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Direito Falimentar - Prof. Antônio Carlos Pimentel

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MATÉRIA PP: do art. 1° ao 75 da Lei n° 11.101/2005.
RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL
Lei n° 11.101/2005
08/02/14
OBJETIVO PRINCIPAL
	Evitar a declaração da falência.
Art. 1°, Lei 11.101/05. 
CONDIÇÃO DO PEDIDO
Empresa Individual. Arts. 966 e 980-A, § 1 do, CC. 
Sociedade Empresária
Sociedade de Pessoas. Arts. 1.052, 1.039 e 1.045 do CC..
Sociedade de Capital. Arts. 1°, 4°, 280, 281 e 282 da Lei 6.404/78.
ESTA LEI NÃO SE APLICA A:
Art. 2°, Lei 11.101/05.
Sociedade Simples. Art. 982, CC e art. 1º, Lei 11.101/05.
	Por exclusão.
Sociedade Cooperativa. Art. 982, PU, CC.
Sociedade de Economia Mista. Art. 235, Lei 6.404/76.
Empresa Pública. Art. 5°, II, Decreto-Lei 200/67.
Seguradoras
Instituição Financeira
Plano de Saúde
Sociedade em Conta de Participação. Art. 991 do CC.
	Esta sociedade é atípica, pois seu registro não faz surgir personalidade jurídica.
Recuperação judicial ou extrajudicial tem natureza jurídica de “contrato”, pois é um acordo entre as partes. Se as partes não tiverem de acordo, essa recuperação não será concedida.
	A Lei Falitária dispõe que qualquer credor pode requerer a falência do devedor.
Assim, mesmo não estando sujeita a falência, a Sociedade de Economia Mista e a Empresa Pública podem requerer a falência do “devedor” - art. 97, IV, Lei 11.101/05.
NECESSIDADE
Ser empresa regular.
Como empresa regular, tem que ser de direito, não pode ser de fato.
ADMINISTRAÇÃO
Administrador judicial, que é escolhido pelo juiz.
Para ocupar o cargo é necessário ter nível superior.
Não é necessário ser credor.
Na recuperação atua como fiscal e, como tal, não pratica ato de gestão. É um informante do juiz.
Há uma exceção, onde o administrador judicial terá que praticar ato de gestão, essa situação ocorre quando o juiz afasta o devedor. Nessa circunstância os atos de gestão são praticados, temporariamente, pelo administrador judicial.
JUÍZO UNIVERSAL
Art. 3°, Lei 11.101/05. É o juízo competente para conhecer todas as ações pertinentes a recuperação, salvo: execuções ilíquidas, ações trabalhistas e ações não previstas na lei falitária em que a massa seja autora.
Art. 113, CF. ???
Esse juízo universal só pode ser no Juízo Comum dos Estados.
A Justiça Federal não tem competência para conhecer de Ação Falitária. Vedação constitucional – art. 109, I, CF.
JUÍZO DO PRINCIPAL ESTABELECIMENTO
Art. 3°, Lei 11.101/05. É assim entendido como sendo onde está estabelecida a administração da empresa.
A exceção é quando a matriz está estabelecida no exterior. Nesse caso, a falência pode ser requerida na filial brasileira.
Ex.: Ford, Volks, Fiat, etc.
Essa lei só tem força dentro do Brasil.
Art. 5°, Lei 11.101/05.
Ex.: viagem de avião pata audiência.
Art. 6°, Lei 11.101/05. Execução singular é aquela que só surte efeito entre exequente e executado. Não beneficia e nem atrapalha mais ninguém.
Art. 585, II, CPC.
Art. 586, CPC.
Execução coletiva é aquela em que se um requer a falência e esta for concedida, a sentença surte efeito em relação a todos os credores, daí dá-se o nome de “concurso de credores”.
Quando o art. 6° suspende a execução, ele está se referindo a execução singular.
§ 1° Um título para ser executado tem que ser líquido, certo e exigível.
§ 2° Tudo que se referir à Justiça Trabalhista tem que prosseguir na Justiça do Trabalho até o trânsito em julgado. Depois transfere-se para o juízo universal.
Art. 114, I, CF.
§ 3° Reservar = separar uma parte para garantir um pagamento futuro.
§ 4°
	
	Pedido de recuperação
	
	.
	
	
	A empresa em atividade normal.
	Devedor tem que aprovar o plano.
	1) Se aprovado, o juiz concede a recuperação.
2) Se não aprovado, o juiz decretará a falência
	+ 30 dias para apresentar certidões.
	1) Se apresenta, continua a recuperação.
2) Se não apresenta, “convolação”.
	Petição
	Até 180 dias
	
	
	
A falência é irreversível. Raramente consegue-se reverter a falência por um recurso próprio.
Não é julgar extra petita, pois não é a vontade do juiz, a lei que impõe.
A sentença de falência surte efeito no ato, é imediato.
ANOTAÇÕES:
O instituto da concordata, preventiva, quer suspensiva ou não, foi revogada. Atualmente só existe a recuperação.
Na recuperação judicial, o devedor procura direto o juiz para que este declare a falência.
Na recuperação extrajudicial, primeiro o devedor procura os credores e faz um acordo. Uma vez firmado este acordo, pede-se a homologação ao juiz.
A Massa Falida é um ente suigeneres.
10/02/14
SUSPENSÃO DAS AÇÕES
Art. 6° - Lei nº 11.101/05. Não são suspensas as ações ilíquidas – são aquelas que não têm valor determinado.
As Ações Trabalhistas continuam na Justiça do Trabalho. Só serão habilitadas quando houver o trânsito em julgado.
Possibilidade de pedido de reserva.
Ao final, se procedente, o valor irá para o credor; se improcedente, irá para a Massa ou a Empresa.
O prazo de permanência do pedido é de até 180 dias.
Para cumprimento da recuperação é o prazo ajustado pelos credores.
EXECUTIVO FISCAL
Não faz parte da recuperação. O devedor tem que apresentar as certidões em até 30 dias após o deferimento da recuperação.
O devedor poderá:
Apresentar as certidões negativas; ou
Apresentar as certidões positivas com efeito de negativa.
Se não apresentar as certidões o juiz convolará a recuperação em falência.
§ 7°
Art. 187, CTN. Não existe mais concordata.
§ 8° Ao distribuir ocorre a prevenção. Ninguém mais poderá requerer tal situação.
15/02/14
VERIFICAÇÃO E HABILITAÇÃO DE CRÈDITO
Art. 7°, Lei n° 11.101/05. Esse procedimento é necessário para a elaboração do quadro geral de credores. Na realidade, somente fará parte na elaboração do critério de pagamento os créditos quirografários, ou seja, aqueles que não gozam de garantia.
Conforme mencionado na aula anterior, os créditos tributários não estão sujeitos aos efeitos da recuperação, quer judicial ou extrajudicial.
Para que a recuperação tenha prosseguimento é necessário que o credor apresente as certidões negativas de tributos.
É permitido, porém, que o devedor apresente as certidões positivas com efeitos de negativas. Essa situação ocorre quando o devedor consegue o parcelamento dos débitos.
Logo que o juiz despachar favoravelmente o pedido de processamento da recuperação, os créditos existentes até essa data estarão sujeitos aos efeitos da recuperação e não poderão ser utilizados para requerer a falência da empresa em recuperação. São chamados de créditos concursais.
Todos os créditos surgidos após o deferimento do processamento não estão sujeitos aos efeitos da recuperação e, portanto, poderão ser utilizados para o requerimento da falência da empresa em recuperação. Esses créditos são chamados de extraconcursais.
	Créditos sujeitos aos efeitos concursais.
	Créditos não sujeitos aos efeitos concursais.
	1) Se aprovado, plano de recuperação.
2) Se não aprovado = falência.
	Pedido de recuperação.
	180 dias
	
Credor tem que ir ao cartório para mostrar que é credor informação importante para o Administrador Judicial.
Administrador Judicial:
Recuperação judicial = fiscal.
Falência = gestor da massa.
Livros – art. 226 c/c art. 1.181 do CC.
Requisitos intrínsecos e extrínsecos.
Trata da inversão do ônus da prova, quando não atende os requisitos.
Diário como livro mais importante.
Art. 7°, § 1º, Lei 11.101/05. Os documentos apresentados têm que ser os originais, salvo se ele já estiver em um processo judicial. Daí é possível a cópia autenticada. O próprio cartório que consta o processo que tem que autenticar.
Art. 8°, Lei 11.101/05. A classificação dos créditos observará a norma do art. 83 da Lei nº 11.101/05.
Art. 9º e PU, Lei nº 11.101/05. Aspecto processual.
CRÉDITO RETARDATÁRIO
Art. 10, Lei 11.101/05. Aquele que não se habilitou no prazo determinado pelo juiz.
Consequência:
Na recuperação, perde o direito de voto.
Na falência, perde o direito de voto e rateios já realizados.
Art. 10, § 4º, Lei 11.101/05. Em que situação cabe o pedido defalência?
Em uma ação trabalhista/Execução ilíquida.
Art. 10, § 6º, Lei 11.101/05. Lei falitária tem rito processual próprio.
Nas omissões, observa-se o CPC.
“observado o rito ordinário” – terá contestação, réplica, etc.
Art. 11, Lei 11.101/05. Rito da lei falitária.
Obs.: o mesmo credor pode estar momentos distintos (antes e depois da recuperação judicial) – enquadrado como credor concursal e extraconcursal.
Art. 12, Lei 11.101/05.
Art. 13, Lei 11.101/05.
Art. 14, Lei 11.101/05.
Art. 15, Lei 11.101/05.
Art. 16, PU, Lei 11.101/05. Crédito trabalhista não transitado em julgado/credito impugnado/execução ilíquida.
Ex.: habilitação – R$ 9.000,00; impugnação – R$ 10.000,00; reserva de valor – R$ 10.000,00 – parte controversa.
17/02/14
DO ADMINISTRADOR JUDICIAL
Art. 21, Lei nº 11.101/05. É um profissional escolhido pelo juiz, e terá que ter curso superior – art. 21, Lei 11.101/05.
A Lei admite que o cargo de administrador seja exercido por pessoa jurídica e, nesse caso, terá que ser indicado o nome do responsável pela empresa especializada.
Na recuperação, quer judicial ou extrajudicial, o administrador judicial é um mero fiscal, entretanto, se o juiz decidir afastar o devedor, o administrador judicial terá que praticar os atos de gestão temporariamente até que o juiz faça a nomeação de um gestor para substituir o devedor.
Já quando se tratar de falência, o administrador judicial será o gestor da massa falida e, portanto, praticará todos os atos de gestão pertinentes a massa falida podendo admitir ou demitir auxiliares, bem como fechar e encerrar contratos.
Cabe a ele, inclusive, propor a continuação do negócio.
Esclareço, entretanto, que continuar o negócio não significará continuar com as atividades normais da empresa e, sim, continuar um determinado negócio para concluir um contrato.
Ex.: há uma encomenda de 1.000 motores, sendo que 900 já estão prontos. O comprador só aceita receber e pagar se lhe for entregue todos os motores. Assim, o administrador judicial, na falência, pode propor ao juiz a continuação daquele negócio para cumprir o contrato e trazer recursos financeiros para a massa.
Tanto na recuperação quanto na falência, os honorários do administrador judicial serão fixados pelo juiz, atendendo ao ativo da empresa em recuperação ou a força da massa falida.
O cargo de administrador judicial é indelegável.
O administrador judicial responde civil e administrativamente pelos prejuízos que causar a massa e aos credores, inclusive, o juiz pode decretar a indisponibilidade de seu patrimônio para garantir o pagamento da indenização.
Art. 21, PU, Lei 11.101/05.
Art. 22, Lei 11.101/05.
I - a) Classificação dos créditos – art. 88 da Lei 11.101/05.
b) Requisitos intrínsecos e extrínsecos e autenticação.
II – a) aquele que não cumpre tem a convolação da recuperação em falência.
III – b) para ter valor em juízo deverá ser feita em moeda corrente e em idioma nacional, revisado por profissional qualificado – art. 1.183, CC.
d) há ação judicial requerendo que seja declarado inconstitucional, pois a Constituição diz que a correspondência é inviolável.
e) a falência pode ser fraudulenta.
j) os bens da massa falida só podem ser vendidas depois de concluída a arrecadação. Esse inciso traz a exceção, onde pode haver a venda antecipada quando houver produtos perecíveis. Isso são meios para ter venda ou receita na massa. Poderá também, buscando trazer recursos para a massa, alugar os bens (ex.: caminhões).
22/02/14
DO COMETÊ DE CREDORES
É instituído pela classe dos credores em Assembleia Geral.
É possível não haver comitê – art. 28, Lei 11.101/05.
O comitê não tem remuneração paga pela empresa em recuperação (devedor). Se alguma remuneração for ajustada, a responsabilidade será dos credores – art. 29, CF.
A competência para convocar Assembleia Geral é exclusiva do juiz, podendo o administrador judicial somente requerer ao juiz.
O comitê tem como principal objetivo fiscalizar o cumprimento do plano aprovado pelos credores.
O juiz pode de ofício destituir o administrador judicial ou qualquer membro do comitê.
Quando o juiz indicar um administrador judicial, ele somente assumirá as responsabilidades do cargo se assinar o termo de compromisso.
Se não fizer em até 48 horas, a indicação ficará sem efeito, cabendo ao juiz nomear outra pessoa física ou jurídica.
Art. 22, III, Lei 11.101/05. Na falência ele é o gestor, representa a massa falida em juízo. Porém, vê que tem várias coisas para cobrar. Não será no Juízo Universal porque este não é competente para esse tipo de ação.
m) Remir: extinguir a obrigação. Quitar uma dívida que esteja em alienação fiduciária, por exemplo, e vender a massa falida para conseguir um preço melhor.
n) Na falência, as procurações outorgadas pelo falido se encerram, salvo aquelas outorgadas aos advogados, para fins de evitar revelia.
Caberá ao administrador judicial decidir se continua com aquele advogado ou se revoga a procuração.
Quando houver procuração com cláusula “del credere”, caberá indenização sobre as atividades já realizadas.
§ 2º Aqui a prisão é lícita porque é uma prisão coercitiva (desobediência), não é prisão civil por dívida.
Art. 23, PU, Lei 11.101/05. Atualmente não há mais necessidade de oitiva do MP para a prática dos atos de falência.
Art. 24, § 1º, Lei 11.101/05. Credores submetidos são os credores quirografários (art. 178, CTN). Os outros credores não entram.
Art. 27, Lei 11.101/05. O comitê pode convocar assembleia?
Não. É competência exclusiva do juiz. O comitê pode requerer ao juiz que convoque.
Processamento (180 dias) – serve para a aprovação do plano.
Se não aprovado: falência.
Se aprovado: concede a recuperação – 30 dias para apresentar certidões negativas de tributos.
Se não apresenta: convolação em falência.
Pode apresentar certidão positiva com efeito de negativa quando há o parcelamento do débito.
O juiz pode afastar o devedor. Quem assumirá será o administrador judicial até ser nomeado um gestor. Nesse período o administrador praticará atos de gestão.
Art. 30, § 3º, Lei 11.101/05. O juiz poderá fazê-lo de ofício.
Art. 35, I, d, Lei 11.101/05. Desistência da recuperação.
Na recuperação, uma vez aprovado o plano, passa a ter natureza jurídica de contrato. O devedor unilateralmente não pode desistir, mas ele pode depositar o valor restante em juízo. Isso não é desistir, e sim cumprir.
Exceção: o pedido de desistência, se aprovado pela assembleia geral dos credores, poderá existir. Neste caso não será unilateralmente, mas bilateralmente.
Art. 38, Lei 11.101/05. É como nas ações, o voto será proporcional ao crédito.
Art. 39, § 1º, Lei 11.101/05. Créditos retardatários que não terão direito a voto.
Art. 40, Lei 11.101/05. Proíbe o juiz de conceder liminar para impedir a realização de assembleia.
Art. 46, Lei 11.101/05. Forma alternativa: fusão, cisão, etc.
15/03/14
MEMORIAL
Recuperação: judicial e extrajudicial. Objetivo. Art.
Diferença entre recuperação judicial e extrajudicial. Art.
Sociedade não sujeita à recuperação. Art.
Como fica a questão da prescrição em caso de recuperação? Art.
Dívidas vencidas e vincendas – tratamento em face da recuperação.
Atuação do juízo universal e exceções. Art.
Consequência para crédito retardatário. Art.
Credor que faz impugnação – possibilidades. Reserva. Parte Incontroversa. Art.
Caução obrigatória – situações. Art.
Exceção ao principal estabelecimento. Art.
Indenização – condenação própria sentença do juiz da falência. Art.
Administrador judicial – condição para o cargo. Art.
Administrador judicial – fixação de honorários. Art.
Administrador judicial na recuperação: fiscal e gestor. Art.
Período suspeito. Objetivo. Fixação. Art.
Comitê de credores – remuneração. Art.
Condição para requerer a recuperação. Art.
Processamento da recuperação – prazo. Art.
Prazo para apresentar certidão de tributos. Art.
Habilitação pela Fazenda Pública – condição prevista. Art.
Autarquia federal – Justiça Federal. Art.
Sociedade de economia mista – nãosujeição à lei falitária como fica na condição de credora? Art.
Certidão positiva com efeito de negativa – significado. Art.
Convolação – quando ocorre? Art.
Natureza jurídica da recuperação judicial. Art.
Desistência unilateral na recuperação – possibilidade. Art.
Situação previsível para a desistência e consequência. Art.
Na recuperação – crédito sujeito e não sujeito aos efeitos. Art.
Aprovação do plano – poderes.
Competência para convocar assembleia. Art.
Empresa em recuperação – possibilidade de falência – situações. Art.
Procedimento legal para alterar quadro já homologado. Art.
Recuperação – prazo para cumprimento. Art.
Ministério Público na recuperação obrigatória ou facultativa. Art.
Na recuperação – tratamento dado aos créditos com garantia real. Art.
Créditos trabalhistas – tratamento na recuperação.
Há uma classificação legal para crédito fiscal na recuperação? Art.
Na recuperação – prova de qualidade – significado. Art.
Tipo de execução não suspensa na recuperação. Art.
Na recuperação judicial cabe a figura do rateio? Situação. Art.
Títulos protestados – não recuperação – consequências. Art.
Quem representa em juízo a empresa em recuperação? Art.
Consequência prevista em caso de não aprovação do plano pelos credores. Art.
Em relação a escrituração do devedor – situações para a regularidade da empresa requerente da recuperação. Art.
Como deve ser apresentado o balanço em face das previsões contidas na lei 10.406/02? Art.
Em relação aos contratos vigentes – tratamento a ser dispensado na recuperação.
Na recuperação – em que situação aplica-se o “princípio da inoponibilidade das exceções”°
Na recuperação – qual tratamento será dado aos juros contratuais?
Na recuperação judicial as contas correntes são encerradas? Art.
Para a destituição do administrador judicial o juiz terá obrigatoriamente que ter a manifestação dos credores? Art.
Obs.: quem apresentar esse trabalho bem elaborado na PP (07/04/14) poderá utilizá-lo para substituir a 5ª questão (2 pontos).
17/03/14
MEIOS POSSÍVEIS PARA A RECUPERAÇÃO
Art. 50, Lei 11.101/05. Atualmente, não há prazo previsto para o cumprimento da recuperação. Assim, o prazo deverá ser negociado com os credores.
Outros institutos aplicáveis na recuperação, 	quer judicial ou extrajudicial, são: transformação, incorporação, fusão e cisão.
Esses institutos estão previstos nos arts. 220 e ss. da Lei 6.404/76.
Transformação
Operação pela qual uma empresa passa de uma condição jurídica para outra, sem necessidade de dissolução ou liquidação.
Essa operação é fundamental para que uma empresa de capital fechado passe para capital aberto.
Ex.: Casa Delta Ltda. para Casa Delta S/A.
Conforme já estudado no art. 4º da Lei 6.404/76, para ser de capital aberto a empresa terá que ser uma Sociedade Anônima, como tal, terá que ter registro na C.V.M. (Comissão de Valores Mobiliários), que é uma autarquia de cunho federal, nos termos do art. 5º da Lei 6.385/76 e, assim sendo, suas demandas judiciais serão julgadas pela Justiça Federal, salvo as Ações Falitárias, em vista da vedação constitucional contida no art. 109 da CF. Como empresa de capital aberto, ela tem os seus valores mobiliários (ações, debêntures, partes beneficiárias) negociados na Bolsa de Valores que é uma instituição privada pertencente às Corretoras de Valores.
Em Petrópolis, podemos mencionar o caso da Celma, que se transformou de S/A para Ltda., ou seja, de GE Celma S/A para GE Celma Ltda.
Na transformação de S/A para Ltda., normalmente, é realizada também a operação de resgate, que é a operação pela qual a empresa adquire as suas próprias ações ou quotas para tirá-las de circulação, com redução ou não do capital.
Para entender bem essa operação, é necessário lembrar a definição de quota ou ação.
Art. 50, I, Lei 11.101/05. Acordo entre as partes.
Obs.: atentar para o art. 60, PU, Lei 11.101/05.
Nesse tipo de operação sempre haverá sucessão de responsabilidade.
Ex.: Varig e Gol.
Ex.: Gol e Webjet. A Gol assumiu o passivo trabalhista.
Se realizada na recuperação ou na falência, estará livre de ônus – art. 141, II c/c art. 60, PU, Lei 11.101/05.
Art. 50, Lei 11.101/05. Subsidiária integral – empresa que tem um único acionista (unipessoal) – art. 251, Lei 6.404/76.
As demais sociedades são chamadas de “plural” – art. 981 c/c art. 1.033, IV do CC.
Art. 1.031, § 2º do CC. A quota será liquidada em dinheiro.
Incorporação
É a operação pela qual uma empresa assume todo o patrimônio de outra empresa, incorporando ao seu. Nessa condição, a incorporada é extinta e a incorporadora continua existindo normalmente.
Ex.: Itaú e Banerj.
Mais uma vez repito que nessas operações, quando realizadas sob o amparo da Lei 6.404/76, sempre haverá sucessão de obrigações.
Se, entretanto, a operação for realizada com amparo na Lei 11.101/05, quer na recuperação judicial ou na falência, não haverá sucessão e a operação, que de venda ou dação em pagamento, estará livre de ônus de qualquer natureza.
Não esquecer que nessas operações, o acionista ou sócio dissidente pode exercer o seu direito de recesso, ou seja, retirar-se da sociedade, exigindo o reembolso de suas ações ou quotas.
Acontece que quando se tratar de falência, esse direito fica suspenso, mesmo porque só haverá pagamento de reembolso se a empresa for solvente, caso em que a liquidação da cota far-se-á em dinheiro.
22/03/14
Fusão
É a operação pela qual, duas ou mais empresas unem o seu patrimônio para a constituição de uma nova empresa.
Nessa operação, as empresas fundidas são extintas, permanecendo ativa apenas a nova empresa decorrente da fusão.
Ex.: Brahma + Bohemia + Antarctica = Ambev Brasil + Ambev Colômbia + Ambev Venezuela = Holding Inbev.
Quanto ao mais, aplicam-se as normas da incorporação.
Cisão
É a operação pela qual uma empresa cinde parte ou a totalidade de seu patrimônio para aplicação em nova empresa ou até para a constituição de nova empresa.
Essa situação ocorreu recentemente com a VARIG, que foi dividida em duas empresas.
Ex.: Varig = Varig e Flex.
A Varig ficou com a parte quente/boa, que foi vendida para a Gol. A Flex ficou com a parte podre e faliu.
Art. 60, PU, Lei 11.101/05. Não haverá sucessão.
Art. 141, II, Lei 11.101/05.
Art. 50, I, Lei 11.101/05. Vencidas: vencimento ordinário. Vincendas: não estão vencidas, mas cabe vencimento extraordinário.
II – Direitos dos sócios – reembolso e preferência.
IV – Conselho Fiscal: tem que ter nível superior + período de 1 ano social. Conselho de administração: 3 anos.
Votas = deliberar (aprovar ou rejeitar)
Vetar = Goldenshare (preferências de classe especial).
Aumento de capital – respeitar o direito de subscrição (promessa de pagamento) – art. 171, Lei 6.404/76.
Sócio remisso – quando não cumpre com a promessa.
VII – Trespasse = entregar a empresa para os empregados.
IX – Dação em pagamento = dar um objeto em troca do pagamento. Novação = troca de Livros para evitar a prescrição.
XIV – Sociedade de propósito específico.
§ 1º uma garantia não pode ser substituída unilateralmente.
XV – valores mobiliários: ação, nota promissória, debênture (título decorrente de empréstimo), letra de câmbio.
24/03/14
DO PEDIDO
Art. 51, Lei 11.101/05
Esse dispositivo trata de todos os assuntos já estudados até o momento.
Apenas para uma breve recapitulação, acrescentamos o seguinte:
O Balanço como sendo o documento que apresenta a real situação da empresa em um dado momento.
O Balanço para estar de acordo com a Lei tem que ser dividido em:
Balanço Econômico;
Balanço Patrimonial.
Arts. 1.188 e 1.189, CC.
O Balanço tem que ser levantado anualmente e apresentado aos sócios em até 4 meses após o encerramento do exercício social.
Por meio do Balanço, poderemos concluir se a saúde da empresa é de solvência ou insolvência.
Para fins do pedido de recuperação, o devedor deverá apresentar os 3 (três) últimos Balanços em ainda, um Balanço especial na data do pedido da recuperação.
Outro ponto de fundamental importância é o que trata dos Livrosobrigatórios, que para serem admitidos em juízo deverão estar revestidos das formalidades legais, quais sejam:
Requisitos intrínsecos;
Requisitos extrínsecos;
Autenticação.
Nesse dispositivo encontramos também a necessidade de apresentação das certidões de títulos protestados, sendo certo que de acordo com a lei vigente, ter título protestado não é impeditivo para que a recuperação judicial ou extrajudicial seja concedida.
Importante ressaltar que da data do deferimento do pedido de processamento da recuperação, o devedor, dentro do prazo máximo de 60 dias, deverá apresentar o plano de recuperação a ser apreciado pelos credores.
Como a lei determina que o prazo máximo do processamento é de até 180 dias, fica fácil de concluir que os credores terão até 120 dias para deliberar sobre o plano.
Art. 52, Lei nº 11.101/05.
29/03/14
CONCLUSÃO DE RECUPERAÇÃO
Art. 55, Lei 11.101/05. Trata de objeção ao plano. Mesmo havendo objeção, o juiz pode homologar o plano desde que não haja tratamento diferenciado aos credores que o rejeitaram.
Conforme já mencionado, se o plano for rejeitado, a regra legal impõe ao juiz a decretação de falência.
Aprovado o plano, o juiz concederá a recuperação. Se durante o prazo de recuperação o devedor descumprir o plano, o juiz convolará a recuperação em falência.
Mesmo durante a recuperação, os credores não sujeitos poderão requerer a falência do devedor.
Art. 59, Lei 11.101/05. O plano de recuperação implica em novação, ou seja, a troca da dívida antiga por uma nova.
A sentença que concede a recuperação constitui-se em título executivo judicial.
Art. 56, Lei 11.101/05. Só quem pode convocar assembleia é o juiz. O administrador pode pedir ao juiz que convoque.
Art. 57, Lei 11.101/05. Os créditos tributários não estão sujeitos a recuperação.
Art. 58, Lei 11.101/05.
Art. 59, Lei 11.101/05. Créditos concursais são os anteriores, créditos extraconcursais são os posteriores.
A participação do MP não é mais obrigatória. O juiz pode informar ou o MP pode intervir de ofício.
Art. 60, Lei 11.101/05. Confusão/cisão/incorporação.
PU. Ex.: Varig – Gol / Gol – Webjet.
Art. 61, Lei 11.101/05. Convolação da recuperação em falência.
Art. 62, Lei 11.101/05.
Art. 63, Lei 11.101/05. Qual é a diferença entre cumprir e desistir?
Art. 64, Lei 11.101/05. Função do administrador na recuperação judicial.
VI – o administrador na recuperação é apenas um fiscal, não pratica atos de gestão. Esse inciso prevê a possibilidade de afastamento do administrador.
Art. 65, Lei 11.101/05. Quando o juiz afasta o gestor, o administrador passa a praticar atos de gestão até que o juiz nomeie outro gestor.
Art. 66, Lei 11.101/05. Se uma pessoa faz uma compra em uma empresa que está em recuperação, essa venda tem que ser aprovada pelo juiz?
Não. Somente aqueles bens que constituem o patrimônio, aqueles que não objeto do negócio da empresa, precisam da aprovação do juiz.
Art. 67, Lei 11.101/05. Crédito concursal e extraconcursal.
PU. Créditos quirografários são aqueles que não gozam de preferência ou garantia.
Art. 68, Lei 11.101/05. Certidão Positiva com efeito de Negativa.
Art. 69, Lei 11.101/05.
Art. 70, Lei 11.101/05. Micro Empresa.
Art. 71, Lei 11.101/05. ACC – Adiantamento de Contrato de Câmbio.
Art. 72, Lei 11.101/05.
Art. 73, Lei 11.101/05
Art. 74, Lei 11.101/05.
31/03/14
FALÊNCIA
Art. 75 e ss., Lei 11.101/05
Em uma definição bem simples, temos que a declaração de falência é a perda do estabelecimento do devedor para credores.
Sujeição
Art. 1º, Lei 11.101/05.
Toda empresa que exerce atividade empresarial podendo ser:
Empresário Individual – art. 966, CC.
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI. A Lei 12.441/11, que acrescentou o art. 980-A ao Código Civil (Lei 10.406/02).
Sociedade de Pessoas, Empresarial.
Sociedade de Capital – Lei 6.404/76.
Essa definição está contida do art. 1º da Lei 11.101/05.
Não há sujeição à Lei Falitária, nos seguintes casos:
As empresas excluídas pelo art. 2º da Lei 11.101/05.
Ex.: Sociedade de Economia Mista, Empresa Pública, Sociedade Seguradora.
Além das contidas no art. 2º, temos ainda que também não se sujeita à falência, as seguintes:
Sociedade Simples;
Sociedade Cooperativa – art. 4º, Lei 5.764/1971;
Sociedade “Atípica” – de Conta de Participação.
As empresas “de fato”, ou seja, aquelas alcançadas pelo art. 986 do CC, por ser irregular, não goza do instituto da recuperação, porém, se sujeitam à falência.
26/04/14
RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
Art. 81 e ss., Lei 11.101/05
Quando se tratar de sócio de responsabilidade solidária e ilimitada, a falência da sociedade também acarreta a falência destes.
Se o sócio fizer parte de outras sociedades, somente entrará para a massa a parte que o sócio falido tiver nessa outra sociedade.
Nesse caso, terá que ocorrer uma dissolução parcial e a liquidação da quota do sócio falido.
Lembre-se que essa cota terá que ser paga em dinheiro (art. 1.031, § 2º, CC), isso é se a empresa for solvente (art. 1.023, CC).
Essa situação pode ocorrer na:
Sociedade em Nome Coletivo – art. 1.039, CC.
Sociedade em Comandita Simples em relação ao sócio comanditado – art. 1.045, CC.
Na Sociedade em Comum, ou seja, na sociedade não em relação a todos os sócios – art. 986, CC.
Na Sociedade em Comandita por Ações para todos os acionistas – art. 281, Lei 6.404/76.
Quando se tratar de Sociedade Limitada e Sociedade Anônima, aplicar-se-á os dispositivos pertinentes constantes das próprias leis.
Ex.: na Sociedade Limitada, se houver capital subscrito (art. 107, Lei 6.404/76), todos os sócios responderão solidariamente pela integralização do capital, mesmo que a sociedade tenha falido.
Em qualquer situação o juiz pode, de ofício, decretar a indisponibilidade dos bens dos sócios da sociedade falida, que é o que normalmente ocorre.
Nunca poderemos esquecer que a sentença que não decreta a falência só faz coisa julgada em relação à aquele título, não se aplicando aos demais.
É por isso que uma falência pode ser requerida diversas vezes.
Art. 81, Lei 11.101/05.
Art. 45, CC. Não ocorre quando se tratar de Sociedade de Responsabilidade Limitada.
Exceção: capital subscrito
Ex.: sócio tem uma cota, mas responde por 100% das cotas (art. 1.052, CC)
Arts. 1.024 e 1.026, CC. Na falência não há benefício de ordem. Os bens pessoais e os bens sociais se unem para formar a massa falida para os sócios de responsabilidade limitada.
	Empresa 1
	Empresa 2
	Empresa 3
	A
	X
	M
	B
	Y
	N
	C
	C
	C
Falindo a Empresa 1, fale a parte do sócio C nas outras sociedades. A parte aproveitada pelo sócio C em relação as demais empresas será em dinheiro se ele for solvente.
Art. 81, § 1º¸Lei 11.101/05. Responderá pela dívida depois que sair da empresa pelo período de 2 anos.
AÇÃO REVOGATÓRIA
§ 2º Quem representa a sociedade falida? O representante da massa falida é o administrador judicial. O representante da sociedade falida são os administradores que já estavam lá.
Art. 82, Lei 11.101/05. Controladores são aqueles previstos no art. 116 da Lei 6.404/78. 50% + 1 ação ou quota.
28/04/14
CLASSIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS
Art. 83, Lei 11.101/05
Conforme já explicado por diversas vezes, teremos em primeiro lugar que diferenciar os créditos concursais dos créditos extraconcursais.
Os créditos extraconcursais são aqueles surgidos após a decretação da falência, salvo alguns casos específicos como, por exemplo, a remuneração do administrador judicial.
Esses créditos são pagos em primeiro plano, mesmo antes dos créditos trabalhistas.
São considerados como encargos da massa.
Já os créditos concursais que são considerados como dívidas da massa, serão pagos na ordem prevista no art. 83, logo após o pagamento dos encargos da massa.
O primeiro crédito a ser pago é o decorrente da relação do trabalho e de acidentes do trabalho.
Em primeiro plano os créditos trabalhistas são pagos até o limite de 150 salários mínimos. O que exceder a esse limite passará a ser classificado como crédito quirografário.Um detalhe importante que não pode ficar esquecido é que se o trabalhador ceder o seu direito de crédito, ainda que dentro do limite de preferência de até 150 salários mínimos o valor cedido perderá a preferência e, passará a ser classificado como quirografário.
Logo em seguida, ou seja, após efetuado o pagamento dos créditos trabalhistas nas condições acima mencionadas, o administrador judicial iniciará o pagamento dos créditos com garantia real (bancos, instituições financeiras, etc.) até o limite da garantia, sendo certo que o crédito que exceder o valor da garantia, o saldo excedente será classificado como quirografário.
Importante destacar que contra a massa falida não corre juros, entretanto, quando se tratar de debênture corre garantia real ou flutuante. Caberá juros até o limite da garantia.
ANOTAÇÕES:
O que tiver como extraconcursal, quem fez foi o administrador judicial.
Se o fato gerador é após a falência, é extraconcursal. Se o fato gerador é antes da falência, é concursal.
Art. 84, Lei 11.101/05. Com precedência – pago em primeiro plano.
Art. 83, Lei 11.101/05.
§ 2° Princípio da Inoponibilidade das Exceções. Assim também aplica-se o princípio da inoponibilidade das exceções quando o avalista pagar ao credor quando ele for avalista de massa falida.
Quando tiver avalista o credor não precisa se habilitar. Será executado direto o avalista.
05/05/14
CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS – Art. 187, CTN
Nesse caso, a Fazenda Pública não está sujeita a habilitação de créditos e nem a concurso de credores uma vez que o que há é uma preferência.
Quando se tratar da União Federal não haverá rateio tendo em vista que a União prefere aos Estados e Municípios.
Assim, podemos afirmar que somente após ocorrer o pagamento integral dos créditos devidos à União é que se dará início ao pagamento dos créditos devidos aos Estados.
Se a massa falida não possuir força suficiente (recursos) para o pagamento dos créditos tributários devido aos Estados, então, haverá necessidade de se proceder a rateio entre os Estados, na proporção do crédito de cada um.
Somente após o pagamento de todos os créditos devidos aos Estados é que se dará início ao pagamento dos créditos devidos aos Municípios observando-se o mesmo critério para o pagamento aos Estados.
ATENÇÃO:
Mais uma vez repito que essa que essa regra aplica-se às dívidas da massa.
Os encargos da massa são pagos em primeiro plano sem que haja uma classificação legal.
PEDIDO DE RESTITUIÇÃO
Art. 85, Lei 11.101/05
A continuação do contrato depende exclusivamente da decisão do administrador judicial.
AÇÃO DE PEDIDO DE RESTITUIÇÃO
Essa ação corre no juízo universal. Tanto pode ser ajuizada pelo administrador judicial em relação a terceiros ou de credores em relação a massa falida.
Quando houver dificuldade para comprovar a relação causal, o interessado poderá se valer do embargo de terceiros.
“A devolução terá que ser feita em espécie”. Quando a lei fala em espécie, ela quer dizer “a mesma coisa”.
Se não for possível a coisa, então dar-se-á a indenização.
Art. 86, Lei 11.101/05.
Art. 90, PU, Lei 11.101/05.
Art. 93, Lei 11.101/05.
10/05/14
PROCEDIMENTOS PARA A DECLARAÇÃO DE FALÊNCIA
Art. 94, Lei 11.101/05
A primeira situação é a falência direta, ou seja, aquela em que o credor não tem que ajuizar Ação Executiva Singular (art. 585, CPC), basta para tanto que tenha título líquido, certo e exigível (art. 586, CPC) de valor superior a 40 salários mínimos e que tenha sido protestado. Nesse caso, pode requerer a Ação Falitária (Lei 11.101/05), repito, sem necessidade de ajuizamento da Ação Executiva Singular.
A segunda maneira é a falência indireta, ou seja, aquela em que o credor não possua títulos de valor superior a 40 salários mínimos. Nessa condição, para requerer a falência do devedor, o credor terá que em primeiro plano ajuizar a Ação Executiva Singular. Se essa ação restar frustrada, com a certidão do juízo que corre a execução, poderá então ajuizar a Ação Falitária. Nesse caso, deverá juntar a certidão e a cópia do título autenticado, tendo em vista que a via original encontra-se em processo executivo.
A terceira maneira, trata-se da falência requerida pelo credor com base em atos praticados pelo devedor, que apenas como exemplo podemos citar o abandono do estabelecimento (evadir-se, vender os bens e ir embora) – art. 94, III, c da LF.
A quarta situação é aquela em que o devedor requer a sua própria falência, ou seja, a autofalência.
A quinta situação é aquela em que o devedor requer a recuperação judicial e não consegue aprovar o Plano de Recuperação Judicial junto aos credores. Nesse caso, o juiz indefere a recuperação em por força de lei, declara a falência. Essa falência é considerada doutrinamente, como sendo uma falência incidental.
A sexta maneira é quando já foi concedida a recuperação, e no decorrer do prazo de cumprimento, o devedor deixar de cumprir o plano. Tendo em vista que a recuperação tem natureza jurídica de “contrato”, o não cumprimento das condições previstas no plano acarreta a quebra do contrato e, nessa condição, o juiz, a requerimento dos interessados, pode convolar a recuperação em falência.
Como a falência pode ser requerida por qualquer credor, a Sociedade de Economia Mista, mesmo não estando sujeita a falência, pode requerer a falência do devedor.
Na falência, o juiz retira o devedor, dono da empresa e a entrega de credores. Concurso de credores junto à massa falida, para fazerem a habilitação de crédito.
Na falência, o devedor não pode indicar a penhora, terá que depositar o valor, chamado de depósito elisivo. Onde há depósito elisivo, a falência nãos será decretada, pois garantiu o juízo. Poderá:
contestar;
contestar e depositar;
depositar.
Na contestação falitária não cabe garantir o juízo com bens. O devedor pode também nesse prazo requerer a recuperação judicial.
Ação Executiva Singular: os efeitos dessa ação só surtem entre exequente e executado. Os outros credores também terão que executar.
Ação Executiva Coletiva: os efeitos dessa relação surtem em relação a todos os credores. Os outros credores não precisarão ajuizar ação de execução, basta entrar nesse processo e habilitar o seu crédito.
A pessoa física não está sujeita a falência, mas se ela se enquadrar no empresário individual, estará sujeita à falência – art. 1º, Lei 11.101/05 e art. 966, CC.
Art. 94, III, a, Lei 11.101/05. Fazer liquidação sem ter antes pagado por aqueles produtos.
O termo legal fixa o período suspeito, onde podem ter sido praticados atos fraudulentos, com o fim de prejudicar os credores. Pode retroagir até 90 dias contados do 1º protesto. Pode durar até 2 anos. Tudo o que ele fez pode ser revogado pela Ação Revogatória.
12/05/14
Art. 97, Lei 11.101/05.
Podem requerer a falência do devedor:
O próprio devedor
O cônjuge
O cotista ou acionista
Qualquer credor
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS
Quando o credor tiver domicílio no exterior, terá que prestar caução.
Quando o credor for empresário ou Sociedade Empresária, terá que fazer prova de qualidade.
Quanto a citação, teremos:
Se o devedor for citado e não contestar, o processo correrá a revelia.
Se o devedor não for encontrado, então o juiz determinará a citação por edital.
Se mesmo citado por edital o devedor não for encontrado o processo correrá à revelia.
Se, entretanto, o devedor for citado por edital, não for encontrado e a falência tiver sido requerida com base em “atos”, então o juiz nomeará curador para apresentar a defesa (contestação).
Importante destacar que o devedor poderá:
contestar;
contestar e depositar;
depositar.
A esse depósito dá-se o nome de depósito elisivo.
No caso de falência, o depósito tem que ser feito em dinheiro, não cabendo a indicação de bens à penhora.
A garantia do juízo tem que ser em dinheiro.
Cabe esclarecer que se for feito depósito elisivo com ou sem contestação, a falência não será declarada cabendo as partes discutir os seus direito pelos meios ordinários.
A sentença que não declara a falência só faz “coisajulgada” em relação aquele título e, assim sendo, um mesmo credor poderá requerer a falência do devedor novamente, desde que para tanto possua outros títulos.
Conforme mencionado na aula anterior, um outro meio de defesa na falência é o dever de requerer a recuperação judicial.
Art. 98, Lei 11.101/05.
Art. 99, Lei 11.101/05. ”Termo legal” é o período suspeito que pode retroagir 90 dias a partir do 1º protesto.
Arts. 100 e 101, Lei 11.101/05.
17/05/14
DA INABILITAÇÃO DO DEVEDOR
Art. 102, Lei 11.101/05
Uma vez declarada a falência do devedor, fica impedido de dispor de seus bens e da Administração dos seus negócios. Terá que cumprir as determinações do juiz sob pena de desobediência.
Mesmo que o processo de falência seja encerrado, o devedor continuará inabilitado. Somente poderá voltar a exercer atividade empresarial após o juiz, por sentença, julgar extintas as suas obrigações – art. 102, Lei 11.101/05.
Durante o processo de falência, o Administrador Judicial fará a arrecadação dos bens, inclusive, se necessário, ajuizando a Ação de Pedido de Restituição ou se for o caso apresentar embargos de terceiros.
Se ficar constatado que o devedor praticou ato que possa ter acarretado prejuízo a terceiros, durante o período suspeito, poderá também ajuizar a Ação Revocatória com o objetivo de anular o ato.
No art. 105, II da Lei 11.101/05, já estudamos o assunto que trata da autofalência, ou seja, a falência requerida pelo próprio devedor.
Cabe lembrar que a falência é plenamente possível o pedido de restituição.
Outro detalhe importante é que o devedor não poderá, em nenhuma hipótese, desistir da falência, mesmo porque a declaração da falência é uma das formas de extinção da personalidade jurídica, uma vez que acarreta a constituição da massa falida que é um ente “sui generes”, ou seja, não há uma classificação jurídica para ela.
No art. 108 da Lei 11.101/05, encontramos o procedimento de arrecadação para possibilitar ao levantamento do inventário dos bens para em seguida proceder-se-á avaliação.
Na lei atual a venda dos bens tem que ser feita no final do processo, salvo, no caso de venda antecipada e continuação do negócio – art. 103, Lei 11.101/05.
Destaco, mais uma vez, que a venda dos bens da massa falida está livre de qualquer ônus e, se a venda for de bens imóveis, não haverá necessidade de escritura pública para lavrar o RGI (Registro Geral de Imóveis), bastando para tal o alvará judicial – art. 114, Lei 11.101/05.
PF: estudar do art. 75 a 201 da Lei 11.101/05. Excluir os arts 168 a 188 que trata das disposições penais.
Obs.: prova de qualidade = registro.
Art. 104, PU, Lei 11.101/05. Crime de desobediência não é prisão pelo não pagamento da dívida.
Art. 109, Lei 11.101/05.
Art. 110, § 4º, Lei 11.101/05. Exibição das certidões de registro.
Sociedade de propósito específico.
Art. 115, Lei 11.101/05.
Art. 116, II, Lei 11.101/05. Direito ao reembolso – não cabe!
Art. 117, Lei 11.101/05.
Art. 120, § 2º, Lei 11.101/05. Cláusula Del Credere. Comissário responde pela solvência.
Art. 124, Lei 11.101/05. Garantia Real ou Flutuante.
Art. 125, Lei 11.101/05. Com a morte, os credores têm preferência no espólio com relação aos herdeiros.
Art. 127, Lei 11.101/05. Coobrigados: aqueles que endossa.
Art. 129, I, Lei 11.101/05. Dívidas vincendas.
IV – doação.
PU. Ação própria = Ação Revogatória.
Art. 134, Lei 11.101/05. Aplicação do CPC.
Art. 137, Lei 11.101/05. Segundo os doutrinadores, o termo correto deveria ser arresto, porque o sequestro envolve todos os bens.
19/05/14
DA REALIZAÇÃO DO ATIVO
Art. 139 e ss., Lei 11.101/05
Essa operação é realizada após a arrecadação e o inventário, com a consequente avaliação dos bens. A realização do ativo significa a venda dos bens para pagamento das obrigações da massa falida iniciando-se o pagamento pelos encargos da massa e posteriormente pelas dívidas da massa.
Na lei atual, a preferência é para a venda de todo o acervo.
Se não for possível em segundo plano, a venda será realizada em bloco.
Caso não haja interessados, o juiz poderá autorizar a venda de partes ou outra modalidade sugerida pelos credores.
A regra é que a venda seja realizada no leilão, ao correr do martelo. É possível, também, após esgotadas as condições anteriores, que a venda seja realizada por meio de pregão, que é uma modalidade de licitação prevista na Lei 8.666/93.
Quando se tratar de bem imóvel, não haverá necessidade de escritura pública, bastando, para tanto, o alvará judicial que será o documento que dará base a transcrição no RGI.
Em qualquer situação a massa falida fica dispensada de apresentar as certidões negativas de tributos.
Outro detalhe que já foi explicado anteriormente, é que a alienação de bens, está livre de ônus de qualquer natureza.
Também, ainda que a venda seja por todo o conjunto, não haverá sucessão de qualquer natureza.
Art. 139, Lei 11.101/05.
Art. 140, Lei 11.101/05. Venda da empresa é venda do ativo, daquilo que sobrou (patrimônio). A personalidade jurídica já foi extinta.
Art. 141, Lei 11.101/05. Sucessão.
Uma sociedade é controlada quando possui a maioria do capital voltante (50% + 1);
Art. 142, Lei 11.101/05.
Art. 145, Lei 11.101/05. Sociedade de Propósito Específico – só tem o propósito de fazer a venda ou compra específica.
O pagamento dos credores têm que obedecer primeiro os créditos extraconcursais.
24/05/14
DO PAGAMENTO AOS CREDORES
Art. 149, Lei 11.101/05
Esse assunto já foi debatido por diversas vezes quando mencionada a existência do encargo da massa e dívida da massa.
Os encargos surgem após a declaração da falência, salvo, quando se tratar de A.C.C., valores antecipados pelos credores para possibilitar o funcionamento da massa, os valores devidos como remuneração do administrador judicial, etc.
Os encargos, como já mencionei em situações anteriores, são de responsabilidade do administrador judicial e, tanto é verdade, que o juiz pode em caso de não aprovação das contas, tornar os bens pessoais do administrador indisponíveis.
	
	
	FALÊNCIA
	
	
	Dívida da Massa
	 X 
	Encargos da Massa
	São chamadas de créditos concursais.
	
	São chamados de créditos extraconcursais.
Para o pagamento dos créditos concursais é necessário observar a ordem constante do art. 83 da Lei 11.101/05.
Ressalto que contra a massa não corre juros, salvo se a massa tiver força suficiente para tal.
Há uma exceção a ser levada em consideração que é a que trata do pagamento de Debênture, pois nesse caso, os juros são devidos até o limite da garantia e, o saldo não pago, se houver, será classificado como quirografário.
Não esquecer que a massa não responde por multa administrativa e, como exemplo, podemos citar o pagamento fora do prazo.
No pagamento de créditos com vencimento extraordinário, serão deduzidos os juros embutidos.
Quando do início dos pagamentos, o administrador judicial deverá observar os pedidos de reservas existentes, pois estes valores só serão pagos quando da decisão final da pendência.
Se for favorável à massa, os valores serão rateados entre os credores. Também serão rateados os valores decorrentes de rateios já realizados que não foram levantados pelos credores no prazo determinado pelo juiz.
No final de todos os pagamentos, se houver sobras, elas serão entregues ao falido ou aos sócios ou acionistas rateados, na proporção em que o participem do capital.
Lembre-se que para chegar no momento do pagamento, o administrador já terá que ter realizado os pedidos de restituição e, se for o caso, ter ajuizado a Ação Revocatória com o objetivo de anular os atos praticados durante o período suspeito, que tenha prejudicado os credores, portanto, em fraude aos credores ou até à execução.
Art. 151, Lei 11.101/05. Pode cair na prova. Exceção à regra.
ATENÇÃO:
Importantíssimo é destacar que se algum credor receber valor indevidamente, terá que devolver o valor “em dobro”.
26/05/14
DO ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA
Arts. 154 e ss., Lei 11.101/05
Esta situação ocorre quando na massa falida não existemais bens a serem vendidos e, após ter sido os critérios com os recursos disponíveis, ou seja, não há mais o que se realizar.
Nessa condição, o administrador judicial prestará contas justificadas de sua administração. Se as contas estiverem regular, o juiz encerrará o processo de falência.
Se, porém, não houver aprovação das contas, o juiz poderá determinar o bloqueio dos bens do administrador ou o sequestro de bens até a regularização da pendência.
Mesmo com o encerramento da falência, o devedor falido continuará impedido de pratica ato empresarial.
Art. 158, Lei 11.101/05.
Trata da extinção das obrigações que pode ocorrer de diversas formas e, a mais comum é com o pagamento.
Existe também a possibilidade do decurso do prazo – 5 anos, se não houver condenação criminal, ou de 10 anos se houver condenação criminal.
Acontece que quando da declaração da falência, as ações executivas ficaram suspensas e, com o encerramento da falência essas ações terão prosseguimento normal, independentemente do tempo em que o processo esteve em andamento.
Outro detalhe importante é que para obter a extinção das obrigações é necessário que sejam apresentadas as certidões negativas de tributo, o que nem sempre é fácil de conseguir.
Art. 154, Lei 11.101/04.
31/05/14
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 189, Lei 11.101/05
Art. 189, Lei 11.101/05. Trata da aplicação do CPC na omissão da Lei 11.101/05.
Art. 190, Lei 11.101/05. Define “devedor” e “falido”. Estes termos incluem empresário individual – art. 966, CC – e empresário individual de responsabilidade limitada – EIRELI, Lei 12. 441/11. Além disso:
Sócio quotista: na sociedade de pessoas – art. 981, CC;
Acionista: na sociedade de capital, sociedade anônima – art. 1º, Lei 6.404/76 - e sociedade em comandita por ações – art. 281, Lei 6.404/76.
Art. 191, Lei 11.101/05. Obrigatoriedade de publicação no diário oficial e, se a massa comportar, em outros periódicos.
Art. 192, Lei 11.101/05. Processos ajuizados na vigência de Decreto 7.661/45 continuarão a ser processados do rito desse dispositivo legal. Por isso que ainda há processo de concordata em andamento.
Art. 193, Lei 11.101/05. Os processos em andamento nas câmaras de compensação serão liquidados normalmente e não serão afetados pela declaração da falência.
Esse dispositivo vem de encontro ao art. 37 da Lei 7.357/81, onde está disposto que a morte do emitente ou incapacidade superveniente não altera a ordem contida no cheque.
Art. 194, Lei 11.101/05. Garantias com valores imobiliários já nas câmaras também serão liquidadas, independentemente da declaração de falência.
Art. 195, Lei 11.101/05. A declaração da falência extingue a concessão decorrente de contrato.
Art. 196, Lei 11.101/05. Aplica-se ao caso o art. 29 da Lei 8.934/94 onde está disposto que qualquer pessoa pode consultar os registros públicos, sem ter que mostrar interesse.
Art. 197, Lei 11.101/05. Sem regulamentação.
Art. 198, Lei 11.101/05. Os impedidos de requerer concordata não podem requerer recuperação judicial ou extrajudicial
ANOTAÇÕES GERAIS:
Art. 199, Lei 11.101/05. As empresas aéreas podem requerer recuperação judicial.
Art. 187, Lei 7.565/86. Não podem impetrar concordata as empresas que, por seus atos construtivos, tenham por objeto a exploração de serviços aéreos de qualquer natureza ou de infraestrutura aeronáutica.
As empresas aéreas não podem requerer concordata.
	
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