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Profa. Dra. Walkiria Rigolon UNIDADE II Orientação e Supervisão de Estágio: Ciclo Complementar A profissão docente é complexa e altamente exigente. Cabe ao professor: Lidar com situações-problema plurais, instáveis e atravessadas pelas particularidades dos estudantes (Tardif e Lessard, 2014). Ter uma base de conhecimentos profissionais específicos e ser capaz de utilizar tal base para fundamentar escolas e ações. Considerar que não se nasce professor, aprende-se a ser professor por meio de oportunidades de formação antes do seu ingresso na docência e por meio de uma formação continuada. O desenvolvimento da profissionalidade docente “A gente só enxerga o que a gente sabe.” Ensino como arte – Nesta concepção, o professor é entendido como um artista. Desse modo, o processo de ensino é compreendido como algo indeterminado e totalmente dependente do talento do professor. Assim, o profissional já nasceria com talento para ser docente e, nesse sentido, o seu desenvolvimento seria um processo natural. Ensino como atividade comum – Nesta outra concepção, o trabalho docente é visto como trivial, sem qualquer complexidade, e o ensino é entendido como ocupação na qual as pessoas aprendem principalmente desenvolvendo um estilo individual, em um processo ancorado somente nas experiências pessoais. Ensino como prática rígida – Nesta perspectiva, as ações de ensino são vistas como ações mecânicas. Assim, basta observar outro docente e depois fazer “igual”, seguindo um modelo padronizado. O ensino aqui é mera técnica, excluindo toda reflexividade crítica de um trabalho intelectual como a docência. Diferentes visões do trabalho docente O estágio deve ser compreendido como um momento fundamental em sua formação como futuro professor. Ao realizar seu estágio nos 4º e 5º anos, você precisa refinar seu olhar para compreender como os professores realizam sua atividade, quais intervenções pedagógicas promovem, como fazem a gestão do tempo, como manejam situações inesperadas, como lidam com a diversidade da sala de aula e com sua autonomia. A autonomia docente se estrutura em dois pilares: nosso compromisso ético-político (valores e crenças) e nossa competência técnica e pedagógica (conhecimentos sobre como exercer essa profissão). Autonomia pedagógica diz respeito à nossa profissionalidade e ao mandato específico e singular da docência. É uma autonomia para realizar os procedimentos profissionais que julgamos mais adequados para produzir os resultados de aprendizagem e desenvolvimento esperados pela sociedade. A capacidade de observação no estágio Um importante aspecto a ser considerado no trabalho com o ciclo complementar refere-se à garantia de princípios pedagógicos basilares que favoreçam o processo de aprendizagem e, por conseguinte, o desenvolvimento dos estudantes. Nesse sentido, tendo em vista todos os aspectos que já citamos anteriormente, como a faixa etária dos alunos do 4º e 5º anos (pré-adolescentes), os componentes curriculares que precisam ser desenvolvidos, a necessidade de consolidar e ampliar as aprendizagens que começaram a ser desenvolvidas no ciclo de alfabetização, a questão de uma educação pautada no conceito de Educação Integral, entre outros aspectos, faz-se necessário implementar uma prática pedagógica que esteja em convergência com princípios básicos da pedagogia, visando garantir um ensino que seja mais significativo. Para tanto, ao nos referirmos aqui sobre princípios pedagógicos basilares que todo professor precisa garantir, tratamos dos seguintes aspectos descritos a seguir: Princípios e práticas no ciclo complementar Este princípio é essencial em qualquer segmento de ensino, pois, antes de iniciar uma ação de ensino, é necessário que o docente saiba qual o nível de conhecimento que seus estudantes já possuem sobre determinado objeto de conhecimento e/ou conteúdo que se vai desenvolver. Caso os professores não realizem tal levantamento, correrão o risco de querer ensinar algo que a turma já saiba. Neste caso, a aula se tornará entediante, e os estudantes poderão se sentir desmotivados a aprender. Ou então, querer ensinar algo que está muito além do que seria possível desenvolver naquele momento, devido aos pré-requisitos que ainda não foram desenvolvidos. Por isso, levantar conhecimentos prévios é fundamental para uma boa prática pedagógica, não só no ciclo complementar, mas em qualquer outra etapa de ensino. Levantamento dos conhecimentos prévios A contextualização, dos objetos de conhecimento e/ou conteúdo, é princípio a ser garantido em sala de aula, pois é justamente a contextualização realizada pelo professor que auxilia os estudantes a estabelecer relações com o que vão aprender e as experiências e vivências que têm. Nesse sentido, a contextualização auxilia na atribuição de significado ao que se vai estudar. Evita que o estudante fique questionando: por que tenho de aprender isso? A contextualização ajuda os alunos a se aproximar dos conhecimentos que a humanidade construiu e a criar novas análises a partir das referências que já possui. Contextualização O princípio da problematização permite que os estudantes do ciclo complementar se deparem com situações novas, diante das quais eles terão de ativar conhecimentos prévios, analisar, refletir, estabelecer relações, criar hipóteses, checá-las, generalizar conhecimentos, entre outros, assim como exercícios de reflexividade para ampliar, sobremaneira, o seu desenvolvimento intelectual. Vale ressaltarmos que garantir a problematização demanda, por parte do docente, realizar intervenções didáticas que provoquem nas crianças do 4º e 5º anos o hábito de pensar criticamente, capacidade que precisa ser desenvolvida e investigada na esfera escolar. Problematização Este princípio, entre todos os princípios pedagógicos basilares, talvez seja o menos conhecido e estudado. De acordo com o educador popular e sociológico Oscar Jara Holliday (2006, p. 24): “A sistematização é aquela interpretação crítica de uma ou várias experiências que, a partir de seu ordenamento e reconstrução, descobre ou explicita a lógica do processo vivido, os fatores que intervieram no dito processo, como se relacionaram entre si e porque o fizeram desse modo”. A sistematização é um importante recurso didático para se evidenciar as aprendizagens conquistadas e também o que ainda não foi aprendido, mas se deseja aprender. Com isso, percebemos que o princípio da sistematização também é uma importante estratégia metodológica que auxilia no engajamento do estudante em seu próprio processo de aprendizagem. Sistematização A dialogicidade, ou relação dialógica, é uma estratégia imprescindível que deve permear todo o trabalho didático-pedagógico e as interações entre professor e estudantes, pois, sem diálogo, não é possível implementar nenhum dos princípios pedagógicos basilares aqui descritos, sem que se estabeleça um diálogo e uma escuta atenta e respeitosa com os estudantes e suas famílias. Uma relação dialógica só pode ser implementada se houver uma escuta ativa e respeitosa instaurada no clima da sala de aula, no qual todos os estudantes possam sentir que suas falas são bem-vindas, acolhidas e respeitadas por todos. Daí a necessidade de o docente criar um clima de amizade, respeito, empatia com e entre os estudantes. Desse modo, cada um desses princípios auxilia para que as práticas pedagógicas reverberem no processo de aprendizagem. Relação dialógica Os princípios pedagógicos basilares que precisam ser garantidos em sala de aula são: a) Levantamento de conhecimentos prévios, contextualização, sistematização, sensibilização. b) Sistematização, sensibilização, avaliação, intervenção pedagógica. c) Sensibilização, avaliação, contextualização, problematização. d) Relação dialógica, levantamento de conhecimentos prévios,avaliação. e) Levantamento de conhecimentos prévios, contextualização, problematização sistematização e relação dialógica. Interatividade Os princípios pedagógicos basilares que precisam ser garantidos em sala de aula são: a) Levantamento de conhecimentos prévios, contextualização, sistematização, sensibilização. b) Sistematização, sensibilização, avaliação, intervenção pedagógica. c) Sensibilização, avaliação, contextualização, problematização. d) Relação dialógica, levantamento de conhecimentos prévios, avaliação. e) Levantamento de conhecimentos prévios, contextualização, problematização sistematização e relação dialógica. Resposta Espaços e ambientes no ciclo complementar Embora as palavras espaço e ambiente sejam comumente utilizadas como sinônimos para definição de lugar, do ponto de vista pedagógico, faz-se necessário distingui-las. Isso porque, apesar de suas definições serem próximas, essas palavras apresentam aspectos distintos. Podemos dizer que, enquanto o espaço está relacionado à dimensão física, ou seja, ao lugar propriamente dito, o ambiente se refere às condições não só materiais, mas também às condições humanas que se dão em determinado espaço. Assim, entende-se que o ambiente é algo mais abrangente do que o espaço, uma vez que extrapola as condições estritamente físicas. Observação como estratégia formativa Espaços e ambientes no ciclo complementar Nesse sentido, o espaço da sala de aula deve ser organizado de forma a estimular e oportunizar o acesso à leitura, escrita, resolução de problemas, jogos, pesquisas, experimentos etc. Espaços destinados à realização dessas atividades refletem a dinâmica de uma proposta pedagógica que, apesar de ser conduzida pelo(a) professor(a), os estudantes se sentem parte de um ambiente que lhe oferece a autonomia e o incentivo para ler, escrever, estudar e pesquisar. Desse modo, pode-se construir diferentes ambientes de aprendizagem. Observação como estratégia formativa Espaços e ambientes no ciclo complementar Vale lembrarmos ainda que as condições básicas de higiene, segurança, circulação de ar, iluminação e tamanho adequado à quantidade de estudantes também são aspectos que favorecem o espaço físico de aprendizagem. De forma alguma, podemos nos esquecer da adaptação dos atendimentos à educação inclusiva, que se dá, entre outras medidas, pela disponibilização de rampas de acesso, pela ampliação do tamanho das portas para a entrada de cadeiras de rodas e pela adequação dos banheiros. Observação como estratégia formativa Espaços e ambientes no ciclo complementar Em relação ao ambiente, tendo em vista que envolve não só as condições materiais, mas também humanas, é necessário atentar-se à atmosfera ou ao clima das relações que se estabelecem nos espaços de aprendizagem. Isso abarca as mais variadas interações que podem ser estabelecidas entre os envolvidos, como: professor(a) e criança(s), criança e criança, crianças e crianças, entre outras. Observação como estratégia formativa Organização dos tempos e dos espaços a favor da aprendizagem no ciclo complementar A organização dos espaços e dos ambientes também está atrelada a outro aspecto importante no contexto escolar: o tempo. A organização didática do tempo, para o desenvolvimento do trabalho na sala de aula, ou em qualquer outro espaço da escola, é extremamente relevante, pois a proposição de boas situações de aprendizagem está diretamente relacionada à otimização e ao planejamento da temporalidade. Nesse sentido, assim como as modalidades organizativas podem favorecer a boa qualidade na organização do tempo no ciclo de alfabetização, isso não se difere no ciclo complementar. Desse modo, com foco no ciclo complementar, retomaremos as modalidades organizativas construídas por Délia Lerner (2002), que, por sua vez, contribuem sobremaneira com a organização do tempo em sala de aula. Observação como estratégia formativa A rotina é um instrumento que organiza e distribui no tempo e no espaço as ações didáticas que foram planejadas, sendo o instrumento básico para que o grupo estabeleça vínculos e se organize para cumprir suas tarefas assumindo suas responsabilidades. Ela não é o planejamento das atividades em si, mas traduz e organiza a intencionalidade das propostas. Sua organização, embora flexível em razão de imprevistos e do tempo que os estudantes precisam para aprender determinados objetos de conhecimento (conteúdos), tem o papel de potencializar e coordenar o uso do tempo didático. As atividades são distribuídas da maneira mais adequada, de acordo com as modalidades didáticas definidas pelos objetivos, pela natureza do conteúdo e necessidades de aprendizagem dos estudantes. A organização da rotina no ciclo complementar Conceito forjado por Délia Lerner Segundo Délia Lerner (2002), as modalidades organizativas favorecem a articulação de saberes, fazem com que as crianças construam e consolidem unidades maiores de conhecimento. Estamos falando dos projetos pedagógicos, de atividades permanentes e das sequências didáticas, auxiliando o professor na gestão do tempo em sala de aula. Modalidades organizativas Atividades habituais ou permanentes Conforme expresso no próprio nome, são atividades previstas na rotina de maneira frequente e sistemática ao longo de todo ano letivo. Dessa forma, se referem àquelas atividades desenvolvidas de forma sistemática ao longo de todo ano letivo, por exemplo, no caso do ensino de Língua Portuguesa, devem ser atividades permanentes em sala de aula as atividades de escrita, leitura, produção textual, análise linguística, com intuito de desenvolver a capacidade leitora e escritora, que só será atingida com investimento de longo prazo. Modalidades organizativas As atividades sequenciais ou sequências didáticas Como o próprio nome sugere, são atividades que, organizadas dentro de uma determinada sequência, acerca de um tema ou objeto de conhecimento, se relacionam umas com as outras, isto é, de maneira que a atividade anterior esteja articulada à posterior e assim por diante, sempre levando em consideração a gradação do nível de dificuldade de uma atividade para a outra. Modalidades organizativas Projetos – A estrutura de um projeto é muito semelhante ao da sequência didática, uma vez que esta modalidade organizativa se estrutura por meio de uma sequência de ações planejadas, partindo de objetos de conhecimento e objetivos de aprendizagem previamente definidos. A diferença entre a sequência didática e o projeto concentra-se no período de duração, tendo em vista que o projeto exige um tempo maior. Além disso, o projeto tem como item obrigatório um produto final, ou seja, um produto que simbolize e sistematize a finalização das etapas de desenvolvimento; pode ser um evento (exposição, teatro, festa, sarau etc.), a construção de um objeto físico (livro, jogo, cartaz etc.) ou virtual (coletânea de músicas, imagens, fotografias, vídeos etc.). Modalidades organizativas De acordo com Lerner (2002), o projeto didático permite que os estudantes sintam a legitimidade da necessidade e relevância de pesquisar e estudar a partir de uma abordagem contextualizada, regada a sentido e significado para os envolvidos. É um tipo de planejamento em que a participação da criança é indispensável. As modalidades organizativas podem contribuir para a organização da rotina e do planejamento escolar. Modalidades organizativas O professor do ciclo complementar pode estruturar seu planejamento identificando quais serão, por exemplo, em Língua Portuguesa: As Atividades Permanentes. As Sequências Didáticas que pretende desenvolver. Quais Projetos Pedagógicos serão desenvolvidos no decorrer do ano. Planejamento organizado por meio das modalidades organizativas As modalidades organizativas propostas por Délia Lerner são: a) Atividades permanentes, contextualizaçãoe sistematização. b) Projetos, sequência didática e avaliação. c) Atividades permanentes, projetos, avaliação e sistematização. d) Sequências didáticas, atividades permanentes e avaliação. e) Atividades permanentes, projetos e sequências didáticas. Interatividade As modalidades organizativas propostas por Délia Lerner são: a) Atividades permanentes, contextualização e sistematização. b) Projetos, sequência didática e avaliação. c) Atividades permanentes, projetos, avaliação e sistematização. d) Sequências didáticas, atividades permanentes e avaliação. e) Atividades permanentes, projetos e sequências didáticas. Resposta Um aspecto de extrema relevância a ser observado durante o estágio e que pode ser uma importante fonte formativa para você, futuro professor, refere‐se à documentação e aos registros do trabalho pedagógico. Esses registros e o acervo documental favorecem o percurso de aprendizagem dos estudantes, bem como permitem ao professor refletir sobre sua prática docente. Por isso, durante o estágio, é importante estar atento a esses registros, mapas de classe, entre outros documentos. Documentação: Registros, Mapas de Aprendizagem e Portfólios É por meio da documentação produzida a partir de diferentes registros, como mapas de classe, portfólios, relatórios, diários de classe, semanários, avaliações diagnósticas e contínuas, diário de bordo, entre outros, que são produzidos e planejados os objetivos e aprendizagem, além dos objetos de conhecimentos que serão desenvolvidos em sala de aula. Assim: “O registro é um recurso que auxilia a memória, possibilita retomar e rever os fatos ocorridos, além de, no contexto da Documentação Pedagógica, propiciar elementos para o professor repensar suas realizações junto aos aluno” (Mendonça, 2009, p. 67). Documentação: Registros, Mapas de Aprendizagem e Portfólios Observe um exemplo de documentação de diagnóstico de leitura. Documentação: Registros, Mapas de Aprendizagem e Portfólios Fonte: Disponível em: https://tinyurl.com/3zn3n8j2. Acesso em: 10 dez. 2024. ESFERA DE CIRCULAÇÃO DOS GÊNEROS TEXTUAIS LITERÁRIA ESCOLAR / DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA JORNALÍSTICA DOMÍNIOS DE LEITURA AVALIADOS Localização e recuperação de informação Compreensão e interpretação Reflexão Localização e recuperação de informação Compreensão e interpretação Reflexão Localização e recuperação de informação Compreensão e interpretação Reflexão QUESTÕES ESTUDANTES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 O ato de registrar é um exercício que deve ser praticado sistematicamente por aqueles que escolhem a docência como profissão; conhecer diferentes instrumentos de registros e suas possibilidades é uma aprendizagem essencial ao futuro professor, e, ao citarmos diferentes registros, estamos nos referindo a(à): preenchimento de diários de classe, rotina pedagógica, diário de bordo, semanário, registros reflexivos, gráficos e tabelas, relatórios, esquemas, mapas de classe, atas de reunião, mapas de produção textual, entre outros registros. Para tanto, é preciso desenvolver a capacidade leitora e escritora, para ler e interpretar dados de diferentes naturezas. Documentação: Registros, Mapas de Aprendizagem e Portfólios Ação Reflexão Ação A reflexividade envolve a tomada de consciência, que é entendida como uma virtude necessária a qualquer docente. Nesse sentido, o ato de registrar possibilita revermos as decisões que foram tomadas e avaliar seus efeitos e repercussões no trabalho docente. Durante o estágio, é muito importante assumir uma atitude de pesquisador, com uma observação atenta e cuidadosa sobre diferentes aspectos que envolvem a interação entre professores e estudantes e entre os próprios estudantes. Todos os registros produzidos durante o estágio são importantes ferramentas de apoio à reflexividade crítica, instigando um exercício contínuo de: Esse processo contínuo apresentado, de ação-reflexão-ação, também era denominado por Paulo Freire como práxis. Quadros de apoio à observação e registro Fonte: Adaptado de: Livro-texto. No livro-texto, você contará com quadros de apoio à observação que o ajudarão a registrar diferentes dimensões, como: 1) A rotina no ciclo complementar. 2) Os princípios pedagógicos basilares e as intervenções didáticas. 3) Materialidades. 4) O uso dos espaços e ambientes. 5) Momento de trabalho pedagógico coletivo e a interação família-escola. Esses registros o auxiliarão na produção final de um registro reflexivo das aprendizagens construídas no estágio, formando uma espécie de repertório formativo que une teoria e prática. Quadros de apoio à observação e registro Exemplos dos quadros de apoio que constam no livro-texto. Quadros de apoio à observação e registro O que observar? Aspectos observáveis Questões norteadoras 1) Rotina no ciclo complementar Modalidades organizativas: atividades permanentes, sequências didáticas, projetos. Como a rotina é organizada? Há um planejamento? As atividades são planejadas previamente ou improvisadas? Quais atividades são mais contempladas na rotina? Há propostas de leituras textuais? Quais? Além da Língua Portuguesa e da Matemática, outros componentes curriculares são contemplados na rotina do ciclo complementar: Língua Inglesa (ou outra língua), História, Geografia, Ciências Arte, Educação Física e outros? Como esses componentes curriculares são trabalhados na rotina? A rotina contempla um trabalho com projetos? Quais? Dê alguns exemplos. As atividades propostas contemplam as práticas sociais de leitura, escrita, orientação de estudo, resolução de problemas, questões socioambientais que levam em conta o contexto sociocultural no qual a escola se insere? Como? Dê alguns exemplos práticos. Os componentes curriculares garantem atividades que envolvem o letramento literário, matemático, artístico, científico, tecnológico e outros no trabalho com diferentes gêneros textuais? Dê alguns exemplos. Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Exemplos dos quadros de apoio que constam no livro-texto. Quadros de apoio à observação e registro O que observar? Aspectos observáveis Questões norteadoras 2) Os princípios pedagógicos basilares e as intervenções didáticas Levantamento dos conhecimentos prévios, contextualização, problematização, mediação do(a) professor(a). O(A) professor(a) costuma fazer o levantamento dos conhecimentos prévios das crianças? Como e em quais momentos? Dê exemplos. As crianças sentem-se à vontade para falar sobre o que sabem a respeito dos assuntos e conteúdos abordados nas atividades? Justifique. As atividades propostas são contextualizadas? O(A) professor(a), antes de propor a atividade, dialoga com a turma sobre o tema que será trabalhado tornando a atividade mais significativa? Como isso é feito? Dê exemplos. Como é a participação dos estudantes durante as atividades propostas? Eles se mostram engajados? Eles têm um papel ativo durante as atividades? Relate como isso acontece. Durante as aulas, o(a) professor(a) faz perguntas que levam as crianças a levantar hipóteses, estabelecer relações, analisar, conjecturar com o objetivo de problematizar o tema ou assunto abordado? Dê alguns exemplos. Durante a realização das atividade propostas, o(a) professor(a) realiza intervenções pedagógicas, como circular pela classe colocando-se à disposição das crianças; realizar intervenções individuais a depender das necessidades das crianças; atende à diversidade de ritmos e níveis de aprendizagens da turma; organiza atividades em grupos/duplas orientando e acompanhando-os? Atenção: relate como as ações do professor acontecem na sala de aula Como o professor avalia os estudantes? Por meio de quais instrumentos? Dê alguns exemplos. A avaliação se mostrou a favor do processo de aprendizagem ou foi utilizada unicamente como um instrumento para atribuição de nota? Dê exemplos. Fonte: Adaptado de:Livro-texto. Exemplos dos quadros de apoio que constam no livro-texto. Quadros de apoio à observação e registro O que observar? Aspectos observáveis Questões norteadoras 3) Materialidades Materiais didáticos, paradidáticos, jogos e recursos tecnológicos. Quais são os principais portadores textuais mais utilizados em sala de aula: livros didáticos, livros de literatura infantil, gibis, revistas, bilhetes, anúncios, jornais, dicionários, palavras-cruzadas, livros com enigmas etc.? Dê exemplos. Quais são os principais gêneros multimodais mais utilizados em sala de aula: blog, vlog, mídias sociais, podcast, bibliotecas digitais, documentários, tutoriais, entrevistas, jornais e revistas digitais, vídeos de experimentos e outros? Exemplifique. Quais recursos tecnológicos são utilizados: calculadora, televisão, tablet, computador, celular, equipamentos de robótica etc.? Dê alguns exemplos. Quais jogos e outros materiais de apoio são utilizados: microscópios, mapas, bonecos de corpo humano, dicionários diversos, jogos de xadrez, dominó, trilha, material dourado, tangram etc.? Exemplifique. Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Exemplos dos quadros de apoio que constam no livro-texto. Quadros de apoio à observação e registro O que observar? Aspectos observáveis Questões norteadoras 4) Usos dos espaços e ambientes Espaços/ambientes da escola que costumam ser frequentados pelos estudantes no ciclo complementar. Espaços da escola Descreva os espaços e ambientes que a escola possui: sala de leitura, informática, brinquedoteca, laboratório, pátio, quadra, sala de vídeo, refeitório, biblioteca etc. Na rotina pedagógica, quais espaços/ambientes são frequentados? De que forma são utilizados? Em sala de aula Como o(a) professor(a) organiza as carteiras? Há espaços/ambientes específicos com acervos de jogos e outros materiais de livre acesso à turma? Há materiais expostos nas paredes ou outros espaços da sala de aula que exponham as atividades produzidas pela turma, como cartazes, resumos, sinopses, registros da leitura inicial, maquetes, mapas, esquemas sobre o sistema solar, experimentos científicos, linhas do tempo, sínteses de pesquisas realizadas, produções artísticas, jornais, revistas, tabelas, gráficos etc.? Em relação aos espaços observados, como você avalia a adequação destes no que se refere a ser um ambiente instigante em relação à construção do conhecimento para as crianças do ciclo complementar? Os ambientes de aprendizagem favorecem as interações estabelecidas entre professor e estudante, entre os próprios alunos, na sala de aula: há cooperação, respeito, amizade, solidariedade, empatia, diálogo, entre outros? Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Exemplos dos quadros de apoio que constam no livro-texto. Quadros de apoio à observação e registro O que observar? Aspectos observáveis Questões norteadoras 5) Momentos de trabalho pedagógico coletivo e interação família-escola Reuniões e momentos de formação continuada e planejamento de professores(as) Que tipos de reuniões acontecem na escola? (de pais, conselho de classe/escola, Associação de Pais e Mestres (APM), grêmio etc.? Com qual frequência as reuniões acontecem? Há momentos de estudo, formação e planejamento para os professores? Como esses momentos são organizados? Qual é a frequência? Quais são os principais temas abordados? De que forma as famílias são recebidas e tratadas pelos profissionais da escola? Que tipos de interações (festividades, orientações/atendimentos individuais, convocações) são estabelecidas com as famílias? Fonte: Adaptado de: Livro-texto. A tríade de apoio à reflexividade crítica exige um exercício contínuo de ação-reflexão-ação, que Paulo Freire denominou como: a) Relação dialógica. b) Emancipação. c) Temas geradores. d) Práxis. e) Educação libertadora. Interatividade A tríade de apoio à reflexividade crítica exige um exercício contínuo de ação-reflexão-ação, que Paulo Freire denominou como: a) Relação dialógica. b) Emancipação. c) Temas geradores. d) Práxis. e) Educação libertadora. Resposta A primeira perspectiva, cuja finalidade do estágio é propiciar ao estudante uma aproximação à realidade na qual atuará, provoca indagações importantes, como: [...] o que se entende por realidade? Que realidade é essa? Qual o sentido dessa aproximação? O aproximar‐se seria uma observação minuciosa ou a distância? A aproximação à realidade só́ tem sentido quando tem conotação de envolvimento, de intencionalidade, pois a maioria dos estágios burocratizados, carregados de fichas de observação, está numa visão míope de aproximação da realidade. Isso aponta para a necessidade de um aprofundamento conceitual do estágio e das atividades que nele se realizam. É preciso que os professores orientadores de estágios procedam, no coletivo, junto a seus pares e alunos, essa apropriação da realidade, para analisá‐la e questioná‐la criticamente, à luz de teorias. (Pimenta; Lima, 2006, p. 14) A finalidade do estágio Uma das características da entrada na carreira é o choque de realidade, que, de acordo com Huberman (1992), é o momento em que o iniciante se depara, pela primeira vez, com a realidade e percebe as dificuldades do contexto escolar. O início da docência é marcado por intensas descobertas sobre a prática e seus desafios, tensões e contradições e sobre as alternativas possíveis para resolvê-los. O apoio, durante o estágio supervisionado de professores mais experientes possibilita ao professor iniciante desenvolver um processo de formação que o ajude a formar um repertório de conhecimentos que favorecerá uma atuação mais segura. A finalidade do estágio supervisionado Segundo Pimenta e Lima (2006), dada a sua complexidade, o desenvolvimento do estágio supervisionado tem como principal desafio superar a dicotomia entre teoria e prática. Para tanto, as autoras defendem novas perspectivas para a compreensão do estágio, uma redefinição do seu significado que caminha para a reflexão a partir da realidade. A teoria ajuda a iluminar as práticas empreendidas, indicando em quais concepções, premissas, conhecimentos, crenças, valores e saberes elas se apoiam. A unidade entre teoria e prática favorece a reflexividade crítica que todo docente precisa desenvolver. Unidade teoria e prática Para o estágio supervisionado de Pedagogia, estão previstas três modalidades para a sua realização, sendo elas: observação, participação e regência. Essas modalidades, por sua vez, se referem à maneira como o estágio poderá ser realizado na escola, a partir da supervisão de um profissional que, no ciclo complementar, é representado pelo professor regente da escola, responsável por lecionar nas turmas de 4º ou 5º ano do Ensino Fundamental. As modalidades de estágio A observação é a modalidade que compõe a maior parte da carga horária de estágio. Afinal, a princípio, a intenção é que, durante o estágio supervisionado, o estagiário possa, por meio de uma observação guiada, estar atento aos inúmeros aspectos observáveis que constituem o ambiente escolar, especialmente o trabalho pedagógico que é realizado no ciclo complementar. A observação favorece a articulação entre a teoria e prática, uma vez que ela permite, a partir do respaldo teórico construído ao longo do curso, identificar atitudes, ações, intervenções didático-pedagógicas, interações, crenças e concepções que os professores regentes estabelecem na prática. Por isso, você encontra no livro-texto o quadro de apoio à observação e registro. Modalidade de observação A participação está condicionada à rotina e às necessidades do professor acompanhado durante a realização do estágio. Assim, ele poderá solicitar participações pontuais, como: ajuda na organização de materiais na sala de aula, no auxílio às crianças durante a realização de algumaatividade, participar de um jogo ou de alguma brincadeira, de uma leitura, de um debate, entre outras atividades. Do mesmo modo, é possível acompanhar professores que não vão exigir ou permitir a sua participação durante o estágio, e não há nenhum problema quanto a isso, tendo em vista que a participação não é um quesito obrigatório para conclusão do estágio e que a sua solicitação depende, exclusivamente, do professor responsável. Assim, fica evidente a necessidade de respeitar e proceder conforme a maneira que esse profissional trabalha, bem como ele acolhe os estagiários em sua sala de aula. Modalidade de participação Até chegar ao estágio supervisionado, ciclo complementar, você já realizou os estágios na creche, na pré-escola e no ciclo de alfabetização (1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental). Durante esse percurso formativo, a partir da realização desses estágios, é esperado que o futuro professor tenha construído uma bagagem significativa de experiências que foram vivenciadas e observadas a partir da prática pedagógica de professores com diferentes abordagens, metodologias de ensino e que lecionam em diferentes etapas da Educação Básica. Assim, levando em consideração os conhecimentos construídos até esse momento do curso, tanto do ponto de vista teórico quanto prático, entende-se que a realização da regência é mais apropriada durante o estágio no ciclo complementar. Regência A regência, no estágio supervisionado: ciclo complementar, é uma modalidade de estágio obrigatória, em que você deverá planejar e ministrar uma aula para as crianças dos 4º e 5º anos do Ensino Fundamental que estiver acompanhando. Para não descaracterizar o objetivo do estágio supervisionado, a regência deve ser realizada em apenas uma aula. Não recomendamos a prática permanente da regência, além da quantidade mencionada e, principalmente, por conta da falta de supervisão do professor da escola, uma vez que você está em processo de formação inicial, portanto, ainda não está habilitado para exercer a função de professor. Regência Para além da relevância formativa, a partir do ano de 2024, a regência durante a realização do estágio supervisionado passou a fazer parte do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). De acordo com o Edital n. 124, de 20 de julho de 2024, esse exame, até então composto por uma avaliação teórica, passou também a ter uma avaliação prática, que consiste na realização da regência de uma hora-aula pelo estagiário, na etapa da Educação Básica correspondente ao estágio obrigatório realizado na instituição (Brasil, s.d.a). No curso de Pedagogia, a regência deve ser realizada somente no ciclo complementar, ou seja, no 4º ou no 5º ano do Ensino Fundamental. Regência A regência requer uma mobilização de conhecimentos teóricos e práticos construídos ao longo do curso. Dessa maneira, não pode ser resumida à proposição de uma atividade, muito pelo contrário: para que seja realizada, faz-se necessário não somente ministrar uma aula, mas, principalmente, planejá-la antes de colocá-la em prática, levando em conta os princípios pedagógicos basilares que estudamos aqui. Para o planejamento da aula, você poderá contar com o apoio do professor da escola que estiver acompanhando e com os materiais (livros-textos e videoaulas) estudados durante o curso. Regência Antes de dar início à elaboração do plano de aula, planejamento que dá origem à regência, será necessário estabelecer um diálogo com o professor da escola, com o intuito de: Solicitar autorização para a realização da regência e alinhar o dia e horário em que ela acontecerá. Ter acesso à proposta curricular da escola e/ou ao planejamento do professor para que esses materiais possam servir de ponto de partida para a escrita do plano de aula da regência. Regência Pedir a sugestão de um tema a ser abordado. Caso o professor prefira deixá-lo à vontade, é importante escolher um tema que esteja de acordo com o que você observou durante o estágio e que já vem sendo abordado com os estudantes. Definir, previamente, o objeto de conhecimento e os objetivos de aprendizagem que serão contemplados no plano de aula. Mais detalhes sobre a regência você encontra no Manual de Estágio Supervisionado: Ciclo Complementar, disponível no AVA. Regência No livro-texto, você encontrará orientações sobre como produzir um plano de aula. Plano de Aula Plano de aula Turma, tempo, espaço e recursos: Turma: ( ) 4º ano ( ) 5º ano [turma na qual a regência será realizada] Total de estudantes da turma: [quantidade de estudantes da turma] Tempo de duração: [tempo de duração da aula/1 hora-aula] Espaço (local onde será desenvolvido): [nome do local onde será desenvolvida a regência, por exemplo: sala de aula, sala de leitura, quadra de esportes, pátio, entre outros] Recursos materiais necessários: [materiais que serão utilizados na aula, por exemplo: cadernos, papéis diversos, livros, lápis, cola, tesoura, tintas, revistas, jogos, entre outros] Detalhamento do plano de aula Área do conhecimento: (Componente curricular/disciplina) [componente curricular escolhido para o plano de aula] — Língua Portuguesa ( ) — Matemática ( ) — Ciências Humanas e Sociais: História ( ) Geografia ( ) — Ciências da Natureza: Ciências ( ) Objeto do conhecimento: São os assuntos (conteúdos, conceitos, procedimentos e processos) trabalhados em uma determinada área do conhecimento (componente curricular/disciplina). [Escreva aqui qual objeto do conhecimento será trabalhado de acordo com o componente curricular definido] Objetivos de aprendizagem: [Definir, no máximo, três objetivos de aprendizagem em função do que se espera que os estudantes aprendam na aula em planejamento] Desenvolvimento da aula [Todos os tópicos precisam ser bem detalhados, com indicação do passo a passo] Começo (aproximadamente 10 minutos): levantamento de conhecimentos prévios: descrever como dará início à aula. Esse momento é crucial para conectar o novo conteúdo com o que os alunos já sabem, facilitando a compreensão e o engajamento com o tema proposto. Além disso, permite ajustar a abordagem da aula às necessidades e aos interesses específicos do grupo. Meio (aproximadamente 40 minutos): descrever, detalhadamente, qual será a atividade e como ela será desenvolvida. Considere os seguintes aspectos ao planejar a atividade: Apresentar o tema: tornar a atividade proposta mais significativa, de modo que as crianças possam atribuir sentido ao que vão aprender, percebendo a relação do conhecimento com sua realidade. É possível partir de situações do cotidiano das crianças, das suas vivências e que envolvam situações que elas já conhecem Proposta de atividade: é preciso planejar uma atividade desafiadora como experimentos, resolução de situações-problema, produção e/ou interpretação textual, pesquisas, entre outras atividades que possibilitem a criação de novas hipóteses, assim as crianças poderão refletir sobre o que estão aprendendo Encerramento (aproximadamente 10 minutos): avaliar se os objetivos da aula foram alcançados, retomando aspectos importantes sobre o tema. Fonte: Adaptado de: Livro-texto. A proposta é que, a partir do diálogo com o professor da escola, você desenvolva um plano de aula que seja o mais coerente possível com o currículo planejado pela instituição (plano de ensino, semanário, planejamento semestral etc.). Além disso, esse diálogo deve ser mantido em respeito a todo o trabalho que vem sendo desenvolvido, tanto pelo professor quanto por outros profissionais da escola, em detrimento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças do ciclo complementar. Lembre-se de que, no papel de estagiário, você estará na escola para aprender com os profissionais mais experientes. Portanto, o respeito à trajetória desses educadores é muito importante nessa relação. Regência No livro-texto,você encontrará exemplos de registros reflexivos que podem ser produzidos durante o estágio, levando em consideração todos os aspectos estudados e, sobretudo, repertoriando para a produção do relatório reflexivo que você deverá escrever na conclusão do estágio. Registros: um exercício da reflexividade crítica a partir do estágio supervisionado Fonte: Livro-texto. As modalidades para a realização do estágio supervisionado são: a) Observação, substituição e participação. b) Sistematização, observação e reflexão. c) Reflexão, observação, problematização e regência. d) Observação, participação e regência. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Interatividade As modalidades para a realização do estágio supervisionado são: a) Observação, substituição e participação. b) Sistematização, observação e reflexão. c) Reflexão, observação, problematização e regência. d) Observação, participação e regência. e) Nenhuma das alternativas anteriores. Resposta HOLLIDAY, O. J. Para sistematizar experiências. 2. ed. Brasília: MMA, 2006. HUBERMAN, M. O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (org.). Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 1992. LERNER, D. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. 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