FP112-EP-CO-Por_v0r1 revisada APA

Prévia do material em texto

FP112 – Projeto e avaliação de propostas de formação baseadas nas TICs
Atividade prática
Indicações gerais:
A atividade prática desta disciplina deve ser realizada em grupos.
Requisitos formais:
Extensão: 5 - 6 páginas (sem contar as instruções, os enunciados, a bibliografia nem os anexos – se houver-).
Tipo de letra: Arial.
Tamanho: 11 pontos.
Entrelinhas: 1,5.
Alinhamento: Justificado.
Destacamos o uso dos padrões da normatização APA para citações e referências bibliográfica.
O trabalho deve ser realizado nesse documento Word seguindo as normas de apresentação e edição quanto a citações e referências bibliográficas (ver o Guia de Estudo).
A entrega deve ser feita seguindo os procedimentos descritos documento de avaliação da disciplina e em hipótese alguma deve ser entregue através do e-mail do professor ou professora correspondente.
Por outro lado, lembramos que existem alguns critérios de avaliação, que é de suma importância que os alunos sigam. Para mais informações, consulte o documento de avaliação da disciplina.
Atividade prática
Pesquisem na internet uma experiência atual e inovadora na área da educação e desenvolvida em formato de projetos em ambientes escolares. Façam uma análise crítica considerando os novos olhares para educação do século 21, discutido no material da disciplina, apresentando como essas experiências tratam os aspectos relacionados às multipotencialidades, a aprendizagem autodirigida e a aprendizagem criativa.
Para essa análise, façam uso das planilhas a seguir:
Planilha de análise:
	Multipotencialidades
	Indicadores
	Análise
	Retomada de tarefas não finalizadas em outros momentos de aprendizagem.
	
	Estudos de conteúdos diferentes e amplos ou focado em um único assunto.
	
	Permite a conexão entre diferentes interesses dos estudantes.
	
	Combina conhecimentos, habilidades e experiências diferentes e propicia criar coisas novas.
	
	Promove conhecimento de diferente natureza.
	
	Permite novos começos com propostas diferentes e em direções diversas.
	
	Aprendizagem Autodirigida
	Indicadores
	Análise
	Ações que permite refletir como aprender a aprender
	
	Estimula a criação de redes de contato, de grupos de estudos e discussões, comunidades de prática.
	
	Estimula a imaginação.
	
	Promove reflexão aprofundada sobre o processo indo à fundo nas questões, promove o pensar criticamente, incluindo novas perspectivas
	
	Valoriza a instrução formal e informal, aderente ou não aos assuntos tratados nas ações escolares.
	
	Promove a interação entre pessoas dentro e fora da instituição escolar.
	
	Permite mentores ou facilitadores que conhecem o assunto, mas que não fazem parte da instituição escolar. 
	
	Considera estudos em diferentes ambientes extra escolar.
	
	Valida diversas experimentações para criar, testar, inventar, propor novas ideias.
	
	Compartilha fases, processos e o que não se sabe.
	
	Aprendizagem Criativa
	Indicadores
	Análise
	Mobiliza diferentes áreas de conhecimento e interesses, exercitando habilidades que já se possui e desenvolve outras novas.
	
	Espaço físico e temporal para a dedicação na realização de projetos de interesses dos estudantes.
	
	Propicia o trabalho em pares com troca de opiniões, de experiências, proporcionado feedback.
	
	Promove o trabalho colaborativo e cooperativo.
	
	Ambiente de construção envolvente, permite a exploração e o aprendizado através dos erros e por meio das descobertas.
	
	Aprendizado prazeroso e divertido.
	
Importante: Indiquem o link de acesso da internet da experiência atual e inovadora na área da educação analisada:
Reflexão teórico prática:
Para finalizar o trabalho, faça uma reflexão entrelaçando a sua realidade docente com a experiência analisada, identificando os pontos de convergência e de divergência e os que podem ser aprimorados na sua prática pedagógica, a partir dos assuntos tratados na disciplina.
Referências bibliográficas
Muito importante: Na capa que aparece na página seguinte, devem indicar-se os dados pessoais que se detalham e o título do trabalho (o trabalho que não cumpra as condições de identificação não será corrigido). Após a capa, deve-se incluir o Índice do trabalho.
Atividade prática
Nomes: 
1- Alexandra Schutz Pereira. BRFPMME5505561 
2- Elza Costa Porto de Oliveira. BRFPMME4524974 
3- Leandromar Brandalise. BRFPMME1775861
4- Maria Elivone Correia Medeiros. BRFPMME5512921 
Curso: Formação de Professores - Especialização em As TIC na Educação
Grupo: (2023-10)
Data: 19/05/2025
ANÁLISE PRÁTICA DO PROJETO “USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS, AUTONOMIA NA APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO TÉCNICA INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO: POSSIBILIDADES PARA INCLUSÃO DIGITAL”.
Índice
1 – Introdução ----------------------------------------------------------------------------------------------------07
2 - Planilha de análise ------------------------------------------------------------------------------------------08
2.1 - Multipotencialidades -------------------------------------------------------------------------------------08
2.2 - Aprendizagem Autodirigida ----------------------------------------------------------------------------09
2.3 - Aprendizagem Criativa ----------------------------------------------------------------------------------11
3 - Reflexão teórico prática ------------------------------------------------------------------------------------12
4 - Referências Bibliográficas --------------------------------------------------------------------------------13
1. Introdução 
Atualmente precisamos levar em consideração que os estudantes não devem ser percebidos apenas como especialistas em um único campo de saber, mas como pessoas com diversas habilidades e interesses. Nesta perspectiva aprecia-se a variedade de habilidades e estimula-se os alunos a explorarem variados campos, fomentando um ambiente onde a interdisciplinaridade é essencial. Experiências pedagógicas modernas, tais como projetos interdisciplinares e atividades extracurriculares, possibilitam que os estudantes desenvolvam suas múltiplas habilidades, unindo saberes de várias áreas e incentivando o seu interesse.
A educação do século 21 destaca a relevância da independência do estudante, pois através do acesso a uma ampla variedade de recursos online e ferramentas digitais, os alunos podem ser estimulados a controlar seu próprio processo de aprendizagem.
Isso implica dizer que eles têm a capacidade de estabelecer suas próprias metas, optar pelos métodos de estudo que mais lhes agradam e procurar informações por conta própria. Esta metodologia não só fomenta a responsabilidade, como também prepara os estudantes para um mundo em constante transformação, no qual a habilidade de aprender de maneira independente é crucial.
A criatividade é um elemento fundamental na educação atual. Aprecia-se cada vez mais as experiências de aprendizado que promovam a inovação e a experimentação. Atividades que incluem a solução de problemas, pensamento criativo e projetos em grupo possibilitam que os estudantes manifestem suas ideias de forma inovadora e criem respostas criativas para problemas concretos.
Assim, nota-se que as novas abordagens pedagógicas do século 21 fomentam um cenário que valoriza as múltiplas potencialidades, promove o aprendizado autodirigido e a imersão da criatividade. Essas estratégias não só satisfazem as demandas individuais dos estudantes, como também os capacitam para um mundo dinâmico e interligado, no qual a capacidade de adaptação e inovação são essenciais.
Optamos por analisar um projeto aplicado no ensino médio no instituto federal do Rio grande do Sul (IFRS) Campus Alvorada realizado em dois cursos de nível médio, cuja proposta envolvia o uso das tecnologias para promover a acessibilidade, construções colaborativas, interativas e fomentando a inclusão por meio digital. 
Foi instituído enquanto metodologia de ensino, aulas expositivas-dialogadas, rodas de conversas (com convidados, alunos de outras turmas, profissionais, palestrantes), oficinas, uso do laboratório deinformática, diferentes materiais bibliográficos selecionados para as aulas e principalmente a partir das próprias vivências dos/as estudantes nos campos da pesquisa e elaboração de projetos.
O desafio observado no desenvolvimento do projeto foi incorporar nas aulas práticas o uso das tecnologias e recursos digitais e móveis, (google drive) e redes sociais (watts app) no processo de aprendizagem, vendo como possibilidade utilizar essas linguagens tecnológicas tão presente no cotidiano desses estudantes. As incorporações dessas práticas também ocorreram em razão de possibilitar a inclusão de dois alunos (um aluno cego e uma aluna dislexa).
2. Planilha de análise:
2.1 Multipotencialidades
	Multipotencialidades
	Indicadores
	Análise
	Retomada de tarefas não finalizadas em outros momentos de aprendizagem.
	A abordagem incentivou a reflexão e a finalização de tarefas, permitindo que os alunos revisitassem e complementasse atividades realizadas anteriormente por ele ou por outro colega, proporcionando um aprendizado contínuo.
	Estudos de conteúdos diferentes e amplos ou focado em um único assunto.
	Ofereceu oportunidade para que os alunos pudessem escolher os que mais lhes interessam. Já a diversidade de possibilidades estimula a curiosidade e a pesquisa podendo enriquecer a experiência da aprendizagem. 
	Permite a conexão entre diferentes interesses dos estudantes.
	O projeto facilitou a interligação de temas entre as disciplinas produzindo um aprendizado mais rico e integrado. Os alunos puderam perceber como diferentes áreas do conhecimento podem se relacionar e se complementar, tornando o aprendizado mais significativo. 
	Combina conhecimentos, habilidades e experiências diferentes e propicia criar coisas novas.
	O projeto pode estimular a criatividade e a inovação ao permitir que os alunos possam exercitar e utilizar suas habilidades de maneira interdisciplinar, promovendo um ambiente onde a experimentação e a criação oram totalmente valorizadas resultando em experiências únicas. 
	Promove conhecimento de diferente natureza.
	Esse projeto encorajou a exploração de diversas formas de conhecimento, incluindo práticas sustentáveis e sociais, permitindo aos alunos ampliar sua visão de mundo e suas responsabilidades tornando-os cidadãos mais consciente e responsáveis. 
	Permite novos começos com propostas diferentes e em direções diversas.
	A flexibilidade do projeto incentivou e promoveu a resiliência e a adaptabilidade, habilidades estas tão importante e essenciais para o futuro, oferecendo novas oportunidades para que os alunos recomecem e possam explorar novas ideias sem medo de errar.
2.2 Aprendizagem Autodirigida
	Aprendizagem Autodirigida
	Indicadores
	Análise
	Ações que permite refletir como aprender a aprender
	O projeto preconizou uma avaliação contínua e qualitativa com diários de campo e auto avaliação, permitindo aos alunos refletir sobre o seu aprendizado. 
	Estimula a criação de redes de contato, de grupos de estudos e discussões, comunidades de prática.
	O projeto utilizou a criação de grupos de estudo e discussões pelo watts app e google drive enriquecendo o aprendizado, a troca de ideias e as construções coletivas, permitindo a participação de comunidades de práticas dentro e fora do ambiente escolar. 
	Estimula a imaginação.
	Foram utilizadas atividades que estimularam a criatividade através de técnica de discussão em grupo que se valeu da contribuição espontânea de ideias por parte de todos os participantes, no intuito de resolver algum problema buscando soluções criativas.
	Promove reflexão aprofundada sobre o processo indo ao fundo nas questões, promove o pensar criticamente, incluindo novas perspectivas
	Foi proporcionado momentos de reflexão sobre o processo de aprendizagem ajudando o aluno a desenvolver o pensamento crítico, podendo contribuir com as ideias dos colegas ou analisar e incluir novas ideias facilitando novas construções. 
	Valoriza a instrução formal e informal, aderente ou não aos assuntos tratados nas ações escolares.
	Através desse projeto a aprendizagem pode ocorrer em diversos contextos, formais e informais, pois foi capaz de integrar experiências de aprendizagem trazidas de fora da sala de aula, juntamente com os conteúdos teóricos curriculares previstos para a turma. 
	Promove a interação entre pessoas dentro e fora da instituição escolar.
	Os alunos tiveram contato e aprenderam com os colegas de turma; de outras turmas, com os professores, com membros da comunidade e outras pessoas que fizeram parte do projeto. 
	Permite mentores ou facilitadores que conhecem o assunto, mas que não fazem parte da instituição escolar. 
	Foram realizadas palestras com profissionais das áreas, oficinas e utilização do laboratório. 
	Considera estudos em diferentes ambientes extra escolar.
	Foram utilizados também o ambiente físico e o ambiente virtual para realização dos estudos e atividades. 
	Valida diversas experimentações para criar, testar, inventar, propor novas ideias.
	Algumas ações foram construídas para que alunos pudessem testar, observar e propor novas ações e novas ideias. 
	Compartilha fases, processos e o que não se sabe.
	 Grupos foram montados aos quais os alunos puderam trocar experiências e desafios proporcionando um ambiente colaborativo, compartilhando o que sabiam e o que não sabiam, Dessa forma, foi promovido um ambiente de aprendizagem aberto e facilitador. 
2.3 Aprendizagem Criativa
	Aprendizagem Criativa
	Indicadores
	Análise
	Mobiliza diferentes áreas de conhecimento e interesses, exercitando habilidades que já se possui e desenvolve outras novas.
	O projeto promoveu e estimulou a integração de diversas disciplinas, permitindo que os estudantes utilizassem e ampliassem suas habilidades. 
	Espaço físico e temporal para a dedicação na realização de projetos de interesses dos estudantes.
	Proporcionou um ambiente adequado para que os alunos se dedicassem aos projetos que realmente os interessavam utilizando a linguagem tecnológica tão comum a aquele público de alunos, o que favoreceu o interesse e a participação de todos. 
	Propicia o trabalho em pares com troca de opiniões, de experiências, proporcionado feedback.
	Através dos grupos facilitou a troca de opiniões e experiências, promovendo um feedback construtivo entre os próprios alunos.
	Promove o trabalho colaborativo e cooperativo.
	O projeto conseguiu incentivar a colaboração entre os estudantes, fortalecendo o aprendizado colaborativo e cooperativo, principalmente na utilização do google drive ao qual cada um poderia acrescentar sua contribuição ou complementar a ideia do colega. 
	Ambiente de construção envolvente, permite a exploração e o aprendizado através dos erros e por meio das descobertas.
	Através dos meios digitais foi construído um espaço no qual os alunos se sentiam à vontade para explorar, aprender com os próprios erros, fazer avalições e auto avaliações e realizar novas descobertas.
	Aprendizado prazeroso e divertido.
	O projeto conseguiu tornar o processo de aprendizagem mais atrativo e engajador, aumentando a motivação dos alunos utilizando uma linguagem presente e que já faz parte de seu dia a dia, que é a linguagem digital.
Importante: Indiquem o link de acesso da internet da experiência atual e inovadora na área da educação analisada:
Link: https://cietenped.ufscar.br/submissao/index.php/2020/article/download/1838/1468/
3. Reflexão teórico prática:
Ao refletirmos sobre a nossa realidade docente e a experiência analisada, percebemos que existem tantos pontos de convergência quanto de divergência que podem enriquecer a nossa prática pedagógica.
Um aspecto que se destaca é a importância da interação e do engajamento dos alunos no processo de aprendizagem. Assim como na experiência analisada, percebemos que criar um ambiente colaborativo e participativo é fundamental para o desenvolvimento dos estudantes. Além disso, a utilização de metodologias ativas, que incentivam a autonomia e a reflexão crítica, é uma prática que já buscamos implementarem sala de aula em nosso dia a dia. 
Por outro lado, uma divergência que notamos é a abordagem de avaliação. Na experiência analisada, há uma ênfase maior em avaliações formativas e no feedback contínuo, enquanto na nossa prática, ainda utilizamos avaliações somativas de forma mais tradicional. Isso nos leva a refletir sobre a necessidade de repensar nossas estratégias de avaliação, buscando formas que promovam um aprendizado mais significativo.
A partir dos assuntos tratados na disciplina, percebemos que podemos aprimorar nossas práticas pedagógicas ao integrar mais as tecnologias e os recursos digitais em nossas aulas como foi sugerido na experiência analisada. Além disso, investir em formação continuada para nos atualizarmos sobre novas metodologias e práticas educativas pode ser um caminho valioso para enriquecer nossa atuação docente.
Em suma, essa reflexão nos motiva a buscar um equilíbrio entre o que já funciona bem e as inovações que podem ser incorporadas em nossas práticas docentes, sempre com o objetivo de proporcionar uma educação mais eficaz e envolvente para os discentes.
4. Referências Bibliográficas:
Braga de Paula, B.; De Oliveira, T.; Bertini Martins, C. Análise do Uso da Cultura Maker em Contextos Educacionais: Revisão Sistemática da Literatura. RENOTE, Porto Alegre, v. 17, n. 3, p. 447–457, 2019. DOI: 10.22456/1679-1916.99528. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/99528. Acesso em: 30 abr. 2025.
Bretas, A. (2018) Estratégias para a educação autodirigida. Disponivel em: https://alexbretas11.medium.com/estrat%C3%A9gias-para-educa%C3%A7%C3%A3o-autodirigida-87012c968b45
Gardenia Lima Martins Mendes, A.; Batista Bottentuit Junior, J. Tecnologias digitais e formação de professores: Percepções e Relatos de Experiências de Alunos de um Curso de Especialização em Informática na Educação. RENOTE, Porto Alegre, v. 17, n. 3, p. 537–546, 2019. DOI: 10.22456/1679-1916.99539. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/99539. Acesso em: 30 abr. 2025.
Teixeira, L. de S., & Terçariol, A. A. de L. (2017). Construções por meio das tecnologias digitais. Ação Midiática – Estudos Em Comunicação, Sociedade E Cultura., 1(14), 401–407. https://doi.org/10.5380/2238-0701.2017n14p401-407
Victorino Da Silva, Leo. Tecnologias digitais de informação e comunicação na educação: três perspectivas possíveis. Revista de Estudos Universitários - REU, Sorocaba, SP, v. 46, n. 1, p. 143–159, 2020. DOI: 10.22484/2177-5788.2020v46n1p143-159. Disponível em: https://periodicos.uniso.br/reu/article/view/3955. Acesso em: 30 abr. 2025.
12