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Defecograma Repassar o conhecimento do procedimento radiológico para estudo da forma e a função do reto, bem como detectar quaisquer condições anormais. Objetivo Estudo radiológico do ato da defecação, ou seja, o estudo funcional do ânus e reto durante as fases de evacuação e repouso da defecação. Esse exame enfatiza, especialmente, o tempo retal, a função da musculatura do assoalho pélvico, a posição da mucosa do canal anal, a ação esfincteriana e o grau de continência. (NISCHIMURA et al. 1999, p.59). Defecar É o ato de purgar as fezes do organismo, por meio do relaxamento do esfíncter e contrações do reto anal. Indicações clínicas Retoceles.l Intussuscepção Retal.l Prolapso do Reto.l Incontinência Retal.l Tumores de Retossigmóide.l Válvulas Retais.l Perfurações e Lesões Retais em geral.l Este exame é realizado principalmente em crianças e jovens. (NISCHIMURA et al. 1999, p.59)l Relembrando Anatomia O reto é a porção final do intestino grosso na forma de um tubo muscular, mede entre 12 e 15 centímetros de extensão e embora ainda persistam controvérsias sobre as definições de seus limites cranial e distal, podemos defini-lo de acordo com a observação anatômica e a cirúrgica. Os limites anatômicos do reto são a projeção da terceira vértebra sacral cranialmente e a linha pectínea ou dentada (transição anorretal) caudalmente. O limite cirúrgico proximal do reto corresponde ao promontório sacral e o limite cirúrgico distal é definido pelo anel anorretal (limite superior do assoalho pélvico / músculos elevadores do ânus. (SPENCE, A. P.1991) Preparo Não tem problema estar menstruada.l Dieta leve na noite anterior ao exame.l 10 horas antes do exame, tomar 4 drágeas de Dulcolax ou Humectol.l Jejum incluindo líquidos.l Aplicar um Fleet enema 04 horas antes do exame.l Chegar 2 horas antes do horário marcado para ingerir 2 copos de sulfato de bário.l Preparo do meio de contraste Uma mistura de sulfato de bário com fécula de batatas, na proporção de 1 milímetro para 1 grama e homogeneizada em liquidificador, deve ser introduzida no reto por intermédio de uma sonda retal, até que a ampola retal esteja totalmente preenchida. Após a remoção da sonda, o paciente deve ser orientado a reter esse conteúdo. A seguir, deverá forçar o reflexo da defecação e, terminada a eliminação, repetir a manobra de reter e forçar o reflexo de defecação novamente. (NISCHIMURA et al. 1999, p.59). O assento sanitário utilizado no exame deve ser radiotransparente, resistente e ter um desenho que permita a obtenção de projeções laterais e frontais. Utilizamos assento de plástico com pequena câmara pneumática preenchida com água interposta entre a paciente e a base do assento. É utilizada uma base de madeira para que haja uma boa exposição do reto. Posição do paciente Colocar o paciente na posição de SIMS para a passagem da sonda retal, que deverá ser introduzida mais ou menos 4 centímetros. Aproximar as nádegas com esparadrapo para manter a sonda retal localizada. Em seguida, injetar a mistura de bário com um aplicador ou seringa descartável, numa quantidade que varia de 150 a 400 milímetros, até preencher a ampola retal, acompanhando pela fluoroscopia. (NISCHIMURA et al. 1999, p.60). Chassis utilizados 35 X 35. Preparo intestinal prévio (conforme determinação do próprio serviço). Enteroclisma (lavagem intestinal) – sob critério médico). Protocolo do exame Radiografia AP de pelve.l Perfil de pelve.l Radiografia repouso.l Radiografia contração.l Radiografia valsalva.l Radiografia evacuação.l Radiografia pós-evacuação em repouso (residual). (NISCHIMURA et al.1999, p.60).l O sucesso de um exame depende do preparo adequado do paciente. O preparo insatisfatório pode levar a exames fora de padrões técnicos para a interpretação, acarretando prejuízos para o doente e para o médico solicitante. Referências NISCHIMURA et al. Enfermagem nas Unidades de Diagnóstico por Imagem – Aspectos Fundamentais. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1991. TAMM, E.P.; Radiologia: Perguntas e Respostas. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
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