Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
E.E.D – Esôfago / Estômago / Duodeno ou Seriografia Gi Alta Repassar o conhecimento do procedimento radiológico para estudo da dinâmica do esôfago distal, estômago e duodeno. O objetivo do E.E.D. é estudar radiologicamente a forma e a função do esôfago distal, estômago e duodeno, bem como detectar condições anatômicas e funcionais anormais. Também denominado seriografia do esôfago, estômago e duodeno (SEED). Possui esse nome, pois são realizadas radiografias em série das estruturas anatômicas (esôfago, estômago e duodeno). BIASOLI JR., A., (2006, p.416). Indicações Doenças neurológicas.l Doenças musculares.l Doenças da placa motora. (DANI, R.; CASTRO, L. P. 1986, p.1303)l Desordens pós-operatórias e traumáticas.l Desordens do esfíncter esofágico superior.l Lesões obstrutivas.l Distúrbios pediátricos.l Distúrbios pediátricos.l Doenças gerais como: úlceras pépticas, hérnia de hiato, gastrite crônica, tumores benignos oul malignos, divertículos, bezoar etc. Contraindicações Paralisia total da deglutição.l Paralisia cricofaríngea.l Obstrução total.l Perfuração de víscera.l Hipersensibilidade ao contraste.l Pós-operatório recente.l Hemorragia severa.l Incolaboratividade do paciente.l Negativa do paciente.l Despreparo do paciente.l Relembrando Anatomia Estômago É composto por três regiões básicas: fundo, corpo e-porção pilórica. Tem na sua formação as camadas: longitudinal (externa), circular (media) e oblíqua (interna), sendo que na curvatura menor não ocorre a camada oblíqua e é menos vascularizado, (insisura angular) o que a torna mais vulnerável a patologias. Na parede interna do estômago, há glândulas cárdicas, gástricas propriamente ditas, entre outras responsáveis pela produção de muco, suco gástrico, pepsinogênio (pepsina) e ácido clorídrico, que promovem o equilíbrio do pH estomacal, evitando úlceras e ou gastrites. (BONTRAGER, K.L..2003, p.446-447). A irrigação é feita principalmente pela artéria gástrica esquerda, oriunda do tronco celíaco. Duodeno Dividido em superior, dilatação bulboduodenal, descendente, horizontal e ascendente. Em seguida vem o jejuno que será estudado no trânsito intestinal. (BONTRAGER, K.L. 2003, p. 448) Preparo do paciente: O paciente deve ser orientado a permanecer em dieta zero a partir das 23 horas do dia anterior ao exame, realizado habitualmente pela manhã. Sólidos e líquidos devem ser suspensos no mínimo durante 8horas antes do exame. O paciente também deve ser instruído a não fumar ou mascar chicletes durante o período da dieta zero. (LEAL, R. et al. 2006, p.133). Ao receber o paciente, o tecnólogo em radiologia, deve explicar cuidadosamente todos os procedimentos a serem realizados, bem como fazer uma prévia anamnese, anotando os dados na ficha desse paciente. No dia anterior ao exame, os medicamentos em comprimidos e cápsulas devem ser triturados antes de serem ingeridos, mantendo os mesmos horários habituais. Josildo Realce Crianças: Jejum de 4 horas antes do exame. (NISCHIMURA, L.Y., et al.1999, p.54). Realização do Exame: Radiografia simples, panorâmica com o paciente em Oblíqua Anterior Direita (OAD) ou em Perfil para ver técnica e preparo do paciente. Esôfago Paciente em ortostático, com a parte posterior do tórax em contato com a estativa. Plano médio sagital com uma angulação de 45 graus em relação ao plano da estativa. Cabeça elevada (posição anatômica), membro superior E/D elevado segurando o copo com contraste na boca. Orientá-lo a deglutir quando solicitar. O disparo do Raio X deve ser concomitante à deglutição. Nesse exame o paciente deverá ingerir cerca de 150 ml de contraste de sulfato de bário em três fases, ou seja, 50 ml em cada fase. Radiografia simples, panorâmica com o paciente em Oblíqua Anterior Direita (OAD) ou em Perfil para ver técnica e preparo do paciente. Na primeira fase – deverá ingerir 50 ml de contraste e realizar e incidência AP do esôfago.l Na segunda fase – deverá ingerir 50 ml de contraste e realizar a incidência oblíqua anteriorl direita (OAD). Na terceira fase – irá ingerir 50 ml de contraste e realizar a incidência PF (perfil).l No videodeglutograma, observa-se o trajeto do contraste e documenta-se somente o necessário Estômago e duodeno Dar ao paciente um gole de bário, acompanhado de meio "Sonrisal", este é administrado para formar gases, apresentado o estômago em duplo contraste. Realizar então uma radiografia panorâmica (AP) do estômago, com o paciente em decúbito dorsal (DD). A seguir, levanta-se a mesa basculante, deixando o paciente ortostático, segue-se o mesmo procedimento para esofagografia, radiografando todo o esôfago. Em seguida, deve-se encher o estômago com bário a fim de estudar as curvaturas maior, menor, antro esofágico e bulbo gástrico. Realiza-se outra radiografia panorâmica (AP) do estômago cheio de bário. Após, realiza-se uma série de seis exposições devidamente divididas na escopia do antropilórico cheio e vazio e do arcoduodenal. Antes que haja muito extravasamento para as alças jejunais é necessário realizar a manobra chamada valsalva, que consiste em colocar o paciente de preferência em trendelemburg, este respirando fundo, forçando a saída do ar sem deixá-lo sair, causando assim um esforço abdominal dando ênfase ao estudo da cárdia (hiato esofagiano ). Esse estudo pode ser complementado solicitando que o paciente tome um gole d'água, e ainda em trendelemburg obter aquisições de imagens no momento da passagem do líquido na região cárdia e fundo gástrico. Serão realizadas apenas radiografias panorâmicas em decúbito ventral (DV). (LEAL, R. et al. 2006, p. 134) O exame só é então finalizado quando o meio de contraste sai do estômago, passando pela válvula pilórica e entra no antro-pilórico, preenchendo a primeira porção do duodeno. Visão radiográfica Porções cervical, torácica e abdominal do esôfago.l Ostiocárdia, curvaturas, dobras mucosas, tubo gástrico, ostiopiloro duodeno, arco e bulbo duodenall e flexura duodenojejunal. Filmes utilizados: 1 filme 35 x 35 dividido em três.l 2 filmes 24 x 30 para panorâmica.l 1 filme 24 x 30 dividido em seis.l Josildo Comentário do texto CABEÇA MAIS BAIXA QUE OS PÉS. Referências BONTRAGER, K.L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. LEAL, R. et al. Posicionamentos em Exames Contrastados. 1. ed. São Paulo: Corpus, 2006. BIASOLI JR., A. Técnicas Radiográficas. 1. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2006. NISCHIMURA, L.Y., et al. Enfermagem nas Unidades de Diagnóstico por Imagem – Aspectos Fundamentais. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. - DANI, R.; CASTRO, L. P. Gastroenterologia Clínica. 1. ed. Vol. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1986.
Compartilhar