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01. IVAS-55

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INFECÇÃO VIAS AÉREAS SUPERIORES
Prof. Amilcare A Vecchi
Fac. Medicina UFPEL
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			Introdução
Infecções respiratórias agudas (IRA) são uma das causas mais comuns de morte na infância nos países em desenvolvimento
Benguigui Y. OPAS, 1997
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		Epidemiologia 
15 milhões de mortes anuais estimadas em crianças menores de 5 anos
4 milhões por IRA
2/3 em lactentes 
Geralmente por infecção das vias aéreas inferiores(pneumonia)
Berman S, McIntosh K. Rev Infec Dis; 1985:7;674
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		 Epidemiologia
Infecções de vias aéreas superiores
Causa mais comum de infecção respiratória aguda
Baixa mortalidade; alta morbidade
Otite média
Principal causa prevenível de surdez
Problemas de desenvolvimento
Problemas de aprendizado
Benguigui Y. OPAS, 1997
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		Fatores de Risco 
Desnutrição
Baixo peso ao nascer
Ausência de aleitamento materno
Baixo nível socioeconômico
Tabagismo no domicílio
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Infecção vias aéreas superiores
Mucosa de revestimento cavidade nasal e orofaringe é a mesma
Disseminação de vírus e bactérias por contigüidade
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Infecção vias aéreas superiores
Manifestações clínicas
De acordo com local acometido
Rinofaringite aguda
Sinusite aguda
Faringoamigdalite 
Laringite viral aguda
Otite média aguda
Epiglotite
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Rinofaringite aguda
Doença infecciosa de vias aéreas superiores mais comum da infância
Menores de 5 anos podem apresentar de 5 a 12 episódios por ano
Pitrez PM, Pitrez JL. J Pediatr, 2003;79(Supl.1) 
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		Rinofaringite aguda
Etiologia geralmente viral
Rinovírus
Coronavírus
Vírus sincicial respiratório
Parainfluenza
Metapneumovírus
Influenza
Adenovírus
Coxsackie
Herendeen NE, Szilagy PG. 
Nelson Textbook of Pediatrics. 16 ed, 2000
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	 Rinofaringite aguda
Transmissão
Gotículas produzidas por tosse e espirros
Contato de mãos contaminadas com a via aérea de indivíduos sadios
Contágio
Comunidades fechadas
Creches
Escolas 
Domicílio 
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	 Rinofaringite aguda
Período de incubação
2-5 dias
Período de contágio
Algumas horas antes, até 2 dias após o início dos sintomas
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		Rinofaringite aguda
Manifestações clínicas
Dor de garganta
Coriza
Obstrução nasal
Espirros
Tosse seca
Febre de intensidade variável
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Rinofaringite aguda
Manifestações clínicas
Lactentes
Inquietação
Choro fácil
Recusa alimentar
Vômitos
Alteração do sono
Dificuldade respiratória por obstrução nasal
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	 Rinofaringite aguda
Manifestações clínicas
Crianças maiores
Cefaléia
Mialgia
Calafrios
Exame físico
Congestão da mucosa nasal
Hiperemia orofaringe
Hiperemia membranas timpânicas
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	 Rinofaringite aguda
Complicações
Persistência da febre além de 72 horas
Recorrência de hipertermia
Prostração mais acentuada
Dificuldade respiratória
Taquipnéia
Retrações
Gemência 
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	 Rinofaringite aguda
Complicações
Otite média aguda e sinusite são as mais freqüentes
Desencadeantes de crise asmática
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		Rinofaringite aguda
Diagnóstico
Clínico
Quadros repetidos
Pensar em alergia respiratória (rinite alérgica)
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		Rinofaringite aguda
Tratamento
Repouso no período febril
Hidratação e dieta conforme aceitação
Higiene e desobstrução nasal
Antitérmicos e analgésicos
Prognóstico
Doença auto-limitada: 5-7 dias
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		RINOFARINGITE
Tratamento: Não abuse os medicamentos 
Antibióticos: não estão indicados
Antiinflamatórios não hormonais:
	- Prolongam o tempo de evolução
	- Efeitos colaterais	
	
Antitussígenos: evitar
 (Levodropropizina e Codeína) 
Expectorantes e mucolíticos: não 
 usar
Vitamina C: não auxilia
 1 2 3 4 5 6 7d
%
80
60
40
20
Evolução natural da rinofaringite
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	 Rinofaringite aguda
Orientação
Surgimento de dificuldade respiratória, febre alta, prostração, secreção nasal purulenta, otalgia ou tosse persistente mais de 10 dias
			
	 Retornar para avaliação
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 Rinofaringite aguda
Prevenção
Lavar as mãos
Evitar contato com doentes
Vacina influenza para pacientes de risco
Retirada da creche se possível
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 Sinusite aguda
Infecção bacteriana nos seios paranasais
Duração menor que 30 dias
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 Sinusite aguda
Seios paranasais
Cavidades pertencentes a 4 estruturas ósseas
Maxilar e etmoidal
Presente desde nascimento
Tamanho reduzidos nos primeiros 2 anos
Comunica-se com fossas nasais (óstios)
Frontal e esfenoidal
Desenvolvem-se após os 4 anos de idade
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		 Sinusite aguda
Agentes etiológicos mais comuns
Streptococcus pneumoniae
Haemophilus influenzae 
Moraxella catarrhalis
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		Sinusite aguda
Fatores associados:
Obstrução óstio sinusal
Rinite alérgica
Rinofaringite viral
Tabagismo (ativo e passivo)
Desvio de septo
Corpo estranho
Atividades de mergulho
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		 Sinusite aguda
Manifestações clínicas
Início lento ou súbito
Manifestações de IVAS mais de 10 dias
Retorno dos sintomas após período de melhora
Halitose
Tosse diurna, piora á noite
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		 Sinusite aguda
Manifestações clínicas
Crianças maiores:
Cefaléia
Edema palpebral
Prostração
Desconforto ou dor no local do seio afetado
Espontâneo 
Provocado 
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		 Sinusite aguda
Exame físico:
Celulite orbitária: etmoidite
Gotejamento purulento pós-nasal
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		 Sinusite aguda
Complicações
Sinusite crônica
Osteomielite maxilar
Celulite periorbitária
Meningite
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		 Sinusite aguda
Diagnóstico
Clínico
Estudo radiológico geralmente desnecessário
Nível hidroaéreo
Opacificação completa da cavidade
Espessamento parede lateral 
 do seio maxilar maior que 4mm
Tomografia 
Endoscopia nasal
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		 Sinusite aguda
Tratamento
Repouso inicial
Analgésico e antitérmico
Antimicrobianos
Amoxacilina
Cefuroxima ou amoxacilina com clavulanato
Claritromicina e azitromicina
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	Faringoamigdalite aguda
Infecção aguda da orofaringe
Epidemiologia
Após os 3 anos de idade
Final do outono, inverno e primavera (nos climas temperados)
Incubação: 2 a 5 dias
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	Faringoamigdalite aguda
Etiologia
Estreptococo beta-hemolítico do grupo A
Viral 
Micoplasma e clamídia
Epstein Barr 
Citomegalovírus
Difteria
Haemófilus
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	Faringoamigdalite aguda
Importância
Complicações supurativas
Reações não supurativas tardias
Febre reumática
Glomerulonefrite aguda
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	Faringoamigdalite aguda
Manifestações clínicas
Início súbito
Febre alta
Dor de garganta
Prostração
Cefaléia
Calafrios
Dor abdominal
Vômitos 
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	Faringoamigdalite aguda
Manifestações clínicas
Orofaringe: 
Hiperemia
Aumento de amígdalas
Exsudato amígdalas
Petéquias no palato
Adenite cervical bilateral
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	 Faringoamigdalite aguda
Manifestações clínicas
Escarlatina
Exantema macular, áspero e puntiforme
Dobras flexoras avermelhadas (Sinal de Pastia)
Palidez perioral (sinal de Filatov)
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	 Faringoamigdalite aguda
Diagnóstico
Clínico
Diagnóstico diferencial
Entre as diferentes etiologias
Virais: crianças menores, coriza, tosse, rouquidão,
vesículas e ulcerações na orofaringe
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	 Faringoamigdalite aguda
Complicações
Adenite cervical
Abcesso periamigdaliano
Sepse
Choque tóxico
Otite média aguda
Artrite reacional
Febre reumática
GNDA
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	 Faringoamigdalite aguda
Tratamento
Medidas gerais
Antimicrobianos
Encurtam a fase aguda e reduzem complicações
Penicilinas 
Eritromicina
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		Laringite viral aguda
Inflamação da porção subglótica da laringe
Congestão e edema desta região
Graus variados de obstrução
Duração 3-5 dias
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		Laringite viral aguda
Epidemiologia
Lactentes e pré-escolares
Pico de incidência aos 2 anos
Etiologia
Vírus parainfluenza I e II
Vírus sincicial respiratório
Adenovírus
Influenza
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		Laringite viral aguda
Manifestações clínicas
Pródromos de IVAS
Coriza
Obstrução nasal
Tosse seca
Febre baixa
Evolução
Tosse rouca
Disfonia
Afonia ou choro rouco
Estridor inspiratório
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		Laringite viral aguda
Diagnóstico
Clínico
Diagnóstico diferencial
Laringite espasmódica (estridulosa)
Epiglotite aguda
Mal formação congênita de via aérea
Laringomalacia
Traqueomalácia
Estenose subglótica
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		Laringite viral aguda
Diagnóstico diferencial
Corpo estranho
Laringotraqueíte bacteriana
Laringite diftérica
Laringoedema alérgico
Abcesso retrofaríngeo
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		Laringite viral aguda
Tratamento
Casos leves
Hidratação
Umidificação ambiente (controverso)
Casos moderados a graves
Nebulização com adrenalina
Corticóide sistêmico
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		Otite média aguda
Doença bacteriana mais prevalente na infância
75% cças abaixo de 5 anos terão pelo menos um episódio
Precedida por quadro viral
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		Otite média aguda
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		Otite média aguda
Diagnóstico
Otoscopia
Abaulamento
Hiperemia
	
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		Otite média aguda
Manifestações clínicas
Otalgia
Choro constante
Dificuldade alimentação (sucção)
Febre
	
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		Otite média aguda
Tratamento
 
Analgésicos
Soro fisiológico nasal
Antibióticos 
	
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		Otite média aguda
Prevenção
Amamentação
Não alimentar deitado
Tratamento alergia respiratória
 
	
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Infecções vias aéreas superiores
Conclusões
Diagnóstico clínico
Exames complementares desnecessários (maioria dos casos)
Evitar tratamentos desnecessários
Antitussígenos
Descongestionantes sistêmicos
Mucolíticos
Antinflamatórios não hormonais 
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Infecções vias aéreas superiores
Conclusões
Antimicrobianos nos casos de etiologia bacteriana provável
Pensar na resistência bacteriana
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OBRIGADO.

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