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a. A mudança de endereço de residência, sem ânimo definitivo, não enseja a troca do domicílio da pessoa natural. b. O casamento constitui hipótese de alteração do nome, permitindo-se a troca do sobrenome do nubente pelo do outro. c. O estado político, elemento individualizador da pessoa natural, é indivisível, sendo a pessoa nacional ou estrangeira. d. O domicílio da pessoa natural que não possui residência habitual é o local do último imóvel em que residiu. e. O nome possui natureza de direito patrimonial, na medida em que pode o seu titular dele dispor ou obter frutos. a. 1, 3, 4, 5, 2. b. 3, 2, 4, 5, 1. c. 1, 3, 5, 4, 2. d. 3, 2, 4, 1, 5. e. 3, 4, 2, 1, 5. Texto I É essencial que os sujeitos das diversas relações sejam individualizados, perfei ta mente identificados como titulares de direitos e deveres na ordem civil. Essa iden tificação interessa não só a eles mas também ao Estado e a terceiros, para maior se gurança dos negócios e da convivência familiar e social. Os principais elementos in dividualizadores da pessoa natural são: - Nome, designação que a distingue das demais e a identifica no seio da sociedade. - Estado, que indica a sua posição na família e na sociedade política. - Domicílio, que é a sua sede jurídica. Fonte: GONÇALVES, C. R; LENZA, P. Direito civil esquematizado. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. p. 303-304 Texto II Sendo o Direito um complexo de relações que se estabelece entre os homens, torna-se necessário que estes estejam presentes em determinado local conhecido, para que se exerçam normalmente as relações jurídicas. É uma necessidade de ordem social e geral fixar a pessoa em determinado lugar. Esse ponto de referência, esse local prefixado pela lei, é o domicílio. Não podemos, porém, confundir os conceitos de morada, residência e domicílio. Morada é o lugar em que a pessoa natural se estabelece temporariamente, ou seja, de forma provisória. Residência é o lugar em que a pessoa natural se estabelece habitualmente, e por isso pressupõe maior estabilidade em relação à morada, onde exerce o centro de suas ocupações. Domicílio é o lugar onde a pessoa estabelece sua residência com ânimo definitivo. É a sede legal da pessoa, onde ela se presume presente para efeitos de direito. É a residência ou morada da pessoa, onde ela efetivamente exerce suas atividades, ou, ainda, o lugar em que eventualmente se encontram ou habitam seus representantes legais. Sobre os elementos de individualização da pessoa natural, previstos nos artigos 16 a 19, da Lei 10.406 e nos artigos 70 a 78, da Lei 10.406, qual alternativa se apresenta correta? Escolha uma: Questão 2 Incorreto Atingiu 0,00 de 1,00 Texto I O Código Civil admite a morte presumida, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura da sucessão definitiva (art. 6.º do CC/2002).Note-se que a mesma lei, em seu art. 9º, inciso IV, determina a inscrição da sentença declaratória de ausência e de morte presumida. Enquanto não houver o reconhecimento judicial de sua morte presumida, nos casos em que se admite a sucessão definitiva, os bens do ausente não serão definitivamente transferidos para os seus sucessores. A partir das informações apresentadas, considere a ordem sequencial em que ocorrem as etapas a seguir: 1. Presunção de Morte, Abertura da Sucessão Definitiva e Pedido de Levantamento de Cauções. 2. Curadoria dos Bens do Ausente (Requerimento Judicial de Arrecadação de Bens do Ausente). 3. Ausência da pessoa natural de seu domicílio sem deixar notícias ou representante. 4. Declaração de Ausência e Requerimento de Abertura da Sucessão Provisória. 5. Abertura de Testamento, e inventário / partilha de bens, como se falecido o ausente. A sequência correta é: Escolha uma: a. I - 4; II - 1; III - 2; IV - 3. b. I - 1; II - 3; III - 2; IV - 4. c. I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1. d. I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2. e. I - 2; II - 1; III - 4; IV - 3. Questão 3 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Texto I Para que uma norma, em regra, seja aplicável, é preciso que esteja vigente. Essa vigência surge, para o Direito, com a publicação no Diário Oficial, o que faz presumir o conhecimento de todos sobre a regra. Por uma ficção jurídica, imposta pelo art. 3.º da LINDB, ninguém se escusa de cumprir a lei alegando que não a conhece. Embora se saiba que esse conhecimento absoluto da regra, do ponto de vista material, jamais poderá ocorrer no mundo real, trata-se de um postulado para a garantia do interesse público, não se admitindo, em regra, o erro de direito. A obrigatoriedade da lei, pois, somente surge a partir de sua publicação oficial, mas esse fato não implica, necessariamente, vigência e vigor imediatos. Fonte: FILHO, R. P; GAGLIANO, P. S. Novo curso de direito civil: parte geral. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. p. 170-174. De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação da Coluna A com a Coluna B. Coluna A Coluna B I. Trata-se de ato de certificação da existência válida da lei e de sua executoriedade. É o nascimento da lei como norma, anterior a sua publicação. 1. Derrogação II. Trata-se de ato de supressão integral da norma anterior. É a supressão, por nova lei, da obrigatoriedade e eficácia da lei anterior. 2. Repristinação III. Trata-se de ato de supressão parcial da norma anterior. É a supressão, por nova lei, da obrigatoriedade e eficácia de parte da lei anterior. 3. Promulgação IV. Trata-se de ato de restauração da lei original revogada mediante o encerramento da vigência da norma que a revogou. 4. Ab-rogação Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. Escolha uma: a. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. b. As asserções I e II são proposições falsas. c. A asserção I é uma proposição falsa e a II, verdadeira. d. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II, falsa. e. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I. Questão 4 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Texto I A morte real é apontada no art. 6º do Código Civil como responsável pelo término da existência da pessoa natural. A sua prova faz -se pelo atestado de óbito ou por ação declaratória de morte presumida, sem decretação de ausência (art. 7º), podendo, ainda, ser utilizada a “justificação para o assento de óbito” prevista no art. 88 da Lei dos Registros Públicos (Lei n. 6.015/73) quando houver certeza da morte em alguma catástrofe, não sendo encontrado o corpo do falecido. A morte real — que ocorre com o diagnóstico de paralisação da atividade encefálica, segundo o art. 3º da Lei n. 9.434/97, que dispõe sobre o transplante de órgãos — extingue a capacidade e dissolve tudo (mors omnia solvit), não sendo mais o morto sujeito de direitos e obrigações. Acarreta a extinção do poder familiar, a disso lu ção do vínculo matrimonial, a abertura da sucessão, a extinção dos contratos per so nalíssimos, a extinção da obrigação de pagar alimentos, que se transfere aos her dei ros do devedor (CC, art. 1.700) etc. Fonte: GONÇALVES, C. R; LENZA, P. Direito civil esquematizado. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2022. E-book. P. 293-295. A partir das informações apresentadas e de seu conhecimento, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. Em relação à pessoa falecida, independentemente do tipo de morte incidente (real, presumida, simultânea ou civil), o ordenamento jurídico brasileiro não se preocupa em realizar a proteção dos seus direitos de personalidade. PORQUE II. Assim como a personalidade civil começa do nascimento com vida, a morte da pessoa natural encerra a sua existência, fulminando também a sua personalidade civil e, assim, impedindo-a de ser titular de direitos ou obrigações. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. Escolha uma: a. I, II e III, apenas. b. I, II e IV, apenas. c. I, II, III e IV. d. II e IV, apenas. e. I e III, apenas. Questão 5 Correto Atingiu 1,00 de 1,00 Texto I Naor eClotilde são casados e possuem os filhos Cristofer (18 anos de idade) e Naiara (13 anos de idade). O pai de Naor, Aristóteles, possui 64 anos de idade e vive com a família. Recentemente, Aristóteles foi diagnosticado cum uma deficiência mental. Naiara nasceu com surdo-mudez, deficiência que lhe retira a capacidade de falar e ouvir. Cristofer deseja se casar com Leandra, de 18 anos de idade. Fonte: Saraiva Educação. A partir das informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. Aristóteles, caso consiga exprimir sua vontade, poderá adotar o instituto da Tomada de Decisão Apoiada, tendo em vista a sua plena capacidade para atos da vida civil. II. Naiara, ainda que portadora de deficiência que lhe retira a fala e audição, é plenamente capaz, em razão das inovações promovidas pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência. III. Aristóteles, apesar da doença mental, é considerado plenamente capaz, exceto se não lhe for possível exprimir livremente a vontade, cenário que lhe geraria a incapacidade relativa. IV. Cristofer, caso autorizado por seus pais a formalizar seu casamento com Leandra, obterá a emancipação legal pelo casamento, tornando-se plenamente capaz. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Escolha uma: