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INTEGRADORA_6PERIODO_27NOVEMBRO_CADERNO 1

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Questões resolvidas

Uma mulher de 72 anos, hipertensa e diabética, apresenta-se na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com queixa de dor torácica intensa há aproximadamente 2 horas. A dor é de caráter retroesternal, irradiando para o braço esquerdo e mandíbula, e está associada a náuseas e sudorese fria. A paciente nega traumas ou esforços físicos recentes. No exame físico, encontra-se consciente e orientada, com os seguintes sinais vitais: pressão arterial de 160/95 mmHg, frequência cardíaca de 105 bpm e saturação de oxigênio de 96% em ar ambiente. Foi realizado um eletrocardiograma (ECG), que revelou supradesnivelamento do segmento ST nas derivações DII, DIII e aVF. O hospital de referência com capacidade para realização de angioplastia está a cerca de 2 horas de distância, e uma ambulância de suporte avançado estará disponível para transferência em 30 minutos.
Considerando as diretrizes atuais para o manejo de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMcST) e o contexto de recursos e tempo disponíveis, qual a melhor conduta inicial para esta paciente?
(alternativa A) (CORRETA) Realizar trombólise com alteplase, iniciar AAS e clopidogrel, e preparar para transferência após estabilização inicial.
(alternativa B) Observar a paciente por 6 horas com analgesia e ECG seriados. Caso não haja piora, encaminhar para seguimento ambulatorial.
(alternativa C) Administrar apenas nitroglicerina sublingual e, em caso de alívio da dor, planejar alta com orientação de retorno se os sintomas voltarem.
(alternativa D) Administrar AAS e clopidogrel, iniciar heparina e preparar transferência imediata para angioplastia primária no serviço de referência.

Paciente 1 ano e 5 meses, sexo feminino, é levada a UPA (unidade de pronto atendimento) acompanhada pela genitora com queixa de tosse há 03 dias, associada a febre e dificuldade respiratória iniciada há 01 dia. Ela refere que sua filha iniciou quadro com sintomas gripais leves e que piorou nas últimas 24 horas. Informou boa alimentação e calendário vacinal atualizado. No exame físico criança em regular estado geral, ativa, reativa, hidratada, acianótica, apresenta taquipneia, com retração intercostal e subcostal e ausculta pulmonar com presença de sibilos bilaterais audíveis bilateralmente. Ausculta cardíaca sem alterações. Abdome flácido, globoso, indolor a palpação e sem visceromegalias. Oximetria de pulso mostra Saturação de 91%. Realizada radiografia de tórax com sinais de hiperinsuflação pulmonar, sem atelectasia e sem consolidações.
Analise a situação descrita acima e respoda, com base nos achados clínicos e radiológicos, qual é o diagnóstico mais provável e a conduta apropriada?
(alternativa A) Pneumonia bacteriana; iniciar antibióticos de amplo espectro e realizar internação hospitalar.
(alternativa B) Asma grave; iniciar broncodilatador inalatório (Salbutamol) e corticosteroide sistêmico (Prednisolona)
(alternativa C) Pneumonia grave por Mycoplasma; prescrever macrolídeo (azitromicina) e internação hospitalar
(alternativa D) (CORRETA) Bronquiolite viral aguda; oferecer suporte com oxigenioterapia e hidratação, além de monitoramento respiratório.

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Questões resolvidas

Uma mulher de 72 anos, hipertensa e diabética, apresenta-se na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com queixa de dor torácica intensa há aproximadamente 2 horas. A dor é de caráter retroesternal, irradiando para o braço esquerdo e mandíbula, e está associada a náuseas e sudorese fria. A paciente nega traumas ou esforços físicos recentes. No exame físico, encontra-se consciente e orientada, com os seguintes sinais vitais: pressão arterial de 160/95 mmHg, frequência cardíaca de 105 bpm e saturação de oxigênio de 96% em ar ambiente. Foi realizado um eletrocardiograma (ECG), que revelou supradesnivelamento do segmento ST nas derivações DII, DIII e aVF. O hospital de referência com capacidade para realização de angioplastia está a cerca de 2 horas de distância, e uma ambulância de suporte avançado estará disponível para transferência em 30 minutos.
Considerando as diretrizes atuais para o manejo de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMcST) e o contexto de recursos e tempo disponíveis, qual a melhor conduta inicial para esta paciente?
(alternativa A) (CORRETA) Realizar trombólise com alteplase, iniciar AAS e clopidogrel, e preparar para transferência após estabilização inicial.
(alternativa B) Observar a paciente por 6 horas com analgesia e ECG seriados. Caso não haja piora, encaminhar para seguimento ambulatorial.
(alternativa C) Administrar apenas nitroglicerina sublingual e, em caso de alívio da dor, planejar alta com orientação de retorno se os sintomas voltarem.
(alternativa D) Administrar AAS e clopidogrel, iniciar heparina e preparar transferência imediata para angioplastia primária no serviço de referência.

Paciente 1 ano e 5 meses, sexo feminino, é levada a UPA (unidade de pronto atendimento) acompanhada pela genitora com queixa de tosse há 03 dias, associada a febre e dificuldade respiratória iniciada há 01 dia. Ela refere que sua filha iniciou quadro com sintomas gripais leves e que piorou nas últimas 24 horas. Informou boa alimentação e calendário vacinal atualizado. No exame físico criança em regular estado geral, ativa, reativa, hidratada, acianótica, apresenta taquipneia, com retração intercostal e subcostal e ausculta pulmonar com presença de sibilos bilaterais audíveis bilateralmente. Ausculta cardíaca sem alterações. Abdome flácido, globoso, indolor a palpação e sem visceromegalias. Oximetria de pulso mostra Saturação de 91%. Realizada radiografia de tórax com sinais de hiperinsuflação pulmonar, sem atelectasia e sem consolidações.
Analise a situação descrita acima e respoda, com base nos achados clínicos e radiológicos, qual é o diagnóstico mais provável e a conduta apropriada?
(alternativa A) Pneumonia bacteriana; iniciar antibióticos de amplo espectro e realizar internação hospitalar.
(alternativa B) Asma grave; iniciar broncodilatador inalatório (Salbutamol) e corticosteroide sistêmico (Prednisolona)
(alternativa C) Pneumonia grave por Mycoplasma; prescrever macrolídeo (azitromicina) e internação hospitalar
(alternativa D) (CORRETA) Bronquiolite viral aguda; oferecer suporte com oxigenioterapia e hidratação, além de monitoramento respiratório.

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AFYA 
CURSO DE MEDICINA - AFYA
NOTA FINAL
Aluno:
Componente Curricular: Integradora 6º Período
Professor (es):
Período: 202402 Turma: Data:
INTEGRADORA_6°PERÍODO_27NOVEMBRO
RELATÓRIO DE DEVOLUTIVA DE PROVA
PROVA 14479 - CADERNO 001
1ª QUESTÃO
Enunciado:
(UNISL PORTO VELHO) Uma mulher de 72 anos, hipertensa e diabética, apresenta-se na
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com queixa de dor torácica intensa há aproximadamente 2
horas. A dor é de caráter retroesternal, irradiando para o braço esquerdo e mandíbula, e está
associada a náuseas e sudorese fria. A paciente nega traumas ou esforços físicos recentes. No
exame físico, encontra-se consciente e orientada, com os seguintes sinais vitais: pressão arterial
de 160/95 mmHg, frequência cardíaca de 105 bpm e saturação de oxigênio de 96% em ar
ambiente.
Foi realizado um eletrocardiograma (ECG), que revelou supradesnivelamento do segmento ST
nas derivações DII, DIII e aVF. O hospital de referência com capacidade para realização de
angioplastia está a cerca de 2 horas de distância, e uma ambulância de suporte avançado estará
disponível para transferência em 30 minutos.
Considerando as diretrizes atuais para o manejo de infarto agudo do miocárdio com
supradesnivelamento do segmento ST (IAMcST) e o contexto de recursos e tempo disponíveis,
qual a melhor conduta inicial para esta paciente?
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Realizar trombólise com alteplase, iniciar AAS e clopidogrel, e preparar para transferência após
estabilização inicial.
(alternativa B)
Observar a paciente por 6 horas com analgesia e ECG seriados. Caso não haja piora,
encaminhar para seguimento ambulatorial.
(alternativa C)
Administrar apenas nitroglicerina sublingual e, em caso de alívio da dor, planejar alta com
orientação de retorno se os sintomas voltarem.
(alternativa D)
Administrar AAS e clopidogrel, iniciar heparina e preparar transferência imediata para angioplastia
primária no serviço de referência.
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Resposta comentada:
Realizar trombólise com alteplase, iniciar AAS e clopidogrel, e preparar para transferência
após estabilização inicial.
O manejo do IAM com supra de ST deve priorizar a reperfusão precoce, utilizando angioplastia
primária sempre que possível. No entanto, como o hospital com hemodinâmica está a mais de
120 minutos de distância e a transferência pode demorar, a trombólise deve ser realizada na UPA
para cumprir o tempo porta-agulha ≤ 30 minutos. Após a trombólise, a paciente deve ser
transferida para um serviço de referência, tanto para monitoramento quanto para eventual
intervenção percutânea de resgate.
Incorretas: 
Administrar AAS e clopidogrel, iniciar heparina e preparar transferência imediata para angioplastia
primária no serviço de referência. - A alternativa falha ao não considerar o tempo necessário para
transferência (2 horas), que ultrapassa os 120 minutos recomendados. A angioplastia primária é a
estratégia ideal para IAMcST, mas, se o tempo for maior que 120 minutos, as diretrizes sugerem
realizar a trombólise primeiro. Portanto, essa alternativa não é a melhor opção inicial
considerando o contexto.
Observar a paciente por 6 horas com analgesia e ECG seriados. Caso não haja piora,
encaminhar para seguimento ambulatorial. - Não é uma estratégia recomendada para IAMcST.
Esse cenário exige reperfusão imediata para prevenir a extensão do dano ao miocárdio, e a
observação passiva coloca a paciente em risco elevado de complicações sérias e até morte. O
IAMcST não deve ser manejado ambulatorialmente sem intervenção inicial.
Administrar apenas nitroglicerina sublingual e, em caso de alívio da dor, planejar alta com
orientação de retorno se os sintomas voltarem. - A abordagem é inadequada e insuficiente para
um caso de IAMcST, uma condição que demanda tratamento imediato de reperfusão. A
administração exclusiva de nitroglicerina é insuficiente para um infarto e não aborda a
necessidade de antiagregação, anticoagulação, ou trombólise/angioplastia. A alta sem
intervenção coloca a paciente em risco iminente de complicações graves.
Referências:
Protocolo de Manchester. Disponível em: https://www. totvs. com/blog/instituicoes-de-
saude/protocolo-de-manchester/. Acesso em: 28 de outubro de 2024.
Protocolo do primeiro atendimento da dor torácica nas unidades de saúde - https://saude. es. gov.
br/Media/sesa/Consulta%20P%C3%BAblica/Infarto%20Agudo%20do%20Miocardio/PROTOCOL
O%20DO%20PRIMEIRO%20ATENDIMENTO%20DA%20DOR%20TOR%C3%81CICA%20EM
%20PRONTO%20ATENDIMENTO%20-%20PA%20E%20UPAS. pdf. Acesso em: 28 de outubro
de 2024.
Sociedade Brasileira de Cardiologia I Diretriz de dor torácica na sala de emergência -
http://publicacoes. cardiol. br/consenso/2002/7903/Toracica. pdf.Acesso em: 28 de outubro de
2024.
V Diretriz Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio com
supradesnível do segmento st – disponível em http://publicacoes. cardiol.
br/2014/diretrizes/2015/02. Acesso em: 28 de outubro de 2024.
2ª QUESTÃO
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Enunciado:
(AFYA SANTA INÊS) Você atende o Sr. Carlos na UBS e percebe que no prontuário possui as
seguintes informações:
S: Homem, 45 anos, com histórico de hipertensão, dislipidemia e obesidade, procura esta unidade
de saúde por está preocupado com sua saúde. Ele relata que sua pressão arterial tem sido
inconsistente, apesar do tratamento medicamentoso, e tem antecedentes familiares de diabetes
tipo 2 e doenças cardíacas.
O: Exames laboratoriais revelam:- Glicemia de jejum: 110 mg/dL.- Triglicerídeos: 200 mg/dL.-
HDL colesterol: 35 mg/dL.- Ácido úrico elevado: 8,5 mg/dL.- Circunferência abdominal: 105 cm.-
Pressão arterial sistólica em repouso de 140 mmHg e pressão arterial diastólica de 90 mmHg.
A:
Com base nas informações coletadas, qual das seguintes alternativas descreve corretamente a
avaliação do Sr. Carlos?
Alternativas:
(alternativa A)
O Sr. Carlos atende a dois critérios diagnósticos da Síndrome Metabólica.
(alternativa B)
O Sr. Carlos não atende a nenhum critério diagnóstico da Síndrome Metabólica.
(alternativa C)
O Sr. Carlos atende a um critério diagnóstico da Síndrome Metabólica.
(alternativa D) (CORRETA) 
O Sr. Carlos atende mais de três critérios diagnósticos da Síndrome Metabólica.
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Resposta comentada:
O diagnóstico de sindrome metabólica é feito com três ou mais dos seguintes critérios:
•Obesidade central: circunferência abdominal > 102 cm (homens), > 88 cm (mulheres)
•Hipertrigliceridemia: nível de triglicerídeos ≥ 150 mg/dL ou medicação específica
•HDLc-colesterol baixo:o
caso.
Alternativas:
(alternativa A)
Solicitar ressonância magnética de crânio.
(alternativa B) (CORRETA) 
Manobra de Epley.
(alternativa C)
Prednisona.
(alternativa D)
Flunarizina.
Resposta comentada:
O quadro é compatível com VPPB (Vertigem posicional paroxística benigna) e o tratamento de
escolha é a manobra de reposicionamento dos otólitos, sendo a principal delas a Manobra de
Epley.
Fonte: GUSSO, Gustavo; LOPES, José M.C.; DIAS, Lêda C. (Orgs.). Tratado de Medicina de
Família e Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2018, p. 2388.
Cap. 225.
28ª QUESTÃO
Enunciado:
(AFYA PARAÍBA) Uma mãe deu entrada na sala vermelha de uma UPA com uma criança de 8
anos de idade que estava em tratamento para pneumonia há 10 dias. A criança encontra-se nos
braços da genitora pálida, cianótica, arresponsiva e aparentemente sem sinal vital. O médico
plantonista rapidamente constata uma parada cardiorrespiratória e inicia uma RCP de qualidade.
Nesse momento, o ritmo checado é assistolia.
Assinale a conduta imediata, nesse cenário, após a identificação desse ritmo cardíaco. 
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Alternativas:
(alternativa A)
Desfibrilação 2 joules/kg e passagem de máscara laríngea pela equipe de alto desempenho.
(alternativa B) (CORRETA) 
Checagem de assistolia por protocolo linha reta, administração de epinefrina endovenosa e via
aérea avançada. 
(alternativa C)
Realização de intubação orotraqueal para garantia de vias aéreas e epinefrina endovenosa após
desfibrilação com 4 joules/kg.
(alternativa D)
Equipe de alto desempenho realizando massagem cardíaca e colocação de mascara laríngea
com administração de amiodarona.
Resposta comentada:
Segundo os protocolos atualizados após a identificação do ritmo de assistolia deve-se confirmar o
ritmo através do protocolo linha reta verificando o ganho, cabos e derivação e assim que
constatado a assistolia deve-se imediatamente administrar epinefrina endovenosa e garantir via
aérea avançada. 
Referências: 
GONZALEZ M.M., TIMERMAN S., GIANOTTO-OLIVEIRA R., POLASTRI T.F., CANESIN M.F.,
LAGE S.G., et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de Ressuscitação
Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de
Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol. 2013, Volume 101, Nº 2, Supl. 3, agosto 2013. Disponível em:
http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Emergencia.pdf.
MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Atendimento pré-hospitalar: treinamento da brigada de
emergência do suporte básico ao avançado. São Paulo: Iátria, 2010. 1 recurso online. ISBN
9788576140849. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788576140849.
Acesso em: 19 set. 2017.
David Szpilman – Manual de Afogamento ao curso de emergências aquáticas 2019. Publicado on-
line em www.sobrasa.org, março de 2023.
Tutoriais Sobrasa: Manual de Ações dos voluntários, Kim na Escola, Piscina + Segura, Sobrasa
Kid´s, Surf-Salva, Instruções. Publicado on-line em: www.sobrasa.org, maio de 2023. 
29ª QUESTÃO
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Enunciado:
(UNIGRANRIO CAXIAS) Criança de 1 ano e seis meses é trazida pela mãe à UPA por piora do
quadro clínico.
Inicialmente, há 5 dias, estava com sintomas de “resfriado”, como coriza, tosse leve, obstrução
nasal e febre de 37oC. Entretanto, a criança evoluiu com “falta de ar” importante e “barulhos no
pulmão”, além da piora da intensidade da tosse. Como a mãe não estava conseguindo resolver
em casa, com uso de antialérgicos, procurou a emergência. Ao exame físico pode-se observar
taquipnéia, dispneia e sibilos expiratórios; tórax com hiperinsuflação, além de leve
hipertimpanismo à percussão pulmonar.
Qual a principal hipótese diagnóstica e quais possíveis diagnósticos diferenciais neste caso são:
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Bronquiolite / pneumonia bacteriana e aspiração de corpo estranho.
(alternativa B)
Asma / aspiração de corpo estranho e pneumonia viral.
(alternativa C)
Fibrose Cística / cardiopatia congênita e doença do refluxo gatroesofágico.
(alternativa D)
Tuberculose / doença do refluxo gastroesofágico e pneumonia viral.
Resposta comentada:
Uma infecção respiratória superior frequentemente precede o início de uma doença respiratória
inferior. Embora sibilância ou estridor possam ser proeminentes na doença viral, outros achados,
como tosse, sinais de dificuldade respiratória (taquipneia, retrações, grunhidos e batimentos de
asa de nariz) e achados físicos (estertores e ruídos respiratórios diminuídos) são semelhantes
aos da pneumonia bacteriana. Também pode haver prolongamento da fase expiratória e sibilância
na bronquiolite. Alguns lactentes podem apresentar apneia e poucos achados na ausculta, mas
subsequentemente desenvolver estertores, roncos e sibilância expiratória. No quadro clínico
apresentado, a criança estava com uma infecção do trato respiratório superior que evoluiu para
um bronquiolite. O principal agente etiológico é o vírus sincicial respiratório (VSR).
Referência:
CURRENT pediatria: diagnóstico e tratamento [recurso eletrônico] / Maya Bunik ... [et al.];
[tradução: Alessandra Dorigon... et al.]; [revisão técnica: Clarissa Gutiérrez Carvalho... et al.]. –
26. ed. – Porto Alegre: AMGH, Islabão; revisão técnica: Tiago Lazzaretti Fernandes. – Porto 2024.
30ª QUESTÃO
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Enunciado:
(FIP GUANAMBI) J.V.S., mulher, 25 anos, casada, comparece à UBS para avaliação médica
com queixa de amenorreia. Informa ciclos menstruais irregulares, há mais de 1 ano. Nesse
período apresentou algumas perdas sanguíneas (de um dia apenas), com ausência total de
menstruação há 6 meses, associada a ganho de peso e aparecimento de acne em face e dorso.
Relata desejo de gravidez. Nega diagnóstico prévio de doenças crônicas e uso de medicação
contínua. Traz resultados de exames realizados por conta própria: Beta-hCG negativo, Glicemia
de jejum 132 mg/dl e Hemoglobina glicada de 6,8%. Ao exame, o médico observa a pele oleosa,
acne grau 1, presença de pelos grossos e escuros em face e nas mamas, lesões hipercrômicas
em região cervical posterior e axilas, de aspecto aveludado, sugestivo de Acantose Nigricans. PA
120 x 90 mmHg, FC 78 bpm, FR 19 irpm, Peso 96 Kg, Alt 165 cm, IMC 35,1, circunferência
abdominal (CA) 112 cm.
Considerando o caso clínico acima, a principal hipótese para a causa da amenorreia e o manejo
inicial mais adequado são, respectivamente:
Alternativas:
(alternativa A)
Diabetes tipo 2, mudanças do estilo de vida, perda de 5% a 10% do peso e de Anticoncepcional
oral combinado.
(alternativa B) (CORRETA) 
Síndrome dos Ovários Policísticos, mudanças do estilo de vida, perda de 5% a 10% do peso e
prescrição de Metformina.
(alternativa C)
Síndrome Metabólica, mudanças do estilo de vida, perda de 5% a 10% do peso e prescrição de
Anticoncepcional oral combinado.
(alternativa D)
Obesidade grau 1, mudanças do estilo de vida, perda de 5% a 10% do peso e prescrição de
Orlistate.
Resposta comentada:
O exame físico traz um IMC de 35,1, caracterizando Obesidade grau 2.
A paciente tem critérios para diagnóstico de DM2, porém não há critérios suficientes para
diagnóstico de síndrome metabólica. Além disso, informa desejo de gravidez, portanto a
prescrição de Anticoncepcional oral combinado não deve compor a conduta inicial nesse caso.
A paciente, apesar da ausência de mais exames complementares, apresenta quadro de
amenorreia com provável oligo/anovulação, associada a sinais clínicos de hiperandrogenismo
(acne e hirsutismo), caracterizando 2 dos 3 Critérios de Rotterdam para diagnóstico de Síndrome
dos Ovários Policísticos (SOP). Para todos os fenótipos de SOP estão indicadas as mudanças
de estilo de vida e perda de peso. A Metformina torna-se uma boa opção farmacológica, pois
auxilia na regularização dos ciclos e melhora metabólica (reduz resistência insulínica) nas
mulheres com desejo de gravidez,somada ao diagnóstico de DM2. 
Referência:
Berek & Novak - Tratado de Ginecologia; Edição: 16/2021; Editora: Guanabara Koogan.
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31ª QUESTÃO
Enunciado:
(AFYA PALMAS) Uma mulher de 25 anos procura o ambulatório de ginecologia devido a um
nódulo palpável em sua mama direita, descoberto recentemente durante o autoexame. Ela relata
que o nódulo é indolor e não observou alterações na pele sobrejacente ou qualquer descarga
mamilar. Não há histórico familiar de câncer de mama ou ovário. Ao exame físico, nota-se uma
massa bem delimitada, móvel, de aproximadamente 2 cm, localizada no quadrante superior
externo da mama direita. A paciente é encaminhada para uma ultrassonografia, que revela uma
lesão sólida, homogênea e bem circunscrita. Diante do achado e da idade da paciente, o médico
decide pela realização de uma biópsia.
Considerando o contexto clínico e os achados ultrassonográficos desta paciente qual é o tipo de
biópsia mais indicado? 
Alternativas:
(alternativa A)
Biópsia excisional.
(alternativa B) (CORRETA) 
Core biopsy.
(alternativa C)
 Biópsia incisional.
(alternativa D)
Biópsia por aspiração com agulha fina (BAAF).
Resposta comentada:
A core biopsy é a técnica mais apropriada neste contexto, pois permite a obtenção de uma
amostra de tecido suficiente para análise histológica, sem necessidade de excisão cirúrgica do
nódulo. Esta técnica é eficaz para o diagnóstico de lesões mamárias, oferecendo uma alta taxa de
precisão com mínima morbidade para a paciente. Em casos de lesões benignas suspeitas, como
fibroadenomas, especialmente em pacientes jovens, a core biopsy ajuda a confirmar o
diagnóstico sem a necessidade de procedimentos mais invasivos.
Por que as outras estão incorretas:
Biópsia excisional envolve a remoção cirúrgica de todo o nódulo e é geralmente reservada para
quando há necessidade de excisão completa do tecido por razões diagnósticas ou terapêuticas,
não sendo a primeira escolha neste caso.
Biópsia incisional é utilizada para obter uma amostra de um tumor maior, não sendo ideal para
nódulos pequenos e bem definidos como o descrito.
Biópsia por aspiração com agulha fina (BAAF) pode não ser suficiente para fornecer uma amostra
de tecido adequada para análise histológica completa, principalmente em lesões sólidas.
Referência:
Schnitt, S.J. & Collins, L.C. (2020). Biópsias da Mama: Procedimentos e Resultados. New
England Journal of Medicine, 382(18), 1721-1729.
32ª QUESTÃO
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Enunciado:
(AFYA PALMAS) Durante uma crise asmática aguda em uma criança de 6 anos, o pediatra
precisa decidir rapidamente o dispositivo inalatório mais apropriado para a administração de um
broncodilatador.
Qual seria a escolha mais adequada e por que essa opção é preferível?
Alternativas:
(alternativa A)
Inalador de Pó Seco (DPI) - Este dispositivo requer uma inalação rápida e profunda, o que pode
ser difícil de realizar em crianças pequenas durante uma crise, resultando em baixa eficácia na
entrega do medicamento.
(alternativa B)
Spray nasal - A via nasal não é indicada para broncodilatadores, pois a entrega do medicamento
aos pulmões não é efetiva, limitando seu uso no manejo de crises asmáticas.
(alternativa C)
Nebulizador - Embora seja fácil de usar, o nebulizador pode ser menos eficiente em termos de
entrega do medicamento diretamente aos brônquios em comparação com um MDI,
especialmente em situações que exigem resposta rápida.
(alternativa D) (CORRETA) 
Inalador de Dose Meterizada (MDI) com espaçador - Este dispositivo permite que a criança
receba a dose completa do medicamento de maneira eficiente, minimizando a perda de dosagem
e facilitando a administração em situações de stress.
Resposta comentada:
Justificativas:
Correta. Inalador de Dose Meterizada (MDI) com espaçador: O uso de um MDI com espaçador é
considerado a melhor prática porque maximiza a deposição do broncodilatador nos pulmões, é
mais prático em situações de emergência e reduz os efeitos colaterais orais, proporcionando
alívio eficaz durante uma crise asmática.
Incorreta. Nebulizador: Apesar de ser uma opção válida, a administração via nebulizador pode ser
demorada e não oferece a mesma eficiência de entrega no momento crítico, especialmente
quando a rapidez é necessária para aliviar os sintomas.
Incorreta. Inalador de Pó Seco (DPI): Este dispositivo depende de uma técnica de inalação que
pode ser desafiadora para uma criança de 6 anos em um momento de estresse, resultando em
baixa eficácia no tratamento.
Incorreta. Spray nasal: Um spray nasal não é indicado para crises asmáticas, uma vez que não
entrega o medicamento aos pulmões, reduzindo sua eficácia no manejo do broncoespasmo.
rEFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
GYNA, 2024.
33ª QUESTÃO
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Enunciado:
(FMIT) Uma criança de 5 anos foi trazida à Unidade Básica de Saúde (UBS) pela mãe, que refere
sintomas de febre, tosse seca e coriza nasal há 5 dias. A febre tem sido alta, em torno de 39ºC, e
não cedeu com o uso de antitérmicos. Nos últimos dois dias, a mãe notou que a criança tem
apresentado prostração, dificuldade para se alimentar e respiração ruidosa, especialmente
durante o sono. Ao exame físico, a criança está taquipneica, com 40 incursões respiratórias por
minuto, tem retrações intercostais leves e saturação de oxigênio de 91%. A ausculta pulmonar
revela estertores finos em bases pulmonares e leve sibilância. A oroscopia evidencia amígdalas
hiperemiadas, sem exsudato. 
Com base no caso descrito, analise qual seria a conduta adequada.
Alternativas:
(alternativa A)
Orientar hidratação oral, uso de antitérmicos e acompanhamento em 48 horas para reavaliação.
(alternativa B)
Prescrever antibiótico para casa, corticoide oral e encaminhar para fisioterapia respiratória.
(alternativa C)
Realizar lavagem nasal, prescrever broncodilatador e manter acompanhamento ambulatorial
diário.
(alternativa D) (CORRETA) 
Iniciar antibioticoterapia, oxigenoterapia e encaminhar para avaliação em unidade hospitalar.
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Resposta comentada:
Resposta correta:
Iniciar antibioticoterapia, oxigenoterapia e encaminhar para avaliação em unidade
hospitalar.
Esta é a conduta mais adequada, pois a criança apresenta sinais de hipoxemia e dificuldades
respiratórias que podem indicar uma pneumonia ou outra complicação respiratória. A
oxigenoterapia é necessária para corrigir a hipoxemia, e a antibioticoterapia pode ser iniciada para
tratar uma possível infecção bacteriana. O encaminhamento para avaliação em uma unidade
hospitalar é crucial para monitorar e tratar adequadamente a condição.
Distratores:
Orientar hidratação oral, uso de antitérmicos e acompanhamento em 48 horas para
reavaliação clínica.
Essa conduta pode ser adequada em casos de infecções leves das vias aéreas superiores, mas
não é suficiente para essa criança, que apresenta sinais de possível complicação respiratória,
como taquipneia, hipoxemia (saturação de oxigênio de 91%) e prostração.
Prescrever antibiótico para casa, corticoide oral e encaminhar para fisioterapia respiratória.
Embora a antibiótico terapia possa ser necessária, a prescrição de corticoides e fisioterapia
respiratória não é a conduta inicial adequada, especialmente sem uma confirmação de infecção
bacteriana. Além disso, essa criança precisa de uma avaliação mais abrangente devido à
gravidade dos sintomas.
Realizar lavagem nasal, prescrever broncodilatador e manter acompanhamento
ambulatorial diário.
Embora a lavagem nasal e o uso de broncodilatadores possam ajudar, essa conduta não aborda
a gravidade da situação da criança. O acompanhamento ambulatorial diário não seria suficiente
diante da hipoxemia e dos sinais de possível complicação respiratória, que requerem intervenção
mais imediata.
Referência:
SOUZA, Carlos Eduardo; RIBEIRO, Ana Clara. Tratado de Pediatria. 2. ed. SãoPaulo: Editora
Manole, 2018.
34ª QUESTÃO
Enunciado:
(UNIGRANRIO BARRA) Paciente de 9 anos de idade, com diagnóstico de asma desde os 6 anos
comparece à unidade de pronto atendimento com queixa de falta de ar e tosse. A crise atual é
classificada como moderada e, após avaliação, o responsável admite que a adesão ao tratamento
não tem sido adequada, principalmente devido à dificuldade de utilização do dispositivo inalatório
prescrito. Diante deste quadro, qual orientação deve ser dada ao responsável sobre o dispositivo
inalatório mais adequado para o manejo domiciliar da crise asmática deste paciente?
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Alternativas:
(alternativa A)
Nebulizador com solução salina
(alternativa B) (CORRETA) 
Inalador pressurizado dosimetrado com espaçador e bocal.
(alternativa C)
Inalador pressurizado dosimetrado sem espaçador.
(alternativa D)
Inalador de pó seco sem espaçador.
Resposta comentada:
O inalador pressurizado com espaçador e bocal é o dispositivo mais recomendado para crianças
de 6 a 12 anos, como no caso desta paciente de 9 anos. O uso do espaçador melhora a entrega
do medicamento aos pulmões e aumenta a eficácia do tratamento. Nessa faixa etária, o uso do
bocal (em vez da máscara facial) é apropriado, pois a criança já consegue coordenar a respiração
de maneira mais eficaz.
As outras alternativas são menos indicadas:
1. A) O inalador de pó seco sem espaçador requer uma inalação rápida e profunda, o que
pode ser difícil para crianças mais jovens em crise.O fluxo inspiratório mínimo
necessário para a utilização correta dos inaladores de pó seco (DPI - dry powder
inhalers) no tratamento da asma é de 30 a 60 litros por minuto (L/min), dependendo
do tipo de dispositivo.
2. B) Não se deve utilizar o inalador pressurizado dosimetrado diretamente na boca, sem
espaçador.
3. D) O uso de nebulizador não é mais o tratamento preferido para a maioria dos casos de
asma, sendo o inalador pressurizado com espaçador mais eficaz, prático e portátil.
Referência:
GLOBAL INITIATIVE FOR ASTHMA. Global Strategy for Asthma Management and Prevention.
2024. Disponível em: https://ginasthma.org. Acesso em: 10 out. 2024.
35ª QUESTÃO
Enunciado:
(IESVAP) Um paciente, de 65 anos, com histórico de infarto agudo do miocárdio (IAM) há 28 dias,
hipertensão e diabetes mellitus bem controladas e doença renal aguda sem diálise programada,
comparece à Unidade Básica de Saúde para avaliação pré-operatória. Ele está programado para
a exérese de uma lesão em coxa direita, de 7 cm, cuja suspeita é de melanoma. Durante a
consulta, o médico deve avaliar o risco cardiovascular e correlacionar essa avaliação à
classificação ASA para determinar o manejo adequado.
Suponha que o paciente em questão realizará a biópsia excisional dentro de dois dias e assinale a
assertiva que traz a correta classificação ASA, nesse momento, bem como a justificativa
adequada.
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Alternativas:
(alternativa A)
ASA IV: Paciente idoso, hipertenso e diabético com controle medicamentoso e doença renal
aguda sem diálise programada.
(alternativa B)
ASA III: Paciente com hipertensão e diabetes bem controlada por medicação.
(alternativa C)
ASA III: Paciente com doença renal aguda sem diálise programada.
(alternativa D) (CORRETA) 
ASA IV: Paciente com infarto do miocárdio nos últimos 3 meses.
Resposta comentada:
A classificação ASA (American Society of Anesthesiologists) se baseia na condição sistêmica do
paciente e no risco potencial que ele apresenta durante o período perioperatório.
 
ASA III: Um paciente com doença sistêmica grave. Exemplos: Limitações funcionais
significativas; uma ou mais doenças moderadas a graves. Os exemplos incluem (mas não se
limitam a): diabetes ou hipertensão mal controlada, DPOC, obesidade mórbida (IMC ≥ 40),
hepatite ativa, dependência ou abuso de álcool, marca-passo implantado, redução moderada da
fração de ejeção, doença renal em estágio terminal submetido a diálise programada regularmente,
prematuro com PCA 3 meses) de IM, AVC, AIT ou DAC/stents.
 
ASA IV: Um paciente com doença sistêmica grave que é uma ameaça constante à vida.
Exemplos: Os exemplos incluem (mas não se limitam a): IM, AVC, AIT ou DAC/stents recentes
(management of polycystic
ovary syndrome - 2023
2- Endocrinologia feminina e andrologia/ Ruth Clapauch- 3. Ed- Rio de janeiro, RJ: Thiene
Revinter, 2022
37ª QUESTÃO
Enunciado:
(FMIT) Paciente, masculino, 30 anos, é trazido à unidade de pronto atendimento após sofrer uma
parada cardiorrespiratória (PCR) em casa. Foi encontrado por familiares inconsciente e sem
sinais vitais. Um espectador treinado, realizou manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP)
até a chegada da equipe de emergência, que deu continuidade ao atendimento. Durante a RCP o
paciente recuperou a circulação espontânea.
Com base nas diretrizes de emergência médica, se a priorização for necessária, quais etapas da
fase de estabilização inicial pós-PCR devem ser realizadas primeiro?
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Alternativas:
(alternativa A)
Realizar uma tomografia de crânio sem contraste.
(alternativa B) (CORRETA) 
Manejo da via aérea, controle dos parâmetros respiratórios e hemodinâmicos.
(alternativa C)
Monitoramento contínuo por eletroencefalograma.
(alternativa D)
Obter imediatamente um eletrocardiograma de 12 derivações.
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Resposta comentada:
Referências:
PANCHAL, A. R. et al. Part 3: Adult Basic and Advanced Life Support: 2020 American Heart
Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care.
AHA Journals, v. 142, n. 16, supl. 6, 2020. Disponível em: https://www.
ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000000916?
MSOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Atualização da Diretriz de Ressuscitação
Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência. Rio de Janeiro: SBC, 2019. 
38ª QUESTÃO
Enunciado:
(AFYA PARAÍBA) Paciente de 31 anos, G3P2A1, comparece à consulta no ambulatório de
ginecologia na atenção secundária após um exame preventivo do colo uterino (Papanicolau) que
indicou a presença de lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL). A colposcopia revelou
áreas aceto-brancas e mosaico denso no colo uterino, com junção escamocolunar totalmente
visível. Biópsia dirigida confirma o diagnóstico de neoplasia intraepitelial cervical de alto grau (NIC
III). A paciente está assintomática e deseja preservar sua fertilidade. Considerando o contexto
acima, assinale a alternativa que apresenta a conduta terapêutica mais adequada para esta
paciente.
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Alternativas:
(alternativa A)
Observação clínica com repetição de colposcopia e biópsia em 6 meses.
(alternativa B)
Laserterapia.
(alternativa C)
Histerectomia total.
(alternativa D) (CORRETA) 
Exérese de zona de transformação. 
Resposta comentada:
O manejo adequado para lesão intraepitelial escamosa de alto grau em mulheres que desejam
preservar sua fertilidade é a exérese de zona de transformação (EZT) por cirurgia de alta
frequência. Esse procedimento permite a remoção da área afetada, avaliando se as margens
estão livres de lesão, além de preservar o útero e a possibilidade reprodutiva.
A laserterapia não é primeira escolha para lesões de alto grau no colo uterino, pois não permite a
avaliação histológica das margens da lesão.
A histerectomia total não é a primeira escolha em pacientes jovens e que desejam preservar a
fertilidade, sendo indicada apenas para casos de lesões mais avançadas ou após falha de
tratamentos conservadores.
A crioterapia não é primeira escolha para lesões de alto grau, pois não permite a avaliação
histológica das margens da lesão, sendo mais apropriada para lesões de baixo grau.
A observação clínica com repetição de colposcopia e biópsia seria inadequada em casos de
HSIL, uma vez que há risco de progressão para carcinoma invasivo, exigindo tratamento
imediato.
Referência:
Ministério da Saúde. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero.
INCA, 2016.
39ª QUESTÃO
Enunciado:
(ITPAC PORTO NACIONAL) Um menino de 3 anos é trazido à Unidade Básica de Saúde (UBS)
pela mãe, que relata que ele está apático, sem energia para brincar e com palidez há algumas
semanas. Na avaliação nutricional, o percentil de peso para a idade está no 3º percentil, e o de
altura no 10º percentil. Ao questionar sobre a alimentação, a mãe informa que a dieta da criança é
composta principalmente de leite integral e biscoitos, com pouca ingestão de frutas, vegetais e
proteínas. O exame físico revela palidez cutânea e mucosas, e o hemograma mostra
hemoglobina de 9 g/dL e hematócrito de 28%.
Com base nesses achados, qual é o diagnóstico mais provável e a conduta inicial?
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Alternativas:
(alternativa A)
A criança apresenta crescimento adequado, mas a anemia é causada por deficiência de vitamina
B12; a conduta deve ser suplementação vitamínica.
(alternativa B)
O diagnóstico é de anemia hereditária, com necessidade de investigação genética; a desnutrição
é irrelevante neste caso.
(alternativa C) (CORRETA) 
A criança apresenta desnutrição moderada e anemia ferropriva; a conduta inclui correção da
alimentação e suplementação de ferro.
(alternativa D)
O quadro é de desnutrição leve sem complicações; basta melhorar a alimentação sem
necessidade de suplementação.
Resposta comentada:
A criança apresenta sinais de desnutrição moderada, com percentil de peso abaixo do esperado
(3º percentil) e uma dieta claramente inadequada, baseada em alimentos pobres em nutrientes
essenciais para o crescimento e desenvolvimento infantil. A anemia, caracterizada por níveis
baixos de hemoglobina, é compatível com anemia ferropriva, frequentemente associada à
ingestão inadequada de ferro, especialmente em dietas ricas em leite e pobres em outros
alimentos nutritivos, como carnes e vegetais. A conduta apropriada envolve ajustar a dieta,
incluindo alimentos ricos em ferro e outros nutrientes, além de iniciar a suplementação de ferro
para corrigir a anemia. 
A alternativa "O quadro é de desnutrição leve sem complicações; basta melhorar a alimentação
sem necessidade de suplementação." minimiza a necessidade de suplementação, o que pode
piorar o quadro,
Enquanto a "A criança apresenta crescimento adequado, mas a anemia é causada por deficiência
de vitamina B12; a conduta deve ser suplementação vitamínica." 
A alternativa "O diagnóstico é de anemia hereditária, com necessidade de investigação genética;
a desnutrição é irrelevante neste caso" não condizem com os achados clínicos e laboratoriais
apresentados.
Referências:
GUSSO, Gustavo; LOPES, José M. C.; DIAS, Lêda C. (Orgs.). Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2018, p. 2388. Cap. 104.
 
DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em
evidências. Disponível em: Minha Biblioteca, (5th edição). Grupo A, 2022. (Cap. 72)
GOLDMAN LEE SCHAFER, ANDREW I CECIL Medicina - Schafer 26° Edição. Editora:
Guanabara-2022.
40ª QUESTÃO
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Enunciado:
(AFYA PORTO NACIONAL) João, 49 anos, é usuário frequente de uma Unidade Básica de
Saúde devido a queixas de “má digestão” associado a desconforto gástrico. Sente-se empachado
durante todo o dia, “como se tivesse algo dentro”. Isso lhe preocupa particularmente, já que o
irmão de seu patrão faleceu de câncer gástrico, motivo pelo qual o patrão lhe recomentou
procurar logo um médico para fazer uma endoscopia. Chegou a vomitar várias vezes, apresenta
frequentemente náuseas, pirose, regurgitação e excessiva eructação. Vem apresentando
 emagrecimento involuntário, disfagia progressiva e anemia ferropriva. Relata que mesmo após o
tratamento dos sintomas com inibidor de bomba de prótons e erradicação de H. pylori há
persistência dos sintomas. Tem observado ainda na última semana fezes “escuras” após
evacuação.
 Em relação ao caso de João, leia as assertivas abaixo e em seguida marque a alternativa
correta:
I. Os exames complementaresrelacionados a esse caso são a endoscopia digestiva alta (EDA) e
os testes para a detecção de H. pylori, os quais nesse casos estão formalmente indicados.
II. O tratamento prévio com Inibidores de Bomba de Prótons (IBPs) podem prejudicar ou retardar
o diagnóstico de malignidade.
III. A presença de fezes “escuras” (melena), nesse caso pode ser indício de uma Hemorragia
Digestiva alta, que deverá ser confirmada através de uma endoscopia digestiva alta (EDA).
Alternativas:
(alternativa A)
Apenas, III.
(alternativa B)
I, II e III.
(alternativa C)
Apenas I e II.
(alternativa D) (CORRETA) 
Apenas I e III. 
Resposta comentada:
I CORRETA: A Endoscopia Digestiva Alta e os testes para a detecção de pylori estão
relacionados à investigação de dispepsia (quadro do João).
II INCORRETA: O tratamento prévio com Inibidores de Bomba de Prótons (IBPs) não prejudicam
ou retardam o diagnóstico de malignidade.
III CORRETA: Nesse caso, as fezes escuras podem sugerir uma hemorragia digestiva alta.
Referência: 
GUSSO, Gustavo et al. Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e
prática.
41ª QUESTÃO
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Enunciado:
(FIP GUANAMBI) Uma criança, de 7 meses, que chega ao posto de saúde, com lesões vésico-
papulosas
normocrômicas, em região de malar, couro cabeludo e dobras antecubitais, pruriginosas, há
aproximadamente 10 dias. A mãe relata que o prurido piora à noite. No exame físico nota-se
túneis,
que na extremidade apresentam uma vésico-pápula.
A hipótese diagnóstica, mais provável é:
Alternativas:
(alternativa A)
Psoríase.
(alternativa B)
Dermatite Seborreica.
(alternativa C)
Dermatite atópica.
(alternativa D) (CORRETA) 
Escabiose.
Resposta comentada:
A escabiose é uma doença contagiosa produzida pelo Sarcoptes scabiei var. hominis, que produz
uma dermatose pruriginosa predominantemente noturna. A lesão típica é o túnel escabiótico, que
mede 5 a 15 mm, de cor acinzentada clara ou da cor da pele, em geral sinuoso, tendo na
extremidade migrante uma pequena vesícula do tamanho de uma cabeça de alfinete – a
eminência acarina (onde se encontra o parasita). Esses túneis, cujo número aumenta com a
duração da doença, localizam-se preferentemente em dedos, pregas interdigitais e axilares,
punhos, cotovelos, mamilos (sobretudo nas mulheres), genitália, nádegas e hipogástrio; nas
crianças, as lesões localizam-se também em couro cabeludo, palmas e plantas. Além de
papulocrostas, lesões ponfosas urticariformes de natureza alérgica podem ocorrer em áreas em
que não há túneis (regiões escapular e abdominal).
Referência:
AZULAY, Rubem David; AZULAY, David Rubem; AZULAY-ABULAFIA, Luna.Dermatologia. 6.
ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. xx, 1133 p.ISBN 978-85-277-1433-4 
42ª QUESTÃO
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Enunciado:
(FMIT) Mulher, 43 anos, marca consulta com o médico de família da Unidade Básica de Saúde
de seu bairro para avaliação de dor abdominal. Relata que há cerca de seis meses iniciou com
dor epigástrica, tipo queimação de intensidade moderada, 5/10 na escala análoga visual,
associada a saciedade precoce. Nega outros sintomas gastrointestinais, perda ponderal e uso de
anti-inflamatórios. Fez uso de chás e de antiácidos, sem melhora dos sintomas. Nega tabagismo
e etilismo. Não tem histórico familiar de câncer gástrico. Ao exame físico, estava em bom estado
geral, corada, hidratada, anictérica, eupneica, sem alterações na avaliação cardiovascular,
respiratória e abdominal. 
Considerando o caso acima, assinale a alternativa com a melhor conduta.
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Prescrever inibidor de bomba de próton por 04 semanas.
(alternativa B)
Prescrever tratamento empírico para erradicação de Helicobacter pylori.
(alternativa C)
Solicitar Endoscopia Digestiva Alta com pesquisa de Helicobacter pylori.
(alternativa D)
Prescrever procinético por 04 semanas.
Resposta comentada:
A questão traz o caso de uma mulher de 43 anos com quadro de dispepsia: dor ou desconforto
epigástrico recorrente ou persistente, acompanhado ou não de sensação de saciedade precoce,
náuseas, vômitos, regurgitação e excessiva eructação. A paciente não apresenta nenhum sinal
de alerta, como hematêmese/melena, vômitos persistentes, disfagia/odinofagia, emagrecimento,
história familiar de câncer gástrico, e tem idade inferior a 60 anos.
Assim, a melhora conduta é o tratamento com IBP durante 04 semanas, com posterior
reavaliação. Não havendo melhora dos sintomas, é indicado o tratamento empírico para
erradicação do Hpylori. Se o paciente permanecer com sintomas ou se houver recidiva precoce,
há indicação de realizar Endoscopia.
Referências:
LOPES et al. Dispepsia e Refluxo. In DUNCAN,BB et al. Medicina ambulatorial: condutas de
atenção primária baseadas em evidências. 5a edição. Porto Alegre: Artmed, 2022.
WINCK, K e ORNELAS, RH. Síndrome dispéptica. GUSSO, G et al. Tratado de medicina de
família e comunidade: princípios, formação e prática. 2a edição. Porto Alegre: Artmed, 2019.
43ª QUESTÃO
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Enunciado:
(UNIFIPMOC) Mulher, 70 anos, dá entrada no pronto socorro com quadro súbito de dor precordial
irradiada para braço e ombro esquerdos. A dor apresenta caráter progressivo, em aperto, piora
durante o esforço, com mais de 15 minutos de duração e início há 30 minutos, além de estar
associada à náusea. Já na avaliação inicial é prontamente realizado um eletrocardiograma como
evidenciado na imagem abaixo. A paciente é imediatamente encaminhada para sala de
emergência e monitorizada. Seu exame físico não apresenta alterações na ausculta cardíaca ou
respiratória e a mesma apresenta os seguintes dados vitais: PA 90x40mmHg, FC 95 bpm, SpO2
96% em ar ambiente, FR 18 irpm e perfusão de 2 segundos. 
Fonte: https://oxfordmedicaleducation.com.
Diante deste quadro, aponte a alternativa que evidencia o correto diagnóstico e qual a medida
inicial a ser tomada. 
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Alternativas:
(alternativa A)
Infarto agudo do miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST evidenciado em DII, DIII e
aVF, com possível acometimento da parede inferior irrigada pela artéria descendente anterior.
Conduta: iniciar AAS mastigável, segundo antiagregante, anticoagulação e realização de
angioplastia. 
(alternativa B) (CORRETA) 
Infarto agudo do miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST evidenciado em DII, DIII e
aVF, com possível acometimento de parede inferior irrigada pela artéria coronária direita. Conduta:
iniciar AAS mastigável, segundo antiagregante, anticoagulação e realização de angioplastia. 
(alternativa C)
Infarto agudo do miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST evidenciado em V1,V2,
V3 e V4, com possível acometimento da parede inferior irrigada pela artéria descendente anterior.
Conduta: iniciar AAS mastigável, sem necessidade de angioplastia no momento. 
(alternativa D)
Infarto agudo do miocárdio sem supra desnivelamento do segmento ST evidenciado em V1,V2,
V3 e V4, com possível acometimento de parede inferior irrigada pela artéria coronária direita.
Conduta: iniciar AAS mastigável, sem necessidade de angioplastia no momento. 
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Resposta comentada:
Infarto agudo do miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST evidenciado em DII, DIII e
aVF, com possível acometimento da parede inferior irrigada pela artéria descendente anterior.
Conduta: iniciar AAS mastigável, segundo antiagregante, anticoagulação e realização de
angioplastia. INCORRETA. A artéria coronária direita é a principal responsável pela irrigação da
parede inferior. 
Infarto agudo do miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST evidenciado em V1,V2,
V3 e V4, com possível acometimento da parede inferior irrigada pela artéria descendente anterior.
Conduta: iniciar AAS mastigável,sem necessidade de angioplastia no momento. INCORRETA. O
supra de ST acontece em DII, DIII e aVF que é irrigado pela coronária direita. Nessa situação a
angioplastia é mandatória.
Infarto agudo do miocárdio sem supra desnivelamento do segmento ST evidenciado em V1,V2,
V3 e V4, com possível acometimento de parede inferior irrigada pela artéria coronária direita.
Conduta: iniciar AAS mastigável, sem necessidade de angioplastia no momento. INCORRETA. O
ECG mostra a presença de supra de ST em DII, DIII e aVF irrigado pela coronária direita com
necessidade de angioplastia além de segundo antiagregante e anticoagulação. 
Infarto agudo do miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST evidenciado em DII, DIII e
aVF, com possível acometimento de parede inferior irrigada pela artéria coronária direita. Conduta:
iniciar AAS mastigável, segundo antiagregante, anticoagulação e realização de angioplastia.
CORRETA. Diante do quadro clínico apresentado e eletrocardiograma podemos inferir que
estamos diante de um quadro infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento
ST na região inferior do coração. Este paciente deve ser avaliado e tratado urgentemente com
angioplastia primária. O tratamento imediato também inclui aspirina, clopidogrel (ou outro segundo
antiagregante como ticagrelor), heparina. 
Referências:
Byrne RA, Rossello X, Coughlan JJ, et al. 2023
ESC Guidelines for the management of acute coronary syndromes. Eur Heart J. 2023:ehad191.
Fonte figura: https://oxfordmedicaleducation.com/ecgs/ecg-examples/
44ª QUESTÃO
Enunciado:
(UNITPAC) Uma paciente de 9 anos chega à Unidade Básica de Saúde com queixas de febre
baixa intermitente e fadiga há três semanas. Ao exame físico, você observa linfonodos
aumentados, indolores e firmes em regiões cervical e supraclavicular, sem sinais de inflamação.
Com base nas características da adenomegalia e nas possíveis causas, marque a alternativa
correta sobre a etiologia da linfadenopatia observada neste caso:
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Alternativas:
(alternativa A)
Linfonodos dolorosos, móveis e com menos de 1 cm de diâmetro, especialmente em regiões
cervicais e supraclaviculares, indicam infecção bacteriana localizada, sendo o diagnóstico mais
provável uma linfadenite infecciosa.
(alternativa B)
Linfonodos supraclaviculares firmes e indolores, como os observados neste paciente, são mais
indicativos de uma infecção viral autolimitada, como uma mononucleose infecciosa.
(alternativa C) (CORRETA) 
Linfonodos maiores que 2 cm, indolores, firmes e aderidos a planos profundos, principalmente em
regiões supraclaviculares, são mais compatíveis com um diagnóstico neoplásico, como linfoma
ou metástase de cânceres de pulmão ou trato gastrointestinal.
(alternativa D)
O padrão de adenomegalia indolor e firme, associado a febre e fadiga em um paciente adulto,
sugere uma infecção viral crônica, como citomegalovírus, com pouca probabilidade de
envolvimento neoplásico.
Resposta comentada:
Linfonodos dolorosos, móveis e menores que 1 cm, especialmente em regiões cervicais, são
frequentemente indicativos de infecções bacterianas agudas ou localizadas, como linfadenite
bacteriana. No entanto, os linfonodos do paciente são firmes, indolores e em regiões
supraclaviculares, sugerindo uma etiologia neoplásica, e não infecciosa. No contexto do paciente,
os achados são incompatíveis com linfadenite infecciosa.
Linfonodos supraclaviculares firmes e indolores são um sinal clássico de neoplasia, não de
infecções virais benignas como mononucleose infecciosa. Na mononucleose, os linfonodos
geralmente são móveis, dolorosos e não se apresentam de forma tão localizada e indolor como
neste caso. Além disso, a região supraclavicular é mais comumente afetada por condições
malignas.
Linfonodos maiores que 2 cm, firmes, indolores e aderidos a planos profundos, especialmente em
áreas como a supraclavicular, são altamente sugestivos de condições neoplásicas, como linfoma
ou metástase de tumores sólidos (pulmão, esôfago, estômago). O fato de o paciente apresentar
febre baixa e fadiga crônica também corrobora um quadro mais sugestivo de neoplasia do que de
infecção. A localização supraclavicular, em particular, está fortemente associada a neoplasias do
trato torácico e abdominal.
Uma infecção viral crônica como o citomegalovírus possa causar adenomegalia, a firmeza e o
tamanho dos linfonodos, além da localização supraclavicular, são mais consistentes com
malignidade. Em infecções virais, os linfonodos geralmente são dolorosos e móveis, e as
infecções virais crônicas tendem a causar sintomas sistêmicos mais leves do que os observados
em neoplasias.
Referência:
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Goldman-Cecil Medicina. Grupo GEN, 2022. E-
book. ISBN
9788595159297. Disponível em:https://integrada. minhabiblioteca. com. br/#/books/978859515929
7/. Acesso em: 03 mai.2023. 
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45ª QUESTÃO
Enunciado:
(AFYA PORTO VELHO) Uma mulher, de 35 anos, procura a Unidade de Saúde da Família (USF)
relatando constipação intestinal há 4 meses. Ela menciona evacuações com frequência menor
que 3 vezes por semana, fezes endurecidas e sensação de evacuação incompleta. Nega dor
abdominal e uso de medicamentos. Além disso, informa que a alimentação se manteve regular e
nega alterações importantes no estilo de vida. No exame físico, não há sinais de alarme, como
perda de peso ou sangramento.
De acordo com o caso clínico, qual o tipo mais provável de constipação e a conduta inicial
recomendada?
Alternativas:
(alternativa A)
Constipação medicamentosa - Revisar o uso de medicamentos e prescrever laxativos
osmóticos.
(alternativa B)
 Constipação por causa orgânica - Iniciar investigação com exames de imagem e colonoscopia.
(alternativa C) (CORRETA) 
Constipação funcional - Orientar aumento do consumo de fibras, hidratação e atividade física.
(alternativa D)
Síndrome do intestino irritável - Prescrever antiespasmódicos e solicitar exames laboratoriais.
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Resposta comentada:
Constipação por causa orgânica - Iniciar investigação com exames de imagem e
colonoscopia
Incorreto: A investigação para causas orgânicas é indicada quando há sinais de alarme, como
perda de peso inexplicada, anemia, ou sangramento nas fezes, o que não está presente neste
caso.
Constipação funcional - Orientar aumento do consumo de fibras, hidratação e atividade
física regular
Correto: A constipação funcional é a causa mais comum em mulheres jovens e saudáveis. O
manejo inicial deve focar em medidas não farmacológicas, como o aumento de fibras, líquidos e
atividade física.
Constipação medicamentosa - Revisar o uso de medicamentos e prescrever laxativos
osmóticos
Incorreto: Não há indícios de que a paciente esteja utilizando medicamentos que causam
constipação, o que faz essa opção inadequada. Laxativos só são indicados após falha das
medidas dietéticas.
Síndrome do intestino irritável - Prescrever antiespasmódicos e realizar exames
laboratoriais
Incorreto: A síndrome do intestino irritável com constipação geralmente está associada a dor
abdominal, o que não foi relatado pela paciente.
Referências: 
GUSSO, Gustavo; LOPES, José M.C.; DIAS, Lêda C. (Orgs.). Tratado de Medicina de Família e 
Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2019, p. 2388. Cap. 171. 
DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em
evidências. 2022. (Cap. 66).
46ª QUESTÃO
Enunciado:
(UNIFIPMOC) Lactente de 10 meses, sexo masculino, é trazido à UBS por sua mãe com quadro
de tosse seca, febre alta e coriza há 5 dias. A mãe relata que, há 48 horas, surgiram “manchas
vermelhas em todo o corpo”, iniciando atrás das orelhas e progredindo de forma craniocaudal, e
também notou conjuntivite em ambos os olhos. O cartão vacinal da criança está atualizado até 6
meses de idade. Ela menciona que a irmã de 7 anos apresentouquadro clínico semelhante há
cerca de duas semanas.
Ao exame físico, o lactente encontra-se em estado geral regular, um pouco irritado, febril, mas
respirando normalmente e bem hidratado. Não apresenta sinais meníngeos. A ausculta pulmonar
e cardiovascular são normais, e o abdome está sem alterações. Observa-se um rash
maculopapular generalizado, que é confluente em face e tronco, além de enantema difuso na
mucosa oral.
Com base nesse quadro clínico, qual é a suspeita diagnóstica mais provável e a conduta
adequada?
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Alternativas:
(alternativa A)
Escarlatina; prescrever penicilina benzatina.
(alternativa B) (CORRETA) 
Sarampo; notificar e investigar o caso.
(alternativa C)
Enterovirose; prescrever Plano A de hidratação oral.
(alternativa D)
Dengue; realizar prova do laço.
Resposta comentada:
Gabarito: Sarampo; notificar e investigar o caso. Comentário sobre as alternativas:
Dengue; realizar prova do laço.
Comentário: Incorreta. A dengue pode causar febre e exantema, mas o padrão de
aparecimento das manchas (começando atrás das orelhas e progredindo de forma
craniocaudal) e os sintomas associados, como coriza e conjuntivite, são mais
compatíveis com sarampo. Além disso, o contexto epidemiológico sugerido pela
história da irmã reforça a suspeita de uma infecção viral como o sarampo.
Enterovirose; prescrever Plano A de hidratação oral.
Comentário: Incorreta. Enteroviroses podem causar febre e exantema, mas não é
comum apresentarem o padrão de evolução descrito, nem os sintomas respiratórios e
o enantema oral, que são característicos do sarampo.
Escarlatina; prescrever penicilina benzatina.
Comentário: Incorreta. A escarlatina também se manifesta com febre e exantema,
mas a distribuição e o tipo das lesões diferem do que foi descrito. O exantema da
escarlatina costuma ser em lixa e, além disso, está associado a dor de garganta, o que
não foi relatado no caso.
Sarampo; notificar e investigar o caso.
Comentário: Correta. O quadro clínico, com febre, tosse seca, coriza, conjuntivite e
um exantema maculopapular que progride de forma craniocaudal, é altamente
sugestivo de sarampo. O enantema oral (manchas de Koplik) é um achado
característico da doença. A ausência de vacinação completa e o contato com um caso
semelhante (irmã) reforçam a suspeita. Diante disso, a conduta adequada é notificar o
caso e iniciar a investigação, além de implementar medidas de controle e prevenção
para evitar a propagação.
Referências: 
Ministério da Saúde, Brasil. Manual de Vigilância Epidemiológica do Sarampo. 2019.
Nelson, W. E. (2020). Nelson Textbook of Pediatrics. 21st Edition.
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47ª QUESTÃO
Enunciado:
(AFYA PARAIBA) Mãe traz uma criança de 8 anos de idade para a Unidade de Pronto
Atendimento devido a cansaço, febre e tosse iniciados há 5 dias e com piora da respiração nas
últimas 24 horas. A criança não interage com a mãe, apresenta lábios azulados, esforço
respiratório com batimento de asa de nariz e sibilos audíveis na ausculta respiratória. Nesse
momento o médico plantonista fará o primeiro atendimento dessa criança.
Com base no caso acima e considerando o triângulo de avaliação pediátrica, a avaliação primária
e a avaliação secundária da criança gravemente enferma, qual a conduta inicial mais adequada?
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Deve ser indicada monitorização em sala de emergência após a impressão inicial. Deve ser dado
suporte ventilatório com oxigênio verificando a perviedade das vias aéreas e intervindo se
necessário.
(alternativa B)
Deve-se realizar o atendimento em consultório médico após classificação, realizar ventilação com
oxigênio por cateter nasal e monitorizar o nível de oximetria de pulso do paciente.
(alternativa C)
Deve-se iniciar o protocolo de estabilização da coluna cervical, iniciar RCP de qualidade com uso
do DEA e realizar intubação orotraqual.
(alternativa D)
Deve-se iniciar o atendimento realizando a classificação de risco pelo protocolo de manchester e
prescrever antibióticos na primeira hora de atendimento.
Resposta comentada:
A abordagem do TAP- triângulo de avaliação pediátrica faz o médico reconhecer rapidamente a
gravidade de uma criança que necessite de suporte e monitorização em sala de emergência. O
paciente em questão durante a abordagem encontra-se pálido com cianose, lábios azulados,
pouca interação com a mãe e apresentando ausculta respiratória alterada assim como esforço
respiratório. Sinais evidentes para monitorizar em sala de emergência administrando suporte
ventilatório inicial com oxigênio sobre uma via aérea pérvia, sendo indicado aspiração de
secreções caso haja necessidade. 
Referências:
American Heart Association. (2011). Systematic approach to the seriously ill or injured
child.Inl.Chameide,R.A. Samson, S.M.Schexnayder,& M.F.Hazinski (Eds.), Pediatric -Advanced
life support provider manual (pp. 7-30). Dallas, TX: American Heart Association.
BAKED,K.;SHARIEFF,G.Q.(2013).Pediatric trauma. In J.G.Adams (Ed.), Emergency medice:
Clinical essentials, ed, 2, pp.190-199). Philadelphia, PA: Saunders.
MANUAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIAS EM PEDIATRIA, SANAR [1] 2018; (pp.21-27)
48ª QUESTÃO
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Enunciado:
(FASA VIC) Criança de 5 anos, sexo feminino, com histórico de Tetralogia de Fallot corrigida
cirurgicamente aos 2 anos, é trazida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após um episódio
de perda súbita da consciência enquanto brincava. Na chegada, ela está inconsciente e sem
pulso palpável. A equipe da UPA, composta por profissionais capacitados em Suporte Avançado
de Vida em Pediatria (PALS), inicia o protocolo de parada cardiorrespiratória (PCR).
Durante a análise do ritmo da paciente, o seguinte traçado foi identificado:
Fonte: PALS - SAVP.
Com base no exposto acima, seguindo as diretrizes do suporte avançado de vida em pediatria,
assinale a assertiva que contenha o manejo correto.
Alternativas:
(alternativa A)
Administrar epinefrina imediatamente e esperar a estabilização do ritmo no monitor antes de
realizar a desfibrilação.
(alternativa B) (CORRETA) 
Realizar desfibrilação inicial com 2 J/kg, seguida por RCP de alta qualidade por 2 minutos, e
reavaliar o ritmo após.
(alternativa C)
Realizar desfibrilação com carga inicial de 1 J/kg, seguida de RCP de alta qualidade por 2
minutos, e administração de adrenalina.
(alternativa D)
Realizar massagem cardíaca de alta qualidade por 2 minutos, antes de seguir com a
desfibrilação, para garantir a perfusão adequada dos órgãos.
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Resposta comentada:
Realizar massagem cardíaca de alta qualidade por 2 minutos, antes de seguir com a
desfibrilação, para garantir a perfusão adequada dos órgãos. INCORRETA. A massagem
cardíaca é necessária, mas nos casos de ritmos chocáveis, a desfibrilação deve ser realizada o
quanto antes.
Administrar epinefrina imediatamente e esperar a estabilização do ritmo no monitor antes de
realizar a desfibrilação. INCORRETO. A administração da adrenalina é o mais precoce possível,
idealmente nos 5 primeiros minutos, porém não deve aguardar a estabilização do monitor antes
da desfibrilação. Inclusive o choque deve ser aplicado imediatamente após identificação de um
ritmo chocável.
Realizar desfibrilação inicial com 2 J/kg, seguida por RCP de alta qualidade por 2 minutos, e
reavaliar o ritmo após. CORRETO. A paciente apresenta uma taquicardia ventricular sem pulso,
que é um ritmo chocável. De acordo com as diretrizes do PALS 2020/2021, a desfibrilação
precoce é o tratamento de escolha para esse tipo de ritmo, com uma dose inicial de 2 J/kg,
seguida imediatamente por dois minutos de RCP de alta qualidade antes de reavaliar o ritmo.
Realizar desfibrilação com carga inicial de 1 J/kg, seguida de RCP de alta qualidade por 2
minutos, e administração de adrenalina. INCORRETO. A dose inicialde 1 J/kg é insuficiente
como primeira escolha em crianças. O recomendado para o primeiro choque é 2 J/kg.
Referência:
AMERICAN HEART ASSOCIATION. SAVP: Suporte avançado de vida em pediatria: manual do
profissional. Texas, USA: Orora Visual, 2021. 330 p. ISBN 978-1-61669-957-4. 
49ª QUESTÃO
Enunciado:
(FESAR) Uma mulher de 37 anos, casada, dois filhos, com histórico familiar de câncer de mama
em parentes de primeiro grau, procura a unidade básica de saúde onde está cadastrada para
obter orientações sobre a detecção precoce da doença. Na anamnese nega uso de
anticoncepcional oral, tabaco ou bebida alcoólica. Nega hipertensão e diabete. Exame físico
ginecológico e de mamas dentro dos parâmetros da normalidade.
Baseado nas recomendações do Instituo Nacional de Câncer, assinale qual das alternativas
abaixo apresenta conduta(s) recomendada(s) para mulheres nessa faixa etária com risco relativo
elevado para o câncer de mama:
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Iniciar a mamografia a partir dos 35 anos, podendo considerar a ressonância magnética como
complemento.
(alternativa B)
Apenas realizar acompanhamento clínico sem necessidade de exames de imagem até os 50
anos de idade.
(alternativa C)
Realizar mamografia anualmente, a partir dos 50 anos já que tem histórico de câncer na família.
(alternativa D)
Incentivar a autoexame das mamas mensalmente e mamografia bianual a partir dos 50 anos.
Resposta comentada:
Comentários sobre as Alternativas:
Realizar mamografia anualmente somente a partir dos 50 anos. Incorreta. As diretrizes do INCA
recomendam a realização de mamografia anualmente a partir dos 50 anos para todas as
mulheres até os 69 anos, exceto para aquelas com risco elevado, que podem iniciar aos 35 anos.
 
Incentivar a autoexame das mamas mensalmente e mamografia bianual a partir dos 50 anos.
Incorreta. Embora o autoexame das mamas seja uma prática importante, as diretrizes enfatizam
a mamografia para detecção precoce. Mulheres com risco elevado devem começar a
mamografia antes dos 35 anos.
 
Iniciar a mamografia a partir dos 35 anos, podendo considerar a ressonância magnética como
complemento. Correta. Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem iniciar a
mamografia aos 35 anos, e a ressonância magnética pode ser considerada como um
complemento na avaliação, conforme a avaliação de risco.
 
Apenas realizar acompanhamento clínico sem necessidade de exames de imagem até os 50
anos de idade. Incorreta. O acompanhamento clínico é importante, mas não é suficiente.
Mulheres com risco elevado devem ter um plano de rastreamento que inclua exames de imagem
adequados.
 
Referências:
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Diretrizes para a detecção precoce do
câncer de mama no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2015.
Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Parâmetros para o rastreamento do
câncer de mama: recomendações para gestores estaduais e municipais – Rio de Janeiro: INCA,
2009.
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50ª QUESTÃO
Enunciado:
(UNITPAC) Março Lilás alerta sobre a prevenção do câncer de colo do útero
O terceiro tipo de câncer mais frequente na população feminina pode ser prevenido com exame
Papanicolau, disponível em todas as UBSs da rede municipal; além disso, vacina contra o HPV
também está no SUS.
Fonte: Portal Saúde, Cidade de São Paulo, 2023.
Em relação a este câncer, analise as assertivas abaixo:
I. A infecção persistente por HPV de alto risco oncogênico é condição causal para o
desenvolvimento do câncer de colo uterino.
II. O adenocarcinoma do colo uterino apresenta maior risco de metástase à distância quando
comparado com o tipo histológico escamoso em estádios similares.
III. A prevenção primária se dá pela vacinação contra o HPV, e a secundária, pelo rastreamento e
tratamento das lesões precursoras.
IV. O principal fator prognóstico é o tipo histológico do tumor.
Estão corretas as assertivas
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Apenas I, II e III. 
(alternativa B)
Apenas I e III. 
(alternativa C)
Apenas II e IV. 
(alternativa D)
Apenas II, III e IV. 
Resposta comentada:
 A assertiva I está correta porque a infecção persistente por HPV de alto risco oncogênico é, sim,
uma condição causal para o desenvolvimento do câncer de colo uterino. A assertiva II também é
verdadeira, uma vez que o adenocarcinoma do colo uterino tem um risco maior de metástase à
distância em comparação com o tipo histológico escamoso em estádios semelhantes. A
assertiva III é correta, pois a vacinação contra o HPV é uma forma de prevenção primária,
enquanto o rastreamento e tratamento das lesões precursoras são formas de prevenção
secundária. No entanto, a assertiva IV não é correta, pois o principal fator prognóstico não é o tipo
histológico do tumor, mas o estádio da doença no momento do diagnóstico e o tipo de tratamento
realizado.
000144.79001e.ae38ed.f20f8d.6b812b.6a0781.15a6b5.27aee Pgina 65 de 65Oximetria de pulso mostra Saturação de
91%. Realizada radiografia de tórax com sinais de hiperinsuflação pulmonar, sem atelectasia e
sem consolidações.
Analise a situação descrita acima e respoda, com base nos achados clínicos e radiológicos, qual
é o diagnóstico mais provável e a conduta apropriada?
 
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Alternativas:
(alternativa A)
Pneumonia bacteriana; iniciar antibióticos de amplo espectro e realizar internação hospitalar.
(alternativa B)
Asma grave; iniciar broncodilatador inalatório (Salbutamol) e corticosteroide sistêmico
(Prednisolona)
(alternativa C)
Pneumonia grave por Mycoplasma; prescrever macrolídeo (azitromicina) e internação hospitalar
(alternativa D) (CORRETA) 
Bronquiolite viral aguda; oferecer suporte com oxigenioterapia e hidratação, além de
monitoramento respiratório.
Resposta comentada:
Resposta correta: Bronquiolite viral aguda; oferecer suporte com oxigênio e hidratação, além de
monitoramento respiratório.
Explicação da resposta correta: A alternativa está correta, pois a apresentação clínica, com
tosse, sibilos, dificuldade respiratória e achados radiológicos de hiperinsuflação, é sugestiva de
bronquiolite viral aguda, comum em crianças pequenas, geralmente causada pelo vírus sincicial
respiratório (VSR). O tratamento é de suporte, incluindo oxigênio se necessário, hidratação e
monitoramento, sem necessidade de antibióticos na ausência de sinais de infecção bacteriana
secundária.
Explicação das alternativas incorretas:
Incorreta, pois a ausência de consolidação na radiografia e os sinais de hiperinsuflação tornam o
diagnóstico de pneumonia bacteriana menos provável.
Incorreta, pois a criança não tem histórico de asma, e a bronquiolite geralmente não requer o uso
de corticosteroides.
Incorreta, pois a pneumonia por Mycoplasma é mais comum em crianças mais velhas e
adolescentes, geralmente com sintomas mais leves e sem hiperinsuflação.
Referências:
- Tratado de Pediatria / Organização Sociedade Brasileira de Pediatria. -5. ed. -Barueri [SP]:
Manole, 2022.
- Andrade et al. (2024). Bronquiolite Viral Aguda: Um Panorama Completo da Definição,
Epidemiologia, Fisiopatologia, Sintomas, Tratamento e Desfecho. Brazilian Journal of
Implantology and Health Sciences, Volume 6, Issue 7, Pages 2430-2442.
- Olio CCD, Anna MFPS, Anna CCS. Tratamento da bronquiolite viral aguda. Resid Pediatr.
2021;11(3):1- 5 DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-186
4ª QUESTÃO
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Enunciado:
(AFYA ITABUNA) Um paciente 30 anos, homem trans, procura atendimento médico do Hospital
de sua cidade, juntamente com seu parceiro que informa histórico de cirrose hepática, e no
momento da consulta paciente se apresenta com confusão mental, alterações de comportamento
e flapping tremor nas mãos. Esses sintomas são indicativos de encefalopatia hepática. Diante do
exposto, quanto ao principal mecanismo fisiopatológico que contribui para o desenvolvimento da
encefalopatia hepática nesse paciente, julgue as seguintes asserções e a relação entre elas: 
I - O aumento da produção de amônia devido à disfunção hepática e sua consequente absorção
no sistema nervoso central causam as alterações do caso clínico.
 PORQUE
II - Com a função hepática comprometida, a amônia se acumula no sangue e a amônia em
excesso entra no sistema nervoso central (SNC), onde pode afetar a função neuronal, alterando o
equilíbrio de neurotransmissores.
Alternativas:
(alternativa A)
A assertiva I e II estão corretas, mas a assertiva II não justificativa a assertiva I.
(alternativa B)
A assertiva I está falsa e a assertiva II está correta.
(alternativa C) (CORRETA) 
A assertiva I e II estão corretas e a assertiva II é justificativa da I.
(alternativa D)
A assertiva I está correta e a assertiva II está falsa.
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Resposta comentada:
Resposta correta: A assertiva I e II estão corretas e a assertiva II é justificativa da I.
Justificativa da Resposta: A Encefalopatia portossistêmica é uma complicação grave da doença
hepática crônica e, em termos gerais, é definida como alterações do estado mental e da função
cognitiva que ocorrem nos pacientes com insuficiência hepática. Na lesão hepática aguda grave,
o desenvolvimento de encefalopatia é um requisito para o diagnóstico de insuficiência hepática
aguda e pode ser visto em associação com edema cerebral potencialmente fatal, o qual não é
uma característica da doença hepática crônica. A encefalopatia é observada muito mais
comumente nos pacientes com doença hepática crônica. As neurotoxinas derivadas do intestino
e que não são removidas pelo fígado em razão de um shunt vascular e da massa hepática
reduzida chegam ao cérebro e produzem os sintomas que conhecemos como encefalopatia
hepática. Os níveis de amônia estão geralmente elevados, porém a correlação entre a gravidade
da doença hepática e a intensidade dos níveis de amônia frequentemente é imprecisa, razão pela
qual a maioria dos hepatologistas não confia nos níveis de amônia para fazer o diagnóstico ou
para acompanhar a progressão clínica. Outros compostos e metabólitos que podem contribuir
para a patogênese da encefalopatia incluem alguns falsos neurotransmissores e mercaptanos. Na
insuficiência hepática aguda, as alterações do estado mental podem ocorrer rapidamente. Esses
pacientes podem ter edema cerebral com encefalopatia grave associada ao edema da substância
cinzenta. Herniação cerebral é uma complicação temida do edema cerebral da insuficiência
hepática aguda, e o tratamento para reduzir o edema é feito com manitol e uso criterioso de
líquidos IV. Nos pacientes com cirrose, a encefalopatia é observada com frequência como
resultado de certos eventos desencadeantes como hipopotassemia, infecção, sobrecarga de
proteínas dietéticas ou depleção de volume. Os pacientes podem estar confusos ou mostrar uma
mudança de personalidade. Na verdade, eles podem ficar bastante violentos e difíceis de
controlar; ou, ao contrário, podem ficar muito sonolentos e difíceis de despertar. Os eventos
desencadeantes são comuns, de modo que devem ser procurados com cuidado. Quando os
pacientes têm ascite, esta deve ser puncionada para excluir possibilidade de infecção. Também é
necessário buscar evidência de hemorragia digestiva, e os pacientes devem receber hidratação
apropriada. Os eletrólitos devem ser dosados e suas anormalidades, corrigidas. Os pacientes
com encefalopatia frequentemente têm asterixe. O asterixe pode ser evidenciado pedindo-se que
os pacientes realizem a extensão de seus braços e dobrem seus punhos para trás. Os pacientes
com encefalopatia mostram um “flap hepático” – isto é, um movimento repentino do punho para a
frente. Isso exige que os pacientes possam colaborar com o examinador. As causas alternativas
de alteração do estado mental também devem ser consideradas. O diagnóstico de encefalopatia
hepática é clínico e requer um médico experiente capaz de reconhecer e juntar todas essas
diversas manifestações clínicas. Muitas vezes, quando os pacientes apresentam encefalopatia
pela primeira vez, não estão cientes do que está acontecendo, porém, depois dessa primeira
experiência, podem identificá-la quando começa a ocorrer nas situações subsequentes e com
frequência podem se automedicar para impedir o desenvolvimento ou o agravamento da
encefalopatia.
Referência:
LOSCALZO, J. et al. Medicina interna de Harrison. 21. ed. Porto Alegre: AMGH, 2024. 2 v.
5ª QUESTÃO
Enunciado:
(AFYA PARAÍBA) João, 40 anos, comparece à consulta com os seguintes dados: peso de 130
kg, altura de 2,00 m, IMC de 32,5kg/m2 e circunferência abdominal de 106 cm. Com base nessas
informações, assinale a alternativa que apresenta a classificação do IMC do paciente.
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Alternativas:
(alternativa A)
Obesidade grau II.
(alternativa B)
Obesidadegrau III.
(alternativa C)
Sobrepeso.
(alternativa D) (CORRETA) 
Obesidade grau I.
Resposta comentada:
Cálculo do IMC: IMC = peso (kg) / altura (m)² = 130 / (2,00)² = 32,5 kg/m², classificado como
Obesidade grau I.
 
Abaixo do peso: IMCpois tem alta especificidade e sensibilidade, e
correlaciona-se com a positividade parasitológica.
III. O exame direto deve ser feito de material raspado do fundo da úlcera, mas tem baixa
sensibilidade nas fases iniciais da doença.
IV. Acultura é feita a partir do exsudato sanguinolento da borda da lesão, pode levar mais de três
semanas para positivar e contribui para definição da espécie.
Julga-se correto o que se afirma em:
Alternativas:
(alternativa A)
I e III apenas.
(alternativa B)
II e III apenas.
(alternativa C)
II e IV apenas.
(alternativa D) (CORRETA) 
I e IV apenas.
Resposta comentada:
A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença infecciosa, crônica, não contagiosa,
causada por diferentes agentes protozoários do gênero Leishmania, sendo a Leishmania Viannia
braziliensis a espécie mais comum no Brasil. Acomete tanto a pele quanto as mucosas. O
período de incubação é de semanas a meses após a picada do inseto transmissor. Já o
envolvimento mucoso pode levar anos para surgir.
A Leishmania é um protozoário intracelular obrigatória e vive e se multiplica dentro dos
macrófagos do hospedeiro infectado. 
O parasita é transmitido por um vetor que é um inseto denominado flebotomíneo e são
popularmente conhecidos como “mosquito-palha”, “tatuquira” e “birigui”. No Brasil, o gênero de
flebotomíneo mais importante é a Lutzomyia. 
Leishmaniose cutânea - O quadro é composto por uma úlcera arredondada e as bordas são bem
delimitados, eritematosas, infiltradas e elevadas (borda em moldura). A base (centro da úlcera) é
eritematosa com tecido de granulação e não há secreção purulenta (foto ao lado). A úlcera é
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indolor.
Quando estamos diante de uma úlcera típica de LTA o exame de primeira escolha é o exame
direto em que raspamos a lesão e procuramos as formas amastigotas. A biópsia mostra uma
dermatite granulomatosa (histiócitos organizados) com linfócitos e principalmente plasmócitos. A
cultura no meio Neal, Novy e Nicolle (NNN) é possível, porém é um exame pouco disponível.
O teste de Montenegro avalia a imunidade celular do indivíduo. Se houver pápula ou área infiltrada
igual ou maior que 5mm o teste é considerado positivo. Os pacientes com LTA cutânea terão
teste de montenegro positivo.
 
De posse de tais informações, vamos avaliar as assertivas: 
I. (VERDADEIRA) A reação intradérmica com antígenos de Leishmania tem alta especificidade e
permanece positiva para o resto da vida.
>> Alternativa conceitual e correta.
 
II. (FALSO) A sorologia é usada para diagnóstico, pois tem alta especificidade e sensibilidade, e
correlaciona-se com a positividade parasitológica.
>> A sorologia avalia resposta imune do anticorpo, menos usada no diagnósticos. Na LTA,
costuma ser baixo a moderada.
 
III. (FALSO) O exame direto deve ser feito de material raspado do fundo da úlcera, mas tem baixa
sensibilidade nas fases iniciais da doença.
>> O raspado deve ser da borda interna da úlcera usando material estéril.
 
IV. (VERDADEIRA) Acultura é feita a partir do exsudato sanguinolento da borda da lesão, pode
levar mais de três semanas para positivar e contribui para definição da espécie.
>> Correta e conceitual.
Referência:
Salomão R. Infectologia: Bases Clínicas e Tratamento. (2nd edição). Grupo GEN; 2023.
10ª QUESTÃO
Enunciado:
(AFYA IPATINGA) Maria, 19 anos, negra, modelo de passarela, queixa de fraqueza, unhas
quebradiças e amenorreia há meses, quando começou dieta restritiva, com perda de peso
expressiva. Ao exame notado: IMC de 17kg/m², mucosas hipocoradas, língua lisa e com
ausência de papilas, dados vitais normais, exceto por frequência cardíaca de 101 bpm. Trouxe
exames, anotados pelo médico em prontuário como se segue: beta- HCG negativo (exclui
gravidez), hemoglobina 10,8g/dl (VR: 12-15,6); HCM 24 pg (VR:26-33); VGM 78fl (VR: 80-98);
reticulócitos: 0,2% (VR: 0,5-2,5%); ferritina 10 ng/dl (VR: 30 a 300); bilirrubina total 1,1 mg/dl (VR
até 1,2).
Considerando a origem da anemia e o tratamento adequado, qual das seguintes opções é a mais
apropriada?
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Trata-se de anemia por deficiência de ferro por desnutrição. Tratar com suplementação oral de
ferro, além de acompanhamento nutricional.
(alternativa B)
Trata-se de anemia hemolítica auto-imune. Iniciar tratamento imunossupressor.
(alternativa C)
Trata-se de anemia megalobástica por má absorção intestinal. Iniciar a reposição empírica de
vitamina B12.
(alternativa D)
Trata-se de anemia por perda – metrorragia. Realizar transfusão de sangue e terapia hormonal
para regularizar o fluxo.
Resposta comentada:
Trata-se de anemia microcítica hipocrômica, em uma paciente que fez dieta restritiva com
objetivo de emagrecer, por influência profissional.
Anemia megaloblástica é apresentada com macrocitose.
Anemia hemolítica, bem como hemoglobinopatia genética, em momentos de agudização, elevam
reticulócitos e bilirrubinas.
A paciente não relatou perda sanguínea, muito menos metrorragia, visto que está em amenorreia.
Referência:
Gusso, Gustavo, et al. Tratado de medicina de família e comunidade - 2 volumes: princípios,
formação e prática. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd edição). Grupo A, 2019.
11ª QUESTÃO
Enunciado:
(FASA VIC) Uma criança de 5 anos é trazida ao consultório médico com queixas de erupções
cutâneas pruriginosas, que surgiram após a criança brincar em um parquinho onde havia contato
com plantas. A mãe relata que a erupção começou em áreas expostas da pele e, ao longo dos
dias, se espalhou. A criança apresenta histórico de eczema atópico leve, mas não apresenta
sintomas respiratórios ou gastrointestinais. Ao exame físico, nota-se eritema, vesículas e crostas
na região do rosto e nas mãos.
Com base no caso apresentado, qual das alternativas abaixo mostra a principal hipótese
diagnóstica e é a mais adequada para diferenciar a dermatite de contato da dermatite atópica,
considerando aspectos clínicos, laboratoriais e de tratamento?
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Trata-se de dermatite de contato, que tem como primeiro passo do tratamento a remoção do
agente irritante, enquanto na dermatite atópica o tratamento é focado em corticosteroides tópicos.
(alternativa B)
Trata-se de dermatite atópica, condição na qual a história clínica é mais importante para
diagnóstico, enquanto na dermatite de contato a IgE específica é essencial para o diagnóstico.
(alternativa C)
Trata-se de dermatite atópica, que tem pouca associação com fatores ambientais, enquanto a
dermatite de contato costuma apresentar história familiar de atopia.
(alternativa D)
Trata-se de dermatite de contato, que geralmente apresenta prurido intenso, enquanto a dermatite
atópica é caracterizada por lesões secas e escamosas.
Resposta comentada:
Alternativa correta: Trata-se de dermatite de contato, que tem como primeiro passo do
tratamento a remoção do agente irritante, enquanto na dermatite atópica o tratamento é focado em
corticosteroides tópicos. Comentário: O tratamento da dermatite atópica geralmente envolve
corticosteroides tópicos, enquanto o manejo da dermatite de contato começa com a identificação
e remoção do agente irritante ou alérgico.
Alternativa: Trata-se de dermatite de contato, que geralmente apresenta prurido intenso,
enquanto a dermatite atópica é caracterizada por lesões secas e escamosas. Comentário:
Ambas as condições podem apresentar prurido, mas a dermatite atópica é mais frequentemente
associada a lesões secas e escamosas, especialmente em áreas flexurais.
Alternativa: Trata-se de dermatite atópica, condição na qual a história clínica é mais importante
para diagnóstico, enquanto na dermatite de contato a IgE específica é essencial para o
diagnóstico. Comentário: Exames de IgE específica são mais relevantes para a dermatite
atópica, enquanto a dermatite de contatoé diagnosticada principalmente por meio da história
clínica e exame físico.
Alternativa: Trata-se de dermatite atópica, que tem pouca associação com fatores ambientais,
enquanto a dermatite de contato costuma apresentar história familiar de atopia. Comentário: A
dermatite atópica está frequentemente associada a uma história familiar de atopia, e a dermatite
de contato pode ser desencadeada por fatores ambientais, mas não é tipicamente associada à
atopia.
Referência:
CAMPOS Jr, D; LOPES, F A. Tratado de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria. 5ª Ed.
Editora Manole, 2021. 
12ª QUESTÃO
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Enunciado:
(FASA VIC) Paciente do sexo masculino, 65 anos, chega à UPA com queixa de dor retroesternal
opressiva com irradiação para região cervical e membro superior esquerdo, associada à náusea
e diaforese, iniciada há 01 hora, que piora à deambulação. Ao exame, apresenta PA 130/80
mmHg, FC 90bpm FR 20 irpm e SpO2 97%. Realizou eletrocardiograma com resultado
demonstrado na imagem a seguir:
Fonte: Neto, Rodrigo Antonio, B. et al. Medicina de emergência: abordagem prática. 
A alternativa que indica o que deve ser registrado no item "A" do SOAP pelo médico é:
Alternativas:
(alternativa A)
Infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST em parede inferior.
(alternativa B)
Infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST em parede anterior.
(alternativa C) (CORRETA) 
Infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST em parede posterior.
(alternativa D)
Infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST em parede lateral.
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Resposta comentada:
Infarto agudo do miocárdio com Supradesnivelamento do segmento ST em parede inferior: Falsa:
Se fosse Supra de parede inferior, o correto seria um supra de ST em DII e DIII ou DIII e avF
Infarto agudo do miocárdio com Supradesnivelamento do segmento ST em parede lateral: Falsa:
Se fosse Supra de parede lateral, o correto seria um supra de ST em V5 e V6 ou D1 e avL
Infarto agudo do miocárdio com Supradesnivelamento do segmento ST em parede anterior:
Falsa: Se fosse supra de parede anterior, o correto seria um supra de ST em V3-V4
Infarto agudo do miocárdio com Supradesnivelamento do segmento ST em parede posterior:
Verdadeira: Supra de ST em V7, V8 e V9
 
Referências:
Gusso, Gustavo, et al. Tratado de medicina de família e comunidade - 2 volumes: princípios,
formação e prática. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd edição). Grupo A, 2019.
Acls 2015, minha biblioteca
Neto, Rodrigo Antonio, B. et al. Medicina de emergência: abordagem prática. Disponível em:
Minha Biblioteca, (17th edição). Editora Manole, 2023
13ª QUESTÃO
Enunciado:
(UNIGRANRIO CAXIAS) Paciente de 76 anos, masculino, chega ao Pronto Socorro
apresentando disartria e hemiparesia completa à direita, de início há 2 horas. PA:140x90 mmHg,
FC: 80 bpm, glicemia: 120 mg/dl. Não faz uso de nenhuma medicação e nega diagnóstico de
comorbidades e não possui contraindicações para realização de trombolítico. Após os cuidados
iniciais, exame neurológico completo e medidas de suporte, realizou-se uma tomografia
computadorizada de crânio compatível com um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico no
território da artéria cerebral média esquerda. 
Qual a conduta prioritária neste momento?
Alternativas:
(alternativa A)
 Realizar a dupla antiagregação plaquetária com AAS e Clopidogrel.
(alternativa B)
Solicitar ECG de 12 derivações para confirmar o diagnóstico de fibrilação atrial.
(alternativa C) (CORRETA) 
Realizar trombólise com o uso de alteplase.
(alternativa D)
 Realizar heparinização plena com 80UI/ kg de heparina não fracionada.
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Resposta comentada:
Solicitar ECG de 12 derivações para confirmar o diagnóstico de fibrilação atrial. INCORRETA. O
quadro clínico apresentado é sugestivo de um acidente vascular cerebral, não de eventos
cardiológicos agudos.
Iniciar a trombólise em até 4,5 horas do início dos sintomas. CORRETA. Segundo o Guideline da
American Heart Association, após os cuidados iniciais, diagnóstico clínico e radiológico do
acidente vascular isquêmico, caso não haja nenhuma contra-indicação para a trombólise, esta
terapia deve ser realizada sendo a alteplase um dos fibrinolíticos utilizados. 
Realizar a dupla antiagregação plaquetária com AAS e Clopidogrel. INCORRETA. Diante da
possibilidade de trombólise, esta deve ser a conduta prioritária. 
Realizar heparinização plena com 80UI/ kg de heparina não fracionada. INCORRETA. Diante da
possibilidade de trombólise, esta deve ser a conduta prioritária. Não há indicação de
heparinização plena.
Referência:
Powers WJ, Rabinstein AA, Ackerson T, et al. 2018 Guidelines for the early management of
patients with acute ischemic stroke: a guideline for healthcare professionals from the American
Heart Association/American Stroke Association. Stroke. 2018; 49(3):e46-e110.
14ª QUESTÃO
Enunciado:
(UNIDEP) Um estudante de medicina identifica um senhor que cai na sua frente inconsciente na
rua e realiza adequadamente o atendimento baseado no suporte básico de vida. Rapidamente
pede ajuda, liga para o 192 e solicita um desfibrilado externo automático e identifica que o paciente
não apresenta pulso palpável. Iniciar a reanimação cardiopulmonar de alta qualidade. Um
socorrista leigo chega com o desfibrilador externo automático (DEA). 
Considerando o cenário descrito e as diretrizes de suporte básico de vida, qual é a melhor
sequência de atendimento a ser adotada nesse momento?
Alternativas:
(alternativa A)
Manter as compressões e utilizar o DEA apenas quando o suporte avançado chegar ao local para
dar seguimento no atendimento. 
(alternativa B)
Interromper as compressões e parar tudo para utilizar adequadamente o DEA para só depois da
análise de ritmo retomar as compressões.
(alternativa C) (CORRETA) 
Manter as compressões e utilizar os DEA após 2 minutos de reanimação cardiopulmonar de alta
qualidade.
(alternativa D)
Manter as compressões enquanto o outro socorrista prepara o DEA e posiciona as pás e parar de
comprimir apenas na hora da análise de ritmo e desfibrilação. 
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Resposta comentada:
Resposta Correta: Manter as compressões enquanto o outro socorrista prepara o DEA e
posiciona as pás e parar de comprimir apenas na hora da análise de ritmo e desfibrilação. 
No BLS, um atendimento de alta qualidade é baseado em uma RCP eficaz e o uso adequado do
DEA. Em uma PCR extra hospitalar o uso do DEA é mandatório sendo prioridade a utilização do
mesmo. Quando temos 2 socorristas o preconizado pela American Heart Association é que
enquanto 1 socorrista prepara o DEA outro mantenha a RCP de alta qualidade e só interrompa na
hora de ser realizada a análise do ritmo cardíaco e desfibrilação. 
Resposta incorreta: Interromper as compressões e parar tudo para utilizar adequadamente o DEA
para só depois da análise de ritmo retomar as compressões.
Em uma PCR extra hospitalar o uso do DEA é mandatório sendo prioridade a utilização do
mesmo. Quando temos 2 socorristas o preconizado pela American Heart Association é que
enquanto 1 socorrista prepara o DEA outro mantenha a RCP de alta qualidade e só interrompa na
hora de ser realizada a análise do ritmo cardíaco e desfibrilação. 
Resposta incorreta: Manter as compressões e utilizar os DEA após 2 minutos de reanimação
cardiopulmonar de alta qualidade.
No BLS, um atendimento de alta qualidade é baseado em uma RCP eficaz e o uso adequado do
DEA. Em uma PCR extra hospitalar o uso do DEA é mandatório sendo prioridade a utilização do
mesmo. Quando temos 2 socorristas o preconizado pela American Heart Association é que
enquanto 1 socorrista prepara o DEA outro mantenha a RCP de alta qualidade e só interrompa na
hora de ser realizada a análise do ritmo cardíacoe desfibrilação. 
Resposta incorreta: Manter as compressões e utilizar o DEA apenas quando o suporte avançado
chegar ao local para dar seguimento no atendimento. 
Na chegada do suporte avançado o DEA deixa de ser utilizado para dar lugar ao desfibrilador que
é capaz de uma análise detalhada do ritmo cardíaco e melhor controle das cargas de
desfibrilação. O DEA é um dispositivo criado para ser utiizado por socorristas do BLS ou civis. 
Referência:
American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency
Cardiovascular Care.Circulation. 2020.
15ª QUESTÃO
Enunciado:
(AFYA PARAÍBA) Manoel, 55 anos, hipertenso em uso de enalapril, faz uso de omeprazol
diariamente há cerca de 5 anos para tratar sintomas de DRGE. Comparece à consulta com
queixa de dor e inflamação nos cantos da boca e na língua, bem como dormência e formigamento
nos pés e esquecimento constante. Traz resultados de exames laboratoriais recentes, mostrando
Hb 10,1 / Ht 30 / VCM 110 / HCM 32 / CHCM 33 / Leucócitos 8.500, com neutrófilos
hipersegmentados / Plaquetas 250.000 / Ferritina 40. Sobre o caso clínico, assinale a alternativa
que apresenta o tipo de anemia presente e a provável causa. 
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Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Macrocítica e normocrômica. Deficiência de B12. 
(alternativa B)
Microcítica e normocrômica. Leucemia. 
(alternativa C)
Microcítica e hipocrômica. Deficiência de ferro. 
(alternativa D)
Macrocítica e hipocrômica. Deficiência de ácido fólico. 
Resposta comentada:
O hemograma do paciente revela anemia macrocítica e normocrômica. São achados clínicos
sugestivos de deficiência de B12 a glossite, queilite, neuropatia perifética, demência reversível;
além disso, a presença de neutrófilos hipersegmentados é sugestiva de deficiência de B12. O uso
a longo prazo de certas medicações, como IBPs e metformina pode causar um quadro de anemia
por deficiência de B12. 
GUSSO, Gustavo; LOPES, José M. C.; DIAS, Lêda C. (Orgs.). Tratado de Medicina de Família e
Comunidade: Princípios, Formação e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2018, p. 2388. Cap. 104.
16ª QUESTÃO
Enunciado:
(ITPAC CZS) P.M.G, 24 anos, homem trans, comparece à UBS para consulta médica com a
queixa de "preocupação com a saúde". Durante a anamnese relatou comportamento sexual de
risco nos últimos 2 anos. O médico realiza na própria UBS testes rápidos para HIV, sífilis, hepatite
B e C, onde os mesmos foram negativos. Contudo, diante da preocupação do paciente e os
antecedentes pessoais de risco, decide solicitar exames sorológicos, entre outros. Assinale a
alternativa que traduz corretamente o diagnóstico sorológico da imunidade por infecção prévia
pelo vírus da hepatite B:
Alternativas:
(alternativa A)
HBsAg positivo, anti-HBc positivo, IgM anti-HBc positivo e anti-HBs negativo. 
(alternativa B)
HBsAg negativo, anti-HBc negativo e anti-HBs positivo. 
(alternativa C)
HBsAg negativo, anti-HBc negativo e anti-HBs negativo. 
(alternativa D) (CORRETA) 
HBsAg negativo, anti-HBc positivo e anti-HBs positivo.
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Resposta comentada:
Resposta comentada:
Na avaliação sorológica para hepatite B, a interpretação correta dos marcadores sorológicos é
fundamental para identificar o estado imunológico do paciente, seja por infecção prévia ou
vacinação. A presença de HBsAg (antígeno de superfície do vírus da hepatite B) indica infecção
ativa pelo vírus. O anti-HBc (anticorpo contra o núcleo do vírus) reflete contato prévio com o
vírus, enquanto o anti-HBs (anticorpo de superfície) indica imunidade, seja por infecção resolvida
ou vacinação. Neste caso, o HBsAg negativo indica que não há infecção ativa, o anti-HBc positivo
sugere que o paciente já foi exposto ao vírus, e o anti-HBs positivo confirma que houve resposta
imunológica protetora, garantia imunológica adquirida após uma infecção prévia pelo vírus da
hepatite B. Esta é a tradução correta sorológica de uma infecção passada e resolvida.
Referência:
Manual Técnico Hepatites Virais](https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-
conteudo/publicacoes/2018/manual_tecnico_hepatit es_virais_web_3108181.pdf/view
17ª QUESTÃO
Enunciado:
(UNITPAC) Sr. Cicero, 36 anos de idade, está internado em uma unidade prisional e, durante a
avaliação clínica inicial, relata sentimentos persistentes de tristeza, falta de interesse em
atividades, insônia e dificuldade de concentração, presentes há aproximadamente três meses. Ele
também menciona pensamentos de desesperança sobre o futuro e relatos de episódios de
ansiedade frequentes.
Sobre os princípios da atenção primária na população prisional marque a assertiva correta.
Alternativas:
(alternativa A) (CORRETA) 
Integralidade: Os serviços de atenção à saúde prisional devem garantir a integralidade, com uma
carteira de serviços pelo menos semelhante à dos serviços de medicina de família e comunidade.
(alternativa B)
Coordenação do cuidado: O confinamento do indivíduo dificulta a coordenação do cuidado nos
diferentes níveis de atenção à saúde.
(alternativa C)
Coordenação do cuidado: O próprio médico de família do presídio não pode acompanhar
pacientes para consultas com especialistas sendo seu contato, exclusivamente, por meio do
documento de referência e contra referência.
(alternativa D)
Integralidade: Para paciente que necessitam de cuidados adicionais esses já não são de
reponsabilidade da equipe de saúde prisional, visto que o ambiente é limitado e voltado para
atender pacientes hipertensos e/ou diabetes.
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Resposta comentada:
Resposta correta é "Integralidade: Os serviços de atenção à saúde prisional devem garantir a
integralidade, com uma carteira de serviços pelo menos semelhante à dos serviços de medicina
de família e comunidade."
O confinamento do indivíduo facilita a coordenação do cuidado nos diferentes níveis de atenção à
saúde. São conhecidos os dias e os horários de consultas ambulatoriais referenciadas, permitindo
inclusive que o próprio médico de família do presídio acompanhe o detento à determinada
consulta, discutindo diretamente o caso com o especialista focal. Em muitos casos, trazer a visão
das especificidades do ambiente carcerário é importante na definição da conduta, como na
realização de quimioterapia ou de recuperação pós-operatória.
Referência: 
ROCHADEL, A.; MOURA R. J. População prisional. In: GUSSO, Gustavo; LOPES, José M.C.;
DIAS, Lêda C. (Orgs.). Tratado de Medicina de Família e Comunidade: Princípios, Formação
e Prática. Porto Alegre: ARTMED, 2019, p. 2388. Cap. 62.
18ª QUESTÃO
Enunciado:
(UNIDEP) Em um estudo de caso, uma criança de 2 anos apresenta lesões eczematosas
pruriginosas nos braços e rosto. É solicitado um exame de contato com um patch test para
determinar a presença de dermatite de contato. Após a realização do teste, ele resulta negativo.
Qual é a hipótese diagnóstica mais provável e a justificativa para tal diagnóstico?
Alternativas:
(alternativa A)
Dermatite de Contato Irritativa - Mesmo com teste negativo, a irritação poderia teoricamente ser
causada por substâncias que não provocam uma resposta imunológica, mas isso é menos
provável em uma criança de 2 anos, onde tais irritações são pouco comuns sem exposição
repetida.
(alternativa B)
Urticária de Contato - O teste negativo descarta esta condição; além disso, a urticária
normalmente não se apresenta com lesões crônicas nessa idade, sendo mais prevalente na fase
adulta.
(alternativa C)
Psoríase - Embora possa haver confusão, especialmente em apresentação clínica atípica, a
idade precoce e a descrição geral são mais sugestivas de dermatite atópica do que de psoríase,
que geralmente não se manifesta tão cedo.
(alternativa D) (CORRETA) 
Dermatite Atópica - A ausência de resposta no patch test, associada a lesões em áreas típicas e
pruriginosas em uma criança, é altamente sugestiva de dermatite atópica, uma condição
inflamatória crônicacomum em crianças pequenas, não relacionada a alérgenos de contato
específico.
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Resposta comentada:
Justificativas:
Correta. Dermatite Atópica: A combinação de idade (2 anos), localização das lesões e resultado
negativo do patch test faz da dermatite atópica o diagnóstico mais provável, dado o padrão típico
nesta faixa etária.
Incorreta. Dermatite de Contato Irritativa: Menos provável devido à idade e à localização das
lesões; crianças pequenas têm menos exposição a irritantes típicos.
Incorreta. Urticária de Contato: Incompatível com a descrição de lesões crônicas e resultado
negativo no patch test.
Incorreta. Psoríase: Menos comum em crianças tão pequenas e o quadro apresentado é muito
mais típico de dermatite atópica.
Referência:
MIP. Pediatria. 4th ed. Rio de Janeiro: MedBook Editora, 2011. E-book. p.273. ISBN
9786557830499. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9786557830499/
KANE, Kay S.; NAMBUDIRI, Vinod E.; STRATIGOS, Alexander J. Atlas Colorido e Texto de
Dermatologia Pediátrica. 3rd ed. Rio de Janeiro: Thieme Revinter, 2018. E-book. p.Capa. ISBN
9788554651176. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788554651176/.
19ª QUESTÃO
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Enunciado:
(UNIFIPMOC) Um paciente do sexo masculino, 68 anos, comparece à ESF para consulta de
rotina e enquanto aguarda o atendimento evolui com queixas de tontura, fraqueza e mal-estar. O
médico é acionado e observa que o paciente está pálido e sudorético. Ao realizar a monitorização
cardíaca, identifica-se uma frequência cardíaca de 40 bpm, associada a uma pressão arterial de
80/60 mmHg. O médico da atenção primária aciona rapidamente o Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência (SAMU) e o paciente é prontamente encaminho ao Pronto Socorro do hospital mais
próximo. Ao chegar no hospital, o médico plantonista realiza um eletrocardiograma que evidencia
o seguinte traçado:
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?
q=tbn:ANd9GcRHSL3GxDMiZprMOLjPg4Rjk104SDllk5XG9g&usqp=CAU
Com base nesse cenário, qual a conduta mais adequada para o paciente?
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Alternativas:
(alternativa A)
Aguardar por 10 minutos e monitorar a evolução dos sinais vitais, uma vez que a bradicardia não
está associada à dor torácica.
(alternativa B) (CORRETA) 
Aplicar marcapasso transcutâneo sendo indicado o uso de atropina 1mg ou aminas vasoativas
(epinefrina ou dopamina) na indisponibilidade do marcapasso. 
(alternativa C)
Realizar a desfibrilação imediata, uma vez que o paciente apresenta bradicardia e sinais de
instabilidade.
(alternativa D)
Colocar o paciente em posição supina e administrar fluidos intravenosos, antes de iniciar qualquer
medicação.
Resposta comentada:
Aguardar por 10 minutos e monitorar a evolução dos sinais vitais, uma vez que a bradicardia não
está associada à dor torácica. INCORRETA. A demora no atendimento pode implicar em parada
cardíaca do paciente. A dor torácica é um dos sinais de instabilidade que pode estar associada à
bradicardia.
Aplicar marcapasso transcutâneo sendo indicado o uso de atropina 1mg ou aminas vasoativas
(epinefrina ou dopamina) na indisponibilidade do marcapasso. CORRETA. Trata-se de um
bloqueio atrioventricular total sintomático. Nesse contexto, a melhor medida é o uso de
marcapasso ou aminas sendo o uso da atropina reservado na falta ou atraso para administração
desses dispositivos. 
Realizar a desfibrilação imediata, uma vez que o paciente apresenta bradicardia e sinais de
instabilidade. INCORRETA. Não é indicada a desfibrilação elétrica nas bradiarritmias instáveis. 
Colocar o paciente em posição supina e administrar fluidos intravenosos, antes de iniciar qualquer
medicação. INCORRETA. A administração de fluidos IV pode ser considerada para suporte após
a estabilização do paciente, com reversão da bradiarritmia. 
Referência:
American Heart Association. Advanced Cardiovascular Life Support Provider Manual. Dallas,
TX: American Heart Association, 2020.
20ª QUESTÃO
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Enunciado:
(UNISL PORTO VELHO) Ana, 26 anos, procura atendimento em um ambulatório de
gastroenterologia. Relata que há cerca de 3 meses apresenta episódios de diarreia crônica
intermitente, acompanhados de dor abdominal tipo cólica. A dor localiza-se na região inferior do
abdômen e melhora após as evacuações. Refere uma frequência de 4 a 5 evacuações por dia,
geralmente com fezes amolecidas, mas sem sangue na maioria das vezes, e uma sensação de
urgência fecal e episódios de inchaço abdominal ocasional. Não apresenta febre ou perda de peso
significativa, e nega vômitos. Ela tem hábitos de vida saudáveis, sem histórico de tabagismo e
com consumo ocasional de álcool. Na sua história familiar, relata que o pai tem diagnóstico de
Doença de Crohn.
Ao exame físico: abdômen levemente distendido e dor leve à palpação nos quadrantes inferiores.
Não foram identificadas massas abdominais ou sinais de peritonite, e a paciente não apresenta
lesões cutâneas ou articulares sugestivas de envolvimento sistêmico.
Os exames laboratoriais: anemia leve (hemoglobina de 11,8 g/dL), hemograma com leucócitos
normais, Proteína C-reativa (PCR) está discretamente elevada (8 mg/L; valor normalcom-diarreia-cartaz/view. Acesso em 28 de outubro de 2024.
CAMPOS Jr, D.; LOPES, F. A. Tratado de Pediatria. 5ª Ed. Sociedade Brasileira de Pediatria.
Barueri, SP: Editora Manole, 2021.
SBP. Sociedade Brasileira de Pediatria. Diarreia aguda: diagnóstico e tratamento. 01 de março de
2017. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/03/Guia-Pratico-
Diarreia-Aguda.pdf. Acesso em 28 de outubro de 2024.
21ª QUESTÃO
Enunciado:
(ITPAC CZS) Durante o atendimento em uma UBS, o enfermeiro da triagem recebe um paciente
do sexo masculino, 65 anos, que comparece acompanhado da esposa e do filho. Após a
realização da triagem, a enfermeira solicita a vinda do médico para examinar o paciente com mais
exatidão. Durante a avaliação, o paciente apresenta desorientação, alteração na fala e perda de
força em todo o lado direito do corpo. Após a realização da avaliação clínica e das condutas
adequadas, o médico registra o atendimento no prontuário eletrônico do paciente.
Ao iniciar os registros utilizando o método SOAP, o que deve ser registrado no item "A"
(avaliação) com base no caso clínico descrito acima?
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Alternativas:
(alternativa A)
Prescrição de medicamentos e condutas realizadas durante a consulta. 
(alternativa B)
 Necessidade de uma dieta balanceada e atividades físicas regulares. 
(alternativa C)
Relato da esposa sobre a rotina diária do paciente e os sintomas. 
(alternativa D) (CORRETA) 
Diagnóstico de acidente vascular cerebral (AVC) provável. 
Resposta comentada:
Necessidade de uma dieta balanceada e atividades físicas regulares. INCORRETO. Esse item
corresponde conduta adotada, isto é, ao plano de tratamento.
Diagnóstico de acidente vascular cerebral (AVC) provável. CORRETO. No caso clínico
apresentado, o paciente apresenta desorientação, alteração na fala, perda de força em todo o lado
direito do corpo e restrição de movimentos, que são sinais clínicos clássicos de um acidente
vascular cerebral (AVC). Esses sinais e sintomas, juntamente com a avaliação do médico,
justificam a hipótese diagnóstica de AVC isquêmico, que deve ser registrada no item "A" do
método SOAP. 
S: Subjetivo, que se refere às informações fornecidas pelo paciente ou cuidador, como
sintomas, queixas e histórico médico
O: Objetivo, que se refere às observações clínicas e resultados de exames
A: Avaliação, que se refere à análise que explica os significados dos dados subjetivos
P: Plano, que se refere à decisão sobre a conduta a ser tomada
Relato da esposa sobre a rotina diária do paciente e os sintomas. INCORRETO. Esse item
corresponde ao subjetivo, isto é, às informações fornecidas pelo paciente ou cuidador.
Prescrição de medicamentos e condutas realizadas durante a consulta. INCORRETO. Esse item
corresponde conduta adotada, isto é, ao plano de tratamento.
Referências: 
GUSSO, G, et al. Tratado de medicina de família e comunidade - 2 volumes: princípios, formação
e prática. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd edição). Grupo A, 2019. (Cap. 48 e 49). 
DUCAN, B, B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em
evidências. Disponível em: Minha Biblioteca, (5th edição). Grupo A, 2022. (Cap. 16)
22ª QUESTÃO
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Enunciado:
(AFYA IPATINGA) Sr. João, 65 anos, tabagista e dislipidêmico, chega à unidade de saúde para
consulta médica. Assintomático, porém, com relato de elevação de níveis pressóricos, visto na
automedida da pressão arterial – AMPA. Durante o exame clínico, aferida a pressão arterial em
ambos os membros superiores, com valor de 150 x 102 mmHg. Notado ainda, ao revisar o
prontuário do paciente, que em consulta médica anterior, sua pressão arterial estava 159 x 105
mmHg.
Marque a opção que classifica corretamente a pressão arterial do paciente.
Alternativas:
(alternativa A)
Hipertensão diastólica isolada.
(alternativa B) (CORRETA) 
Hipertensão arterial estágio 2.
(alternativa C)
Hipertensão arterial estágio 1.
(alternativa D)
Hipertensão arterial estágio 3.
Resposta comentada:
Paciente classificado como hipertensão arterial estágio 2, uma vez que a pressão diastólica
corresponde a esse estágio (considerar o pior estágio) e já foi aferida em 2 episódios diferentes,
pelo médico.
Abaixo, segue a classificação:
Classificação da PAS (mHg) PAD (mmHg):
PA ótimaacima, qual o valor esperado para a capnografia em forma e onda e qual
informação ela pode tranmitir durante a reanimação cardipulmonar?
Alternativas:
(alternativa A)
PetCO2 maior ou igual à 10mmHg, tubo orotraqueal bem posicionado
(alternativa B)
PetCO2 menor que 10mmHg, compressões torácicas de qualidade.
(alternativa C) (CORRETA) 
PetCO2 maior ou igual à 10mmHg, compressões torácicas de qualidade.
(alternativa D)
PetCO2 maior ou igual à 35mmHg, tubo orotraqueal bem posicionado. 
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Resposta comentada:
Reposta Correta: PetCO2 maior ou igual à 10mmHg, compressões torácicas de qualidade.
A capnografia quantitativa em forma de onda é um guia de qualidade da RCP. A recomendação,
pelo protocolo ACLS, é que se PETCO2

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