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Gerência de Segurança da Aviação Civil contra Atos de 
Interferência Ilícita - GSAC 
2021
PARTE II 
AMEAÇAS À SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL
PARTE IV
GESTÃO DE RISCOS E CULTURA AVSEC
PARTE III 
MEDIDAS DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL (AVSEC)
PARTE I
DEFINIÇÃO DE AVSEC E RESPONSABILIDADES DA ANAC 
PARTE I
DEFINIÇÃO DE AVSEC E RESPONSABILIDADES DA ANAC 
SEGURANÇA NA AVIAÇÃO CIVIL
Procedimentos e
Medidas
Recursos 
Humanos
Recursos 
Materiais
Definição de AVSEC:
combinação de medidas e de recursos humanos
e materiais destinados a proteger a aviação
civil contra atos de interferência ilícita
Apoderamento ilícito de aeronave em voo
Apoderamento ilícito de aeronave em solo
Manutenção de refém a bordo de aeronaves ou nos aeródromos
Invasão de aeronave, de aeroporto ou das dependências de instalação aeronáutica
Introdução de material perigoso, com intenções criminosas, a bordo de aeronave
Comunicação de informação falsa que coloque em risco a segurança
Ataque a aeronaves utilizando Sistema Antiaéreo Portátil (MANPAD)
ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA NA AVIAÇÃO
Mas qual a 
relação da 
ANAC com o 
AVSEC? 
A Organização de Aviação Civil Internacional –
OACI (ICAO) emana as diretrizes sobre AVSEC 
por meio do Anexo 17 - Security à Convenção de 
Chicago de 1944
O Brasil recepciona as diretrizes do Anexo 17 por 
meio do Decreto nº 7.168/2010, que trata do
Programa Nacional de Segurança da Aviação
Civil contra Atos de Interferência Ilícita -
PNAVSEC
A ANAC internaliza as diretrizes do PNAVSEC por
meio da Resolução nº 499/2018, que trata do
Programa de Segurança da Aviação Civil contra
Atos de Interferência Ilícita da ANAC – PAVSEC-
ANAC
O PAVSEC-ANAC estabelece a política e as
diretrizes aplicáveis à ANAC, orientando o
planejamento e a execução das atribuições da
Agência na temática AVSEC
O PAVSEC-ANAC é o documento que apresenta as políticas da ANAC no âmbito AVSEC
e equivale ao Programa de Segurança Operacional Específico da ANAC - PSOE-ANAC
para a segurança operacional.
A ANAC, como autoridade nacional de aviação civil, possui a mesma responsabilidade
com o AVSEC que possui com a Segurança Operacional.
˜
SECURITY SAFETY
Com base nas diretrizes internacionais e nacionais a ANAC
emite e mantém os regulamentos e requisitos de AVSEC,
sendo os principais:
RBAC 107
AVSEC para 
Operadores de 
Aeródromos
RBAC 108
AVSEC para 
Operadores Aéreos
. 
RBAC 110
Programa Nacional 
de Instrução em
AVSEC 
Res. 461/2018 
Procedimento de 
transporte de 
passageiros armados
Res. 515/2019 
Procedimentos de 
inspeção de 
segurança
PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES AVSEC DA ANAC
Garantir a aplicação das normas e práticas recomendadas do Anexo 17 à Convenção de Chicago (1944)
Regular e Fiscalizar a segurança da aviação civil contra atos de interferência ilícita em âmbito nacional
Aprovar programas específicos de AVSEC para Operadores de Aeródromo e Operadores Aéreos
Manter sistema de coleta de dados relacionados a ocorrências AVSEC
Definir os equipamentos de controle de segurança a serem utilizados nas atividades de AVSEC, bem
como seus parâmetros de detecção, calibração e manutenção
Assegurar que o Estado brasileiro possua um sistema de controle de qualidade AVSEC compatível com 
as características das operações da aviação civil brasileira, capaz de avaliar o nível de cumprimento do 
PNAVSEC e subsidiar o sistema de gerenciamento de risco à AVSEC
Apoiar iniciativas voltadas para a atuação coordenada da ANAC com outros órgãos brasileiros 
envolvidos com a temática AVSEC, tais como a Polícia Federal e o Comando da Aeronáutica, bem como 
entidades internacionais e de outros Estados
O Departamento de Polícia Federal – DPF – é o órgão de segurança pública responsável
pelas atividades de polícia aeroportuária nos aeroportos públicos brasileiros. Ele atua no
âmbito AVSEC através do Serviço de Segurança Aeroportuária – SAER/DPF. Uma de suas
responsabilidades previstas no PNAVSEC é a supervisão dos procedimentos de inspeção
de segurança de pessoas, objetos, veículos e cargas às áreas aeroportuárias.
O Comando da Aeronáutica – COMAER – é o órgão responsável pela segurança do espaço
aéreo brasileiro e instalações de auxílio à navegação aérea. Ele atua no âmbito AVSEC
através do Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA.
A Secretaria de Aviação Civil do Ministério de Infraestrutura – SAC/MINFRA – auxilia na
coordenação entre ANAC, DPF e COMAER no âmbito AVSEC, por meio da Comissão
Nacional de Autoridades Aeroportuárias – CONAERO
e de seus Comitês Técnicos de Segurança (CTSAC) e
de Facilitação do Transporte Aéreo (CTFAL).
PARTE II 
AMEAÇAS À SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL
Atos de interferência ilícita na aviação civil,
quando concretizados, tendem a ser mais
impactantes do que acidentes aéreos, pois além
de alcançar uma grande quantidade de vítimas
fatais, expõem uma ou mais vulnerabilidades no
sistema de segurança da aviação civil.
Os atentados terroristas realizados no dia 11
de setembro de 2001, nos Estados Unidos,
contra o World Trade Center (Torres Gêmeas)
em Nova Iorque, contra o Pentágono em
Washington D.C., e uma tentativa contra a
Casa Branca também em Washington D.C.,
foram atos de apoderamento ilícito de
aeronave em voo com a utilização de armas
brancas não metálicas.
Os atentados deixaram por volta de 3.000
mortos de mais de 70 nacionalidades
diferentes. Devido a brutalidade do atentado,
4 em cada dez corpos não foi identificado.
Até então, a utilização de uma aeronave de
fuselagem larga como arma, no ato de
projetar a mesma contra uma edificação em
solo, não era considerada como uma
ameaça à aviação civil.
Treze anos antes dos atentados de 11 de setembro de 2001 houve no Brasil uma
ocorrência muito similar que, graças às ações da tripulação, não foi concretizada.
Essa ameaça consistiu exatamente no sequestro da aeronave por um passageiro do
voo, que tinha a intenção de jogar a aeronave contra o Palácio do Planalto na
tentativa de matar o Presidente da República.
O piloto fez manobras arriscadas na intenção de desequilibrar e desarmar o
sequestrador, conseguindo manter a calma durante todo o momento, mesmo com o
copiloto morto ao seu lado por um tiro.
Nessa ocorrência o sequestrador se beneficiou da regra válida à época, pela qual
nem todos os aeroportos necessitavam realizar inspeção de segurança nos
passageiros, mesmo para voos com aeronaves de maior capacidade.
O sequestrador percebeu essa falha e embarcou armado em um aeroporto onde a
inspeção de segurança não era realizada, na intenção de sequestrar a aeronave e
determinar o desvio para Brasília, visando cometer seu ato ilícito.
Para saber mais: wiki/Voo_VASP_375
https://pt.wikipedia.org/wiki/Voo_VASP_375
Definição de Ameaça:
intenção declarada de causar prejuízo, dano ou outra ação hostil
a alguém, não se restringindo apenas a um evento isolado, 
podendo ser compreendida como circunstância ou tendência
CENÁRIOS DE AMEAÇA À AVIAÇÃO CIVIL
Sequestro convencional de aeronave
Sequestro de aeronave para uso como arma
Dispositivo explosivo no corpo de pessoas ou na bagagem de mão
Dispositivo explosivo em bagagem despachada
Dispositivo explosivo em carga ou mala postal
Dispositivo explosivo em materiais de serviço
Ataque no lado terra (área pública) de aeroporto
Ataque através de artefatos QBRN (químico, biológico, radioativo ou nuclear)
Ataque a sistemas informatizados (ameaça cibernética - cybersecurity)
Ataque através de RPAS (Remotely piloted aircraft systems)
Ataque através de MANPADS (Man-Portable Air Defence Systems)
Ameaça de bomba 
em instalações 
aeroportuárias
Ameaça de bomba 
em aeronave no solo
Ameaça de bomba em 
aeronave em voo
Sequestro de 
aeronave no solo
Sequestro de 
aeronave em voo
Invasão de aeronave 
ou de instalações 
aeroportuárias
Objeto suspeito em 
aeronave ou 
instalações 
Tumultos e greves com 
impacto nas operações
SITUAÇÕES CRÍTICAS EM AVSEC
Mas por que 
a aviação
civil é um 
alvopara 
ataques
terroristas? 
Visibilidade e publicidade instantânea em âmbito mundial
Graves danos econômico ao país e às empresas aéreas
Alcance de diversas nacionalidades
Alto valor do equipamento (aeronave)
Malha aérea global
Transporte de valores e itens de alto valor agregado
ATRATIVOS DA AVIAÇÃO CIVIL
Alguns crimes comuns realizados no
ambiente da aviação civil podem ser
confundidos INCORRETAMENTE com
cenários de ameaça AVSEC
▪ Tráfico de drogas, armas, pessoas, animais, 
dinheiro e outros tipos de transporte ou 
comércio ilegais
▪ Atos ilegais que não afetem diretamente a 
operação do transporte aéreo, como roubos 
e assaltos em áreas aeroportuárias
▪ Imigração ilegal
HISTÓRICO AVSEC
O primeiro registro de apoderamento ilícito de uma aeronave ocorreu em 1930, quando
revolucionários peruanos se apoderaram de uma aeronave de correio da Pan American, com o
objetivo de jogar panfletos de propaganda sobre Lima.
Entre 1947 e 1958, 23 apoderamentos ilícitos de aeronaves foram registrados, em sua maioria
cometidos no leste-europeu em busca de asilo político.
O primeiro grande ato violento contra a aviação ocorreu em 1955,
quando um jovem americano colocou uma bomba na bagagem de sua
mãe matando todas as 44 pessoas a bordo. Ele esperava receber o
seguro de vida de sua mãe, porém foi condenado à morte.
O primeiro apoderamento de aeronaves com mortes ocorreu em julho de 1947, quando três
romenos assassinaram um membro da tripulação.
Em 1959, Fidel Castro veio ao poder em Cuba,
impulsionando uma nova onda de sequestros de
aeronaves por motivações políticas, tanto por pessoas
que desejavam deixar Cuba quanto por pessoas que
buscavam asilo político no país.
Justamente entre as décadas de 60 e 70
foram realizadas as principais Convenções
Internacionais de Aviação Civil e acordos
entre os Estados para a repressão ao
apoderamento ilícito de aeronaves:
• Tóquio, em 1963
• Haia, em 1970
• Montreal, em 1971
HISTÓRICO AVSEC
Nessa época, foram registrados mais de 15 sequestro de voos, sendo que houve aeronaves 
sequestradas mais de uma vez em poucos meses.
Em 1971 ocorreu nos Estados Unidos o único caso de sequestro de aeronave não
solucionado da história da aviação civil. Um indivíduo sequestrou um voo utilizando uma
ameaça de bomba, exigindo US$ 200 mil, paraquedas e um caminhão de combustível
para reabastecer a aeronave.
Após o pouso e o atendimento das exigências, os passageiros
foram liberados e a aeronave decolou novamente com o
sequestrador, que em determinado momento saltou de
paraquedas levando o dinheiro. Sua real identidade nunca foi
confirmada e o dinheiro nunca foi recuperado.
Para saber mais: wiki/D._B._Cooper
https://pt.wikipedia.org/wiki/D._B._Cooper
HISTÓRICO AVSEC
HISTÓRICO AVSEC
HISTÓRICO AVSEC
HISTÓRICO AVSEC
…
O maior acidente da aviação civil que já ocorreu foi consequência indireta de um ato de
interferência ilícita. Em 1977 uma bomba colocada por um grupo terrorista explodiu no
Aeroporto de Gran Canária, nas Ilhas Canárias, forçando o fechamento do aeroporto e o
desvio dos voos para aeroportos alternativos.
O aeroporto da ilha espanhola de Tenerife foi um dos aeroportos afetados, que devido ao
aumento do tráfego, aliado à baixa visibilidade causada pelo mau tempo e à uma série de
outros erros, contribuíram para o choque em solo de dois Boiengs 747, deixando 583
mortos.
Para saber mais: wiki/Desastre_aéreo_de_Tenerife
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desastre_aéreo_de_Tenerife
14/04 /19 23)46Polícia Federal invest iga bomba caseira encont rada no Aeropor to em Guarulhos
Page 1 of 4ht tp://www.guarulhosweb.com.br/not ic ia.php?nr=317069&t=Polic ia+…l+ invest iga+bomba+caseira+encont rada+no+Aeropor to+em+Guarulhos
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Polícia Federal investiga bomba caseira encontrada no
Aeroporto em Guarulhos
Katia Russões 14/01/2019 16:11
 
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14/04 /19 23)26Grupo invade pista e rouba carga no aeropor to de Viracopos | Valor Econômico
Page 1 of 3ht tps://www.valor.com.br/empresas/5362917/grupo- invade- pista- e- rouba- carga- no- aeropor to- de- viracopos
05/03/2018 às 11h01
Grupo invade pista e rouba carga no
aeroporto de Viracopos
SÃO PAU LO - (Atualizada às 20h38) Ao menos cinco homens
invadiram a pista do aeroporto de Viracopos, em Campinas (93 km de SP),
na noite deste domingo (4), e roubaram uma carga que pertencia à
empresa de valores Brinks.
Segunda a Polícia Militar, o roubo ocorreu por volta das 21h30. Armados
com fuzis, os assaltantes entraram no terminal de cargas do aeroporto por
meio de um acesso lateral, que fica às margens da rodovia Santos Dumont.
Eles também teriam utilizado uma
caminhonete pintada e adesivada com
cores semelhantes às das viaturas de
segurança do aeroporto para não
chamar a atenção.
Na sequência, o grupo rendeu os
vigilantes e roubou o carregamento
destinado à empresa de valores, que
havia acabado de chegar do exterior por meio da companhia aérea
Lufthansa. Ninguém se feriu.
Inicialmente, a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, a responsável
pelas operações do terminal, havia informado que o carregamento roubado
era de joias, mas essa informação foi descartada. Ainda não se sabe com
certeza o que foi levado pela quadrilha. Por meio de nota, a concessionária
reafirmou que vai colaborar com as autoridades para que o crime seja
esclarecido.
Br inks
A Brinks disse, por meio de nota, que também está à disposição das
autoridades para o esclarecimento dos fatos. O comunicado não informa o
que foi levado.
O caso será investigado pela Polícia Federal porque o crime ocorreu na
área internacional de Viracopos. Até esta publicação, nenhum suspeito
havia sido preso pela polícia.
Lufthansa 
 A Lufthansa Cargo confirmou, em nota enviada ao Valor , a ocorrência de
uma um assalto a mão armada no aeroporto de Viracopos (VCP), em
Campinas (SP). Segundo a companhia alemã, o ataque ocorreu no
domingo (4) ao avião cargueiro de registro D-ALCF, com número de voo
LH8263/04 de Viracopos (VCP) para Dacar (DSS), com destino final
Frankfurt (FRA). Nenhuma pessoa ficou ferida.
"Mais detalhes não podem ser publicados no momento, pois uma
investigação preliminar está em curso. Mais informações e detalhes sobre a
situação serão fornecidos imediatamente após consulta às autoridades",
Por Valor com Folhapress | Folhapress
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IFRS 17 promove transformação no
segmento de seguros
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desafios
14/04/19 23)30Criminosos invadem terminal de cargas do Aeropor to de Porto Alegre e roubam carregamento de celulares | Rio Grande do Sul | G1
Page 1 of 5ht tps://g1.globo.com/rs/rio- grande- do- sul/not icia/2019 /02/26/crimi…aeropor to- de- por to- alegre- e- roubam- carregamento- de- celulares.ghtml
Criminosos invadem terminal de
cargas do Aeroporto de Porto
Alegre e roubam carregamento de
celulares
Seis homens participaram da ação, que ocorreu por volta das 3h20. Roubo aconteceu no
Terminal de Cargas Doméstico da empresa Latam. Cerca de 9 mil celulares foram levados.
Por G1 RS e RBS TV
26/02/2019 07h02 · Atualizado 
Seis homens invadiram o terminal de cargas do Aeroporto
Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, para roubar um
há um mês
Ladrões armados de fuzis roubam 9 mil celulares de terminal de cargas em Porto Alegre
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14/04 /19 23)46Polícia Federal invest iga bomba caseira encont rada no Aeropor to em Guarulhos
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Polícia Federal investiga bomba caseira encontrada no
Aeroporto em Guarulhos
Katia Russões 14/01/2019 16:11
 
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Até agora vimos principalmente 
atos de interferência ilícita que 
tinham como alvo final a 
aviação civil.
As medidas de segurança em 
AVSEC também são 
direcionadas para combater 
essas situaçoes, pois elas 
impactam a operação normal 
da aviação civil.
Entretanto, existem muitas 
ocorrências caracterizadas 
como AVSEC que não são 
direcionadas para prejudicar a 
aviação.
PARTE III 
MEDIDAS DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL (AVSEC)
Geralmente, a inspeção de
pessoas e pertences de mão,
realizada nos canais de inspeção
dos aeroportos é a medida de
segurança mais notada, pois
todos passam por esse
procedimento para acessar as
áreas internas dos aeroportos,
seja passageiro, tripulante ou
funcionário.
Porém, existem muitas outras
medidas e procedimentos não
visíveis, realizados por
profissionais capacitados, que
estão por trás da inspeção e que
garantem a segurança da aviação
civil contra atos de interferência
ilícita.
Certificação AVSEC e Programas de Segurança 
(Aeroporto e Operadores Aéreos)
Controle de Qualidade AVSEC
Treinamento de Profissionais AVSEC
Zoneamento de Segurança
Barreiras Físicas
Vigilância e supervisão (monitoramento)
Identificação e Credenciamento
Controle de Acesso
Inspeção de Segurança e Proteção (pessoas, 
objetos, cargas, aeronaves, áreas aroportuárias)
A organização da AVSEC é estruturada para ser 
implementada em camadas:
CARACTERÍSTICAS DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA
• Sequestros
• Sabotagens
• Invasões
• Outras ameaças à aviação civil
Evitar:
• Terroristas 
• Psicopatas
• Ameaças internas
• Passageiros indisciplinados
• Outros indivíduos mal-intencionados
Reprimir:
Preventivas e Permanentes
Ações contínuas que visam enfrentar os atos de interferência 
ilícita na aviação civil 
Baseadas em Avaliação de Risco
Quanto maior o risco na segurança da operação, mais 
restritivas são as medidas AVSEC
Impessoais
Não há distinção entre funcionários, passageiros e 
servidores na realização dos procedimentos
CARACTERÍSTICAS DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA
A seguir vamos focar em 
medidas de segurança que 
afetam diretamente os 
profissionais que atuam nos 
aeroportos brasileiros e não 
exercem atividade AVSEC 
o Zoneamento de segurança
o Identificação e credenciamento
o Controle de acesso
o Inspeção de segurança
As áreas aeroportuárias são protegidas em diferentes 
níveis, de acordo com o zoneamento de segurança 
definido pelo operador do aeroporto.
Existem 3 tipos de áreas classificadas
em função da segurança, com
diferentes medidas aplicadas a cada:
• Áreas Públicas – AP
• Vigilância e Supervisão
• Áreas Controladas – AC
• Vigilância e Supervisão
• Identificação e Credenciamento
• Controle de Acesso
• Áreas Restritas de Segurança -
ARS 
• Vigilância e Supervisão
• Identificação e Credenciamento
• Controle de Acesso
• Inspeção de Segurança
As Áreas Restritas de Segurança – ARS
são áreas operacionais mais restritas, onde
apenas podem adentrar as pessoas, objetos
e veículos previamente identificados e
inspecionados.
O operador do aeroporto define qual sua
ARS com base em uma avaliação de risco,
porém algumas áreas são determinadas pela
ANAC como sendo de risco prioritário para
a segurança e devem ser obrigatoriamente
definidas como ARS:
• Salas de Embarque 
• Pátios da Aviação Comercial 
• Áreas de Manuseio e Armazenamento 
de Bagagens, Cargas e Provisões para 
os Voos
As Áreas Públicas de 
um aeroporto possuem 
acesso livre a qualquer 
pessoa (p.ex. saguão e 
áreas comerciais).
As Áreas Controladas 
necessitam de uma 
identificação para 
serem adentradas (p.ex. 
salas de desembarque, 
escritórios e áreas 
técnicas).
Mas como
saber quem
pode acessar
uma área
controlada ou
uma área
restrita
aeroportuária? 
FUNCIONÁRIOS
Processo de Identificação:
Aeroporto -
Credenciamento
Documento:
Credencial do aeroporto 
(crachá)
TRIPULANTES
Processo de Identificação:
Empresa Aérea - Contrato
Documento:
Credencial da empresa 
aérea e CHT
CONTROLE DE ACESSO
AEROPORTUÁRIO
VEÍCULOS
Processo de Identificação:
Aeroporto -
Credenciamento
Documento:
ATIV – Autorização de 
Trânsito Interno de Veículo
A garantia de que uma pessoa ou veículo 
possui a permissão de acessar uma AC ou ARS 
aeroportuária é feita em duas etapas:
IDENTIFICAÇÃO
+
CONTROLE DE ACESSO
A identificação é feita em um processo específico, 
no âmbito do aeroporto ou da empresa aérea, e 
gera um documento de identificação para 
acesso.
O controle de acesso é o procedimento pelo qual 
o documento de identificação para acesso é 
verificado e validado pelo operador do aeroporto.
PASSAGEIROS
Processo de Identificação:
Empresa Aérea - Check-in
Documento:
Bilhete de embarque
A credencial aeroportuária é emitida pelo
operador aeroportuário apenas para as
pessoas que comprovadamente
necessitam de acesso às áreas
aeroportuárias, e autoriza o acesso apenas
em âmbito local. A credencial indica, entre
outras informações, quais áreas podem ser
acessadas pelo portador, geralmente
através de uma letra (p.ex. , , , ).
A credencial aeroportuária é um
instrumento imprescindível para a
segurança da aviação civil contra atos de
interferência ilícita, pois através dela todas
as pessoas que circulam pelas Áreas
Controladas e Áreas Restritas de Segurança
aeroportuárias podem ser identificadas. Por
isso é importante manter a credencial
sempre visível quando em área de acesso
controlado ou restrito.
EMPRESA
FOTO
AEROPORTO
NOME
DATA DE VALIDADE
ÁREA ALFANDEGADA
ÁREA RESTRITA NÍVEL 1
TERMINAL DE CARGA
No processo de Credenciamento Aeroportuário de profissionais e funcionários para a
obtenção da credencial de acesso emitida pelo operador do aeroporto, são avaliados
periodicamente os registros de antecedentes criminais e sociais de cada indivíduo. Esse
é um procedimento AVSEC padrão, realizado em âmbito local, para acesso aos
aeroportos públicos e é suportado e respaldado pela Polícia Federal.
Os servidores públicos dos órgãos que exercem função no aeroporto (PF, RFB, ANVISA
e VIGIAGRO) também estão sujeitos ao mesmo processo de Credenciamento e
procedimento de avaliação de antecedentes que os demais profissionais aeroportuários.
A exceção são os servidores da ANAC, que por atuarem na autoridade nacional de
aviação civil possuem acesso a todos os aeroportos e áreas aeroportuárias do país,
através de sua identidade funcional emitida por um processo interno da própria
Agência.
Detector de metais (manual ou pórtico): detecta itens metálicos junto 
ao corpo, p.ex. armas de fogo
Busca pessoal: detecta itens não metálicos junto ao corpo, p.ex. 
explosivos; essa forma pode ser realizada de forma aleatória
Equipamento de Body Scan: gera uma imagem capaz de identificar 
itens metálicos e não metálicos junto ao corpo
Equipamento de Raios-X (convencional ou EDS): gera uma imagem do 
interior da bagagem capaz identificar itens metálicos e não metálicos
Tomógrafo computadorizado - CT: semelhante ao Raio-X, porém gera 
uma imagem em 3D e com maior detalhamento 
Busca manual: abertura da bagagem para verificar os itens do seu 
interior; essa forma pode ser realizada de forma aleatória
Detector de Traços Explosivos – ETD: detecta partículas deixadas pelo 
manuseio de explosivos e outras substâncias
Além das etapas de 
identificação e controle de 
acesso, para qualquer pessoa 
ou veículo adentrar uma ARS 
deve ser submetido aos 
procedimentos de inspeção 
de segurançada aviação civil.
O objetivo da inspeção de 
segurança é simples: prevenir 
que armas, explosivos, 
artefatos ou agentes QBRN e 
substâncias e materiais 
proibidos, sejam introduzidos, 
sem autorização, às ARS ou 
a bordo de aeronave.
São formas previstas de inspeção em pessoas e bagagens:
As remessas de carga e mala 
postal, bem como mercadorias 
destinadas às áreas comerciais do 
aeroporto e provisões de bordo e 
de serviço de bordo destinadas às 
aeronaves, podem estar sujeitas a 
uma cadeia segura de transporte, 
controlada e protegida desde a 
produção do item na origem, não 
havendo assim a necessidade de 
inspeção do material para acesso.
Inspeção visual: utilizada no recebimento e pontos de 
transporte para garantir que não houve violações
Inspeção manual: utilizada por meio do acesso ao 
conteúdo da carga, em conteúdos suspeitos e quando 
não é possível utilizar outras formas 
Cão farejador de explosivos: utilizada quando não é 
possível adotar outras formas de inspeção; realizada por 
cães certificados
Para as remessas de carga e mala postal, além 
da utilização dos equipamentos detector de 
metais (manual), raios-x, tomógrafo e ETD 
mencionados anteriormente, também são 
previstas as seguintes formas de inspeção 
(dependendo do conteúdo):
A inspeção de segurança da aviação civil é realizada por um 
profissional capacitado em AVSEC denominado Agente de 
Proteção da Aviação Civil - APAC.
O APAC é o executor da medida AVSEC finalística de maior 
visibilidade e uma das mais importantes para garantir a 
segurança de todos.
O APAC é a autoridade na realização dos procedimentos de 
inspeção de segurança, e sua atividade é supervisionada e 
respaldada pela Polícia Federal. 
O APAC é treinado para garantir a segurança da aviação civil e
pode proibir o acesso de qualquer pessoa que se recuse a se
submeter aos procedimentos de inspeção e reter qualquer item
proibido para o transporte aéreo.
O APAC pode também restringir o acesso à ARS de um item
não classificado expressamente como proibido, definindo por
analogia que ele se enquadra em uma das categorias de itens
proibidos.
Por isso, respeite a 
função do APAC e 
siga suas
orientações
ITENS PROIBIDOS PARA O TRANSPORTE AÉREO
Pistolas, armas de fogo e outros dispositivos que disparem projéteis (reais ou réplicas)
Dispositivos neutralizantes utilizados para atordoar ou imobilizar
Objetos pontiagudos ou cortantes
Ferramentas de trabalho que possam ser utilizadas para causar ferimentos
Instrumentos contundentes
Substâncias e dispositivos explosivos ou incendiários
Substâncias químicas, tóxicas e outros itens perigosos
Dispositivos de alarme ou que possam interferir nos equipamentos das aeronaves 
“O que posso transportar?” 
Alguns itens específicos podem ser tolerados. Para uma listagem completa consulte o site da ANAC:
https://www.anac.gov.br/assuntos/passageiros/o-que-posso-transportar
Chefes de Estado e de Governo, quando em visita oficial ao Brasil, podem ser isentos de
inspeção de segurança da aviação civil para acesso às ARS aeroportuárias, quando
previamente coordenado com as autoridades, conforme previsto no PNAVSEC.
Os servidores da Polícia Federal lotados nos aeroportos também são isentos de inspeção
para acesso às ARS, uma vez que exercem função como polícia aeroportuária.
Os servidores da Receita Federal do Brasil – RFB lotados nos aeroportos e que possuem
porte de arma por razão de ofício também são isentos de inspeção para acesso às ARS,
porém são submetidos à procedimentos de identificação mais restritos, através de
biometria, pontos específicos de acesso e verificação periódica de antecedentes criminais.
Os demais servidores públicos dos órgãos que exercem função nos aeroportos (ANAC,
ANVISA e VIGIAGRO) não são isentos, mas podem passar por um procedimento de
inspeção randômica definido pela Polícia Federal em coordenação com o operador
aeroportuário.
Barreiras físicas de 
segurança
Despacho AVSEC de 
voo
Conciliação e reconciliação 
da bagagem despachada
Inspeções de áreas 
aeroportuárias
Inspeção de 
aeronaves
Rondas perimetrais 
de segurança
Circuito Fechado de 
Televisão - CFTV
Capacitação e 
Treinamento 
Recorrente
OUTRAS MEDIDAS AVSEC 
Identificação, credenciamento, controle de acesso e inspeção de 
segurança são as medidas às quais os profissionais da aviação civil 
estão diretamente sujeitos.
É importante estar ciente dessas medidas e de seus executores, pois 
assim como outros processos na aviação civil, elas estão sujeitas às 
mudanças e podem se tornar mais ou menos restritivas em função 
de avaliação de risco ou fatos concretos.
SECURITY 
CHECK
• Assim como ocorre após um acidente 
aéreo, as normas e diretrizes de AVSEC são 
revistas em função de um ato de interferência 
ilícita, visando evitar ocorrências 
semelhantes, podendo ensejar alterações 
nas medidas de segurança pelo mundo.
• Após os atentados terroristas de 11 de 
setembro de 2001, por exemplo, a OACI 
alterou diretrizes do Anexo 17, tornando 
alguns procedimentos de segurança da 
aviação civil mais restritos.
• O Brasil, como signatário da OACI, tem a 
obrigação de implementar ações em âmbito 
nacional, por meio da ANAC, para atender as 
diretrizes internacionais de AVSEC.
As medidas de segurança também podem ser alteradas 
em função da facilitação do transporte aéreo.
Os procedimentos de controle de acesso e inspeção de 
segurança em pessoas, por exemplo, podem resultar em 
um processo lento, com um elevado número de 
bagagens e passageiros inspecionados manualmente.
Através do emprego de novas tecnologias, como 
biometria para controle de acesso e equipamentos de 
body scan (escâner corporal), esse cenário pode ser 
alterado, trazendo mais eficiência para os procedimentos 
e mais segurança pela confiabilidade dos sistemas.
Entretanto, o custo de aquisição de novas tecnologias 
ainda pode inviabilizar seu uso, como por exemplo os 
equipamentos de body scan, que podem ser uma 
alternativa eficiente à busca pessoal, porém ainda é uma 
tecnologia com um alto custo em relação ao benefício.
Segurança
FacilitaçãoCusto
A ANAC, em coordenação com demais autoridades, está constantemente buscando o
equilíbrio regulatório entre facilitação e segurança e apoiando iniciativas para a
evolução dos processos AVSEC, de forma que a aviação mantenha os níveis de
eficiência e ofereça a segurança necessária a custos acessíveis para a sociedade.
PARTE IV
GESTÃO DE RISCOS E CULTURA AVSEC 
Até agora vimos o histórico das ameaças AVSEC e quais 
as medidas diretas a que os profissionais aeroportuários 
estão sujeitos para reprimi-las. 
A definição de quais medidas devem ser aplicadas e a 
sua relevância para a segurança da aviação civil são 
feitas pela ANAC, em âmbito nacional, com base em 
avaliações de risco constantes, que consideram as 
diretrizes nacionais e internacionais, informações e 
situações específicas e o cenário a que estão sujeitas.
Em uma avaliação de risco os fatores
envolvidos são a probabilidade de ocorrer uma
determinada situação e a consequência ou
severidade envolvida nos diferentes cenários.
Quando tratamos de aviação civil, a
probabilidade é medida de modo distinto para
safety (segurança operacional) e para AVSEC.
Em safety, a probabilidade está relacionada com
falhas operacionais que acarretam na ocorrência
de um acidente aéreo.
Em AVSEC para determinarmos a probabilidade
de ocorrer um ato ilícito, são cruzadas as
informações de vulnerabilidade das medidas de
segurança, com as de ameaça a que o sistema
está sujeito.
A vulnerabilidade dos aeroportos e 
operadores aéreos é medida pela ANAC
através de ações de fiscalização e de 
controle de qualidade AVSEC, que 
determinam qual o nível de cumprimento à 
norma e aos requisitos AVSEC que as 
entidades (operadores de aeroportos e 
operadores aéreos) possuem.
Essa informação é extremamente 
importante, pois através dela a ANAC 
consegue realizar a gestão de seus 
recursos,direcionando as atividades para 
os grupos com o menor desempenho, 
visando fortalecer a segurança da aviação 
civil.
Os indicadores de ameaça são estabelecidos pela 
Polícia Federal em interface com a ANAC, operadores 
aeroportuários e órgãos integrantes do Sistema Brasileiro 
de Inteligência - SISBIN, como uma de suas 
responsabilidades previstas no PNAVSEC.
O fator ameaça é determinado pela análise de dois 
outros fatores: capacidade e intenção. 
Assim, para definir a ameaça a que um aeroporto está 
sujeito, a Polícia Federal avalia se na localidade existem 
grupos ou indivíduos que tenham a capacidade de 
cometer um ato ilícito contra a aviação, dispondo de 
armamento, explosivos ou tecnologia que conseguia 
bular os sistemas de proteção e representar uma 
ameaça para a aviação civil.
Essas informações são avaliadas em âmbito local com 
base em informações de inteligência.
GESTÃO DE RISCO AVSEC
VULNERABILIDADE AMEAÇA SEVERIDADE
CAPACIDADE INTENÇÃO
RISCO
Mas se eu sei que 
não represento 
uma ameaça para 
a aviação civil, 
então por que 
devo me submeter 
aos procedimentos 
de segurança nos 
aeroportos? 
O segundo fator da ameaça é a intenção.
Determinar que um indivíduo que possui a capacidade de cometer um ato de interferência ilícita
contra a aviação civil, mesmo que limitada (p.ex. com um objeto cortante ou contundente),
possui também a intenção de cometer esse ato é praticamente impossível atualmente.
Essa é a grande questão quando tratamos de AVSEC, pois não há como medir a intenção de
passageiros, tripulantes e funcionários de cometerem um ato ilícito contra a aviação.
Apesar da Polícia Federal e os órgãos de inteligência do SISBIN, como a Agência Brasileira de
Inteligência – ABIN, conseguirem monitorar e conhecer os grupos e indivíduos que possuem
capacidade de cometer um atentado contra a aviação, é muito complexo para o sistema
detectar a intenção desses grupos ou indivíduos voltarem seu foco para a aviação civil e, como
dito antes, praticamente impossível detectar a intenção em todas as pessoas.
Por esse motivo, é importante a permanência constante das medidas de segurança da aviação
civil contra atos de interferência ilícita voltadas igualmente para todos, justamente como forma
de garantir a segurança de todos.
Com base na avaliação de risco AVSEC a ANAC determina quais procedimentos de
segurança serão adotados, a depender da situação de cada cenário. Alguns exemplos:
• A restrição no transporte aéreo de líquidos como bagagem de mão é aplicável apenas
para voos internacionais
• A quantidade e o tipo dos recursos materiais e humanos dos canais de inspeção é
definida de acordo com a movimentação de passageiros e funcionários
• A busca pessoal para reprimir ameaças não metálicas junto ao corpo é realizada de
forma aleatória apenas em aeroportos específicos
• Aeroportos que operam voos de transporte de valor estão sujeitos a medidas mais
restritas de segurança
• Aeroportos com maior número de funcionários credenciados necessitam de um canal
de inspeção específico para reprimir ameaças internas
Associado a uma avaliação de risco eficiente está uma cultura de segurança forte.
Um pilar importante para o fortalecimento da cultura AVSEC é a comunicação, no sentido de
fazer as informações AVSEC importantes alcançarem a todos os profissionais envolvidos.
Uma forma de comunicação importante utilizada pela ANAC visando distribuir as informações
AVSEC é o portal de informações AVSEC no site da ANAC (www.gov.br/anac).
Entretanto, grande parte das informações AVSEC possui caráter restrito, pois algumas
informações específicas podem expor os detalhes das medidas de segurança e torna-las mais
vulneráveis.
Essas informações são consideradas como IRA – Informação Restrita de AVSEC e são
transmitidas para profissionais específicos seguindo o princípio need to know: a necessidade
de conhecer a informação.
http://www.gov.br/anac
Por esse motivo, profissionais que não atuam diretamente com a AVSEC podem passar muito
tempo sem ter conhecimento de situações que envolvam atos de interferência ilícita na
aviação.
Por um lado, isso significa que se você não está ouvindo sobre AVSEC, as medidas de
segurança estão funcionando de forma eficaz, reprimindo atos de interferência ilícita na
aviação.
Porém, por outro lado isso enfraquece a cultura AVSEC, pois é natural que as pessoas
relaxem em algumas medidas ou deixem de dar importância para outras.
Por isso, é importante que você, como profissional da aviação civil, sempre informe situações
que possam afetar a segurança da aviação civil, para que assim todos os riscos associados
possam ser mitigados e neutralizados.
Mas como eu 
faço para 
comunicar 
problemas 
sobre AVSEC? 
A principal ferramenta para comunicar as falhas
constatadas em AVSEC é o Documento de
Segurança da Aviação Civil – DSAC.
Essa ferramenta pode ser utilizada por qualquer
pessoa do sistema de aviação civil, seja
passageiro, tripulante ou funcionário.
A ferramenta consiste em um sistema de reporte
online, através de um formulário simples que
pode ser preenchido e enviado pela internet,
onde são informados os detalhes da falha ou
ocorrência AVSEC, como data, hora, aeroporto,
empresas aérea ou órgão público envolvidos e
demais detalhes necessários para a apuração da
situação pela ANAC.
Para acessar e enviar o formulário de DSAC
online basta acessar o Portal AVSEC no site da
ANAC (www.anac.gov.br/avsec) ou diretamente
em sistemas.anac.gov.br/avsec/DSAC.aspx
http://www.gov.br/anac
https://sistemas.anac.gov.br/avsec/DSAC.aspx
Quando uma tentativa de 
interferência ilícita na 
aviação civil não é 
concretizada, poucas 
pessoas ficam sabendo, 
ao contrário de quando o 
atentado é concretizado e 
noticiado na mídia.
Entretanto, a quantidade 
de reportes recebidos 
anualmente é bastante 
significativa, e demonstra 
uma forte cultura AVSEC 
no sistema de aviação civil 
nacional, que sempre 
pode ser fortalecido ainda 
mais com o apoio de 
todos.
Se você não faz ideia, está certo! Nem todos precisam 
saber.
Todas as ocorrências envolvendo AVSEC são 
informações restritas, e são tratadas apenas pelos 
profissionais que necessitam daquele conhecimento.
Outra ferramenta importante para fortalecimento da cultura AVSEC que está ao 
alcance dos profissionais aeroportuários são os exercícios simulados em AVSEC.
São exercícios práticos realizados pelo operador aeroportuário para testar seu Plano 
de Contingência. Os exercícios previstos atualmente são o Exercício Simulado de 
Apoderamento Ilícito de Aeronave – ESAIA e o Exercício Simulado de Ameaça de 
Bomba – ESAB.
Esses exercícios são executados em âmbito local como uma forma de treinamento 
de todas as equipes envolvidas em todos os níveis de resposta a uma situação de 
contingência, planejamento, gestão e resposta dos diferentes grupos previstos 
(negociação, tático e operacional).
Esses exercícios são extremamente importantes para que a comunidade 
aeroportuária identifique os limites e dificuldades quanto a resolução de ocorrências 
relacionadas a segurança da aviação civil.
Se você tiver a oportunidade de participar de um exercício simulado em AVSEC, 
aproveite! Participe dos exercícios, pois eles irão treinar você para saber o quê, 
onde, como e quando fazer se for preciso.
O PAVSEC-ANAC institui o Sistema de Gerenciamento da Segurança da Aviação Civil
contra Atos de Interferência Ilícita – SGSE, que tem como um dos objetivos fortalecer a
cultura de segurança em AVSEC. O SGSE é equivalente ao Sistema de Gerenciamento da
Segurança Operacional – SGSO instituído pelo PSOE-ANAC para a segurança operacional.
O SGSE consiste nos seguintes pilares para AVSEC:
• Compromisso e responsabilidade da alta gestão
• Recursos (incluindo provedores de serviços terceirizados)
• Gerenciamento de Ameaças e Riscos
• Monitoramento de desempenho, relatórios e melhoria contínua
• Resposta a incidentes
• Programa de treinamento
• Comunicação
• Gestão da mudança
Entre todas as formas defortalecer a Cultura AVSEC, a mais importante é a atuação
dos profissionais de aviação civil, ou seja, você.
Estar ciente de suas responsabilidades para garantir a segurança da aviação civil é a
maneira mais eficaz de torná-la proativa ao invés de apenas reativa.
Todos possuem seu papel no fortalecimento da segurança da aviação civil:
➢ Diretores e CEO, que encaminham recursos para a aquisição de materiais e
equipamentos de segurança.
➢ Servidores públicos que exercem função nos aeroportos, que necessitam
supervisionar e se submeter aos procedimentos de segurança.
➢ Agentes de proteção e vigilantes aeroportuários, que são responsáveis por realizar os
procedimentos de segurança e de inspeção.
➢ Atendentes de aeroportos e de check-in, que são responsáveis pela identificação do
passageiro e conciliação da bagagem despachada.
➢ Passageiros, tripulantes e funcionários, que devem se submeter aos procedimentos de
segurança e inspeção, respeitar os APACs e informar situações suspeitas.
Para fazer sua parte, siga esses simples conceitos:
INFORME
sempre que souber de uma irregularidade ou deficiência nos procedimentos AVSEC envie um
DSAC, entre em contato com o órgão responsável, informe a PF, denuncie.
ORIENTE
sempre que for o responsável pela supervisão de qualquer procedimento AVSEC, conheça seu
ambiente, os procedimentos, seu nível de cultura de segurança e sempre oriente e ensine seus
funcionários e as pessoas ao redor para fortalecer a cultura AVSEC.
RESPEITE
sempre que um procedimento AVSEC for direcionado a você respeite o profissional que o
execute, mesmo que você não entenda ou discorde do procedimento, pois certamente há uma
necessidade dele ser executado.
EXIJA
sempre exija o respeito que você merece, exija que todos se preocupem com a segurança de
todos, exija que os procedimentos sejam feitos da forma correta, para que todos possam
trabalhar em um ambiente saudável e seguro.
A SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL É
RESPONSABILIDADE DE TODOS!
RESPEITE!
OBSERVE!
DENUNCIE!
“O mundo é um lugar perigoso para se viver, 
não exatamente por causa das pessoas que 
são más, mas por causa das pessoas que não 
fazem nada quanto a isso"
Albert Einstein

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