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Clinica de pequenos animais 
	Cardiologia
Anatomia do coração
Câmaras: Átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito e ventrículo esquerdo
Valvas: Atrioventriculares - Mitral (Bicúspide) e tricúspide. E as semilunares (Pulmonar e aórtica). Presença de cordas tendíneas.
Veias: Cava (Cranial e caudal) e Pulmonar/ Artérias: Pulmonar e Aorta 
Músculos: Miocárdio, músculos papilares
Cordas tendíneas 
No ecocardiograma o coração fica de ponta cabeça.
DC = FC x VOLUME EJETADO
Problemas de valva
Insuficiência de valva mitral, gerando uma ICC direita – veia pulmonar ejeta o sangue no átrio esquerdo, por causa da insuficiência da valva, o átrio não consegue esvaziar tudo, ainda tendo um refluxo quando acontece a sístole. Assim o átrio aumenta de tamanho, ocorrendo uma dilatação. Comprimindo a traqueia, fazendo com que o animal tosse.
Veias tem furinhos que extravasam água, maneira de diminuir a pressão que fica na veia pulmonar, por não conseguir entrar dentro do átrio. O sistema linfático drena essa agua intersticial. Mas se houver muita agua e o sistema linfático não conseguir drenar, formando um edema intersticial, consequentemente formando um edema alveolar. Com o edema pulmonar e a dilatação do átrio o animal não faz mais trocas gasosas, fazendo com que o animal entre em taquipneia. Com esforço respiratório, pois o pulmão esta pesado, cheio de água, assim tendo uma dispneia. 
Sopro – Algum problema no coração que leva a um ruído anormal. Na estenose, o sopro é mais alto. Podendo ter sobro de insuficiência valvar, comunicação interventricular ou interatrial e persistência do ducto arterioso. Sendo na sístole, diástole ou continuo (Na primeira e segunda bulha, característico de persistência do ducto arterioso – Ruído maquinário).
Grau de sopro: Sopro sistólico em foco de pulmonar ou aórtica/ Sopro diastólico mitral e tricúspide. Avaliado de 1 a 6
Grau de sopro não está relacionado com a gravidade da doença, o que característica a doença é os sinais.
Grau 1 – Baixa intensidade, só audível em ambientes silenciosos. Existe as vezes dúvidas se tem ou não tem sopro. Tem hora que parece que tem e outras parece que não tem.
Grau 2 – Baixa intensidade, só audível em ambientes silenciosos, só audível na valva que tem problema, mas não existe duvidas que há sopro. Animal tem que colaborar, ficando quieto e de boca fechada.
Grau 3 – Moderada intensidade, mais intenso na valva que tem problema, mas é audível em todas as valvas (Sopro que propaga seu ruído para as ouras valvas adjacentes) 
Grau 4 - Moderada intensidade, mais intenso na valva que tem problema, é audível em todas as valvas (Sopro que propaga seu ruído para as ouras valvas adjacentes), mas também propaga para a área pulmonar. (Quero auscultar o pulmão, e o coração atrapalha)
Grau 5 – Alta intensidade, mais intenso na valva que tem problema, é audível em todas as valvas (Sopro que propaga seu ruído para as ouras valvas adjacentes), mas também propaga para a área pulmonar. (Quero auscultar o pulmão, e o coração atrapalha) + Sopro palpável, fremem (Ruído que você sente com a palma da sua mão)
Grau 6 – Alta intensidade, mais intenso na valva que tem problema, é audível em todas as valvas (Sopro que propaga seu ruído para as ouras valvas adjacentes), mas também propaga para a área pulmonar. (Quero auscultar o pulmão, e o coração atrapalha) + Sopro palpável, fremem (Ruído que você sente com a palma da sua mão) + Ausculto sem estetoscópio.
Estridor – Som alto, anormal da respiração.
Posição ortopineica – Apenas no cão. Animal que sentado com os braços abertos e cabeça levantada. Sentando joga todas as vísceras para a pelve, liberando o diafragma. 
Posição de esfinge – Apenas no gato. Deita, mas não coloca o esterno na cabeça. Como o abdômen é flácido, deitado as vísceras vão para a posição ventral.
ICC direita – Edema pulmonar e efusão pleural
ICC esquerda – Ascite (Aumento da pressão do capilar, levando ao um edema intersticial) 
Ducto arterioso 
Ligamento entre a artéria aorta e pulmonar. Por não usar os pulmões, que estão cheio de líquido amniótico. Esse ducto é um caminho para facilitar a entrada de sangue na artéria aorta. Uma parte do sangue vai para a artéria pulmonar e continua o caminho, outra parte vai para o ducto e cai direto na aorta.
Na vida fetal, o lado direito tem mais pressão que o esquerdo, por causa do liquido no alvéolo comprimi toda a rede capilar (Deixando sangue comprimido dentro dos capilares), fazendo com que o coração do lado direito precise de mais força para ejetar o sangue e chegar para o lado esquerdo. Quando o filhote nasce, isso se inverte e o ducto fecha.
Circulação central – pressão de 120 mmHg pela artéria aorta
Circulação sistêmica – pressão de 25mmHg pela artéria pulmonar
Insuficiência – Valva que não fecha direito / Estenose – Valva que não abre direito
Com a baixa da pré carga, o cérebro vai ativar o sistema nervoso autônomo simpático, para o coração aumentar a FC para aumentar o débito cardíaco. 
Animal cardiopata no exercício
Diminui o DC, ai o cérebro vai pedir para diminuir a perfusão dos vasos periféricos (Musculo), para não faltar no cérebro. Diminuindo a perfusão, vai ativar o mecanismo anaeróbio, produzindo ácido lático, gerando dor.
Animal pede para parar, pede colo. Se o animal nem quer mais sair, seu DC já está muito baixo, animal não tem nem mais disposição.
Anamnese
· Perda de Peso 
· Aumento de Volume Abdominal (ascite) - Aumento de pressão do sistema porta hepático, tendo uma hepatomegalia congestiva, para ai ter uma ascite. Se não tiver hepatomegalia, a ascite está vindo por outra coisa, não por uma doença cardiogênica. 
· Tosse (No começo noturna, pelo ângulo que o animal fica deitado, ai ajuda a comprimir a traqueia e o pulmão)
· Dispneia e Taquipnéia
· Cianose (Língua e mucosas)
· Cansaço Fácil
· Intolerância ao Exercício
· Síncopes
Sinais clínicos
Cão – Tosse (No começo noturna e depois diurna), cansa, intolerância ao exercício
Gato – Não aparenta sinais clínicos. Gato não tosse quando tem doença cardíaca, tem menos receptores de tosse. Gatos não tem sintomas evidentes, mesmo por não fazer tanto esforço físico. O gato apresenta sinais, quando tem trombos e obstrui vasos.
Auscultação
Esquerdo - PAM 3,4,5 / Direito - T 3,4
Grau de sopro – Avaliado de 1 a 6
Foco de maior intensidade
	Foco
	Sopro sistólico
	Sopro diastólico
	Mitral
	Insuficiência 
	Estenose
	Tricúspide
	Insuficiência
	Estenose
	Aórtica
	Estenose
	Insuficiência
	Pulmonar
	Estenose
	Insuficiência
	Foco
	1º Bulha - Sístole
	2º Bulha – Diástole
	Mitral
	Fechada
	Aberta
	Tricúspide
	Fechada
	Aberta
	Aórtica
	Aberta
	Fechada
	Pulmonar
	Aberta
	Fechada
Cão
· DOENÇA DE VALVAR MITRAL (Endocardiose de mitral) – degeneração da valva, não fecha direito. Que pode também afetar a tricúspide. Mais comum em cães pequenos, raças toys (Poodle, cavalier e tekel, tem fatores genéticos) e idosos (Pois é uma doença degenerativa). Sopro na primeira bulha, no 5 EIC.
A doença que mais causa tosse, pois tem a dilatação do átrio e pode ocorrer uma ICC direita.
· CARDIOMIOPATIA DILATADA, perde a força de contração do musculo cardíaco. Mais comum em cães de raças grandes e gigantes. Atinge cães de 4 a 6 anos de vida. Podendo tendo efusão, edema pulmonar e ascite, pois afeta o lado esquerdo e direito.
· Estenose de semilunares. Comum estenose pulmonar em raças de bulldog, splitz e beagle, estenose de aórtica, cães grandes como Terra Nova. Animais jovens (Congênita)
Estenose são piores que as insuficiência, alteram hemodinamicamente, compromete o tempo de vida do animal, dependendo do grau de estenose, muitos animais não ultrapassam o 1 ano de vida. Pois o sangue não consegue sair, não sendo oxigenado, não tendo DC e não indo sangue para os órgãos. No tratamento com o cateter, chego até a valva e abro um balão, assim fazendo uma insuficiência com a valva. 
· PDA – Persistência do ducto arterioso
· Dilofilariose – Doença que voltou a acometer os cães, presentes em áreas litorâneas. Vermes que habitam as artérias do pulmão, se não tivermais espaço vão para o ventrículo, larvas com cerca de 20 cm. Animal perde muito peso, barrigudo.
Gato
· CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA, mas comum em Maine Coon, Persa e Rangdoll. Diminui a luz do coração, aumentando a parede do miocárdio, assim diminuindo o DC.
Consequência da doença cardíaca dos gatos - Formações de trombos no coração, pela tríade de virshow. Tendência a agregar plaquetas, a parar sangue no átrio, dispõe colágeno e forma o trombo, ganhando a circulação sistêmica, obstruindo alguma artéria, chegando a óbito. De um dia para o outro. Ex: Gato que paralisou as patas de trás, não por doença neurológica e nem coluna. Mas sim, por um trombo que parou na artéria femoral e paralisou os membros. Mas como diferenciar? Não vai sangue para os membros, as patas vão estar frias, as unhas vão estar roxas, as artérias femoral não vão ter pulso.
Antes era mais comum a cardiomiopatia dilatada em gastos, pela deficiência de taurina. Hoje não sendo mais comum, pois as alimentações são bem completas. Deficiência de taurina também causava cegueira, degradava a retina.
No fígado do gato, ele não consegue transformar metionina em taurina, apenas nos gatos.
Valentine shake – Coração de namorados s2, aumento dos átrios. 
Insuficiência de mitral, podendo ter uma dilatação de átrio e consequentemente uma dilatação de ventrículo, puxando as cordas tendíneas, abrindo mais ainda a valva mitral.
Insuficiência de valvas atrioventriculares (No ecocardiograma aparenta refluxo)
· Prolapso de valva, por ruptura de corda tendínea.
· Dilatação do ventrículo – Músculos papilares retraem o folheto, pelo o aumento do átrio, que dilatou por causa do refluxo.
Átrio direito com refluxo importante, aumenta a pressão da cava e tem dificuldade de ejetar sangue dentro do átrio. Que consequentemente aumenta a pressão da veia jugular, pois ela que desemboca na veia cava cranial. Tendo uma distensão de jugular e pulsão, podendo ter uma efusão da pleura (Fora do pulmão). Também podendo ter o aumento de pressão da veia cava caudal, ocorrendo uma hepatomegalia congestiva, tendo liquido livre no abdômen, ascite de quadro congestivo. Isso é patognomônico de insuficiência de tricúspide, ICCD.
Já quando tem refluxo importante do átrio do lado esquerdo, reflexo vai ser o edema pulmonar, liquido dentro do pulmão, dentro do alvéolo pulmonar, comprimindo o pulmão. Tosse, cansaço e intolerância ao exercício (Aumento de átrio) IDDE
Se tem ascite, tem que ter hepatomegalia, ai sim é de doença cardiogênica!
As doenças esquerdas, como tempo também vão prejudicar e complicar o lado direito do coração. Doença crônica, consequência da fisiopatogênica das insuficiências cardíacas. 
Mecanismos compensatório (Fazendo com que o coração mande volume e pressão adequada para os órgãos vitais)
Esses sistemas não ajudam a bomba cardíaca, fazendo com que o coração trabalhe mais e ele está doente, trabalhando mais, vai morrer mais cedo. NÃO AJUDA EM NADA O CARAÇÃO
Sistema nervoso autônomo simpático – Adrenalina, noradrenalina, receptores beta1. Quando o DC diminui, faltando sangue para o cérebro, ai é ativado esse mecanismo para não faltar sangue no principal órgão. Aumentando a FC, libera adrenalina na adrenal, chega no coração e estimular os receptores beta1, que aumenta a força de contração. Também ocorre a vasoconstrição nos vasos periféricos, para ejetar mais e melhorar o fluxo para o cérebro. Mas se a mitral já estava com problema, tudo vai piorar (Aumentando o sopro), pois se ele estava fazendo refluxo, vai haver mais refluxo ainda.
Sistema renina angiotensina aldosterona – Depois de fazer o primeiro mecanismo e ainda tiver comprometimento no DC, comprometendo a pressão. O rim libera o hormônio renina, que na via metabólica, vai se transformar em angiotensina 2, um potente vasoconstritor. Fechando ainda mais os vasos periféricos. Libera a aldosterona que é antidiurético, que retém liquido, aumentando a pré carga. Vai tentar melhorar o DC e a pressão, retendo sódio e água.
Animal tendo sede, aumentando a volemia. Aumenta a pré carga, aumentando o volume das artérias, ejetando mais, aumentando a pós carga e DC. 
Podendo formar quadros congestivos.
Ex: Os três tem doença de mitral
Poodle 1 – Totalmente assintomático, apenas tem problema em valva mitral (Não regurgitação representativa, não tem aumento de átrio) - Cardiopata sem mecanismos hemodinâmicos para o corpo. Não está ativado mecanismos compensatórios. 
Poodle 2 – Cansaço na atividade física intensa e tosse no exercício – Ativa o sistema nervoso autônomo simpático, que vai aumentar o DC e aumentar a pressão no vaso, aumentando a pré carga, entrando mais sangue pelo coração e tendo que aumentar a força de contração. Mais sangue e maior pressão passando pelas valvas = aumenta o grau de sopro (Grau 4). Corta sangue das periferias, impedindo o fluxo de sangue nos músculos, gerando cansaço.
Poodle 3 - Intolerância ao exercício, tose em repouso (Noturna), dispneia, podendo fazer posição ortopineia, cianose, caquexia, pelame feio. 
Sopro de grau 4. A valva abriu mais, degenerou mais e o simpático já está atuando o tempo todo. Ejeta menos e volta mais, ainda tendo o DC e pressão baixa. Ai o rim ativa a Renina, formando angiotensina 2, fazendo mais vasoconstrição, também fazendo vasoconstrição em repouso. A angiotensina 2, vai na adrenal e libera a aldosterona, ela vai no rim e retém sódio e consequentemente água. Atua no cérebro, no centro da sede, fazendo com que o animal beba mais água. Aumentando a volemia (Pré carga), chegando mais água pela cava caudal e cranial. 
O animal adquire um edema pulmonar, pelo aumento de pré carga, dilatação do átrio e grande refluxo, fazendo uma congestão. Por trabalhar tanto pelo simpático, tem fibrose, já teve morte celular (apoptose), esse coração já remodelou o ventrículo, perdeu a capacidade de contração, sopro já diminuiu de intensidade.
Tratamento
Não se conserta a doença, com cirurgia, e sim ajuda o coração a trabalhar com aquilo, conseguindo a qualidade de vida e sobre vida.
Apenas a PDA que realiza cirurgia.
· VasoDilatadores – (Inibidores da Eca, Amlodipina, Hidralazina) 
· Diuréticos – (Furosemida, Espironolactona, Tiazídicos) 
· Dieta – Caseira ou Ração 
· Digitálicos - Digoxina
· Protetores miocárdicos - Beta-bloqueadores, Espironolactona e Ômega-3
· Pimobendan 
· Phosphodiesterase inhibitors V - (inibidores da fosfodiesterase – tipo V) - (Sildenafil - Viagra®)
DIURÉTICOS - Reduzindo a pré e pós carga, usado apenas em quadro congestivo
· FUROSEMIDA - Lasix® 
Diurético mais potente 
Ação na alça de Henle
Ação rápida
Aplicação I.V., I.M., S.C., V.O. (V.O. pico de ação em 30 min)
DROGA DE ESCOLHA EM QUADROS CONGESTIVOS GRAVES - EDEMA PULMONAR, EFUSÃO PLEURAL, ASCITE
No casos crônicos de I.C.C. - Usar a menor dose efetiva. Usar em uma dose que diminua o edema, mas não desidrate e perda de potássio. 
Quando de uso prolongado associar um vasodilatador (Dose cães e gatos 2 a 4 mg/kg TID ou BID)
Complicações – Hiponatremia, hipocalemia, desidratação, perca do efeito do fármaco – Ativação do SRAA e redução acentuada do débito cardíaco
· ESPIRONOLACTONA - Aldactone®
Diurético fraco, sozinho só não tem efeito, mas entra por associação. Furosemida quando em dose aumentada pode ter efeitos colaterais como hipocalemia e arritmia. Potencializo a diurese, mas poupo potássio com a associação.
Poupador de potássio
Ineficaz como fármaco único para o controle da I.C.C. – Só ele não tem efeito diurético 
Utilizado em associação com a furosemida (BLOQUEIO SEQUÊNCIAL DO NÉFRON)
Recomendado para o controle da I.C.C. direita em casos de ascite e hepatomegalia. (Dose cães e gatos - 1 a 3 mg/Kg BID - Diurético)
Bloqueador do receptores de aldosterona no néfron, atuando nas porções TCD. 
Também usado como PROTETOR MIOCÁRDICO, retarda a fibrose do musculo cardíaco. 
Dose de 1 a 2 mg/kg SID – Pode ser usada antes para evitar a fibrose
Apoptose – fibroblasto (Tecido rígido) – Não relaxa, não contrai - Diminuição do DC – Óbito 
FIBROSE 
Déficit de relaxamento, depois déficit decontração
Fluxo transmitral – 70% passivo e 30% ativo pela contração do átrio. No eco Onda E (passivo) e Onda A (Ativo)
Na fibrose consigo ver a inversão no ecocardiograma, onda A maior que a onda E. 
Dose baixa de furosemida + dose baixa de espironolactona = Potente diurético (Bloqueio sequencial do néfron). Usado em ascite e ICCD. Melhor que usar cada um individual em doses maiores. 
Hepatomegalia e ascite, usar os dois associados desde a primeira consulta.
Para animais que estão tomando diurético e protetor miocárdico = Tomar furosemida a noite e espironolactona de manhã. Já animais que estão tomando para efeito diurético, duas vezes ao dia ou só a noite. 
VASODILATADORES - Melhora dinâmica de vaso, diminui a pós carga, facilita o trabalho da bomba em jogar sangue pelas artérias. Vasos abertos, diminuição da pós carga 
Arteriais – Hidralazina e Amlodipina
Venosos – Nitroglicerina e Nitroprussiato de Sódio (Nipride) - somente para emergência, injetável 
Mistos – Inibidores da ECA
INIBIDORES DA ECA – Vasodilatadores fracos = Normodilatador.
Usar quando o sistema renina está atuando, pós carga. Inibindo a produção de angiotensina 2, assim não tendo vasoconstrição.
Reduzindo o trabalho de um coração doente, desde que não diminuía muito a pressão. 
Medicamentos que fazem a redução da pós carga.
· Captopril – Capoten ® (Menos usado)
Cães – 0,5 a 2,0 mg/kg TID
Gatos – 0,5 a 1,0 mg/kg BID ou TID
Maior risco de efeitos colaterais gastrointestinais (anorexia, vômito e diarreia). Posologia desfavorável 8/8 horas
· Enalapril – Renitec ® Elanapev ® Petpril ®
Cães – 0,5mg/kg BID
Gatos – 0,25 a 0,5 mg/kg BID
A posologia ainda é controversa se a cada 24horas ou de 12/12 horas
Excreção via renal – Não dar para animais com doença renal, pode acumular no sangue, dando efeitos colaterais. Tem que ser eliminada.
· Benazepril – Lotensin ® e Fortekor ®
Cães – 0,5 mg/kg SID ou BID
Gatos – 0,25 a 0,5 mg/kg SID – BID
Administração a cada 24 horas. Excreção 50% hepática e 50% renal
Vasodilatadores mistos (Redução da R.P.T) – melhora da pós-carga
Inibição da liberação de Aldosterona (Diminuição da volemia) - redução da pré-carga
Fármaco com resposta individual, seguro. 
Efeito inotrópico clinicamente evidente em poucos. Recomendado para taquiarritmias supraventriculares. 
Podendo ter escapes (30%) pois a ECA não é a única que produz a angiotensina 2 (Produzidas ainda extrapulmonar), ainda tendo edema assim associando um diurético, para diminuir a volemia, liberando o liquido.
ARTERIAIS
Relaxam o músculo liso das arteríolas sistêmicas (queda na R.P.T e da Pós-Carga). Utilizados na regurgitação mitral
· Amlodipina - Presat®, Micort®
Potente dilatador arterial, medicação que reduz a pressão arterial. Atuando diretamente no vaso.
Usar em cães que sabe que a pressão está elevada, aumentando a pós carga dificultando o trabalho da bomba.
Sempre usar Amlodipina sabendo que a pressão arterial está alta. Se o animal são estiver com a pressão alta, a pré carga vai diminuir, fazendo uma insuficiência renal, pode desmaiar, pode diminuir o mecanismo cerebral. 
· Hidralazina – Apresolina® (Boa noite cinderela)
(Dose – 0,5 a 3,0 mg/Kg)
Potente dilatador arterial (O mais potente)
Em cães – redução de 40% da resistência vascular sistêmica 
Indicada para casos graves e refratários de regurgitação mitral
Dose inicial baixa e ajustada até o efeito desejado
Obrigatório o controle da pressão arterial (efeito em 30 a 60 minutos – pico de ação em 3 horas)
Letargia e fraqueza – redução do fármaco
Hipotensão severa – Cristalóides e Vasopressores
Anorexia e vômitos
Associado a um inibidor de ECA – Pacientes crônicos 
Dose de 0,5 mg/Kg 
Controlar a P.A. e a Função Renal
Pimobendan - Vetmedin®
 0,2 a 0,6 mg/Kg (divido em duas tomadas antes das refeições)
Considerado um Inodilatador
Efeitos inotrópicos e vasodilatadores
Ainda não disponível no Brasil
Sensibilizador do cálcio à troponina
Menor risco de arritmias?
DIGOXINA – Medicamento antiarritmo
Usado a arritmias atriais (arritmias supra ventriculares – acima do ventrículo)
Tratar a arritmia de átrio, atuando no nó átrio ventricular, diminuindo a frequência do ventrículo, deixando mais lento.
Dose de manutenção – efeitos em 3 a 5 dias
Efeitos colaterais: Afeta o estômago, podendo dar vomito, diarreia e perda de apetite. Nesses casos, suspender e voltar com metade da dose. Se continuar dar Amiodarona, tem efeitos hepatotoxicos. 
Dose individualizada, dose terapêutica e dose toxica é muito próxima
Cães 0,003 a 0,01mg/kg BID VO/Gatos 0,008mg/kg SID-EOD VO
Excreção – 85% renal
Redução da dose em pacientes com disfunção renal
A dose deve ser baseada no peso magro (cuidado com animais obesos ou ascite) 
DIGOXINA AUMENTA ARRITMIA VENTRICULAR, NÃO PODE DAR PARA ANIMAIS COM ARRITMIA VENTRUCLAR. Fazer eletrocardiograma antes.
Elixir de Digoxina
Não usar em gatos (paladar inaceitável)
São melhor absorvidos que os comprimidos (redução de dose) 
AMIODARONA 
Tratamento para arritmias ventriculares. Pode ser usada se o animal tiver arritmia ventricular e atrial. Apenas arritmia atrial, usar a digoxina.
Arritmias atriculares são compatíveis com a vida e compromete o DC, levando a quadros congestivos e ativação dos sistemas compensatórios.
Átrios ficam grandes (Dilatados) na doença, o tecido atrial aumentado predispõem a ter arritmia. Gera um foco elétrico anormal.
Nó sinusal comanda a atividade elétrica do coração, célula que dispara o potencial de ação e se propaga para outras células (Coração é o sincício, uma única célula) 
Impulso elétrico do coração
Potencial de ação - Nó sinusal – Despolariza os átrios - Nó átrio ventricular – Feixe de Liz – Despolariza os ventrículo 
Arritmias atriais - Aumento de pré carga ou refluxo, células sobre tensão. Para ter um potencial de ação não precisa do nó sinusal, ai toda hora fica abrindo um potencial de ação, assim as células do átrio se despolarizam ao mesmo tempo. O átrio aumenta sua atividade elétrica, tendo uma fibrilação atrial (Átrio não contrai, fica tremendo)
Ritmo rápido, irregular e sem onda P 
Arritmias ventriculares – Ruim pois não entra a quantidade de sangue suficiente (70% é volume diastólico), ventrículo não enche, afetando o DC.
Para o coração se defender dos mecanismos compensatórios (Quando as células estão estiradas pela pré carga), ele ativa mecanismos de defesa, produzindo os hormônios ANP BNP. 
Hormônios que tem ação diuréticos, fazendo efeito antagônico da ação da renina, tentando eliminar sódio e água, segurando por mais tempo até entrar em um quadro congestivo. 
Se estiver alto, mostra que o animal já ativou o sistema renina mesmo antes de apresentar sintomas. 
DIETAS 
Dietas hipossódicas, para evitar edema.
Menos sódio entrando para a corrente sanguínea, menos água também reabsorvida, diminuindo a volemia.
Aminoácidos suplementados na ração como L-carnitina, taurina para melhorar a atividade da célula muscular.
Proteína de alto valor biológico, ganho de massa muscular. Perda de peso e vasoconstrição.
Animal sempre tem que estar comendo, mesmo que coma ração com mais sódio. Pois se o animal não quer comer, não vai querer também tomar o remédio. Nesse caso tenho que aumentar o diurético, que é melhor que ele ficar sem comer.
Se tiver um cardiopata e nefropata, qual ração dar? Dar uma ração renal, pois se comprometer o rim, é pior que comprometer o coração. 
Se o animal não estiver o sistema renina ativado, essa dieta vai ser igual um diurético para o animal. 
Trocar por uma ração Premium, para os animais que ainda não estão com o sistema renina ativado. Já o animal com o sistema renina ativado, trocar por ração sênior. 
DOENÇA VALVAR CRONICA DE MITRAL
Doença mais prevalente
Apenas 30% apresentam sintomas de insuficiência cardíaca 
90% apresentada em cães pequenos ou em mais de 13 anos
Possível origem genética – Poodle, Cavalier, Tekel, Maltes 
Acomete mais machos
Anormalidades do colágeno
Impacto repetido na coaptação valvar
62% Mitral / 32% Mitral e Tricúspide / 6% Tricúspide
Aumenta o átrio, por aumentar refluxo, diminuiuo DC e ativa mecanismos compensatórios 
ESTÁGIO A
Pacientes com risco de desenvolver doença cardíaca mas sem identificação de problemas cardíacos – Raças predispostas
Fazer exames anuais (Para ver qualquer ruído anormal na mitral), educação do cliente/Reavaliações periódicas 
Exemplo: Cavalier King Charles Spaniel (sem evidências de sopro cardíaco)
ESTÁGIO B
Paciente com sopro sistólico mitral mas nunca apresentou sintomas de insuficiência cardíaca (Quadro congestivo)
Subdividido em dois grupos (B1 e B2) - dados de exame radiográfico e ecocardiográfico.
Estágio B1
Apresentam sopro, mas não tem aumento de átrio 
Não apresentam alterações no Raio X ou no Eco.
Não faz nenhum medicamento, apenas fazer acompanhamento a cada 6 meses.
Manejo de alimentação - Mudar a ração de adulto para sênior, tirar o excesso de sal.
Estágio B2 
Já apresentam átrio aumentado – Remodelamento do átrio. Átrio aumentado, jato maior, comprometendo o DC.
Apresentam regurgitação significativa no Eco ou com aumento das câmaras esquerdas no Raio X
· Usar inibidor de ECA, em doses baixas. Facilitando a evasão, apenas se a pressão arterial estiver aumentada. Mas se a pressão estiver muito alta usar Amlodipina. 
· Inibidor de ECA + Espironolactona = Átrio aumentado (Diminuir o refluxo) e retardamento de fibrose (Onda A e onda E invertidas). Se no eco as ondas tiverem invertidas, passar a usar espironolactona com efeito miocardioprotetor, usando para aumentar a sobre vida.
Pimobendam ?????? Usado de forma disseminada
Estágio B2 avançado – Aumento de átrio, insuficiência da valva e comprometimento do ventrículo
Aumenta a força de contração. Se dar antes pode romper uma corda tendínea, ter arritmia, lesionando mais ainda a valva.
Aumento ventricular – 2x maior que o tamanho da aorta = Aumento da pré carga. No eco, vemos a normatização do ventrículo esquerdo. Que significa o remodelamento do ventrículo, tamanho do ventrículo aumentado pelo aumento da pré carga, acima de 1,7 (Diâmetro diastólico + peso), precisar usar Pimobendam
ESTÁGIO C
Pacientes com sinais e sintomas de insuficiência cardíaca - Quadro congestivo
Entrar com diurético: Furosemida – Diminuir a volemia
Inibidores de ECA
Espironolactona – Efeito miocardioprotetor
Dieta hipossódica
Pimobendam
ESTÁGIO D
Pacientes com sinais severos de insuficiência cardíaca (estágio final da doença) ou ainda refratários à terapia convencional
Diurético em dose alta e mesmo assim apresenta edema
Pimobendam – TID (3x ao dia)
Furosemida – Em vez de VO fazer SC
CARDIOMIOPATIA DILATADA CANINA
Cardiomiopatia arritmogênica do Doberman – Átrio e ventrículo fica fibrilando
Coração perde a contração (Dilatada) e realiza edema, ascite e morte súbita
Etiologia desconhecida
Predisposição genética – Boxer e doberman (Dilatado ou morte súbita). Raças de grande porte - Dogue Alemão, Pastor Alemão, Labrador, Golden Retrivers
Cães de meia idade 5 a 6 ano
Todos morrem de cardiomiopatia dilatada
Fazer suplementação com L- Carnitina (Cocker e Boxer)
Sinais clínicos
Tosse, dispnéia, ortopnéia, ascite, edema periférico, cansaço fácil e intolerância ao exercício (Vasoconstrição periférica)
A doença atinge os dois lados do coração e todas as câmaras. A espessura do coração diminui (Células do miocárdio morrem). Perde a força de contração, ativando mecanismos compensatórios. Aumenta volume residual e rapidamente o coração dilata. 
Afetam DC pela força de contração diminuída. Acontece refluxo pela dilatação do anel valvar (As valvas se afastam).
Arritmia pela dilatação do átrio e ventrículo, ocorrendo a fibrilação 
O cão apresenta ICCD e ICCE (Ascite – Hepatomegalia). Fibrilação atrial e ventricular (Átrio e ventrículo vibrando, mas não contraindo). Apresentando onda no eletrocardiograma aumentadas do nada.
RX – Estágio final da doença, encontramos cardiomegalia 
Eletrocardiograma – Encontramos dilatação das câmaras cardíacas, pela onda P amplas e R altas e largas (Arritmias atriais)
Morte súbita 
Arritmia ventricular – Fazer massagem torácica, comprimi a caixa torácica para comprimir o coração. E rapidamente fazer com o desfibrilador.
Tratamento
AUMENTAR A FORÇA DE CONTRAÇÃO
Digoxina (Aumenta força de contração e controla arritmia atriais) OU Amiodarona (Aumenta força de contração e controla arritmias atriais e ventriculares) calcular dose sem ascite.
Inibidor de ECA – Enalapril
Diuréticos – Quadro congestivo = Furosemida + espironolactona (Bloqueio sequencial do néfron) 
Pimobendam (Vetmedin®) – Aumenta força de contração
Restrição de exercícios, sem estresse
CARDIOMIOPAIA HIPERTROFICA – GATO
Inibidor da ECA
Diurético
Clopidogrel (Plavix) – Anticoagulante. SID ¼ do comprimido, comprimido com 75 mmg

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