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Gestão de políticas 
públicas para 
pequenos negócios
Ambiente, competitividade, 
território e suas relações 
com os pequenos negócios2
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o
2Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Enap, 2021
Enap Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Educação Continuada
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Presidente 
Diogo Godinho Ramos Costa
Diretor de Educação Continuada
Paulo Marques
Coordenador-Geral de Educação a Distância 
Carlos Eduardo dos Santos
Conteudista/s 
Lillian Callafange dos Reis Toledo (Conteudista, 2021);
Maísa de Holanda Feitosa (Conteudista, 2021);
Pedro Pessoa Mendes (Conteudista, 2021);
Rodrigo Estrela de Freitas (Conteudista, 2021);
Equipe responsável:
Caio Henrique Caetano (Revisor, 2021)
Erley Ramos Rocha (Coordenador Web e implementador Articulate, 2021)
Guilherme Ribeiro Araújo (Implementador Moodle, 2021)
Israel Silvino Batista Neto (Diretor de arte, 2021)
Thaís de Oliveira Alcântara, (Coordenador, 2021).
Vanessa Mubarak Albin (Diagramadora, 2021)
Curso produzido em Brasília 2021.
Desenvolvimento do curso realizado no âmbito do acordo de Cooperação Técnica FUB / CDT / 
Laboratório Latitude e Enap.
3Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Unidade 1: Ambiente de negócios .................................................... 5
Unidade 2 : Estratégias de acesso a mercados ................................. 10
Unidade 3 : Inovação e sistemas tecnoprodutivos ........................... 14
Unidade 4: Acesso à capitalização e serviços financeiros ................. 18
Referências ..................................................................................... 24
Sumário
4Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
5Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Unidade 1: Ambiente de negócios
Objetivo de aprendizagem: ao final desta unidade, você será capaz de reconhecer o ambiente 
de negócios e suas relações com os pequenos negócios.
A academia e os centros de pesquisa possuem larga produção técnico-científica sobre as formas 
de aprimoramento e desenvolvimento organizacional das empresas que atendem as necessidades 
do ambiente interno dos negócios. 
Por outro lado, é necessário ampliar a compreensão sobre o ambiente externo dessas empresas e 
seus efeitos sobre as condições objetivas para que atuem nos mercados nacional e internacional.
Aqui foram desenhadas as dimensões desse ambiente que mais influenciam nesse contexto. A 
figura abaixo retrata, de forma abstrata, essas relações:
Imagem 1 – Gestão estratégica
Elaboração própria. Arte: Irina Teolier.
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o Ambiente, competitividade, 
território e suas relações com 
os pequenos negócios2
6Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Existem dois grandes elementos que podem ajudar a compreender as ações das políticas públicas 
nesse ambiente: (1) os fatores que estabelecem uma dinâmica propícia a competitividade e (2) 
um comportamento relacionado a regulamentação desse ambiente, que busca um equilíbrio 
entre induzir a competitividade e simplificação das relações das empresas com o Estado.
São três fatores que compõe a competividade:
• Empresarial:
São aqueles sobre os quais a empresa detém poder de decisão e podem ser controlados 
ou modificados através de condutas ativas assumidas correspondendo as variáveis no 
processo decisório.
• Estrutural:
Diferentemente dos fatores empresariais, apresentam especificidades setoriais mais 
nítidas, na medida em que têm importância diretamente relacionada ao padrão de 
concorrência dominante de cada indústria.
• Sistêmica:
São aqueles fatores relacionados ao ambiente externo da empresa, que não possui 
condições de interferência.
Para melhor compreensão, vamos traduzir esses fatores em um exemplo fictício: imagine um 
feirante de uma feira popular tradicional de uma cidade de médio porte. 
Para conseguir atrair seus clientes, são necessários diversos fatores como preço bem posicionado 
em relação às opções da feira, boa apresentação dos produtos, atendimento diferenciado, 
iluminação e espaço de exposição atraentes, boas formas de pagamento, entre outros. Deve 
ser levado em conta também, para que tenha sucesso, um bom armazenamento e transporte 
dos produtos, fornecedores que tenham pontualidade e periodicidade, funcionários satisfeitos, 
segurança e boa gestão dos recursos disponíveis. Todas essas questões estão relacionadas à 
competitividade empresarial.
Porém, para que ele tenha sucesso, é fundamental que a feira também seja atraente, uma vez 
que garante um público maior do que os supermercados ou outras feiras da cidade. Para isso, 
é essencial garantir que a feira tenha boa variedade de produtos, boa localização, um espaço 
limpo e seguro além de boa circulação e acessibilidade para o público. Seu preço e a adoção de 
tecnologias, por exemplo, devem estar diretamente relacionados com esses fatores. Aqui está 
representada a competitividade estrutural.
Por último, existem outros fatores que independem da decisão do empresário, como custo da 
energia, qualificação da mão de obra do mercado de trabalho, inflação relativa aos preços dos 
produtos, legislação relativa a descarte dos itens não comercializados, entre outros. Essa é a 
chamada competitividade sistêmica.
É por isso que um dos principais instrumentos legais para dinamizar a competitividade dos 
pequenos negócios, a Lei Geral da MPE, foi pensada para além de elementos tributários e de 
7Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
classificação dos negócios, mas com políticas de incentivo a todos esses fatores relacionados à 
sua competitividade.
Outro aspecto importante para atuação do Estado está no seu papel de regulador da atividade 
empresarial, buscando garantir a oferta de serviços que promovam o desenvolvimento 
produtivo, equilibrando com a simplicidade na cobrança dos empresários no cumprimento de 
suas obrigações.
Para entender melhor essa questão, o Banco Mundial realiza uma pesquisa chamada Doing 
Business, que iremos utilizar como referência para explicar como o ambiente de negócios é 
impactado por essas regulamentações. Para conhecer melhor a pesquisa, ouça o podcast a seguir.
Podcast 1 - Doing Business: https://cdn.evg.gov.br/cursos/504_EVG/podcast/modulo02_
podcast01.mp3
Como vimos, o Doing Business apresenta dez áreas relativas a este relacionamento das empresas 
com o Estado (retirado do Doing Business):
1. Abertura de empresas:
Este tópico mede o número de procedimentos, o tempo e o custo para uma pequena ou 
média empresa de responsabilidade limitada iniciar e operar formalmente. Para tornar 
os dados comparáveis entre as 190 economias, o Doing Business utiliza um negócio 
padronizado que é 100% nacional, tem capital inicial equivalente a 10 vezes a renda 
per capita, se engaja em atividades industriais ou comerciais gerais e emprega de 10 a 
50 pessoas dentro do primeiro mês de operações. A mais recente rodada de coleta de 
dados para o projeto foi concluída em maio de 2019.
2. Obtenção de alvará de construção:
Este tópico elabora os procedimentos, tempo e custo para a construção de um depósito, 
incluindo as etapas necessárias para a obtenção de licenças e alvarás, o envio de todas 
as notificações necessárias, a solicitação e recebimento de todas as inspeções, e a 
conexão aos serviços da rede pública. Além disso, o Doing Business analisa o índice de 
controle da qualidade da construção. A mais recente rodada de coleta de dados para o 
projeto foi concluída em maio de 2019.
3. Obtenção de eletricidade:
Este tópico mede os procedimentos, o tempo e os custos necessários para um negócio 
obter uma conexão permanente de eletricidade de um armazém recém-construído. 
Além de avaliar a eficiência do processo de conexão, o Doing Business analisa a 
confiabilidade do fornecimento de energia, a transparência das tarifas e o preço da 
eletricidade. A mais recente coleta de dados para o projetofoi concluída em maio de 
2019.
4. Registro de propriedades:
Este tópico examina os procedimentos, o tempo e custos envolvidos na 
transferência de um imóvel, assumindo um caso padronizado de um empresário que
https://cdn.evg.gov.br/cursos/504_EVG/podcast/modulo02_podcast01.mp3
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quer comprar um armazém devidamente registrado e livre de qualquer disputa. 
Além disso, o Doing Business mede a qualidade do sistema de administração fundiária 
em cada economia. O índice de qualidade de administração fundiária tem quatro 
dimensões: a confiabilidade da infraestrutura, transparência da informação, 
cobertura geográfica e resolução de disputas fundiárias. A mais recente coleta de 
dados para o projeto foi concluída em maio de 2019.
5. Obtenção de crédito:
Este tópico explora dois conjuntos de questões – a solidez dos sistemas de informação
de crédito e a eficácia das leis de garantias e falências no sentido de facilitar os
empréstimos. A mais recente coleta de dados para o projeto foi concluída em maio de
2019.
6. Proteção de investidores minoritários:
Este tópico mede a força da proteção aos acionistas minoritários contra o mau uso,
por parte dos membros do conselho, dos ativos da empresa para ganhos pessoais,
bem como os direitos dos acionistas, as garantias de governança e os requisitos de
transparência corporativa que reduzem o risco de abuso. A mais recente rodada de
coleta de dados para o projeto foi concluída em maio de 2019.
7. Pagamento de impostos:
Este tópico aborda os impostos e contribuições obrigatórias que uma empresa de médio 
porte deve pagar ou reter em um determinado ano, assim como a carga administrativa
relacionada ao pagamento de impostos. Ademais, o Doing Business analisa os processos
que ocorrem depois do pagamento dos impostos, como restituições, inspeções ou
auditorias e recursos fiscais. A mais recente coleta de dados para o projeto foi concluída
em 1º de maio de 2019 cobrindo para o ano calendário de 2018 (1º de janeiro de 2018
a 31 de dezembro de 2018).
8. Comércio internacional:
O Doing Business registra o tempo e os custos associados ao processo logístico de
exportação e de importação de mercadoria. O Doing Business também avalia o tempo e
custo acumulados (excluindo tarifas) associados aos três procedimentos – conformidade 
documental, conformidade das fronteiras e transporte doméstico – dentro do processo
total de exportar ou importar um carregamento de mercadorias. O Doing Business
considera o produto da vantagem comparativa para cada economia na avaliação dos
procedimentos de exportação, enquanto a avaliação dos procedimentos de importação
concentra-se em um único produto manufaturado que é muito comum (autopeças).
O modo de transporte (bem como o porto, o aeroporto ou a fronteira terrestre) e o
parceiro comercial são os mais utilizados para o produto escolhido de exportação ou
importação. A mais recente rodada de coleta de dados para o projeto foi concluída em
maio de 2019.
9. Execução de contratos:
O tópico mede o tempo e custo para resolução de disputas comerciais através de um
tribunal de primeira instância local. Com base no caso de uma disputa comercial sobre
9Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
a qualidade de bens vendidos a uma empresa, o Doing Business analisa o tempo e o 
custo a partir do momento em que o queixoso entra com a ação até que o pagamento 
seja recebido. Além disso, o índice da qualidade dos processos judiciais avalia se cada 
economia adota uma série de boas práticas que promovam a qualidade e eficiência do 
sistema judicial. A mais recente rodada de coleta de dados foi concluída em maio de 
2019.
10. Resolução de insolvência:
Este tópico identifica as deficiências na lei de falências existente e os principais gargalos
processuais e administrativas no processo de insolvência. A mais recente rodada de
coleta de dados para o projeto foi concluída em maio de 2019.
E mais duas áreas, que são avaliadas, mas não compõem o indicador da facilidade para realização 
de negócios:
11. Legislação sobre a contratação de trabalhadores:
Análise sobre o grau de flexibilidade nas relações trabalhistas.
12. Contratação pública:
Procedimentos e tempo para participar e ganhar um contrato de obras por meio da 
contratação pública.
Nesse cenário, a situação brasileira é mensurada por uma pesquisa realizada em algumas 
cidades, que destaca os principais aspectos relacionados às áreas apresentadas. No geral, o país 
apresenta o seguinte resultado:
Imagem 2 – Doing Business – Facilidade de fazer negócio no Brasil
Ou seja, dentro dos países pesquisados, o Brasil se encontra na 124ª posição na qualidade do 
ambiente para operação de um negócio. A seguir, representamos os resultados de acordo com 
cada área.
10Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Imagem 3 – Doing Business - Ranking
Apesar dos significativos avanços observados nesta área, o país ainda apresenta resultados muito 
ruins, destacando-se o pagamento de impostos e a obtenção de alvarás de construção.
Unidade 2 : Estratégias de acesso a mercados
Objetivo de aprendizagem: ao final desta unidade, você será capaz de identificar estratégias 
de acesso a mercados.
O pequeno negócio existe para garantir a entrega de valor para um mercado existente ou que se 
propõe a criar. A classificação dos mercados possui uma série de variações de modelagens, tanto 
nas empresas quanto na academia, mas pode-se trabalhar com a seguinte divisão1:
• Consumidor final:
Empresas cujo cliente é a pessoa física que consume o produto ou serviço. Possui a sigla 
B2C, que significa business to consumer (negócios para consumidores).
• Corporativo:
Empresas cujo cliente é uma outra empresa, que dá sequência à cadeia produtiva. 
Possui a sigla B2B, que significa business to business (negócios para negócios).
1_ Existem variações que podem ser adotadas em cenários específicos, mas não serão aprofundadas aqui.
11Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
• Governo:
Empresas cujo cliente é o governo, que transforma aquele produto ou serviço em 
bem público. Possui a sigla B2G, que significa business to government (negócios para 
governo).
O gestor público precisa compreender que o mercado gera a necessidade de um negócio, 
pois a partir dessa lógica consegue estruturar políticas que promovam a conexão entre os 
empreendimentos e os segmentos-alvo dos seus produtos ou serviços.
Dessa forma, o acesso ao mercado demanda uma conexão de diversos fatores por parte dos 
empreendedores:
• Inteligência de mercado:
A compreensão do mercado de atuação, buscando identificar as principais características 
dos clientes, fatores de competitividade do setor econômico, variações no contexto 
e políticas direcionadas ao segmento é primordial para o sucesso da empresa. Para 
garantir uma satisfatória obtenção de dados e análises, os pequenos negócios precisam 
registrar as principais informações obtidas, além de incluir nos seus processos algumas 
ações simples, como realização de pesquisa de satisfação com seu público.
• Canais de relacionamento:
O atendimento qualificado aos clientes, desde a sua prospecção, atendimento, pós-
venda e fidelização precisam estar inseridos no cotidiano das empresas. A forma que 
a empresa se conecta aos empresários é através dos canais de relacionamento, como 
portais, e-mail, chat, centrais de atendimento, entre outros. Uma das tendências nessa 
área é a atuação por meio das redes sociais, pois permite uma ampliação de suas ações 
com baixo custo.
• Gestão de marketing:
Preço, gestão da marca, segmentação de clientes. O centro da gestão de marketing é a 
percepção que o cliente tem de sua empresa, retratada através da marca. A configuração 
do preço é, provavelmente, a mais complexa e importante decisão de um empresário, 
pois deve equilibrar o preço que seu cliente pode pagar, com o preço que garante o 
pagamento dos custos e expectativa de lucro, além de o posicionar frente aos preços 
dos concorrentes.• Produção comercial
A presença das empresas nos principais eventos e praças onde surgem oportunidades 
para seu negócio é essencial. Os custos dessa presença, uma vez que exigem 
investimentos em logística, produção de materiais e pagamento de stands, pode 
demandar uma participação do poder público como patrocinador dessas iniciativas.
A partir desses instrumentos, é possível acessar as principais oportunidades de mercado para os 
pequenos negócios. 
12Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Uma das classificações mais comuns desse tema é a divisão dos mercados por sua escala: mercado 
local, regional, nacional e internacional – é importante observar que o nível de competição 
não segue necessariamente uma escala crescente, uma vez que existem setores econômicos 
altamente desenvolvidos no município ou a empresa pode oferecer um produto ou serviço com 
qualidade diferenciada em outros países. 
Não há, portanto, uma dinâmica linear onde a empresa precisa necessariamente iniciar suas 
atividades e monopolizar o mercado local antes de abrir canais de comercialização nos demais 
espaços – tudo depende de sua estratégia comercial e das possibilidades existentes para seu 
negócio.
Para desmistificar a ideia que exportação não é para micro e pequenas empresas, veja o vídeo a 
seguir:
https://youtu.be/4Gt-NZbaNrY
Vídeo 2 "Desmistificando a exportação: Exportação é sim para pequenas empresas!" 
Fonte: Publicado no canal de Gabriela Junges, na Plataforma Youtube.
A seguir, uma exposição dos principais mercados acessados por esse segmento empresarial.
Mercado local
Pela sua densidade e função econômica, um dos principais mercados de atuação das pequenas 
empresas é o mercado local, atuando diretamente com o mercado consumidor. Esse espaço de 
atuação apresenta, em diversos setores (com destaque para comércio e serviços) uma vantagem 
de permitir uma atuação com poucas exigências na qualidade dos serviços oferecidos e/ou 
demanda de investimento no capital. Cabe destacar que essa realidade tem se alterado nos 
últimos anos com a entrada das plataformas digitais, que tem ampliado a competitividade nesses 
nichos, em especial nos centros urbanos.
Essa compra tem um efeito cíclico na economia do município, uma vez que, ao gerar emprego 
e renda no território, facilita a ampliação das vendas e, consequentemente, nos impactos 
socioeconômicos dessa atividade.
Para entender essa dinâmica, veja o vídeo do SEBRAE:
https://youtu.be/A9oyogCidMQ
Vídeo 3 "As voltas que o dinheiro dá". Fonte: Publicado no canal SEBRAE SP, na Plataforma 
Youtube.
Para contribuir com essa política de incentivo, uma boa prática é a realização de estudos dos 
produtos e serviços que são trazidos de outros municípios para o território, comparando com 
aqueles que a economia local teria potencial de atender.
13Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Grandes compradores
O mercado de venda para grandes compradores, principalmente grandes empresas, permite aos 
pequenos negócios atuarem de duas formas: vendendo as chamadas commodities (produtos 
que funcionam como matéria-prima) e na entrega de valor em produtos e serviços.
Na entrega de commodities, os negócios passam a atuar em mercado com baixa margem de 
negociação de preço e ampla concorrência, mas na agregação de valor, demanda-se investimento 
constante em conhecimento e intensidade nas estratégias de relacionamento com o cliente.
Em estudo realizado pelo SEBRAE, além de gerar oportunidade para as pequenas empresas, a 
prioridade das relações das grandes empresas com pequenas gerou como resultados (SEBRAE, 
2014):
• A qualidade do produto/serviço aumentou para 71,4% dos entrevistados.
• A lucratividade aumentou para 48,1% dos entrevistados. Aumento médio de 25,8%.
• A produtividade aumentou para 58,1% dos entrevistados. Aumento médio de 30,5% 
neste quesito.
• O número de pessoas ocupadas aumentou para 47,1% dos entrevistados.
Compras públicas
Um dos principais compradores no país é o setor público, que possui um alto poder aquisitivo, 
demanda permanente de produtos e serviços que mantém a máquina pública funcionando 
e estabilidade funcional, quando comparado com setor privado, na maior parte dos serviços 
oferecidos em território nacional. 
Com a prioridade dada pela LC nº 123/2006, os pequenos negócios viram surgir uma oportunidade 
para diversificar suas fontes de receita e ampliar seu faturamento. Contudo, a baixa capacidade 
gerencial e produtiva, além da dificuldade de se ajustar às condições previstas nas licitações, 
fez com que poucas empresas tivessem folego para se inserirem nesse mercado – mas essa 
realidade vem mudando nos últimos anos.
Internacionalização
A abertura do mercado global, crescimento da concorrência e redução das barreiras alfandegárias 
alterou a realidade dos pequenos negócios: se, por um lado, ampliou a competição em relação 
ao mercado doméstico, que passou a ter acesso a maior variedade de opções de vários países, 
por outro ampliou as possibilidades de acesso a nichos de mercado variados e com alta demanda 
por seus produtos.
14Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Dessa forma, atuar com perspectiva internacional deixou de ser um diferencial para se tornar um 
pré-requisito para sustentabilidade das empresas. 
O gestor público deve, portanto, atuar na construção de três ações: promoção da cultura 
exportadora, avanço na simplificação dos processos relacionados a promoção dos negócios e 
construção de políticas de incentivo às empresas que exportam
Sociedade de Propósito Específico
Apesar de ter sido prevista no capítulo de Associativismo (Capítulo VIII), a Sociedade de Propósito 
Específico (SPE) é também um dos mecanismos criados pela Lei Geral para promover o acesso de 
micro e pequenas empresas aos mercados nacional e internacional.
A SPE prevista na Lei Geral é um tipo específico de pessoa jurídica, formada pela associação de 
Microempresas e Empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, com o objetivo 
de realizar compra e venda de bens e serviços coletivamente. O diploma prevê uma série de 
regras e vedações para sua constituição e operação, de modo a garantir que não se desvie do 
propósito estabelecido pela lei.
Além de fortalecer as empresas associadas nas operações conjuntas de compra e venda, 
a SPE promove o espírito cooperativo e o planejamento coletivo entre as participantes, que, 
individualmente, são vulneráveis frente aos demais atores de mercado.
Unidade 3 : Inovação e sistemas tecnoprodutivos
Objetivo de aprendizagem: ao final desta unidade, você será capaz de conceituar inovação e 
arranjos tecnoprodutivos.
É crescente a importância da inovação e tecnologia para as empresas de qualquer porte, mas é 
ainda mais importante adequar o apoio à inovação nas empresas de menor porte, em todos os 
setores produtivos. A inovação cumpre um papel essencial para melhoria da produtividade do 
país.
Para entender o debate sobre as políticas de inovação no Brasil, assista o vídeo do IPEA:
https://youtu.be/4pYLuVagQ2w
Vídeo 4 "Panorama Ipea - Produtividade e inovação". Fonte: Publicado no canal do Instituto 
de Pesquisa Econômica Aplicada, na Plataforma Youtube.
O que é inovação? A resposta mais utilizada pelos órgãos públicos brasileiros é baseada na 
proposta pela OCDE, no Manual de Oslo:
15Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Inovações Tecnológicas em Produtos e Processos (TPP) compreendem 
as implantações de produtos e processos tecnologicamente novos e 
substanciais melhorias tecnológicas em produtos e processos. Uma 
empresa inovadora em TPP é uma empresa que tenha implantado 
produtos ou processos tecnologicamente novos ou com substancial 
melhoria tecnológica durante o período em análise. (OCDE, 1997)
Esse conceito cumpre um papel importante na elaboração de políticas de inovação nos países 
subdesenvolvidos ao visualizar inovação para além da introdução de maquinários em processos 
produtivos, vinculando sua relaçãoentre conhecimento técnico aplicado e seus resultados no 
mercado de atuação da empresa.
Inovação é um fenômeno dentro das empresas que ocorre a partir de uma série de fatores, mas, 
no caso dos pequenos negócios, é essencial a relação que essas empresas estabelecem com 
centros de pesquisa e instituições de ciência e tecnologia, uma vez que não possuem condições 
de investimento próprio em atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos ou serviços. 
Assim, aqui nos concentramos na criação desse sistema empresa-ICT a partir das principais 
agendas da competitividade atual: melhoria da produtividade, transformação digital dos negócios 
e criação de ecossistemas de inovação.
Mas você deve, contudo, observar que as possibilidades de ações são muito mais amplas, indo 
desde apoio ao financiamento da inovação por meio de editais até a construção de parques 
tecnológicos.
Por fim, o gestor público deve conhecer a Lei da Inovação (nº 10.973/2004) que definiu as formas 
de aprovação entre as empresas e academia. Recomenda-se a leitura da página do Ministério da 
economia que descreve sua contribuição:
Ministério da Economia, Marco Legal da Inovação: https://sso.acesso.gov.br/login?client_
id=govbr&authorization_id=17960d25931
Produtividade
Como visto anteriormente, uma série de estudos tem apontado a necessidade de melhoria da 
produtividade nos pequenos negócios brasileiros.
Um estudo do IPEA com a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) intitulado 
“Por um desenvolvimento inclusivo: o caso do Brasil” serve como referência para compreensão 
dessa problemática.
https://sso.acesso.gov.br/login?client_id=govbr&authorization_id=17965a5539f
16Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Saiba mais 
Quer ler o livro Por um desenvolvimento inclusivo: o caso do Brasil? Clique 
aqui: https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/37823/1/
S1420736_pt.pdf
Ao analisarem o histórico nacional (1950 a 2009) da produtividade da economia, concluíram que 
houve pouca evolução. A economia brasileira possui diferenças entre setores da economia e uma 
disparidade entre empresas no mesmo setor. Ao compararem entre as regiões, demonstraram 
que a produtividade média do Sudeste chega a ser 2,5 vezes maior que a observada no Nordeste. 
Destaca-se, porém, a comparação do Brasil com Portugal quando descobrem que as grandes 
empresas brasileiras e portuguesas se equivalem em nível de produtividade, sendo o principal 
problema a diferença entre o nível de produtividade das pequenas empresas dessas economias.
Ao concluir as reflexões, os editores propõem como desafios:
1. Crescimento econômico elevado e sustentável no longo prazo.
2. Maior produtividade dos estratos médios e baixos.
3. Novo padrão de crescimento.
4. Transformações na composição do emprego.
5. Esforço para investir.
Percebe-se, então, uma centralidade da agenda de incremento produtivo para o segmento 
empresarial dos pequenos negócios.
Para resolver esse problema público, ouça o podcast que explica o Programa Brasil Mais.
Podcast 2 - Programa Brasil Mais: https://cdn.evg.gov.br/cursos/504_EVG/podcast/modulo02_
podcast02.mp3
Transformação Digital
Não é necessário, aqui, aprofundar muito nos impactos da revolução digital na sociedade, 
impactando as formas como pensamos, fazemos negócios, agimos politicamente, consumimos 
cultura e vários outros momentos de nosso cotidiano.
Os pequenos negócios avançaram na informatização, em especial no uso de ferramentas para 
comunicação e participação nas redes sociais. Por outro lado, o uso das ferramentas de gestão 
https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/37823/1/S1420736_pt.pdf
https://cdn.evg.gov.br/cursos/504_EVG/podcast/modulo02_podcast02.mp3
17Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
ainda está distante do seu potencial nesse segmento. Uma pesquisa do SEBRAE intitulada 
Transformação Digital nas MPE destacou alguns pontos:
• Aumento do uso de computadores (89% microempresa e 94% das empresas de 
pequeno porte), mas ainda distante do ideal pelos microempreendedores individuais 
(57%).
• O uso principal da internet pelo negócio é através do celular e computador da 
empresa.
• O uso da página da empresa (27%) é menor do que o uso de perfil no Facebook 
(40%).
• Uso intensivo de WhatsApp (72% usam), em especial para disponibilizar informações 
e realizar atendimento aos clientes (59%).
Para o gestor público, recomenda-se um foco em relação a inteligência em que o negócio utiliza 
essas tecnologias, em especial nos dados oferecidos por essas plataformas digitais. 
Ecossistemas de inovação
A inovação das empresas é, apesar das diferentes percepções e conceitos adotados, o reflexo de 
uma soma de fatores do ambiente em que a empresa está inserida, indo desde aspectos culturais 
até o histórico de relacionamento entre as instituições de ciência e tecnologia e empresas.
Um ecossistema é a percepção dessas relações e suas influências nos diferentes componentes 
do sistema, com a soma de competências voltada para melhoria do resultado produtivo do 
território.
Como benefícios da construção desses ambientes, pode-se citar:
• Desenvolvimento de competências.
• Troca de experiências.
• Reconhecimento pela comunidade dos esforços realizados.
• Integração com ecossistemas de inovação.
Como exemplos de ecossistemas, pode-se citar: incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos, 
habitats de inovação, entre outros.
18Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Unidade 4: Acesso à capitalização e serviços financeiros
Objetivo de aprendizagem: ao final desta unidade, você será capaz de identificar como se dá o 
acesso a capitalização e serviços financeiros.
Um dos principais aspectos relacionados ao funcionamento dos pequenos negócios é a sua 
capacidade de capitalização, ou seja, sua capacidade de adquirir e investir capital que sirva 
de base para investimento – pelo trabalho e conhecimento – e gere valor para a sociedade e 
resultados econômicos para os atores envolvidos na empresa.
Para compreender um pouco melhor a importância do crédito nos pequenos negócios, ouça o 
podcast a seguir.
Podcast 3 - Acesso ao crédito: https://cdn.evg.gov.br/cursos/504_EVG/podcast/modulo02_
podcast03.mp3
Para exemplificar as possibilidades existentes para os pequenos negócios, trazemos uma proposta 
de categorização das fontes de financiamento realizada pelo SEBRAE que ilustra as diferentes 
opções à disposição dos empreendedores:
https://cdn.evg.gov.br/cursos/504_EVG/podcast/modulo02_podcast03.mp3
19Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Imagem 4 - Categorização das fontes de financiamento
Aqui é importante destacar que, apesar da cultura refratária de nossos empreendedores à adoção 
de empréstimos e acesso a investimento-anjo, existe uma série de vantagens e desvantagens em 
cada um desses tipos. Por exemplo: o uso do capital próprio apresenta simplicidade no acesso e, 
teoricamente, menor custo de aquisição do recurso, porém concentra os riscos e reduz o acesso 
a um recurso que pode ser necessário em uma emergência ou oportunidade. 
Outro fator importante está relacionado ao risco. Todo financiamento é uma aposta relacionada 
às oportunidades de geração de retorno, que possuem probabilidades de acontecerem. Esses 
riscos também se relacionam com a temática de inovação, onde tendem a ser maiores, e o gestor 
público que pretende incentivar a realização de avanços, incrementais ou radicais, na economia 
do seu público, deve incluir na agenda a busca de investidores com interesse em compartilhar 
grandes riscos, visando grandes prêmios.
Do lado da empresa, é central, portanto, a necessidade de organizar sua estratégia para garantir 
maior facilidade de acesso ao crédito. Seguem os principais critérios adotados pelas instituições 
financeiras e que podem contribuir na capitalização da empresa:
1. Plano de negócios.
2. Condições cadastrais.
3. Disponibilidade de garantias reais.
4. Contrapartida de recursospróprios.
5. Faturamento comprovado.
6. Situação de regularidade dos impostos
7. Saúde financeira da empresa.
 
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8. Competitividade do negócio.
 
9. Experiência e competência empresarial dos administradores.
10. Tempo de atividade da empresa.
Agora que já se apresentou a importância e possibilidade dessa capitalização, é importante 
compreender o cenário nacional. Vamos apresentar aqui os principais gráficos que representam 
esse contexto extraídos do DataSebrae.
Saiba mais 
Caso tenha curiosidade em analisar esses dados em relação a determinada 
Unidade da Federação ou Município, basta acessar https://datasebrae.com.
br/creditoempresas/.
A figura abaixo demostra quantidade de operações do crédito por porte de empresas.
Imagem 5 – Programa Nacional de Crédito – Quantidade de Operações
Apesar de demonstrar um resultado maior na operação dos segmentos de micro e pequenas 
empresas, é importante observar que é relativamente menor em relação ao universo existente 
em cada segmento.
Outra informação importante é o valor concedido de crédito para cada porte empresarial.
https://datasebrae.com.br/creditoempresas/
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Imagem 6 – Programa Nacional de Crédito – Concessão de Crédito
Aqui fica mais evidente a concentração do crédito, com valores destinados essencialmente para 
as médias e grandes empresas. Essa diferença, resultado de uma série de fatores envolvendo 
esse sistema, acaba impedindo que haja uma real competição no mercado.
Outra questão é o valor de juros cobrado, que varia de acordo com a percepção das instituições, 
além das taxas cobradas pelos concorrentes para as empresas.
Imagem 7 – Programa Nacional de Crédito – Taxa de Juros
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O valor dos juros, por sua vez, demonstra um valor inversamente proporcional ao porte das 
empresas – quanto menor a empresa, maior o valor pago. Além do acesso menor, quando obtém 
o crédito, o empresário que lidera um pequeno negócio paga mais do que os grandes negócios.
Por último, se apresenta a taxa de inadimplência por porte das empresas.
Imagem 8 – Programa Nacional de Crédito – Taxa de Inadimplência
Para concluir a compreensão desse contexto, percebe-se que a inadimplência é maior por parte 
das micro e pequenas empresas. Esse é o motivador, por parte das instituições financeiras, para 
uma oferta reduzida e com maior custo, como visto anteriormente. Apesar dos questionamentos 
em relação a ambiguidade dessa relação (o custo maior de crédito pode ser o real fator que 
aumenta a inadimplência), é importante o gestor compreender também a importância de 
garantir uma baixa inadimplência por parte dos empresários para estimular esse fluxo de capital.
Portanto, é essencial que sejam elaboradas políticas que contribuam para superação dos gargalos 
aqui apresentados. Para melhoria desse mercado, existe uma série de ações que podem ser 
experimentadas, mas se destacam duas políticas bem sucedidas no aumento da competição 
dentro do mercado financeiro, considerado aspecto chave na diversificação dos serviços para o 
público aqui estudado.
Entre as soluções existentes, destaca-se o cooperativismo de crédito e as Empresas Simples de 
Crédito. Importante apresentar essas opções para as políticas a serem implementadas. 
O cooperativismo é, no mundo todo, uma boa alternativa para as empresas na melhoria de suas 
condições no mercado, seja na comercialização e distribuição de sua produção, seja na aquisição 
de produtos e serviços – nesta unidade, nos efeitos para serviços financeiros.
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No cooperativismo mundial, as cooperativas reúnem 1 bilhão de pessoas aderentes ao 
movimento, gerando 250 milhões de empregos em 2,6 milhões de cooperativas.
Para entender como pode contribuir para os pequenos negócios, assista o vídeo do Banco Central 
a seguir.
https://youtu.be/mKvKdSp80z4
Vídeo 5 "O que é Cooperativa de Crédito?" Fonte: Publicado no canal do Banco Central do 
Brasil, na Plataforma Youtube.
Outra alternativa são as Empresas Simples de Crédito (ESCs), que são um novo tipo de empresas 
que estão autorizadas a utilizar capital próprio para oferecer empréstimos e financiamentos para 
pequenos negócios.
Para entender melhor como funciona, veja esse vídeo do SEBRAE:
https://youtu.be/xli8Bp3JW-g
Vídeo 6 "Empresa Simples de Crédito (ESC) - Entenda o que é e como funciona!”
Fonte: Publicado no canal Sebrae Talks, na Plataforma Youtube.
O mais importante é compreender que a ESC não é uma instituição financeira, pois isso permite 
visualizar como ela pode contribuir como uma diversificação dos serviços oferecidos pelas 
empresas e uma alternativa ao modelo tradicional existente no mercado financeiro. Em resumo, 
a ESC:
• Oferece financiamento empréstimos e descontos de títulos de crédito exclusivamente 
para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno 
porte.
• Só pode emprestar recursos próprios, ou seja, está restrita ao valor do seu capital 
social.
• A fonte de receita é exclusivamente relacionada aos juros das operações, não 
podendo nem mesmo obter crédito para emprestar mais.
Além dessas, existem diversas outras ferramentas de dinamização desse mercado: procure 
conhecer melhor o papel das fintechs como opção.
24Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Referências
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DE BENS E SERVIÇOS NA INDÚSTRIA BAIANA DE SOFTWARE. In: XXXIII Encontro Nacional de 
Engenharia de Produção, 2013, Salvador. Salvador: Enegep, 2013. p. 1-9. Disponível em: http://
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global-reports/doing-business-2020. Acesso em: 02 dez. 2020.
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Pequenas Empresas (REGEPE). http://dx.doi.org/10.14211/regepe.v8i1.867. Disponível em: 
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do sistema Sebrae. Disponível em: https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_
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dez. 2020.
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2020.[CC1] 
SEBRAE. Conheça as fontes de financiamento e as principais linhas de crédito. 2019. 
Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/conheca-as-fontes-de-
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