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INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC12 Prescrição farmacêutica de plantas medicinais e a automedicação: um estudo no município de Castanhal-PA Aluno (a): Fernanda Hillary Duarte dos Santos Projeto Vinculado ao Curso de Graduação: Farmácia Unidade/Campi/Modalidade: Castanhal/ semiEAD 1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1.1 Vigência do projeto: 12 meses 1.2 Tipo de Pesquisa: Aplicada 1.3 Utilizará Laboratório para Realização da Pesquisa? Sim Se sim, qual laboratório? Indique: LIIPS - Laboratório Interdisciplinar de Intervenção na Promoção da Saúde Se for mais que 1 laboratório, indique o(s) outros(s): Possível utilização do laboratório de botânica 1.4 Resultará em produto/processo? Não Qual? 1.5 Vinculado a Grupo de Pesquisa? Não 1.6 Envolvimento com Seres Humanos, Animais ou Organismos Geneticamente Modificados? Sim - Seres Humanos Se a resposta foi SIM, observe que: Caso este projeto envolva pesquisa com Seres Humanos ou Animais, deverá ser enviado aos respectivos Comitês pelo orientador e, após avaliação e resultado, informar à Diretoria de pesquisa o nº do processo/protocolo de aprovação do projeto, conforme legislação vigente. Caso envolva Organismos Geneticamente Modificados, informar se o Laboratório em que o projeto será desenvolvido possui Certificado de Qualidade em Biossegurança. 1.7 indique em qual das Áreas de Tecnologias Prioritárias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), seu projeto está vinculado: ( ) Tecnologias Estratégicas, nos seguintes setores: Espacial; Nuclear; Cibernética; e Segurança Pública e de Fronteira. ( ) Tecnologias Habilitadoras, nos seguintes setores: Inteligência Artificial; Internet das Coisas; Materiais Avançados; Biotecnologia; e Nanotecnologia. ( ) Tecnologias de Produção, nos seguintes setores: Indústria; Agronegócio; Comunicações; Infraestrutura; e Serviços. ( ) Tecnologias para o Desenvolvimento Sustentável, nos seguintes setores: Cidades Inteligentes; Energias Renováveis; Bioeconomia; Tratamento e Reciclagem de Resíduos Sólidos; Tratamento de Poluição; Monitoramento, prevenção e recuperação de desastres naturais e ambientais; e Preservação Ambiental. ( ) Tecnologias para Qualidade de Vida, nos seguintes setores: Saúde; Saneamento Básico; Segurança Hídrica; e Tecnologias Assistivas. (x ) Projetos de pesquisa básica, humanidades e ciências sociais com característica essencial e transversal, que contribuam, em algum grau, para o desenvolvimento das Áreas de Tecnologias Prioritárias do MCTI. ( ) O projeto não está vinculado em nenhuma dessas áreas. 1.8. Indique em qual das Áreas Prioritárias identificadas pelo Conselho Paranaense de Ciência, seu projeto está vinculado: ( ) Agricultura & Agronegócio (x ) Biotecnologia & Saúde ( ) Energias Inteligentes ( ) Cidades Inteligentes ( ) Educação, Sociedade & Economia, bem como as áreas transversais: Transformação Digital e Desenvolvimento Sustentável ( ) O projeto não está vinculado em nenhuma dessas áreas. 2 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO RESUMO Culturalmente as plantas fazem parte do cotidiano da população, remetendo a conceitos da ancestralidade, as plantas carregam capacidade curativa. Esse saber popular, construído com base na observação e na experiência prática ao longo do tempo, orienta de forma vasta e irresoluto para seu uso seguro e eficaz das plantas medicinais no cotidiano. Com o desenvolvimento da ciência farmacêutica, estudos sobre plantas medicinais se difundiram, tornando o conhecimento que é passando de geração de forma empírica, mais extenso. No Brasil, o uso de medicamentos caseiros é comumente usados, com ênfase em algumas regiões do país, como o estado do Pará. A ampla utilização desse tipo de tratamento, traz a crença da dispensação de profissionais da saúde. Frente a isso, a presente pesquisa buscou por meio de questionário, quais espécies de plantas são mais usadas pela população local e quais seus efeitos terapêuticos, assim como enfatizar que também apresentam riscos quando usadas sem orientação adequada. Além disso, busca analisar quimicamente a parte da planta que possui maior quantidade do biocomposto, transformando-os em percentuais, gráficos e tabela, para melhor comparação. A pesquisa foi realizada de forma exploratória/descritiva em um posto de saúde do município. Busca-se como resultado integrar saberes tradicionais à prática farmacêutica, promovendo o uso seguro de fitoterápicos. Também pretende fortalecer o papel do farmacêutico como educador e fomentar políticas e pesquisas em fitoterapia. Além de construir resultados sobre componentes principais e sua concentração. PALAVRAS-CHAVE: plantas medicinais, tradição, saúde, farmacêutico. INTRODUÇÃO Relatos do uso de plantas medicinais para tratamento de diversas doenças existem desde a antiguidade, ao qual foram exploradas pelo homem de forma empírica, ou seja, por meio de observações (DA ROCHA et al., 2021). A maioria das civilizações antigas utilizavam ervas como alternativa para cuidados com a saúde, sendo assim, a forma mais antiga de cuidado usada pela humanidade (ARGENTA et al., 2011). No Brasil o uso de medicamentos fitoterápicos ainda é amplamente difundido (NOGUEIRA, NOGUEIRA e CAMARGO, 2025). No estado do Pará o uso de plantas medicinais para tratamento de diversas doenças é comum, haja vista que se trata de um aspecto cultural da região (FERREIRA, LEBUINO e SANTOS, 2021). Habitualmente nativos da região como ribeirinhos, indígenas e até a população urbana utilizam uma ampla variedade de espécies vegetais para o tratamento de sintomas e até mesmo fortalecimento imunológico (DA CONCEIÇÂO, DA SILVA e DA SILVA, 2025). Vale ressaltar que os conhecimentos sobre a toxicidade e não toxidade das plantas passam de gerações em gerações tornando-se repertorio cultural das comunidades (FERREIRA, LEBUINO e SANTOS, 2021). Esse saber popular, construído com base na observação e na experiência prática ao longo do tempo, orienta de forma vasta e irresoluto para seu uso seguro e eficaz das plantas medicinais no cotidiano (DA SILVEIRA, BANDEIRA e ARRAIS, 2008). Apesar disso, é importante destacar que, com os avanços científicos, muitas dessas práticas tradicionais vêm sendo estudadas e validadas ou, em alguns casos, revisadas para garantir a eficácia e a segurança no uso terapêutico das plantas (FONTELES e ROSAL, 2015). Com o avanço nas ciências farmacêuticas entende-se que embora possa ajudar no tratamento, as plantas medicinais também podem levar o paciente a subestimar sinais importantes, mascarar manifestações clínicas e atrasar a busca por atendimento médico adequado, o que pode resultar no agravamento da doença e no desenvolvimento de quadros mais graves, isso se dá pela crença de que o natural é seguro, benéfico e saudável (MARQUES et al., 2019). Devido a diversos estudos farmacológicos baseados nos conceitos de fitoterapia, farmacognosia e toxicologia vegetal, sabe-se que os compostos bioativos presentes nas plantas medicinais, como flavonoides, taninos, alcaloides, cumarinas, terpenoides, saponinas e esteroides vegetais, são amplamente reconhecidos por seus efeitos terapêuticos, atuando como anti- inflamatórios, antioxidantes, antimicrobianos e até reguladores do colesterol (DE MELO et al., 2021). No entanto, o uso excessivo ou inadequado dessas substâncias, especialmente em práticas de automedicação, pode representar riscos significativos à saúde (CAMPOS et al., 2016). Doses elevadas podem provocar desde irritações gástricas e interferências na absorção de nutrientes até efeitos mais graves, como toxicidade hepática, alterações neurológicas e risco de sangramento (DE MELO et al., 2021).Um estudo realizado com 2.454 participantes revelou que 36,47% dos entrevistados (895 pessoas) fazem uso frequente de remédios caseiros, enquanto 55,47% (1.361 pessoas) utilizam esses recursos apenas ocasionalmente, e 8,06% (198 pessoas) afirmaram não fazer uso, sendo ainda um número significativo de usuários (BRASILEIRO et al., 2008). Além disso, dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX), afirma que entre os anos de 2016 a 2017, foram identificados 2.028 casos de intoxicações por plantas, tendo 4 casos de óbitos e uma porcentagem de 0,37% de letalidade, um número alarmante se tratando de “compostos seguros”. Vale destacar, que as espécies tóxicas são aquelas cujos metabólitos secundários podem desencadear alterações metabólicas prejudiciais ao homem (DA SILVEIRA, BANDEIRA e ARRAIS, 2008). Com base nisso, a Agência Nacional Vigilância sanitária (ANVISA), alerta sobre o risco da automedicação e o uso irracional de remédios caseiros, principalmente sem base cientifica, enfatizando sobre o risco a saúde, dessa forma, a agencia criou manuais e cartilhas sobre os tipos de medicamentos fitoterápicos que são registrados e não causam risco a saúde em pequenas quantidades (ANVISA, 2022). A crença equivocada de que produtos naturais são sempre seguros favorece a automedicação sem orientação profissional ou respaldo cientifico. Por isso, é fundamental que o uso de plantas medicinais e seus derivados seja feito com cautelam tenham embasamento cientifico e, preferencialmente, sejam administrados sob supervisão de profissionais de saúde qualificados (MARQUES et al., 2019). O elo entre a população e a ciência é propriamente do farmacêutico, do qual dispensa e corrige medicamentos, além de disseminar o conhecimento cientifico e seguro para a população, de forma a prestar assistência e cuidados para os pacientes com ênfase no uso racional de medicamentos, interações medicamentosas, fitoterápicos e alimentos (MARQUES et al., 2019). Sendo assim, é de extrema importância fazer alguns questionamentos para a comunidade como: Quais são as plantas medicinais mais utilizadas pela população local, qual é a eficácia terapêutica dessas espécies, considerando riscos e benefícios para a saúde e se algumas delas foram prescritas. Haja vista, que esperasse confirmar que as espécies mais usadas possuem propriedades terapêuticas comprovadas, mas que também apresentam riscos quando usadas sem orientação adequada. JUSTIFICATIVA O uso de plantas medicinais para tratamento de doenças é uma prática ancestral e profundamente enraizada na cultura brasileira, especialmente na região Norte, onde comunidades ribeirinhas, indígenas e até populações urbanas mantêm viva essa tradição. No estado do Pará, essa prática faz parte do cotidiano, sendo transmitida de geração em geração, o que reforça a importância cultural e social do tema. No entanto, apesar da larga utilização e dos benefícios relatados popularmente, muitas dessas plantas carecem de validação científica rigorosa quanto à sua eficácia e segurança, o que pode gerar riscos à saúde pública, sobretudo quando usadas de forma indiscriminada ou como substituição ao tratamento médico convencional. Este estudo busca contribuir significativamente tanto para a ciência quanto para a sociedade ao investigar as espécies mais utilizadas pela população local, analisando suas propriedades terapêuticas à luz da farmacologia moderna. A pesquisa visa preencher lacunas no conhecimento científico sobre o tema, fornecendo dados que poderão embasar futuras diretrizes para o uso racional e seguro dessas plantas, bem como fortalecer a atuação do farmacêutico como elo fundamental entre o saber popular e o conhecimento científico. Do ponto de vista prático, os resultados esperados podem auxiliar profissionais de saúde na orientação segura dos pacientes e servir como base para políticas públicas que regulamentem o uso de medicamentos fitoterápicos. A escolha do tema também foi motivada pela observação cotidiana da ampla utilização de remédios caseiros sem acompanhamento profissional, fenômeno que, apesar de culturalmente legítimo, necessita de acompanhamento técnico para minimizar riscos e potencializar benefícios. Assim, este projeto se justifica pela sua relevância social, ao buscar proteger a saúde da população, e por sua contribuição científica, ao agregar evidências que sustentem ou refutem o uso terapêutico tradicional das plantas medicinais. OBJETIVOS Objetivo Geral A pesquisa objetiva identificar, por meio de questionário, as plantas medicinais mais utilizadas pela população local e analisar suas finalidades terapêuticas, buscando comprovar sua eficácia e reforçar a importância do uso seguro e baseado em evidências científicas na prática farmacêutica. Objetivo Específico Mapear as espécies de plantas medicinais mais utilizadas pela população local por meio de levantamento com questionários. Investigar as principais indicações terapêuticas atribuídas a essas plantas pela população. Analisar, com base científica, a eficácia e segurança das espécies identificadas. Avaliar os riscos associados ao uso indiscriminado de plantas medicinais, considerando possíveis efeitos adversos. Promover a integração entre o saber popular e a prática farmacêutica, reforçando a importância da orientação profissional no uso de fitoterápicos. METODOLOGIA Para a realização do projeto foi realizada uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória/descritiva, ao qual se baseia em buscar dados, pesquisar e catalogar os resultados. O trabalho foi realizado no município de Castanhal-PA, localizado a 75,2 km de Belém, com senso populacional de 192.256 (IBGE, 2022). Foram realizadas entrevistas com pacientes que frequentam o posto de saúde do bairro através de um questionário especifico para a pesquisa. A entrega dos questionários e o convite para participar da pesquisa foi feita em ambos os sexos, utilizou-se como critério de inclusão: ter idade mínima de 18 anos e aceitar fazer parte da pesquisa. Apesar da entrega dos questionários os pacientes/participante respondiam as perguntas de forma oral, sendo perguntas de “sim ou não” e algumas com respostas extensa, mas de curta frase. Além disso, algumas perguntas irão abordar a caracterização do público, conseguindo uma análise socioeconômica para relacionar informações aos conhecimentos dos moradores sobre uso de plantas medicinais, as plantas que conhecem, como as obtém, as plantas medicinais que mais utilizam e forma de preparo, e sua finalidade terapêutica. Foram entregues cerca de 100 questionários para obtenção de resultados confiáveis para a pesquisa. Quadro 1- Questionário usado na pesquisa Nome: ___________________________________________________________ Idade: ______ Sexo ( ) F ( ) M Data: Localidade: ( ) Rural ( ) urbana Tipo de trabalho: Faz uso de remédios caseiros (plantas medicinais)? ( ) sim ( ) não Acredita nos efeitos medicinais das plantas? ( ) sim ( ) não Qual você faz mais uso? Nome cientifico: Você tem conhecimento cientifico sobre essa planta? Ela já causou algum efeito adverso em você? Você faz uso frequente desse remédio? Quantas vezes ao dia/ semana? Como você adquiriu a planta? Você se informa sobre a planta medicinal com um profissional de saúde antes de usa-la: ( ) sim ( ) não ( ) as vezes Você indica o uso da planta? Quem indicou o uso desse vegetal: ( ) familiares, ( ) amigos, ( ) um desconhecido, ( ) Profissionais da saúde Parte da planta que é utilizada como Remédio: ( ) raiz ( ) casca ( ) folha ( ) fruta Fonte: Autores, 2025. Após a coleta de dados, os resultados foram catalogados e convertidos em unidades relativas (percentuais), considerando o totalde entrevistados, assim melhorando a interpretação. Em seguida, para tornar a visualização mais clara, os resultados foram organizados em tabelas e/ou gráficos, para a visualização da localização socioeconômica do participante. Devido ao grande número de questionários entregues é de se esperar uma grande quantidade de espécies citadas, dessa forma, foram selecionadas as 5 espécies mais mencionadas, adotando como critério aquelas que foram indicadas como plantas de uso terapêutico por mais de 5% dos entrevistados. Para avaliar a importância relativa das plantas utilizadas pela população da cidade de Castanhal, foi aplicado o cálculo do Porcentual de Concordância de Uso Principal (CUP), que consiste em dividir o número de entrevistados que citaram o uso principal pelo número total de entrevistados que mencionaram a espécie vegetal, multiplicando o resultado por 100, conforme descrito por Silva et al. (2021). Com os dados catalogados e calculados, foi realizado um levantamento bibliográfico acerca da sua eficácia e toxicidade, além de realizar testes químicos para saber em qual parte da planta (folha, caule e raiz) tem maior concentração do biocomposto. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Atividades a serem desenvolvidas no projeto (12 meses) Assinalar o mês em que a atividade será executada 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º Desenvolvimento, validação dos questionários e logística para aplicação x Aplicação dos questionários x x Organização e tabulação dos dados x x Pesquisa científica aprofundada sobre a eficácia, segurança e uso irracional das espécies mais citadas x x Consolidação dos dados e cruzamento entre o saber popular e as evidências científicas x x Análise laboratorial x x x x x Redação final do projeto/ conclusão x x PLANO DE TRABALHO DO ACADÊMICO Atividades a serem desenvolvidas no projeto Plano de Trabalho para a atividade Desenvolvimento, validação dos questionários e logística para aplicação Ajuste das perguntas do questionário com o orientador Aplicação dos questionários Ir ao posto de saúde e captar participantes para responder Organização e tabulação dos dados Organizar através do Excel os resultados obtidos Pesquisa científica aprofundada sobre a eficácia, segurança e uso irracional das espécies mais citadas Pesquisas em canais acadêmicos sobre a veracidade do assunto Consolidação dos dados e cruzamento entre o saber popular e as evidências científicas Comparação dos resultados obtidos Análise laboratorial Analisar qual a parte da planta é mais rica em biocomposto Redação final do projeto/ conclusão Elaboração final do projeto e entrega do relatório RESULTADOS ESPERADOS Espera-se identificar e mapear de forma sistemática as principais espécies de plantas medicinais empregadas pela população local, destacando a frequência de uso e a diversidade botânica presente na região. Este levantamento deverá fornecer dados quantitativos robustos que subsidiem a caracterização etnofarmacológica do contexto estudado, contribuindo para a consolidação de um inventário regional das espécies mais relevantes. Espera-se também analisar criticamente as indicações terapêuticas atribuídas às espécies identificadas, confrontando os relatos populares com evidências científicas atualizadas. Este cruzamento permitirá verificar a consistência das práticas tradicionais, apontando potenciais lacunas de conhecimento, sobreposições terapêuticas e possíveis riscos de toxicidade ou interações medicamentosas relevantes para a saúde pública. Adicionalmente, o estudo deverá fomentar a proposição de estratégias para fortalecer a integração entre saberes tradicionais e a prática farmacêutica baseada em evidências, promovendo o uso racional e seguro de fitoterápicos. Espera-se que os resultados sirvam de subsídio para recomendações técnicas, elaboração de materiais educativos e futuras políticas de saúde que valorizem a fitoterapia de maneira crítica e responsável. Com base nos achados, espera-se ainda contribuir para o fortalecimento do papel do farmacêutico como agente educador e orientador no uso de plantas medicinais, ampliando sua atuação em ações de farmacovigilância e cuidado farmacêutico. O projeto deverá fornecer subsídios para a implementação de práticas mais seguras e eficazes no âmbito da fitoterapia, além de estimular novas pesquisas que aprofundem o conhecimento sobre as espécies mais relevantes identificadas na região. REFERÊNCIAS ANVISA. Alerta: Anvisa reforça riscos do uso de produtos “naturais” irregulares. Ministério da saúde. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias- anvisa/2022/anvisa-reforca-riscos-do-uso-de-produtos-201cnaturais201d-irregulares. Acesso em: 08-05-2025. ARGENTA, S. C; ARGENTA, L. 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