satisfazer suas necessidades básicas. No bebê, a energia libidinosa não está em todo o corpo do bebê, inicialmente. Fase oral: sucção Pode dar origem a pessoas falantes, que gostam de fumar, beber, comer... A qualidade das experiências (pessoais) vai formar a estrutura da personalidade. Beijo remete a experiências passadas. A gente desenvolve a permanência da gratificação oral inicial ou a busca da ausência, durante a fase adulta. Fase anal: primeira atitude de independência. As fezes são muito valiosas para o bebê; são objetos de “domínio” do bebê. Ele pode usá-las para demonstrar seus sentimentos, como reter ou liberar. Por isso que o bebê brinca com as fezes ou dar para o adulto com quem ele se identifica. (obs: os pais podem lidar com isso levando o bebê para deixar as fezes fazerem ums viagem no vaso). Pessoas avarentas, egoístas ou pessoas que dividem suas coisas com as outras. Fase fálica: A estrutura da personalidade já está pronta. Descoberta da diferença de sexo. Manipulação dos órgãos genitais – satisfação. | através do toque ou de objetos. A criança não tem objeto de desejo na mente. A criança intensifica sua relação de afeto com o genitor de sexo oposto. O menino pensa que se o pai descobrir o afeto que ele tem pela mãe, o pai irá castrá-lo. Para resolver o problema, o menino passa a imitar as atitudes do pai para “conquistar” a mãe. Processo de identificação. Não precisa ser necessariamente o pai ou a mãe. O complexo de Édipo pode originar a homossexualidade ou atitudes de satisfazer o que foi reprimido, como desejar mulheres mais velhas. TEORIAS NEOFREUDIANAS: revisando as idéias de Freud. (29/05/2007) A psicologia individual de Alfred Adler (1870-1937) Ao invés de ver o comportamento como sendo motivado por forças inconscientes, acreditava que esse fosse intencional e dirigido a objetivos, ou seja, achava que a consciênciaé o centro da personalidade. Acreditava que cada um de nós tem a capacidade de escolher e de criar. Para Adler, nossos objetivos de vida fornecem a fonte para a nossa motivação, especialmente os que tenham o intuito de obter segurança e de superar a inferioridade, sentimentos profundos de inadequação provenientes da infância. A teoria de Adler é popular em alguns círculos por sua ênfase na constelação familiar ou na ordem de nascimento sobre a formação da personalidade: - Primogênito - Segundos filhos - Caçula - Filho único Observações: Os neofreudianos não aceitam muito bem o libido como força motivadora do indivíduo. Inferioridade por dependermos dos outros. Superar a inferioridade – para dominar o ambiente e não se deixar ser dominado. Causa das neuroses são as condições em que o sujeito não tem capacidade de superar seus sentimentos de inferioridade. Complexo de inferioridade proveniente de infância – que é dependente dos outros. Teoria de Adler - Retorno da força de consciência - Dinâmica familiar. Primogênito – é o filho aguardado (se tiver sido planejado). Excesso de proteção; atenção exagerada. O filho tem uma visão de um mundo acolhedor, em que o indivíduo é o centro das atenções. Filho único – não tem espaço para trocar experiências. Não aprende a negociar; não convive com a rivalidade. Segundos filhos – a expectativa não é a mesma do primogênito. Vai dividir com o outro o espaço familiar. A força negativa dessa condição é menor. Caçula – É muito mimado por toda a família. Adler considera apenas as famílias tradicionais. Quando se tem um outro filho depois de 6 ou 7 anos após o primeiro, os pais tendem a “negligenciar”, pois os pais já estão em outra condição. GÊNERO E DIVERSIDADE CULTURAL Karen Horney discordava acirradamente de Freud quanto à base biológica das diferenças entre homens e mulheres. Ela achava que a maioria das idéias de Freud sobre a personalidade feminina refletia o viés e a incompreensão masculinos. Em lugar de “a biologia e o destino”, Horney argumentava que as diferenças homem/ mulher eram o resultado de fatores sociais e culturais. O conceito de Freud da inveja do pênis, por exemplo, refletiria os sentimentos de inferioridade cultural das mulheres e não da inferioridade biológica. Horney sugeria que a inveja do pênis fosse substituída por inveja do poder. Enquanto Freud acreditava que a fixação em qualquer estágio do desenvolvimento psicossexual fosse a mais forte influência na personalidade adulta, Horney acreditava que era a relação com os pais que mais influenciava a personalidade adulta. De acordo com Horney, todos nós procuramos por segurança em 3 formas básicas e distintas. Podemos mover-nos em direção às pessoas (em busca de afeição e aceitação); podemos afastarmo-nos das pessoas (procurando por independência – adolescência -, privacidade e auto-confiança); ou podemos nos movermo-nos contra as pessoas (tentando ganhar o controle e poder sobre os outros). A saúde emocional requer um equilíbrio entre esses 3 estilos. O exagero no uso de um deles constitui uma resposta neurótica ou emocionalmente doentia. Observações: Afastamento para formação da identidade. | insatisfação com você mesmo. Aproximação – infância. Mover-se contra – adulto: competição. | insatisfação completa KARL JUNG (31/05/2007) Arquétipos – estruturas (psíquicas) sem conteúdo (que surgem a partir das experiências). Ex. porta de uma geladeira. Possui uma estrutura que só tem utilidade se for usado. A gente já nasce com os arquétipos; diferente do que Freud afirmava, que a estrutura psíquica é desenvolvida na infância. Trabalha em cima do misticismo. O inconsciente coletivo – algo que já existe antes do ser humano existir. É herdado de geração a geração. O inconsciente – Para Freud é algo que só passa a existir com a existência do ser humano.
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