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HOME CARE: ATENÇÃO DOMICILIAR Profª.: NAZA ALMEIDA 1 INTRODUÇÃO Modelo de atenção à saúde no Brasil ainda é centrado no hospital e no saber médico, é fragmentado, biologicista e mecanicista; Transição epidemiológica e transição demográfica; “Desospitalização” Portaria nº 2.527, de outubro de 2011, “modalidade de atenção substitutiva ou complementar às já existentes, caracterizadas por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicilio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada às Redes de Atenção à Saúde”. 2 2 DIRETRIZES PARA ATENÇÃO DOMICILIAR ATENÇÃO DOMICILIAR: ações sistematizados, articuladas e regulares; integralidade das ações de promoção, recuperação e reabilitação em saúde, trabalho em equipe; PRINCÍPIOS DA ATENÇÃO DOMICILIAR: princípios doutrinários do SUS (integralidade – universalidade – equidade); ABORDAGEM INTEGRAL À FAMÍLIA: assistência no domicílio é cuidar da saúde da família com integralidade e dinamicidade, reconstruindo relações e significados. CONSENTIMENTO DA FAMÍLIA, PARTICIPAÇÃO DO USUÁRIO E EXISTÊNCIA DO CUIDADOR: primeira condição para que ocorra AD é o consentimento da família para a existência do cuidador, toda família precisa estar ciente do processo de cuidar; TRABALHO EM EQUIPE E INTERDISCIPLINARIDADE: equipe multiprofissional e com prática interdisciplinar; ESTÍMULO A REDES DE SOLIDARIEDADE: estruturação de redes de solidariedade em defesa da vida, articulando a participação local da sociedade civil organizada. 3 3 CUIDADOR É a pessoa que presta os cuidados diretamente, de maneira contínua e /ou regular, podendo, ou não, ser alguém da família; Realiza tarefas básicas no domicílio, assiste as pessoas sob sua responsabilidade, prestando-lhes, da melhor forma possível, os cuidados que lhe são indispensáveis, auxiliando na recuperação delas; As atribuições devem ser pactuadas entre equipe, família e cuidador, democratizar do saberes, poderes e responsabilidades. 4 5 ELEMENTOS DE ABORDAGEM FAMILIAR NA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR Família é um agrupamento de pessoas por parentesco, o qual dá afinidade às pessoas que convivem juntas, assim, uma protege a outra em razão do sentimento de afeto, carinho e pertencimento ao grupo. É fundamental que o profissional de saúde compreenda a estrutura e funcionalidade da família que está recebendo o cuidado. E para isso, são necessárias algumas ferramentas específicas para abordar familiares. A família é entendida a partir de suas relações. Todo o contexto social, econômico e político influenciam no bem-estar dela e do indivíduo. 5 TIPOS DE FAMÍLIAS 6 6 7 CICLO VITAL FASE DO CICLO CARACTERÍSTICAS TAREFAS Adulto jovem independente Autonomia e responsabilização emocional e financeira Diferenciação do eu em relação à família de origem. Estabelecimento do eu com o trabalho. Formação da família através do casamento Compromisso com um novo sistema Formação de um sistema conjugal Família com crianças pequenas Aceitação de novos membros no sistema Adaptação do sistema conjugal para dar lugar ao(s) filho(s). Família com adolescentes Maior flexibilidade nos limites familiares para permitir a independência das crianças Mudar as relações entre pais e filhos para permitir que os adolescentes entrem e saiam do sistema. 6. Família em fase avançada de vida Aceitação de mudanças em funções gerais Manter o funcionamento e os interesses próprios e/ou do parceiro diante do declínio fisiológico; exploração de novas opções para papéis familiares e sociais. Apoio a um papel mais proeminente para a geração média. Lidando com a perda do cônjuge, parentes e outros companheiros. e preparação para a própria morte. Revisão de vida e integração. SISTEMA CONJUGAL Geralmente é formado por duas pessoas que têm por propósito formar uma família. Cada cônjuge possui tarefas e funções que são complementares e recíprocas, vitais para o funcionamento da família. Deve ser desenvolvida uma relação de complementaridade e apoio. O casal pode ajudar tanto a desenvolver aspectos positivos quanto negativos em seu parceiro. SISTEMA PARENTAL Envolve a educação dos filhos e funções de socialização. Esse subsistema pode ser ampliado para avós ou tios, ou excluir completamente um dos pais desse sistema. SISTEMA FRATERNO (FILIAL) Este subsistema passa a existir quando há uma irmandade, ou seja, caracteriza-se pelo nascimento ou adoção de um ou mais irmãos, podendo ser constituído por amigos e primos. Título da apresentação 8 SISTEMAS FAMILIARES 8 OBRIGADO Título da apresentação 9 9 image1.jpeg image2.jpeg image3.jpeg image4.jpeg image5.jpeg image6.jpeg image7.png image8.png image9.jpeg