Buscar

Artrite Reumatoide

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

26/02/2016 
1 
1 
Artrite 
Reumatoide 
Artrite Reumatoide 
 Distúrbio inflamatório sistêmico, ataca 
principalmente as articulações. 
 Produz uma sinovite proliferativa e 
inflamatória não supurativa que progride 
para a destruição da cartilagem articular e 
anquilose das articulações. 
 Causa desconhecida, mas predisposição 
genética, ambiental e autoimunidade 
afetam o desenvolvimento, progressão e 
cronicidade da doença. 
2 
Epidemiologia 
  Prevalente em 1% da população 
 mundial. 
  Mulheres jovens são 3 a 5 vezes mais 
 afetadas que os homens. 
  Em pessoas mais velhas, H : M é similar. 
  Mais comum entre 30 e 70 anos. 
3 
Patogenia 
 Desencadeada, possivelmente, pela 
exposição de um hospedeiro geneticamente 
suscetível a um antígeno artritogênico, 
resultando na eliminação da autotolerância 
imunológica e reação inflamatória crônica. 
 Artrite aguda se inicia, mas ela é 
continuidade da reação autoimune, com 
ativação das células T helper CD4+ e a 
liberação local de mediadores inflamatórios 
e citocinas que destroem a articulação. 
4 
Susceptbilidade genética 
HLA-DRB1 PTPN22 
Protein tyrosine 
phosphatase, non-receptor 
type 22 
HLA class II histocompatibility 
antigen, DRB1-9 beta chain 
5 
Artritogênio ambiental 
 Proteínas citrulinadas (proteínas 
modificadas pela conversão enzimática 
de arginina em citrulina, muitas sendo 
fibrinas) 
6 
26/02/2016 
2 
Autoimunidade 
 Falha na autotolerância em células T ou 
B, levando à desequilíbrio entre a 
ativação dos linfócitos e os mecanismos 
de controle. 
7 
8 
Mecanismos de 
Autoimunidade 
 Defeitos em seleção negativa ou síntese de 
receptores de linf. B; 
 Números e funções defeituosas de T 
reguladores; 
 Apoptose defeituosa de linf. autorreativos 
maduros; 
 Função inadequada de receptores inibitórios; 
 Ativação de APC, que supera mecanismos 
reguladores, resultando em ativação excessiva 
de T. 
9 
10 
Mecanismo de cronicidade 
Autoimunidade na AR 
 Linf. T  Ag indutor ? 
 CD4+, TH1, TH17, Linf. B ativados, Plasmócitos, 
Macrófagos etc. 
 IL-1, IL-8, TNF, IL-6, IFN-ϒ (recrutamento de linf.; 
indução da secreção de enzimas proteolíticas pela 
sinóvia) 
 Ativação de osteoclastos 
 IgM e IgG reativos com Fc/Fab de IgG: fatores 
reumatoides. (80% dos pacientes) 
 Anticorpos anti-CCP 
11 12 
Em novos modelos, fatores 
ambientais, como tabagismo, 
induzem a citrulação de proteínas 
próprias, desencadeando a 
criação de novos epítopos 
antígenos. 
Com a tolerância falha, cél. T e 
Ac respodem contra o Ag. 
26/02/2016 
3 
13 
Morfologia - Articular 
 A sinóvia torna-se edemaciada, 
espessada e hiperplásica, transformando 
seu contorno liso num contorno coberto 
por franjas bulbares delicadas. 
14 
15 
Morfologia - Articular 
 Infiltração do estroma sinovial por um 
denso infiltrado inflamatório perivascular 
composto por agregados linfoides. 
 Maior vascularização devido à 
vasodilatação e à angiogênese, com 
depósito de hemossiderina superficial. 
 Agregação de fibrina cobrindo porções 
da sinóvia e flutuando no espaço 
articular como grãos de arroz. 
16 
Morfologia - Articular 
 Acúmulo de neutrófilos no fluido sinovial e ao 
longo da superfície da sinóvia, mas não é usual 
alcançar profundidade no estroma sinovial. 
 Atividade osteoclástica no osso subjacente, 
permitindo que a sinóvia penetre no osso 
formando erosões justaarticulares, cistos 
subcondrais e osteoporose. 
 Formação do pannus. 
 Após destruição da cartilagem, o pannus une os 
ossos apostos, formando anquilose fibrosa, 
eventualmente calcificando-se formando 
anquilose óssea. 
17 
18 
Hipertrofia sinovial acentuada com formação de vilosidades; Denso 
agregado linfoide no tecido subsinovial. 
26/02/2016 
4 
Morfologia - Pele 
 Nódulos reumatoides  regiões mais 
sujeitas à pressão (p. ex.:face ulnar do 
antebraço, cotovelos, região occipital e 
área lombossacral); 
 Firmes, indolores e arredondados; 
 Zona central de necrose fibinoide 
circundada por um bordo proeminente 
de histiócitos epitelióides e inúmeros 
linfócitos e plasmócitos. 
19 20 
Vascular 
  Doença grave erosiva, nódulos 
reumatoides e altos títulos de fator 
reumatoide  risco de síndrome 
vasculítica. 
  Segmentos de pequenas artérias  
endarterite obliterante  neuropatia 
periférica, úlceras e gangrena 
21 
Curso Clínico 
 Extremamente variável, se iniciando de 
forma insidiosa e lenta. 
 
 Inicialmente o paciente relata um 
desconforto músculoesquelético e 
fadiga. Após várias semanas as 
articulações são envolvidas no processo. 
Curso Clínico 
 Acometimento articular: 
-Simétrico 
 
- Principalmente nas pequenas articulações 
 
-Sintomas: edema, eritema, dor, rigidez 
articular 
 
- Limitação inicial baixa que de forma 
progressiva se torna mais grave 
Curso Clínico 
 Nas fases avançadas, após anos de 
inflamação crônica, as lesões resultam em 
deformidades, principalmente nas mãos: 
 Estreitamento do espaço articular com perda 
da cartilagem articular. 
 Destruição de ligamentos e cápsulas 
articulares, causando desvio radial do punho, 
desvio ulnar dos dedos e anormalidades em 
flexão-hiperextensão dos dedos. 
26/02/2016 
5 
Diagnóstico Clínico - 
Laboratórial 
 Critérios definidos pela American 
Rheumatism Association: 
1rigidez matinal 
2artrite em três ou mais áreas articulares, 
3- artrite das articulações típicas das mãos 
4- artrite simétrica 
5 nódulos reumatoides 
6 fator reumatoide sérico 
7 alterações radiográficas típicas. 
Diagnóstico Clínico - 
Laboratórial 
 Principais indicadores laboratoriais: 
 
- O fator reumatóide (FR) 
 
- O anticorpo anti-CCP 
Diagnóstico Radiológico 
 Destruição dos tendões, ligamentos e cápsulas 
articulares produzem deformidades 
características 
 Incial – tumefação de tecidos moles; osteopenia 
local (justarticular); erosão óssea central e 
marginal; estreitamento do espaço articular. 
 Tardio – perda de espaço articular; mudanças 
destrutivas; subluxação articular; fragmentação e 
fraturas. 
 O resultado final é a presença de articulações 
deformadas, que não apresentam estabilidade e 
mínima ou nenhuma amplitude de movimento. 
28 
29 30 
Tratamento 
 Alívio da dor e inflamação. 
 Drogas antiinflamatórias não esteroidais e 
glicocorticóides em baixa dosagem ou 
intra-articular. 
 Drogas antirreumáticas modificadoras do 
curso da doença (metotrexato e 
antagonistas da TNF). 
26/02/2016 
6 
Referências 
 ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, 
Shiv. Imunologia celular e molecular. Elsevier Brasil, 
2011. 
 KIERSZENBAUM, Abraham L. Histology and cell 
biology: an introduction to pathology. Elsevier 
Brasil, 2007. 
 KUMAR, Vinay. Robbins & Cotran Patologia-Bases 
Patológicas das Doenças. Elsevier Brasil, 2011. 
 MURRAY, James RD; HOLMES, Erskine J.; MISRA, 
Rakesh R. A–Z of Musculoskeletal and Trauma 
Radiology. 2008. 
32

Continue navegando