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O Modernismo Literário no Brasil

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LITERATURA BRASILEIRA II
Prof. Luiz Carlos Sá
Aula 2 – O modernismo literário no Brasil – antecedentes,
a Semana de Arte Moderna e a primeira fase modernista.
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Tema da Apresentação
LITERATURA BRASILEIRA II
Aula 2 – O modernismo literário no Brasil – antecedentes a Semana de Arte Moderna e a primeira fase modernista.
Aula 2- O Modernismo literário no Brasil – antecedentes, a Semana de Arte Moderna e a primeira fase modernista.
Nesta aula veremos os antecedentes da Semana de Arte Moderna;
 Abordaremos os fatos sobre A Semana de Arte Moderna propriamente dita;
Daremos início ao estudo da primeira fase modernista. 
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Aula 2 – O modernismo literário no Brasil – antecedentes a Semana de Arte Moderna e a primeira fase modernista.
Aula 05: A prosa de ficção modernista 
Nesta aula, veremos que o contexto histórico e literário em que a prosa modernista foi produzida é o mesmo vivenciado pelos poetas da segunda geração modernista.
Analisaremos a prosa experimental de Mário de Andrade e de Oswald de Andrade, produzida naquele período.
Apresentaremos as prosas modernistas de alguns romancistas representativos do regionalismo brasileiro.
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Aula 2 – O modernismo literário no Brasil – antecedentes a Semana de Arte Moderna e a primeira fase modernista.
Semana de Arte Moderna, evento ocorrido em fevereiro 1922, no elegante Teatro Municipal, em São Paulo, representou uma renovação de linguagem, ruptura com o passado, experimentação e liberdade criadora. Foram três festivais que apresentaram uma nova poesia, através da declamação, nova música através de concertos, nova arte na pintura, escultura e arquitetura. 
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Aula 2 – O modernismo literário no Brasil – antecedentes a Semana de Arte Moderna e a primeira fase modernista.
Oswald de Andrade, em 1912, na volta de sua primeira viagem à Europa, entra em contato com algumas vanguardas europeias como o Expressionismo e o Cubismo. Mas o que mais atraiu a atenção do nosso poeta foi o Futurismo, de Marinetti del Picchia, que já havia publicado, em 1909, no Jornal de Notícias, da Bahia, o seu Manifesto Futurista. Entretanto, as suas propostas não tiveram repercussão entre nós. Oswald republica o texto e a divulgação das propostas futuristas começa a inspirar os jovens literatos do país. 
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Aula 2 – O modernismo literário no Brasil – antecedentes a Semana de Arte Moderna e a primeira fase modernista.
Menotti sintetizou de maneira objetiva o projeto literário da primeira geração de modernistas no Brasil. De acordo com ele, o grupo que compôs a Semana:
 “não formulou um código: formou uma consciência. Um movimento libertador a integrar nosso pensamento e nossa arte na nossa paisagem e no nosso espírito dentro da autêntica brasilidade”.
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Oswald de Andrade funda, com dinheiro emprestado por sua mãe, o semanário paulista O Pirralho, que circulou até 1917. O controverso semanário, publicado aos sábados, debatia política e costumes da época e trazia seções sobre cinema, teatro, esportes. Em suas páginas irreverentes era comentado o roteiro de artes da sociedade paulistana. Di Cavalcanti, Votolino e Ferrignac assinavam as ilustrações.
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Em 1915, Ronald de Carvalho, poeta brasileiro, colabora com a Revista Orpheu, marco do Modernismo português. Os dois únicos números publicados, em abril e julho, marcam o início do modernismo em Portugal.
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Em 1917, três acontecimentos merecem destaque:
Oswald de Andrade conhece seu futuro amigo, Mário de Andrade;
Manuel Bandeira publica o livro de poesias Cinza das horas, em que aparecem alguns poemas de métrica livre; 
Anita Malfatti, após estudar no exterior, volta ao Brasil e promove uma exposição de suas pinturas, em São Paulo. 
(Nota-se, claramente, a influência do expressionismo e cubismo em sua arte)
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Anita Malfatti realizou entre 12 de dezembro de 1917 e 11 de janeiro de 1918, em São Paulo, uma exposição polêmica, que inovou, sendo considerada um marco na história da arte moderna no Brasil e o "estopim" da Semana de Arte Moderna de 1922. As suas obras retratavam, sobretudo, personagens marginalizados dos centros urbanos, desagradando os conservadores. O impacto das telas de Anita tem a ver com seu aspecto expressionista, novo para os padrões da arte brasileira de então. 
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A Mulher de Cabelos Verdes (1915-1916)
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A exposição de Anita provocou comentários contra e a favor no acanhado meio artístico de São Paulo. No entanto, obteve um sucesso considerável. Tanto é que a pintora recebeu reservas de quadros. Porém, um artigo da “Folha de São Paulo”, de autoria de Monteiro Lobato, que também era crítico de arte, fez com que as reservas desses quadros fossem canceladas. O artigo trazia o título “Paranoia ou mistificação”, em que Lobato, embora reconhecesse o talento artístico de Anita, denegria o seu trabalho.
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A Mulher de Cabelos Verdes (1915-1916)
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O Rio de Janeiro, também um polo artístico, se achava carregado pelas ideias da Escola Nacional de Belas-Artes, que ainda defendia o academicismo. No entanto, houve o intercâmbio entre os artistas paulistas e cariocas. 
Em 1921, uma "bandeira futurista“, composta por Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Armando Pamplona, vão para o Rio em busca de apoio para o movimento e se encontram com Villa-Lobos, Ronald de Carvalho e Sérgio Buarque de Holanda, além de Manuel Bandeira e Ribeiro Couto. 
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Neste mesmo ano chegava da Europa Graça Aranha, diplomata, escritor consagrado, no país, e membro da Academia Brasileira de Letras, que entusiasmado também apoia os paulistas.
Foi na casa de Ronald de Carvalho que Mário leu os versos de "Pauliceia desvairada". O próprio Ronald comparece à Semana de 22 e declama "Os sapos", de Bandeira, e Villa-Lobos rege duas composições.
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Quem financiou a Semana de Arte Moderna, um sintoma do mal-estar do Brasil oligárquico e atrasado, foi a elite paulista, que seria apeada do poder, anos depois, em 1930. O jornalista René Thiollier conseguiu arrecadar 847 mil réis com fazendeiros e exportadores de café.
Não se sabe ao certo quem teria dado a ideia de realizar a Semana de Arte Moderna, de 1922. 
O jornal O Estado de São Paulo diz que a sugestão partiu de Marinete Prado, esposa de Paulo Prado, filho de um fazendeiro de café do século XIX. De acordo com o jornal, a família Prado, em sua mansão, organizava reuniões
de artistas e intelectuais a fim de articular a Semana.	
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Menotti del Picchia diz que a ideia de realizar a Semana surgiu de uma conversa entre ele e Oswald de Andrade.
Mário de Andrade afirma não saber de quem partiu a ideia. 
A Semana de Arte Moderna concentrou seus eventos em três dias: 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo.
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13 de fevereiro de 1922 – 2ª feira:
A inauguração do evento foi aberta com uma exposição de artes plásticas, no saguão do teatro. Pinturas de Anita Malfatti, de Di Cavalcante e as esculturas de Victor Brecheret puderam ser ali apreciadas. Mas o público só queria zombar das obras, provavelmente por lembrar do artigo de Monteiro Lobato “Paranoia ou mistificação”, publicado em 1917.
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13 de fevereiro de 1922 - 2ª feira:
É realizada a conferência de Graça Aranha – “a emoção estética na Arte Moderna”. No seu texto, Aranha discorre sobre o espírito da “nova” arte e afirma que “os que assimilam a arte ao Belo são retardatários: a arte é a realização de nossa integração no cosmos pelas emoções derivadas dos nossos sentidos.” Diante do seu ataque ao academicismo, mesmo sendo membro da Academia Brasileira de Letras, o público não o poupou das vaias. Diante dos zurros do público, Ronald de Carvalho devolve: "Cada um fala com a voz que Deus lhe deu."
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15 de fevereiro de 1922 — 4ª feira:
A noite que celebrizou a semana começa com um discurso de Menotti del Picchia sobre romancistas contemporâneos, acompanhado por leitura de poesias e números de dança. O momento mais conturbado desse segundo dia foi a leitura de Ronald de Carvalho do poema Os Sapos, de autoria de Manuel Bandeira. Esse poema, por ser um ataque aos parnasianos, teve seu refrão acompanhado de berros, latidos, guinchos e miados. Mas Ronald de Carvalho não fez por menos, ao primeiro latido, retrucou: “há um cachorro na sala, mas não está do lado de cá”.
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17 de fevereiro de 1922 — 6ª feira:
A última noite da programação é totalmente dedicada à música de Villa-Lobos. O maestro Villa-Lobos se apresenta de casaca, mas com um pé calçado e outro com um chinelo. O público rejeitou a atitude “futurista” do maestro.
A repercussão da Semana de Arte Moderna não foi muito boa. A imprensa, com exceção do jornal O Estado de São Paulo, desdenhou o movimento. 
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Observe o comentário publicado na Gazeta:
“Ao público chocado diante da nova música tocada na Semana, como diante dos quadros expostos e dos poemas sem rima (...) sons sucessivos sem nexo estão fora da arte musical: são ruídos, soa estrondos, palavras sem nexo lógico estão fora do discurso; são disparates como tantos e tão cabeludos, que nesta semana conseguiram desopilar os nervos do público paulista, que raramente ri a bandeiras despregadas.” (Gazeta, 22/02/1922)
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A maior parte das propostas da primeira geração modernista foi apresentada na forma de manifestos. O primeiro foi Manifesto da Poesia Pau-Brasil, produzido em tom de paródia e festa, em forma de prosa poética e linguagem telegráfica, por influência do futurismo e do cubismo. Foi lançado por Oswald de Andrade, em 18 de março de 1924, no Correio da Manhã. 
Tinha como ideal conciliar as culturas nativa e intelectual, o uso da língua sem preconceitos e o resgate de todas as manifestações culturais, sem exceção.
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“A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos. 
O Carnaval no Rio é o acontecimento religioso da raça. Pau-Brasil. Wagner submerge ante os cordões de Botafogo. Bárbaro e nosso. A formação étnica rica. Riqueza vegetal. O minério. A cozinha. O vatapá, o ouro e a dança. 
A Poesia para os poetas. Alegria dos que não sabem e descobrem. 
A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como somos.
Não há luta na terra de vocações acadêmicas. Há só fardas. Os futuristas e os outros. 
Uma única luta - a luta pelo caminho. Dividamos: poesia de importação. E a Poesia Pau-Brasil, de exportação.”
 Manifesto da Poesia Pau-Brasil
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Em 1926, uma reação conservadora nasce com o manifesto Nhengaçu verde-amarelo conhecido também como Manifesto do verde-amarelismo ou Escola da Anta (1926 – 1929), publicado em maio. Esse manifesto defendia um estado forte e centralizador, assim como a adoção do nacionalismo ufanista e primitivista. Faziam parte do grupo Menotti del Picchia e Cassiano Ricardo, que adotam a Anta como símbolo por ter sido um totem tupi. 
É uma corrente que criticava a estética Pau-Brasil, por ser um “nacionalismo afrancesada” e por discordar das causas que a corrente Pau-Brasil defendia. O Verde-Amarelismo adotou uma postura radical, passando a pregar ideias reacionárias e acabando por se associar ao integralismo de Plínio Salgado, é uma versão nacional do fascismo. 
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O Manifesto Antropofágico foi lançado, em 1928, em reação ao nacionalismo ufanista da Anta. Ele tinha como proposta um aspecto anarquista. Foi publicado no jornal Diário de São Paulo. Algumas de suas propostas já puderam ser vistas na corrente Pau-Brasil. Oswald utiliza antropologia como uma metáfora do que precisaria ser assimilado, digerindo e superando para se alcançar a verdadeira independência cultural. Nos portaríamos como verdadeiros antropófagos, adotando uma postura crítica frente às influências europeias, digerindo o que interessasse e eliminando o restante. Uma proposta diferente, pois a postura nacionalista era diferenciada de todas as anteriores, que pregavam eliminar o que não fosse nacional ou representasse um símbolo. 
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“Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz.
Tupi, or not tupi that is the question.
Contra todas as catequeses. E contra a mãe dos Gracos. Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago.
Estamos fatigados de todos os maridos
católicos suspeitosos postos em drama. Freud acabou com o enigma mulher e com outros sustos da psicologia impressa.
Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval. O índio vestido de senador do Império. Fingindo de Pitt. Ou figurando nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses.” Manifesto Antropofágico
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Após a Semana de Arte Moderna a produção literária brasileira se modificou, pois ela possibilitou a liberdade de criação à produção dos modernistas. Ela foi manifestada na escolha de temas, no aspecto formal adotado pelo texto literário. O Modernismo passou a viver a fase heroica, como ficou conhecida a primeira geração modernista.
Projeto literário da primeira geração modernista:
Busca pela identidade nacional;
Abandono das perspectivas passadistas e liberdade formal;
Aproximação entre a fala e escrita na linguagem.
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Ruptura com o passadismo, com o academicismo, com a sintaxe e aproximação entre linguagem literária e coloquial;
Liberdade formal. Os poetas teriam liberdade de compor seus versos sem métrica (livres) e brancos (sem rimas);
Pontuação livre ou ausência de pontuação;
Livre associação de ideias;
Valorização de temas ligados ao cotidiano;
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Postura crítica em relação aos valores sociais burgueses;
Humor como forma de crítica;
Nacionalismo crítico ou ufanista;
Sobreposição de imagens e/ou simultaneidade;
Influência do Futurismo, de Marinetti. Segundo o futurista, a arte deve privilegiar a velocidade;
Influência do Cubismo quando se trata de sobreposição de imagens.
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No poema Pronominais há essa preocupação. O poeta diz que o “bom brasileiro” é aquele que fala o português do Brasil, não imita a sintaxe lusitana. Ao propor iniciar as frases com o pronome átono, Oswald de Andrade rompe com uma das regras da colocação pronominal, herança do português de Portugal. 
 Pronominais
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Mario de Andrade apresenta, em seu primeiro livro de poesia, o texto “Prefácio interessantíssimo”, que abre a sua obra Pauliceia Desvairada (1922). Nele, o poeta apresenta a essência da sua poesia; arte + lirismo = poesia. Nesse prefácio, o autor decreta que está “fundado o Desvairismo”. São flagrantes as influências do futurismo, de Marinetti, com sua máxima “palavras em liberdade”. Em “Prefácio Interessantíssimo” estão presentes as considerações sobre suas expectativas quanto aos caminhos da arte brasileira. 
 
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Manuel Bandeira faz uso da linguagem na apresentação das situações cotidianas. Tem a capacidade de ver as cenas corriqueiras, as situações mais comuns do dia a dia depuradas por olhos líricos, e de refazê-las, recriá-las em poemas que utilizam uma linguagem simples. Essa é a marca de maior importância de sua poesia. 
Ele deixou várias contribuições para a literatura brasileira. Destacam-se a solidificação da poesia modernista com a presença dos versos livres, o coloquialismo e a liberdade criadora. 
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Momento num café
Quando o enterro passou
Os homens que se achavam no café
Tiraram o chapéu maquinalmente
Saudavam o morto distraídos
Estavam todos voltados para a vida
Absortos na vida
Confiantes na vida.
Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado
Olhando o esquife longamente
Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem finalidade
Que a vida é traição
E saudava a matéria que passava
Liberta para sempre da alma extinta (Manuel Bandeira)
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Neologismo
Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora. 
 Manuel Bandeira
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 RESUMINDO 
Aula 2- O Modernismo literário no Brasil – antecedentes, a Semana de Arte Moderna e a primeira fase modernista.
Nesta aula, vimos os antecedentes da Semana de Arte Moderna;
 Abordamos os fatos sobre A Semana de Arte Moderna propriamente dita;
Demos início ao estudo da primeira fase modernista. 
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