Prévia do material em texto
ARTS. 155 A 250 DO CPP DA PROVA ⚫ CONCEITO: É TUDO AQUILO QUE CONTRIBUI PARA A FORMAÇÃO DO CONVENCIMENTO DO MAGISTRADO, DEMONSTRANDO OS FATOS, ATOS, OU ATÉ MESMO O PRÓPRIO DIREITO DISCUTIDO NO LITÍGIO. INTRÍNSECO ESTÁ A SUA FINALIDADE, O OBJETIVO, QUE É A OBTENÇÃO DO CONVENCIMENTO DAQUELE QUE VAI JULGAR, DECIDINDO A SORTE DO RÉU, CONDENANDO OU ABSOLVENDO. PROVA ⚫ Ônus da prova: a parte acusadora tem o ônus de provar a culpa do acusado; ⚫ • Regra probatória “in dubio pro reo”: Ao fim da instrução probatória, em caso de dúvida, o acusado deve ser absolvido; ⚫ O acusado preserva o estado de inocência durante o processo penal.; ⚫ A comprovação da culpa do acusado deve ser feita conforme o devido processo legal (vedação das provas ilícitas); ⚫ • Não se pode obrigar o acusado a colaborar com a apuração dos fatos (daí o seu direito ao silêncio). ⚫ Em um juízo de ponderação, é preferível a absolvição de um culpado à condenação de um inocente. ⚫ Se, durante o processo, o acusado mantém o estado de inocência, a liberdade deve ser a regra, ao passo que a prisão cautelar deverá ser excepcional. ⚫ • O Poder Público não poderá tratar o acusado como se ele já fosse culpado. A PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NÃO PROÍBE A PRISÃO CAUTELAR ⚫ BUSCA DA VERDADE REAL • Em razão do bem jurídico em jogo no processo penal (liberdade de locomoção), o juiz não pode se conformar, passivamente, com as provas que são trazidas pelas partes. ⚫ SUPERAÇÃO DA VERDADE FORMAL NO PROCESSO CIVIL • No processo civil, atualmente, tem-se admitido que o juiz possa produzir provas, de ofício, necessárias ao esclarecimento dos fatos. VERDADE FORMAL VS VERDADE REAL ⚫ Art. 370, Novo NCPC: Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. ⚫ Art. 3º-A CPP. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação. ⚫ Embora a iniciativa probatória seja das partes, o juiz criminal não é um mero telespectador passivo, mas pode determinar, de ofício, a produção de provas para esclarecer um ponto duvidoso. A iniciativa probatória do juiz se justifica pelo bem jurídico em jogo no processo penal: a liberdade de locomoção do acusado. ⚫ O acusado não é obrigado a produzir prova contra si mesmo. Art. 5º, LXIII, CF: “o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado”. ⚫ Artigo 8º, 2, “g”, Pacto de São José da Costa Rica: “Durante o processo, toda pessoa tem direito de não ser obrigado a depor contra si mesma, nem a declarar-se culpada; ⚫ Não apenas o preso, mas qualquer pessoa que possa se autoincriminar (suspeito, investigado, acusado etc), esteja aprisionado ou em liberdade. ⚫ “Em princípio, ao invés de constituir desprezível irregularidade, a omissão do dever de informação ao preso dos seus direitos, no momento adequado, gera efetivamente a nulidade e impõe a desconsideração de todas as informações incriminatórias dele anteriormente obtidas, assim como das provas delas derivadas (STF – HC 78708)”. ⚫CERTEZA MORAL DO JUIZ OU ÍNTIMA CONVICÇÃO. (EX: TRIBUNAL DO JÚRI). ⚫CERTEZA MORAL DO LEGISLADOR OU PROVA TARIFADA. ⚫ LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO OU PERSUASÃO RACIONAL. SISTEMAS DE VALORAÇÃO DA PROVA ⚫ Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. ⚫ Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil. ⚫ SERENDIPIDADE: ⚫ 1) DE PRIMEIRO GRAU; ⚫ 2º) DE SEGUNDO GRAU; ⚫ 3º) SERENDIPIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA. ⚫ As provas cautelares mantém a natureza de prova (não são elementos de informação), ainda que produzidas na fase de investigação, sempre se sujeitando ao contraditório (que pode ser real ou postergado). ⚫ Provas cautelares (v.g. Ex.: interceptação telefônica, mandado de busca e apreensão, infiltração de agentes ): Contraditório postergado; ⚫ Provas irrepetíveis (v.g. exame de corpo de delito): Contraditório postergado; ⚫ Provas antecipadas (v.g. produção antecipada de prova testemunhal): Contraditório real. PROVAS CAUTELARES, IRREPETÍVEIS E ANTECIPADAS ⚫ Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício: ⚫ I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida; ⚫ II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. (OBS ART. 3A CPP) ⚫ Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. § 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.(TEORIA DA FONTE INDEPENDENTE) § 2o Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova. (TEORIA DA DESCOBERTA INEVITÁVEL) ⚫ § 3o Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente. ⚫ § 5º O juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada inadmissível não poderá proferir a sentença ou acórdão. ⚫TEORIA DA FONTE INDEPENDENTE; ⚫TEORIA DA DESCOBERTA INEVITÁVEL; ⚫LIMITAÇÃO DA MANCHA PURGADA (VÍCIOS SANADOS OU TINTA DILUÍDA) ⚫ PERGUNTA: CESPE - Juiz Federal (TRF 5ª Região)/2017/XIV. Em que consiste a prova diabólica? Quando houver prova bilateralmente diabólica, como deve o juiz proceder? A quem cabe o ônus da prova? Justifique. ⚫ RESPOSTA: (a) A prova diabólica é aquela difícil e até impossível de ser produzida (fatos negativos indeterminados). (b) A bilateralmente diabólica é a prova diabólica atribuída às duas partes. (c) O juiz decidirá conforme o ônus processual. COMO JÁ FOI PERGUNTADO EM CONCURSO: ⚫ CONTAMINAÇÃO DA EM CADEIA ⚫ A) INEXISTINDO INTERLIGAÇÃO ENTRE ELAS, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM CONTAMINAÇÃO. ⚫ B)EXISTINDO VÍNCULO ENTRE A PROVA ILÍCITA E A PROVA DERIVADA, CASO FIQUE DEMONSTRADO QUE ESTA ÚLTIMA SERIA DESCOBERTA DE OUTRA MANEIRA, NÃO HAVERÁ EXTENSÃO DO VÍCIO. TEORIA DA DESCOBERTA INEVITÁVEL. TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE ENVENENADA OU DA PROVA ILÍCITA POR DERIVAÇÃO. CUSTÓDIA E DAS PERÍCIAS EM GERAL ⚫ Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado. ⚫ Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva: ⚫ I - violência doméstica e familiar contra mulher; ⚫ II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência. ⚫ CORPO DE DELITO ≠ DO EXAME DE CORPO DE DELITO. DO EXAME DE CORPO DE DELITO, DA CADEIA DE ⚫ CADEIA DE CUSTÓDIA: 158-A a 158-F ⚫ Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte. CADEIA DE CUSTÓDIA ⚫ CONCEITO DOUTRINÁRIO: “caminho percorrido pela prova desde o conhecimento da prática de uma infração pelas autoridades encarregadasda persecução criminal até o momento em que, constatada a ocorrência de vestígios e realizados os exames necessários, for produzido o laudo pericial e descartado o material que serviu de base para a perícia” (Avena, 2020). ⚫ Quais os efeitos da quebra da cadeia de custódia (break in the chain of custody)? ⚫ 1ª Corrente 🡪 quebrada a cadeia de custódia, o vestígio torna-se automaticamente impróprio. Em outras palavras, a quebra da cadeia de custódia GERA a ilicitude imediata dos vestígios e, eventualmente, da prova advinda da análise. ⚫ 2ª Corrente 🡪 A quebra NÃO gera a ilicitude imediata, contudo a valoração pericial do vestígio poderá ter maior ou menor valor, a depender da intensidade da violação da cadeia. ⚫ As irregularidades constantes da cadeia de custódia devem ser sopesadas pelo magistrado com todos os elementos produzidos na instrução, a fim de aferir se a prova é confiável. STJ. 6ª Turma. HC 653.515-RJ, Rel. Min. Laurita Vaz, Rel. Acd. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 23/11/2021 (Info 720). ⚫ § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio. ⚫ § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação. ⚫ § 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, visível ou latente, constatado ou recolhido, que se relaciona à infração penal. ⚫ ART. 159 DO CPP. ⚫ PERITOS OFICIAIS: CONCURSADOS. ⚫ PERITOS NÃO OFICIAIS: OS DE CONFIANÇA DA AUTORIDADE (NÃO FAZEM PARTE DA POLÍCIA TÉCNICA). ⚫ ASSISTENTE TÉCNICO? ⚫ OS PERITOS TEM O PRAZO MÁXIMO DE 10 (DEZ) DIAS PARA ELABORAR O LAUDO PERICIAL (ART.160) ⚫ ART.161 – O EXAME DE CORPO DE DELITO PODERÁ SER FEITO EM QUALQUER DIA E QUALQUER HORA. ⚫ AUTÓPSIA (OU NECROPSIA) – IDENTIFICAR A CAUSA MORTE. DEVE SER AGUARDAR SEIS HORAS APÓS A CONSTATAÇÃO DO ÓBITO PARA PROCEDER-SE AO EXAME. (ART.162). ⚫ EXUMAÇÃO PODE SER DETERMINADA PELA AUTORIDADE POLICIAL COMO PELO JUIZ. (ART. 163). ⚫ IDENTIFICAÇÃO DO CADÁVER (ARTS. 165 E 166). ⚫ ART. 167 – EXAME DE CORPO DELITO INDIRETO (PROVA TESTEMUNHAL). ⚫ EXAME COMPLEMENTAR (ART. 168). ⚫ ART. 171 – DESTRUIÇÃO OU ROMPIMENTO DE OBSTÁCULOS. ⚫ ART. 172 – AVALIAÇÃO DE COISAS DESTRUÍDAS. ⚫AVALIAÇÃO EM LOCAL DE INCÊNDIO – ART. 173. ⚫AVALIAÇÃO EM ESCRITOS (EXAME GRAFOTÉCNICO). ART. 174. ⚫ EXAME DE EFICÁCIA NOS INSTRUMENTOS – ART. 175. ⚫DIVERGÊNCIA ENTRE OS PERITOS –ART. 180. ⚫ART. 182 – O JUIZ NÃO FICA ADSTRITO AO LAUDO. ⚫ Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas. ⚫ § 1o Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea. ⚫ § 2o O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1o deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo. LEI 11.343/06 ⚫ ART. 185 a 196 DO CPP. ⚫ CONCEITO: É O MOMENTO EM QUE O ACUSADO TEM A OPORTUNIDADE DE EXERCER, SE QUISER, A SUA AUTODEFESA. ⚫ NATUREZA JURÍDICA: a) MEIO DE PROVA (ADOTADO PELO CPP). b) MEIO DE DEFESA. c) MEIO DE PROVA E DE DEFESA (É O QUE TEM PREVALECIDO) INTERROGATÓRIO DO ACUSADO ⚫CARACTERÍSTICAS DO INTERROGATÓRIO: ⚫ PÚBLICO; ⚫ PERSONALÍSSIMO; ⚫ORALIDADE; ⚫ INDIVIDUALIDADE; ⚫ JUDICIALIDADE; ⚫ ESPONTANEIDADE. ⚫ DURANTE TODA A PERSECUÇÃO PENAL DEVE SER OBRIGATORIAMENTE OPORTUNIZADA A REALIZAÇÃO DO INTERROGATÓRIO. ⚫ DURANTE A PERSECUÇÃO PENAL JUDICIAL NÃO PODE HAVER A SUPRESSÃO ARBITRÁRIA DO ATO, SOB PENA DE NULIDADE. ⚫ O INTERROGATÓRIO É ATO PÚBLICO (ART. 792,§ 1º DO CPP), PERSONALÍSSIMO, OBRIGATÓRIO, É O ÚLTIMO ATO DA INSTRUÇÃO. ⚫ ART. 185 § 2º - VIDEO CONFERÊNCIA. ⚫ DIREITO DE O RÉU ENTREVISTAR-SE RESERVADAMENTE COM O SEU DEFENSOR. ⚫ QUALIFICAÇÃO DO ACUSADO – ART. 186 DO CPP. ⚫ EM SE RECUSANDO EM FORNECER A SUA QUALIFICAÇÃO - ART. 68 DA LCP. ⚫ SE O RÉU ATRIBUI A SÍ MESMO OUTRA IDENTIDADE OU QUALIFICAÇÃO – ART. 307 DO CP (FALSA IDENTIDADE). ⚫ ETAPAS DO INTERROGATÓRIO DO RÉU (ART. 187 DO CPP): ⚫ 1º ETAPA: INTERROGATÓRIO DE QUALIFICAÇÃO. ⚫ 2º ETAPA: INTERROGATÓRIO DE MÉRITO. ⚫ ART. 188 – SISTEMA PRESIDENCIALISTA. ⚫ ART. 192 – PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. ⚫ ART. 193 – INTERROGATÓRIO POR MEIO DE INTÉRPRETE. ⚫ (CONDUÇÃO COERCITIVA) Art. 260. Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que, sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença. (ADPF 444)* ⚫ ARTS. 197 A 200 DO CPP. ⚫ CONC:RECONHECIMENTO POR PARTE DO RÉU DOS FATOS NARRADOS NA PEÇA ACUSATÓRIA. ⚫ DIVISÍVEL E RETRATÁVEL. (ART. 200 DO CPP) ⚫ ART. 198 NÃO FOI RECEPCIONADO PELA CF. ⚫ ART. 5º LXIII DA CF. ⚫ O acusado tem o direito a não ser constrangido, física ou moralmente, a confessar. Art. 8. 3, Pacto de São José da Costa Rica: A confissão do acusado só é válida se feita sem coação de nenhuma natureza. CONFISSÃO ⚫ ART. 201 DO CPP. ⚫ VÍTIMA DA INFRAÇÃO. ⚫ NÃO É CONSIDERADO TESTEMUNHA. ⚫ É POSSÍVEL SUA CONDUÇÃO COERCITIVA. ⚫ INGRESSO E SAÍDA DA PRISÃO DO ACUSADO. ⚫ PRESERVAÇÃO DA VÍTIMA: § 6º DO OFENDIDO ⚫ TODA PESSOA PODERÁ SER TESTEMUNHA – ART. 202 DO CPP. ⚫ A TESTEMUNHA, EM REGRA, TEM O COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE. ⚫ A TESTEMUNHA PODERÁ CALAR-SE APENAS EM RELAÇÃO AOS FATOS QUE POSSAM INCRIMINÁ-LA. (STF). TESTEMUNHAS ⚫ DIRETAS – PRESENCIARAM O FATO. ⚫ INDIRETAS – SOUBERAM DOS FATOS POR INTERMÉDIO DE OUTRAS PESSOAS. ⚫ NUMERÁRIAS - ARROLADAS PELAS PARTES. ⚫ EXTRANUMERÁRIAS – OUVIDAS POR INICIATIVA DO MAGISTRADO E, EM REGRA, COMPROMISSADAS. ⚫ INFORMANTES – NÃO SUJEITAM AO COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE. SÃO AS NUMERADAS NOS ARTS. 206 E 208 DO CPP. ESPÉCIES DE TESTEMUNHAS ⚫ PRÓPRIA – OUVIDA SOBRE OS FATOS CRIMINOS. ⚫ IMPRÓPRIA, INSTRUMENTÁRIA OU FEDATÁRIA – DEPÕE SOBRE ALGUM ATO DA PERSECUÇÃO PENAL. ⚫ LAUDADORES – PRESTAM DECLARAÇÕES RELACIONADAS AOS ANTECENDENTES DO RÉU. ⚫ TESTEMUNHAS DA COROA – AGENTES INFILTRADOS. ⚫ INÓCUA – NÃO SABE ABSOLUTAMENTE NADA DA CAUSA. ⚫QUANTIDADE: ⚫ 1 PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO: 8 TESTEMUNHAS. ⚫ 2PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO: 5 TESTEMUHAS. ⚫ 3 PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO (JUIZADO) ATÉ 3 TESTEMUNHAS. ⚫ 4 PROCEDIMENTO DO JÚRI, EM SUA SEGUNDA FASE: 5 TESTEMUNHAS. ⚫ ART. 203 – QUALIFICAÇÃO DA TESTEMUNHA. ⚫ ART. 204 – ORALIDADE. ⚫ ART. 206 – RECUSAR DE DEPOR COMO TESTEMUNHA. ⚫ ART. 207 – PROIBIDAS DE DEPOR. ⚫ ART. 208 – NÃO SE DEFERIRÁ COMPROMISSO AOS DOENTES E DEFICIENTES E AOS MENORES DE 14 ANOS, NEM ÀS PESSOAS A QUE SE REFERE O ART. 206. ⚫ ART. 210 – DEPOIMENTO DE UMA TESTEMUNHA POR VEZ. ⚫ ART. 211 – EM CASO DE CRIME DE FALSO TESTEMUNHO. SÚMULA 165/ STJ. ⚫ ART. 212 – DIRECT EXAMINATION. ⚫ ART. 213 – A TESTEMUNHA DEPÕE SOBRE OS FATOS. ⚫ ART. 214 – CONTRADITA DA TESTEMUNHA. ⚫ ART. 217 – PRESERVAÇÃO DA TESTEMUNHA. ⚫ ART. 218 – INTIMAÇÃO DAS TESTEMUNHAS: PRECATÓRIA, SERVIDOR PÚBLICO, POR A.R. ⚫ART. 219 – TESTEMUNHA FALTOSA. ⚫ART. 220 – IMPOSSIBILIDADE DE DEPOR. ⚫ART. 221 – DEPOIMENTO DE AUTORIDADES. ⚫ART.222 – CARTA PRECATÓRIA. SÚMULAS: 155 DO STF E 273 DO STJ. ⚫ART. 222 – A – CARTA ROGATÓRIA. ⚫ART. 225 – PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVA. ⚫O QUE É PROVA FORA DA TERRA? ⚫ ARTS. 226 A 228. ⚫ TRATA-SE DE PROCEDIMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS QUE DE ALGUMA FORMA ESTÃO ENVOLVIDAS NO FATO DELITUOSO. ⚫ RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO – PROVA INOMINADA. ⚫ RETRATO FALADO – FERRAMENTA HÁBIL PARA INVESTIGAÇÕES. ⚫ RECONHECIMENTO DE COISAS – ARTS. 227 E 228. DO RECONHECIMENO DE PESSOAS E COISAS ⚫ ARTS 229 A 230. ⚫ CONC: COLOCAR DUASOU MAIS PESSOAS, CUJO DEPOIMENTOS FORAM CONFLITANTES, FACE A FACE, PARA QUE ESCLAREÇAM AS DIVERGÊNCIAS. ⚫ PROCEDIMENTO: ART 229. ⚫ TESTEMUNHA AUSENTE: ART.230. ⚫ ACUSADO? ACAREAÇÃO ⚫ ARTS. 231 A 238. ⚫ CONCEITO DE DOCUMENTO: ART.232. ⚫ SERÁ SEMPRE POSSÍVEL A JUNTADA DE DOCUMENTOS NO PROCESSO PENAL, EM QUALQUER FASE, DESDE QUE SUBMETIDOS AO CONTRADITÓRIO, SALVO EXCEÇÕES PREVISTAS EM LEI (ARTS. 233 E 479 DO CPP). ⚫ CARTAS PARTICULARES – INTERCEPTADA DE FORMA ILÍCITA PODE SER USADA EM BENEFÍCIO DO RÉU. DOCUMENTOS ⚫ ART. 234 – PERMITE QUE O JUIZ REQUISITE OFÍCIO, DOCUMENTO PARA DIRIMIR DÚVIDA SOBRE PONTO RELEVANTE. ⚫ ART. 235 – EXAME PERICIAL QUANDO CONTESTADA A SUA AUTENTICIDADE. ⚫ ART. 236 – DOCUMENTOS EM LÍNGUA ESTRANGEIRA. ⚫ ART. 237 – PÚBLICA-FORMA: CÓPIA. ⚫ ART. 238 – DEVOLUÇÃO DE DOCUMENTOS ÀS PARTES (HAVENDO TRÂNSITO EM JULGADO). ⚫ ART. 239 ⚫ CONCEITO: ART. 239. ⚫ ...TENDO RELAÇÃO COM O FATO, AUTORIZE, POR INDUÇÃO... ⚫ EX: (ANIMUS NECANDI). ⚫ INDÍCIOS FORTES E FRACOS. ⚫ REQUISITOS PARA CONDENAÇÃO COM BASE EXCLUSIVAMENTE EM INDÍCIOS: ⚫ A)FATO INEQUIVOCAMENTE PROVADO; ⚫ B)PLURALIDADE DE INDÍCIOS; ⚫ C)QUE TENHAM SIDO PRODUZIDOS DE FORMA LÍCITA; ⚫ D)FUDAMENTO EM UM PRINCÍPIO DE RAZÃO. INDÍCIO ⚫ a) os indícios devem ser plurais (somente excepcionalmente um único indício será suficiente, desde que esteja revestido de um potencial incriminador singular); ⚫ b) devem estar estreitamente relacionados entre si; ⚫ c) devem ser concomitantes, ou seja, univocamente incriminadores - não valem as meras conjecturas ou suspeitas, pois não é possível construir certezas sobre simples probabilidades; ⚫ d) existência de razões dedutivas - entre os indícios provados e os fatos que se inferem destes deve existir um enlace preciso, direto, coerente, lógico e racional segundo as regras do critério humano. ⚫ ARTS 240 A 250 DO CPP. ⚫ BUSCA E APREENSÃO – MEIO DE PROVA CAUTELAR. ⚫ BUSCA – É A PROCURA REALIZADA POR QUEM DE DIREITO, COM A FINALIDADE DE ENCONTRAR PESSOAS OU COISAS. ⚫ APREENSÃO –É A MEDIDA QUE SE SEGUE À BUSCA. ⚫ TIPOS: DOMICILIAR E PESSOAL. ⚫ A BUSCA DOMICILIAR SOMENTE PODERÁ SER DETERMINADA POR AUTORIDADE JUDICIAL. BUSCA E APREENSÃO ⚫ CONCEITO DE CASA: ART. 150,§§ 4º E 5º DO CP E 246 DO CPP. ⚫ REQUISITOS QUE DEVEM CONSTAR DO MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO –ART. 243 DO CPP. ⚫ BUSCA PESSOAL – ART. 244. ⚫ CUMPRIMENTO DO MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO – ART. 245. E COMPARTIMENTO HABITADO ART. 246. ⚫ ART. 247 – DILIGÊNCIAS FRUSTRADAS. ⚫ART. 248 – ORIENTAÇÃO COMO A BUSCA DEVERÁ SER FEITA. ⚫ART. 249 – BUSCA EM MULHER. ⚫ART. 250 – BUSCA E APREENSÃO EM OUTRA COMARCA. ⚫ A MERA ALEGAÇÃO GENÉRICA DE ATITUDE SUSPEITAÉ INSUFICIENTEPARA A LICITUDE DA BUSCA PESSOAL ⚫ Há três razões principais para que se exijam elementos sólidos, objetivos e concretos para a realização de busca pessoal – vulgarmente conhecida como “dura”, “geral”, “revista”, “enquadro” ou “baculejo” –, além da intuição baseada no tirocínio policial: a) evitar o uso excessivo desse expediente e, por consequência, a restrição desnecessária e abusiva dos direitos fundamentais à intimidade, à privacidade e à liberdade (art. 5º, caput, e X, da Constituição), porquanto, além de se tratar de conduta invasiva e constrangedora – mesmo se realizada com urbanidade, o que infelizmente nem sempre ocorre –, também implica a detenção do indivíduo, ainda que por breves instantes; b) garantir a sindicabilidade da abordagem, isto é, permitir que tanto possa ser contrastada e questionada pelas partes, quanto ter sua validade controlada a posteriori por um terceiro imparcial (Poder Judiciário), o que se inviabiliza quando a medida tem por base apenas aspectos subjetivos, intangíveis e não demonstráveis; c) evitar a repetição – ainda que nem sempre consciente – de práticas que reproduzem preconceitos estruturais arraigados na sociedade, como é o caso do perfilamento racial, reflexo direto do racismo estrutural. STJ. 6ª Turma. RHC 158580-BA, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 19/04/2022 (Info 735). ⚫ Caso concreto: policiais militares estavam em patrulhamento de rotina, ocasião em que passaram em frente a casa do réu, que estava do lado de fora, com outras pessoas; quando viram a viatura, eles correram. O réu foi abordado pelos policiais e, como eles tinham informações da inteligência de que no local havia tráfico de drogas, ingressaram na residência do suspeito e ali encontraram drogas embaladas e prontas para venda. Para a 5ª Turma do STJ, a atuação dos policiais foi lícita. Além de os militares terem iniciado a abordagem em razão da atitude suspeita do réu – que empreendeu fuga ao avistar os policiais – e de terem avistado grande fluxo de pessoas fugindo para o interior da residência – local conhecido como ponto de tráfico de drogas –, receberam informações oriundas da inteligência policial acerca de tráfico de entorpecentes no local. Ao adentrarem a residência, os policiais encontraram os entorpecentes. Esses motivos configuram a exigência capitulada no art. 204, § 1º, do CPP, a saber, a demonstração de fundadas razões para a busca domiciliar, não subsistindo os argumentos de ilegalidade da prova ou de desrespeito ao direito à inviolabilidade de domicílio. STJ. 5ª Turma. AgRg no HC 734423-GO, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 24/05/2022 (Info 738). ⚫ Extração sem prévia autorização judicial de dados e de conversas registradas no WhatsApp: Sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas registradas no WhatsApp presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante. STJ. 6ª Turma. RHC 51.531-RO, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/4/2016 (Info 583). ⚫ Lei n. 8.906/94 ⚫ Art. 7º (…) ⚫ §6º Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes. BUSCA E APREENSÃO EM ESCRITÓRIO DE ADVOGADO ⚫ §7º A ressalva constante do § 6o deste artigo não se estende a clientes do advogado averiguado que estejam sendo formalmente investigados como seus partícipes ou coautores pela prática do mesmo crime que deu causa à quebra da inviolabilidade. ⚫ QUEBRA DE SIGILO DE DADOS ≠ INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA ⚫ CF/88, art. 5º, X, XII, LIV, LV e LVI; Lei n.º 9.296/96; ⚫ SÚMULA VINCULANTE Nº 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. ⚫ Abrangência da Lei n.º 9.296/96: Interceptações Telefônicas, Informática, Telemáticas. ⚫ Não Abrangência da Lei n.º 9.296/96: Quebra de Sigilo Telefônico e Gravações Telefônicas por Algum dos Interlocutores. INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS, TELEMÁTICAS & DE INFORMÁTICA (LEI N.º 9.296/96) ⚫ A interceptação telefônica é a captação de conversa feita por um terceiro, sem o conhecimento dos interlocutores, situação que depende, sempre, de ordem judicial prévia; ⚫ Escuta telefônica é a captação de conversa feita por um terceiro, com o conhecimento de apenas um dos interlocutores. ⚫ Gravação telefônica ou gravação clandestina (auto gravação) é feita por um dos interlocutores do diálogo, sem o consentimento ou a ciência do outro. ⚫ INTERCEPTAÇÃO AMBIENTAL: CAPTAÇÃO SUB-REPTÍCIADE UMA COMUNICAÇÃO NO PRÓPRIO AMBIENTE DELA, POR UM TERCEIRO, SEM O CONHECIMENTO DOS COMUNICADORES. ⚫ A gravação ambiental: captação no ambiente da comunicação feita por um dos comunicadores. ⚫ Tem sido admitida pela Suprema Corte como legítima desde que atendidas algumas exigências, tais como ser gravação de comunicação própria e não alheia, estar em jogo relevantes interesses e direitos da vítima como, por exemplo, nos crimes de extorsão. Assim, presentes essas circunstâncias a prova é aceita como válida. (LFG) ⚫ Requisitos às Interceptações (art. 2º): ⚫ A) Indícios Razoáveis de Autoria ou de Participação em Crime Apenado com Reclusão (art. 2º, I e III); ⚫ B) A Prova do Crime Apenado com Reclusão Não Poder ser Feita por Outros Meios Disponíveis (art. 2º, II). ⚫Momento da Decretação (art. 3º): ⚫ Investigação Criminal (art. 3º, caput, e I): ⚫ a) Ex Officio pelo Juízo; ⚫ b) Requerimento da Autoridade Policial; ⚫ c) Requerimento do Parquet. ⚫ Instrução Processual Penal (art. 3º, caput, e II): ⚫ a) Ex Officio pelo Juízo; ⚫ b) b) Requerimento do Parquet. ⚫ Imprescindibilidade de Ordem Escrita e Fundamentada da Autoridade Judiciária Competente, Sob Pena de Nulidade (Cláusula de Reserva Jurisdicional – CF/88, art. 5º, XII, in fine), a Ser Tomada em 24 horas, Devendo Outrossim Indicar a Forma de Execução da Diligência (Lei n.º 9.296/96, arts. 4º e 5º, caput); ⚫ Execução da Diligência (arts. 5º a 8º): ⚫ Interceptação, Gravação e Degravação (Transcrição) das Conversas ⚫ Duração: 15 (quinze) dias, admitindo sucessivas prorrogações fundamentadas (art. 5º, caput); ⚫ A Autoridade Policial, Após Cumprida a Interceptação, encaminhará o resultado esta ao Juiz, acompanhado de Auto Circunstanciado, que deverá conter o Resumo das Operações Realizadas (art. 6º, § 2º); ⚫ Apensamento da Interceptação (art. 8º). ⚫ Quebra do Sigilo Telefônico: Conceitos Técnica e Juridicamente Distintos, de Forma que a Quebra do Sigilo de Dados Telefônicos, por não se ajustar à Cláusula de Reserva Jurisdicional (CF/88, art. 5º, XII, in fine), Prescinde de Ordem Judicial (STF, MS n.º 21.729-4/DF, em 05/10/1995; STJ, EDcl no RMS n.º 17.732/MT, em 23/08/2005); ⚫ Gravação Telefônica por um dos Interlocutores: Licitude da Prova (STF, RE-AgR n.º 453.562/SP, em 23/09/2008); ⚫ Interceptação Telefônica Sem Ordem Judicial com Aquiescência de um dos Interlocutores: Ilicitude da Prova Somente com Relação ao Interlocutor Insciente (STF, HC n.º 80.949/RJ, em 30/10/2001); ⚫ Sucessivas Prorrogações da Diligência de Interceptação Telefônica: Admissibilidade (STF, RHC n.º 85.575/SP, em 28/03/2006); ⚫ Desnecessidade da Transcrição Integral das Gravações Telefônicas (STF, HC-MC n.º 91.207/RJ, em 11/06/2007); ⚫ Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando: ⚫ I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes; e ⚫ II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas. ⚫ § 1º O requerimento deverá descrever circunstanciadamente o local e a forma de instalação do dispositivo de captação ambiental. ⚫ § 3º A captação ambiental não poderá exceder o prazo de 15 (quinze) dias, renovável por decisão judicial por iguais períodos, se comprovada a indispensabilidade do meio de prova e quando presente atividade criminal permanente, habitual ou continuada. ⚫ § 5º Aplicam-se subsidiariamente à captação ambiental as regras previstas na legislação específica para a interceptação telefônica e telemática. ⚫ Provas Obtidas em Interceptações Telefônicas, Judicialmente Autorizadas em Investigação Criminal ou Instrução Processual Penal, para Instruir Procedimento Administrativo Disciplinar contra Agentes Públicos (Prova Emprestada): Admissibilidade (STF, Inq-QO-QO n.º 2.424/RJ, em 20/06/2007; STF, RMS n.º 24.956/DF, em 09/08/2005); ⚫ Interceptação Telefônica para Instruir Procedimento Administrativo Disciplinar contra Agentes Públicos: Inadmissibilidade & Ilicitude da Prova (STJ, RMS n.º 16.429/SC, em 03/06/2008); ⚫ (Fenômeno da) Serendipidade - Encontro Fortuito de Provas de Crimes Punidos com Detenção Conexos aos Apenados com Reclusão (que Justificaram No Deferimento Judicial da Diligência): Licitude das Provas (STF, RHC n.º 116.179 MC/DF, em 09/04/2013; STJ, RHC n.º 28.794/RJ, em 06/12/2012); ⚫ Serendipidade de Primeiro Grau; ⚫ Serendipidade de Segundo Grau. ⚫ INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA PROSPECTIVA: Proibição da Interceptação Telefônica“Prospectiva”:Inadmissibilidade (STJ, HC n.º 152.194/BA, Rel.: Mini. Maria Thereza de Assis Moura; em 11/09/2012). ⚫ Súmula 574-STJ: Para a configuração do delito de violação de direito autoral e a comprovação de sua materialidade, é suficiente a perícia realizada por amostragem do produto apreendido, nos aspectos externos do material, e é desnecessária a identificação dos titulares dos direitos autorais violados ou daqueles que os representem. ⚫ STJ. 3ª Seção. Aprovada em 22/06/2016, DJe 27/06/2016. SÚMULAS ⚫Súmula 522-STJ: A conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa. ⚫STJ. 3ª Seção. Aprovada em 25/03/2015, DJe 6/4/2015.