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O APARELHO PSIQUICO DE FREUD NOS TRES MUNDOS DE POPPER-UMA INTEIRAÇÃO POSSIVEL

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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 523
O APARELHO PSIQUICO DE FREUD: NOS TRES MUNDOS DE POPPER, UMA INTEIRAÇÃO 
POSSIVEL? 
 
SILVIO SANTOS TOMAZIN 
 
Discente do 6°Termo‐ Filosofia‐ Unoeste/Faclepp 
 
RESUMO 
Esse artigo  relata sobre as  três  instancias de Sigmund Freud e a possível  inteiração com os  três 
mundos de Karl Raimund Popper. As três instancias de Freud como o id, o ego e superego que são 
da  tópica 1 e os mundos de Popper  sendo eles mundos 1, 2, 3. Complemento que ao aparelho 
psíquico há a tópica inicial consciente, pré‐consciente, inconsciente que será vista como parte dos 
integrantes da tópica 2 de Freud. Somente visando à inteiração id e os três mundos, ego e os três 
mundos e superego e os três mundos em primeira instancia como por definição dos mesmos. 
Palavras‐chave: O Aparelho psíquico de Freud. Os três mundos de Popper. Filosofia da mente.  
 
 
INTRODUÇÃO 
A primeira vista iremos mostrar a uma possível inteiração entre o aparelho psíquico 
de Sigmund Schlomo Freud (1856‐1939) medico austríaco especialista em neurologia, criador da 
psicanalise. E os três mundos do filosofo Karl Raimund Popper (1902‐1994). Para começarmos esta 
possível inteiração será definido o que seria o aparelho psíquico e em segundo o que seria os três 
mundos. O aparelho psíquico de Freud há dois modelos que se define. 
Zimerman  (1999)  Freud  empregou  o  nome  aparelho  para  caracterizar  uma 
organização psíquica dividida  em  sistemas ou  instancias psíquicas  e  suas  funções de  cada uma 
delas,  ocupando  certo  lugar  na mente. Há  dois modelos  topográficos  onde  o  primeiro  seria  o 
consciente, pré‐ consciente e inconsciente (percepção consciente). E o modelo topográfico 2 seria 
o ego, id, e superego. 
No modelo topográfico 1, o consciente, Freud (1923) é a função da camada externa 
do  ego,  interessa  pela  percepção  do  mundo  externo.  (Bock,  1993)  Mundo  externo  e  interno. 
(Zimerman 1999) prazer e desprazer.  
O  pré‐consciente,  Freud  (1923)  Colocado  em  vinculação  à  representação  verbal, 
(resíduos de  lembrança) pode  tornar‐se  consciente de novo. O pré‐consciente e o  inconsciente 
têm  relação com a consciência. Zimerman  (1999) O pré‐consciente  funciona como uma peneira 
que seleciona aquilo que pode ou não passar para o consciente, também é arquivo de registros. 
O  inconsciente,  Freud  (1923):  1‐  Latente‐  capaz  de  tornar‐se  consciente,  2‐ 
Reprimido‐  não  é  capaz  de  tornar‐se  consciente.  Bock  (1993)  Regido  por  leis  próprias  de 
funcionamento, não  tem noção de passado e presente. Zimerman  (1999) Nele existe as pulsões 
Colloquium Humanarum, vol. 9, n. Especial, jul–dez, 2012 
Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 524
(repressão primaria) ou  fantasias primitivas, é um deposito de  representação  secundaria, onde 
emergi para o consciente através dos sonhos ou sintomas, emergi disfarçado. A função que opera 
no  sistema  inconsciente  tem  representação  de  coisas,  experiências  primitivas  e  sensações 
provindas dos cinco sentidos. 
No  modelo  topográfico  2,  o  aparelho  psíquico  com  esse  modelo  estrutural 
(dinâmico), estrutura significa conjunto de elementos que separadamente tem funções especificas 
porem são indissociados entre si, interagem e se influenciam. A tópica 1° é passiva e a tópica 2° é 
ativa e dinâmica. A divisão da  tripartide da mente em  três  instancias  sendo a  tópica 2:  id, ego, 
superego. 
Hall & Lindzey (1973) O id‐ componente biológico, o ego‐ componente psicológico, e 
o  superego‐  componente  social.  Freud  (1923)  O  id  é  o  repositório  dos  impulsos  instintuais,  é 
desorganizado, busca satisfação imediata dos impulsos (pulsão). 
 Ponto  de  vista  econômico:  O  id  é  um  reservatório,  fonte  de  energia  psíquica.  Ponto  de  vista 
topográfico:  O  id  coincide  com  o  inconsciente,  é  o  pólo  psicobiologico  da  personalidade,  e 
constituído pelas pulsões. Ponto de vista funcional: Regido pelo principio de prazer. Ponto de vista 
dinâmica psíquica: Abriga e  interagi com as funções do ego e com os objetos, tanto da realidade 
exterior,  como  introjetados  que  habitam  o  superego  com  os  quais  sempre  entra  em  conflito, 
porem o id estabelece aliança com o superego. (ZIMERMAM, 1999, p.83). 
Hall  &  Lindzey  (1973)  O  id  é  um  sistema  originário  da  personalidade  matriz, 
verdadeira  realidade psíquica, mundo  interno,  experiência  subjetiva e não  conhece  a  realidade 
objetiva. A função é redução de tensão= principio de prazer.  
Freud  (1923)  O  ego  é  modificado  pela  influencia  do  mundo  externo,  curso  de 
relação  com  o  meio  ambiente,  adiamento  da  satisfação.  O  ego  é  aquela  parte  do  id  que  foi 
modificada pela influencia do mundo externo, e procura aplicar influenciando o mundo externo ao 
id,  forçando a  substituir o principio de prazer que  reina  irrestritamento no  id pelo principio de 
realidade.  No  ego  a  percepção  desempenha  um  papel  que  no  id  é  o  instinto,  assim  o  ego 
representa razão e senso comum. Para Freud o ego tem raízes no inconsciente, o ego é a principal 
instancia psíquica. Função do ego‐ Ex: Mediadora,  integradora, harmonizadora, entre as pulsões 
do id, e as exigências e ameaças do superego e as demandas da realidade exterior. O ego e os três 
pontos de vista: 1‐Aparelho psíquico‐ função essencial na maior parte consciente, para relacionar 
a  realidade do mundo exterior. Ex: Percepção, pensamento, atenção,  juízo critico, ação motora, 
descriminação, antecipação. 2‐Função de conjunto mais complexas, na maior parte  inconsciente. 
Ex:  Produção  de  angustia,  mecanismo  de  defesa,  formação  de  símbolos,  identificação.  3‐
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Representação  –  a  imagem  que  o  sujeito  tem  de  si  e  que  vai  estruturar  o  sentimento  de 
identidade. 
Hall & Lindzey  (1973) O ego é o executivo da personalidade, controla as direções, 
ações, seleciona aspecto, além de ser a parte organizadora do id. 
Freud (1923) O superego ira trabalhar na inibição do instinto do homem, e usando 
como  caminho  as  normas  sociais.  Sendo  ele  inconsciente  aquele  que  podem  ser  ligeiramente 
consciente  e  os  que  caem  no  recalque.  Alguns  processos  podem  ser  recordados:  Ex:  desejo, 
fantasia, recordações dolorosa. Representa uma formação ativa energética contra essa escolha do 
id, sua relação com o ego (você deveria ser assim com seu pai), proibição (você não pode ser assim 
como seu pai). 
O  superego  é Herdeiro  do  complexo  de  Édipo,  constituído  de  introjeção  e  identificação  que  a 
criança faz. Ex: Proibições, exigências, ameaças, padrão de conduta, relacionamento. O superego 
da  pessoa  se  identifica  com  o  superego  dos  seus  pais.  Ex:  valores  morais,  éticos,  ideais, 
preconceito,  crença  da  cultura.  O  superego  é  de  origem  totalmente  inconsciente,  ditado  e 
composto  por  objetos  internos.  O  seu  efeito:  gerador  de  culpas  resultando  angustia,  medos. 
(ZIMERMAN, 1999, p. 84) 
 
Os três mundos de Popper 
O  filosofo  austríaco  Karl  Raimund  Popper,  pesquisador  da  filosofia  da  ciência, 
partidário do racionalismo critico desenvolveu a teoria dos três mundos.  
Mundo 1‐ mundo físico, universo das entidades físicas (materiais). 
Mundo  2‐mundo  dos  estados  mentais  ou  estado  de  consciência,  disposição 
comportamental para agir (psicológica), e estado de inconsciência. 
Mundo  3‐  mundo  do  conteúdo  objetivos  de  pensamento.  Produtos  da  mente 
humana. Mundo  inteligíveis  ou  é  o mundo  de  objeto  do  pensamento  possíveis,  teorias  em  si, 
(Pensamentocientifico, poético, obras de arte). 
O mundo 1 veremos agora os objetos e estados físicos que são três: 
O inorgânico: matéria e energia do cosmo, o biológico sendo a estrutura e ações de 
todo os seres vivos, cérebros humanos, e por ultimo os artefatos que são matérias extraídas de 
criatividade humana, das ferramentas, das maquinas, livros, arte, musica. 
A natureza do mundo 1: É materialista representa o mundo dos objetos e estados, o 
cosmo da matéria e energia, da biologia e inclusive cérebros humanos, e os artefatos produzidos 
por informações codificadas. Ex: papel e a tinta de livros. 
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O mundo 1 não reconhece nada alem da matéria, o resto é  fantasia,   encontra‐se 
onda eletromagnéticas, pressão da atmosfera, objeto, substancia químicas. Realidade secundária 
é  derivativa.  Ex:  Realizar  experiências  cientifica  devo  planificá‐la  cognitivamente  em  meus 
pensamentos, executar planos de ação relativa à experiência. 
Através do pensamento devo examinar e avaliar os resultados. Através dos órgãos 
dos  sentidos  recebemos  os  sinais  (som  do  alto‐falante,  registros  fotográficos)  após  receber  os 
sinais  transmite‐se  para  o  cérebro  e  depois  para  consciência,  e  estão medidos  e  comparados. 
Estamos sempre em relação com o mundo 1 e 2. 
O  mundo  2  refere‐se  aos  estados  de  consciência,  conhecimento  subjetivo, 
experiência  de:  Percepção,  pensamento,  emoções,  intenções  dispositivos,  memórias,  sonhos, 
criação, imaginação. A natureza do mundo 2: Há vários níveis, o mundo do estado de consciência e 
todo tipo de conhecimento subjetivo, e a percepção na sua totalidade. Os componentes do mundo 
2 são três:  
O  sentido  externo‐  luz,  calor,  som,  odor,  paladar,  dor,  tato.  Referem‐se  às 
percepções fornecidas pelos órgãos dos sentidos. O sentido  interno‐ pensamentos, sentimentos, 
memória,  sonhos,  imaginação,  intenção.  Refere‐se  às  percepções  sutis,  alegria,  tristeza, medo, 
raiva. (Mundo privado= mundo 2. ‐ O ego ou eu) – a alma, vontade, ligações cerebrais. É à base da 
nossa unidade como ser experiente. O mundo 2 são realidade, experiência consciente são base do 
conhecimento do mundo 1. 
O mundo 3 refere‐se ao momento presente, criação da cultura, mundo criado pelos 
homens,  totalidade da  linguagem, esforços  intelectuais  codificados em  livros, artes, artefatos,  ( 
Feito pelo homem, mutável) etc. 
A educação se refere à unicamente ao homem, mundo desconhecido pelos animais 
que  são  cegos para  este mundo. Natureza do mundo  3: Conhecimento no  sentido objetivo:  a) 
Herança  cultural  codificada  em  materiais  substratos:  filosófico,  teológico,  cientifico,  histórico, 
literário, artístico, tecnológico, b) Sistemas teóricos: problemas científicos e argumentos criativos. 
No mundo 3 há sistemas teóricos, quem habita são   (entidades) problemas, conjeturas, teorias e 
situação de problemas, moradores importante são os argumentos critico ( Estado de discussão ou 
estado de argumentos críticos) revistas, livros, bibliotecas 
 
DESENVOLVIMENTO 
O id e Inteiração com o mundo 1,2 e 3 
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O acoplamento da  teoria de Freud, a  tópica 2 do modelo  topográfico com os  três 
mundos de Popper. O aparelho psíquico se divide em três: id, ego, superego. 
O id – resumo breve: desorganizado, repositório dos impulsos instintuais, satisfação 
imediata,  fonte  de  energia  psíquica,  constituído  de  pulsões,  principio  de  prazer,  personalidade 
matriz,  verdadeira  realidade  psíquica,  mundo  interno,  experiência  subjetiva,  e  descarregar  a 
tensão. 
O mundo 1‐ resumo breve: O mundo 1 sendo universo de entidades físicas  
 (matéria),  inorgânico sendo matéria e energia do cosmo, como biológica ação de 
todos os seres humanos, sendo artefatos materiais extraídas da criatividade humana, ferramentas, 
maquinas, livros, arte, musicas. 
 
O id e Inteiração com o mundo 1 
O  id  que  busca  satisfação  imediata,  objetiva  e  principio  de  prazer,  o  id  no 
inconsciente  necessita  virar  realidade.  Sendo  experiência  subjetiva  há  necessidade  de  virar 
experiência objetiva através da eliminação de energias e assim só podendo realizar no mundo 1, o 
mundo da matéria. 
 O  id é constituído de pulsões e sendo nossa personalidade matriz, vê o mundo 1 
como  possibilidade  de  se  perpetuar.  No  setor  inorgânico  do  mundo  1  através  de  materiais 
construídos através do  id por ser onde fica o  inconsciente, o  id através da  imaginação, fantasia e 
toda ações biológicas ( ações humanas) e artefatos como livres, musica, arte. 
 
O id e Inteiração com o mundo 2 
O  id  em  referencia  ao  mundo  2  atua  através  dos  sonhos  na  instancia  do 
inconsciente, através dos sonhos que faz parte do mundo 2, ele pode passar pela peneira que se 
define do superego onde filtra os conteúdos.  
 E através dos sonhos e sintomas emocionais, imaginação, pode sair do inconsciente 
para o consciente. 
No sentido externo do mundo 2 em relação aos cincos sentidos não vejo  
(relação) ou não encontrei inteiração. 
No sentido interno há uma imensa relação do id através dos sonhos que é setor do 
inconsciente e da memoria que faz parte do pré‐consciente. 
 
 
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O id e Inteiração com o mundo 3 
O  mundo  3  onde  o  conhecimento  no  sentido  objetivo  e  estado  de  espirito 
consciente não se enquadra com o id por ser de estado subjetivo e ainda desorganizado.  
O id é desorganizado não se enquadrando ou atuando no mundo 3, ou seja  neutro, 
já que sabemos que o espirito de consciência é organizado. 
 
O ego e Inteiração com o mundo 1,2 e 3 
O ego‐ breve resumo: Principio de realidade, adiamento da satisfação, é modificado 
pela  influencia do mundo externo, representa a razão e senso comum, tem a função de mediar, 
integrar, harmonizar. É o executivo da personalidade, controla a direção, ação, e organiza o id. 
A‐Função  essencial:  Externo,  percepção,  pensamento,  atenção,  juízo  critico,  ação 
motora, descriminação, antecipação.  
B‐Inconsciente:  angustia,  mecanismo  de  defesa,  formação  de  símbolos, 
identificação. 
C‐Representação: imagem de si, sentimento de identidade. 
 
O ego e Inteiração com o mundo 1 
O mundo 1 não conhece nada além da matéria, toda a relação que temos do ego é 
subjetiva a priori e subjetiva a posteriori ou passa a existir através da matéria. O ego onde habita a 
razão  é  essencial  para o mundo  1, mundo  da  ação material  através  do  homem.  Salientando  a 
tópica 3 do mundo 1‐ Os artefatos‐ onde são criados ou organizados no ego através da razão são 
construídos no mundo 1, como ferramentas, maquinas, livros, artes. 
 
O ego e Inteiração com o mundo 2 
O  ego  no mundo  2  seria  o  estado mais  próximo  talvez  da  busca  da  verdade. O 
mundo  2  estado  de  consciência  e  conhecimento  subjetivo  e  o  ego  razão  e  o  executivo  da 
personalidade e principio de realidade, os dois se identificam. 
O  ego  se  manifesta  através  de  características  do  mundo  2,  como  a  percepção, 
pensamento, emoção, memoria, imaginação. 
Em relação ao sentido externo do mundo 2, o ego utiliza para perceber e a razão 
organiza a coleta de dados do mundo externo. Em relação ao sentir do interno, o ego se completa 
ao mundo 2 por seus conteúdos semelhantes ou ate posso dizer porque não idênticos. 
 
Colloquium Humanarum, vol. 9, n. Especial, jul–dez, 2012 
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O ego e Inteiração com o mundo 3 
Teríamos a tópica 1 de Freud entre três, temos o consciente que localiza na camada 
externa  do  ego  e  tem  percepção  do  mundo  externo  e  interno.  O  individuo  em  estado  de 
consciência e em um pensamento intelectual elevado se utilizaria do mundo 3 onde se localiza, as 
entidades: Problemas, teorias, conjeturas e situações problemas. 
A herança cultural codificada em matérias substratos que fica no mundo 3 e o ego 
se utiliza através da razão para resolver conjeturas. O mundo 3 seria um artificio para o ego em 
estado de problemática raciocinada. 
 
O superego e a Inteiração com o mundo 1,2 e 3 
Superego‐ breve resumo: Usara as normas sociais,  inibição do  instinto do homem, 
alguns  processos  recordados  como  (Desejos,  fantasias,  recordações  dolorosas).  Proibições, 
exigências, ameaças, padrão de conduta, valores morais, éticos, crenças das culturas, gerador de 
culpas, origem é inconsciente, e também pré‐consciente e consciente. 
 
O superego e Inteiração com o mundo 1 
O  superego  no mundo  1  tem  a  seguinte  característica. O  superego  é  de  origem 
inconsciente, mas também atua no estado consciente e o mundo 1 não reconhece nada além da 
matéria,  não  temos  inteiração  agora  na  realidade  secundaria  derivativa  de  pensamentos  e 
resultados através de órgãos dos sentidos. O superego pode analisar exemplos de pessoas (corpo, 
matéria)  em  ação  executando  normas  de  comportamento  dentro  das  normas  ou  irregular 
somente o superego no seu estado consciente. 
 
O superego e Inteiração com o mundo 2 
O superego poderíamos comparar ao “Estado” se não for como o Estado ordena ou 
quer esta fora ou contra a lei. O superego no mundo 2 ha algo já estabelecido, imposto, no mundo 
2  vejo  como  um  superego  um  padre  e  as  almas  pecadoras  seria  o  conhecimento  subjetivo  do 
mundo 2. Que seria o pensamento, emoção, memorias, sonhos, imaginação. 
O  superego  seria  regras,  na  minha  concepção  creio  que  isso  atrapalharia  o  ato 
criativo de um  cientista onde ele através do mundo 2 poderia usar a  imaginação  livre,  sonhos, 
pensamentos. A inteiração não é viável a meu ver em primeira instancia onde o ser integral é livre 
e em uma  segunda  instancia onde o  ser necessita de  regras ou onde o  individuo precisa‐se de 
adestramento com cita Michael Foucault no livro vigiar e punir. 
Colloquium Humanarum, vol. 9, n. Especial, jul–dez, 2012 
Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 530
O superego e Inteiração com o mundo 3 
O superego que faz parte do inconsciente, pré‐consciente e consciente, e o mundo 
3 que é objetivo. O superego e o mundo 3 são parecidos a primeira instancia  em relação as suas 
ações.  Visto  que  o  superego  tem  origem  inconsciente  e  caminha  por  todas  as  instancias  do 
aparelho psíquico,  interagi  com o  id de  forma brusca e  aceita mediação do ego. O mundo 3 é 
autônomo atua sobre o individuo e o mesmo atua sobre ele e tem efeito sobre nos habitando no 
mundo 2 e mundo 1. 
O superego é a ferramenta do aparelho psíquico para manter o individuo no padrão 
de normalidade e o mundo 3 é a ferramenta que o individuo usa para construir teoria verdadeiras 
e falsas. O superego tem  importância para o aparelho psíquico de Freud assim como o mundo 3 
tem importância nos três mundos de Popper e também para o homem. 
 
CONCLUSÕES FINAIS 
 Depois de um longo estudo sobre as duas teorias, tanto como o aparelho psíquico 
de  Freud  e  os  três mundos  de  Popper  creio  que  é  possível  fazer  uma  inteiração  com  as  duas 
teorias, visto que  foi  feito  somente  com um  integrante do aparelho psíquico de Freud o  id em 
inteiração com os três mundos de Popper, e respectivamente os outros dois  integrantes como o 
ego e superego em relação com os três mundos. 
 Nessa inteiração podemos comprovar que alguns integrantes do aparelho psíquico 
se  identificam ou chega a  igualar a alguns mundos de Popper quanto a outros se distanciam não 
havendo encaixe visto de anglo quanto a outros anglos  se encaixam. Ou  seja, no geral as duas 
teorias  fazem  inteiração entre si e pode ser útil para desenvolver outras subseções do aparelho 
psíquico  ficando de  fácil entendimento para os  cientistas bem  como psicanalistas, psicólogos e 
filósofos. 
Creio  que  essa  inteiração  das  duas  teorias  é  apenas  o  começo  de  uma  continua 
manifestação de interesse do descobrimento do ser integral pela ciência e a alavanca que ira dará 
inicio para algo maior que seria a anatomia da mente. 
 
REFERENCIAS 
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Colloquium Humanarum, vol. 9, n. Especial, jul–dez, 2012 
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Colloquium Humanarum, vol. 9, n. Especial, jul–dez, 2012 
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