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Teoria Exercícios NESSE CAPÍTULO VOCÊ TAMBÉM PODE: Ver em Vídeo Introdução Basicamente, o Teorema de Stokes é a extensão do Teorema de Green para três dimensões. Como assim? Lembra que o Teorema de Green relacionava uma integral dupla sobre uma área plana com a integral de linha sobre a sua fronteira? De forma semelhante, o Teorema de Stokes vai nos dar uma relação entre a integral de superfície sobre uma superfície com a 16. TEOREMA DE STOKES � HOME LIVROS RESOLVIDOS PLANOS JUNTE-SE A NÓS FALE CONOSCO Voltar CÁLCULO 3 Guia Provas 1. O Que São Integrais Duplas 2. Integrais Duplas Sobre Regiões Gerais 3. Mudança de Variáveis 4. Coordenadas Polares 5. Integrais Triplas 6. Coordenadas Cilíndricas 7. Coordenadas Esféricas 8. Integrais de Linha - Caso Escalar 9. Integrais de Linha - Caso Vetorial 10. Teorema de Green 11. Campos Conservativos 12. Parametrização de Superfícies 13. Áreas de Superfícies 14. Integrais de Superfície - Caso Escalar integral de linha sobre a sua fronteira, que é uma curva no espaço. Antes de vermos melhor o que isso significa, precisamos saber como orientar essa curva que limita . Como já vimos, uma superfície é orientada por um campo de vetores unitários , normais a ela. Com base nessa orientação de , podemos orientar a sua fronteira positivamente. Veja a figura abaixo: Imagine-se andando sobre a curva com a � * � � � Caso Escalar 15. Integrais de Superfície - Caso Vetorial 16. Teorema de Stokes Teoria Exercícios 17. Teorema de Gauss cabeça na direção e no sentido do vetor . Você vê a superfície à sua esquerda, não vê? Pronto, a fronteira está orientada positivamente em relação a . Essa forma de verificar a orientação de uma curva é bem parecida com o que vimos para o Teorema de Green. Se você conhece a Regra da Mão Direita, muito utilizada na Física, pode usá-la aqui! O conceito é o mesmo: quando seu polegar direito apontar no sentido da curva , seus outros dedos, que vão “furar” a superfície devem estar no sentido de . Dessa forma, a curva estará orientada positivamente. Teorema Assim, sendo uma superfície orientada, se é um * � � � � � * � � � � � � � � � � � � � campo vetorial de classe (sua primeira derivada é contínua) e se a fronteira de , que chamaremos de está orientada positivamente, pelo Teorema de Stokes: No lado esquerdo da equação, temos uma integral de superfície de campo vetorial e no direito, temos uma integral de linha sobre a fronteira dessa superfície, como havíamos falado anteriormente. Perceba que essa fronteira será sempre uma curva fechada! Esse termo representa o campo vetorial rotacional de , que chamamos muitas vezes apenas de rotacional de . Ele é definido por: � � � ¼� �.+0� �� � / �� � � � � * � .+0� �� � � � � � � ¼� ¼� Podemos obter essa expressão fazendo o produto vetorial: Onde é o operador de derivadas parciais: Aplicando ao campo vetorial, temos: Você pode, então, fazer esse produto vetorial ou simplesmente gravar a expressão do vetor, a escolha é sua! Quando você calcular o rotacional e encontrar uma expressão simples, já sabe que pode ser uma boa aplicar o Teorema de Stokes em �.+0� � � � Ã� � ¼� � ¼5 ¼� ¼ .+0� � � ¿ g �� � � � ¿ ¿ � � � � � ¼ ¼4 ¼ ¼5 ¼ ¼6 ¿ ¿ g � �� � Î Î Î Î Î % ¼ ¼4 � � & ¼ ¼5 � � ' ¼ ¼6 � � vez de calcular a integral de linha pela definição. Observação: Já vimos esse operador em outro lugar, lembra? Quando vimos o que era o gradiente de uma função escalar, definido por . Bem, no começo desse capítulo, você leu que o Teorema de Stokes era a expansão do Teorema de Green, agora vamos ver por que isso é verdade. Falamos aqui de superfícies no espaço, mas o Teorema de Green trata de um caso especial, em que é uma região do plano . Nesse caso, o vetor normal a será sempre paralelo ao eixo e denotado por . Dessa forma, temos: ¿ ¿" � � � � � ¼" ¼4 ¼" ¼5 ¼" ¼6 � 45 � 6 � � � � * � � . � �.+0�� � ¼� � � � � � � Chegamos exatamente ao Teorema de Green, viu? Vamos ver agora um exemplo de como aplicar o Teorema de Stokes. Exemplo: Sendo a curva dada pela interseção do paraboloide com o semicone orientada no sentido horário quando observada a partir da origem dos eixos coordenados, calcule: Passo 1: Fazer um gráfico da região Temos um semicone e um paraboloide, ambos com simetria no eixo , pois a variável é a que possui sinal diferente nas equações. � . � �� � ¼� � � � � � ¼� � ¼4 E 5 � � à � � �4 � 6 � 5 � � 4 � 6 � à ÃÃÃÃÃ Ê 6 � 4 � � � � E� ! 4 � �5 � à ÃÃÃà � � 5 5 A interseção entre as superfícies é essa curva em preto, que o problema chama de . Como as duas superfícies tem abertura circular, já que os coeficientes de e de são iguais, essa curva é uma circunferência, como vamos ver. Já que o campo vetorial tem uma expressão complicada, vamos optar pelo Teorema de Stokes para calcular essa integral. Passo 2: Calcular E 4 � 5 � .+0� �� � � ¼� ¼� Passo 3: Encontrar a expressão de Fazendo a interseção entre as equações das superfícies: As soluções dessa equação são e , como a curva está na parte positiva do eixo , temos . Substituindo em uma das equações: Temos, portanto, uma circunferência paralela ao plano em . Passo 4: Escolher e .+0� � � � Ã� � ¼� � ¼5 ¼� ¼6 .+0� � � � à � � Ã� � ! 4 E 5 � � à � � ��¥ 4 � 6 � 4 5 � �¥ 5 ��4 � 6 � à ÃÃÃÃà � � � 5 à � � �5 � 5 � � 5 � Ã� 5 5 � � � � �4 � 6 � 46 5 � � � parametrizá-la Há infinitas superfícies com fronteira , vamos escolher a que simplifique mais o problema. Perceba que, se escolhermos o círculo contido no plano , teremos um vetor normal paralelo a , com as outras coordenadas nulas, o que simplifica muito nossas contas. É o que faremos então. Vamos parametrizar da seguinte forma: Com Temos constante e e variando dentro da circunferência. Passo 5: Calcular E 5 � � 5 � X 4 6 � 4 � 6 � � \ 4 6 ] � Þ �4 � 6 � 5 4 6 g ¼X ¼4 ¼X ¼6 � �� � �� ¼X ¼4 � �� � �� ¼X ¼6 Agora precisamos analisar a orientação do vetor. Como deve estar orientada no sentido antihorário quando vista da origem, o vetor deve apontar para positivo, como vemos abaixo. Portanto, o produto vetorial que buscamos é o oposto ao que calculamos: g � ¼X ¼4 ¼X ¼6 Î Î Î Î % � � & � � ' � � Î Î Î Î E * � 5 g � �� � �� ¼X ¼6 ¼X ¼4 Passo 6: Aplicar o Teorema Como é um círculo de raio , temos: Campos conservativos em Você aprendeu que, quando tentasse aplicar o Teorema de Green e encontrasse isso significava que o campo em questão era conservativo. Você podia, então, calcular a � . � �.+0�� � E � � � � � � � . � � � � � � E � � � � � � . � 4 6 �� � E � � � � � � � � . � R� � E � � � � à � � ¼� � ¼4 ¼� � ¼5 integralde linha por meio de uma função potencial ou mesmo escolher outra curva mais simples que ligasse os mesmos pontos inicial e final da sua integral, pois ela não dependeria do caminho. Aqui temos algo muito semelhante. Se um campo vetorial do é conservativo: para uma curva fechada Exemplo: Seja calcule , onde é a curva parametrizada por . Passo 1: Como essa integral não parece muito simples de se calcular pela definição, " � � � � � . � �� � � � � .+0� � � �� � ��� � � ¿ ∆ "� � � . � " � à "��� � � � � 4 5 6 � � � �46 � � 5 � � .� � � � � � 0 � 0 � DPTR0 ��0 �U � 0 À <� �> vamos calcular o rotacional do campo vetorial para tentar simplificar o problema. Logo, o campo é conservativo. Passo 2: Encontrar a função potencial Comparando as equações, vemos que: .+0� � � �5 à �5 ��4� � " � ¿ ∆ "� � � � �46 ��45 � �56 �5 � � � �46�¥ " 4 ¼" ¼4 5 � � �45 � �56�¥ " ¼" ¼5 � � � �¥ " 4 ¼" ¼6 4 � 5 � " 4 5 6 � � 6 � 64 � 5 � Ir para Exercícios Pular para Próximo Capítulo , , . Passo 3: Aplicar a função potencial nos pontos inicial e final Para , temos . Substituindo na parametrização da curva: Para , Logo, Beleza? Vamos à prática agora! � 5 6 � 65 � � 4 6 � � 64 � � 4 5 � 45 � � 0 � � � � � � � �� �� U � � 0 � � � � � � � �� �� U � � . � "�� �� ���� � � � � � . � � à � � �� � � � � Políticas de Privacidade Termos de Uso Time Planos Procon RJ
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