Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

ARTS. 155 A 250 DO CPP
DA PROVA
⚫ CONCEITO: É TUDO AQUILO QUE CONTRIBUI 
PARA A FORMAÇÃO DO CONVENCIMENTO 
DO MAGISTRADO, DEMONSTRANDO OS 
FATOS, ATOS, OU ATÉ MESMO O PRÓPRIO 
DIREITO DISCUTIDO NO LITÍGIO. 
INTRÍNSECO ESTÁ A SUA FINALIDADE, O 
OBJETIVO, QUE É A OBTENÇÃO DO 
CONVENCIMENTO DAQUELE QUE VAI 
JULGAR, DECIDINDO A SORTE DO RÉU, 
CONDENANDO OU ABSOLVENDO.
PROVA
⚫ Ônus da prova: a parte acusadora tem o ônus de 
provar a culpa do acusado;
⚫ • Regra probatória “in dubio pro reo”: Ao fim da 
instrução probatória, em caso de dúvida, o acusado 
deve ser absolvido;
⚫ O acusado preserva o estado de inocência durante o 
processo penal.;
⚫ A comprovação da culpa do acusado deve ser feita 
conforme o devido processo legal (vedação das provas 
ilícitas);
⚫ • Não se pode obrigar o acusado a colaborar com a 
apuração dos fatos (daí o seu direito ao silêncio).
⚫ Em um juízo de ponderação, é preferível a 
absolvição de um culpado à condenação de 
um inocente. 
⚫ Se, durante o processo, o acusado mantém o 
estado de inocência, a liberdade deve ser a 
regra, ao passo que a prisão cautelar deverá 
ser excepcional.
⚫ • O Poder Público não poderá tratar o 
acusado como se ele já fosse culpado. A 
PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA NÃO 
PROÍBE A PRISÃO CAUTELAR
⚫ BUSCA DA VERDADE REAL • Em razão do bem 
jurídico em jogo no processo penal (liberdade de 
locomoção), o juiz não pode se conformar, 
passivamente, com as provas que são trazidas pelas 
partes.
⚫ SUPERAÇÃO DA VERDADE FORMAL NO 
PROCESSO CIVIL • No processo civil, atualmente, 
tem-se admitido que o juiz possa produzir provas, 
de ofício, necessárias ao esclarecimento dos fatos.
VERDADE FORMAL VS VERDADE 
REAL
⚫ Art. 370, Novo NCPC: Caberá ao juiz, de ofício ou a 
requerimento da parte, determinar as provas 
necessárias ao julgamento do mérito. 
⚫ Art. 3º-A CPP. O processo penal terá estrutura 
acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de 
investigação e a substituição da atuação probatória do 
órgão de acusação.
⚫ Embora a iniciativa probatória seja das partes, o juiz 
criminal não é um mero telespectador passivo, mas 
pode determinar, de ofício, a produção de provas para 
esclarecer um ponto duvidoso. A iniciativa probatória 
do juiz se justifica pelo bem jurídico em jogo no 
processo penal: a liberdade de locomoção do acusado.
⚫ O acusado não é obrigado a produzir prova contra 
si mesmo. Art. 5º, LXIII, CF: “o preso será 
informado de seus direitos, entre os quais o de 
permanecer calado, sendo-lhe assegurada a 
assistência da família e de advogado”.
⚫ Artigo 8º, 2, “g”, Pacto de São José da Costa Rica: 
“Durante o processo, toda pessoa tem direito de 
não ser obrigado a depor contra si mesma, nem a 
declarar-se culpada;
⚫ Não apenas o preso, mas qualquer pessoa que 
possa se autoincriminar (suspeito, investigado, 
acusado etc), esteja aprisionado ou em liberdade.
⚫ “Em princípio, ao invés de constituir desprezível 
irregularidade, a omissão do dever de informação ao 
preso dos seus direitos, no momento adequado, gera 
efetivamente a nulidade e impõe a desconsideração de 
todas as informações incriminatórias dele 
anteriormente obtidas, assim como das provas delas 
derivadas (STF – HC 78708)”.
⚫CERTEZA MORAL DO JUIZ OU 
ÍNTIMA CONVICÇÃO. (EX: TRIBUNAL DO JÚRI).
⚫CERTEZA MORAL DO LEGISLADOR 
OU PROVA TARIFADA.
⚫ LIVRE CONVENCIMENTO 
MOTIVADO OU PERSUASÃO 
RACIONAL.
SISTEMAS DE VALORAÇÃO DA 
PROVA
⚫ Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre 
apreciação da prova produzida em contraditório 
judicial, não podendo fundamentar sua decisão 
exclusivamente nos elementos informativos 
colhidos na investigação, ressalvadas as provas 
cautelares, não repetíveis e antecipadas.
⚫ Parágrafo único. Somente quanto ao estado das 
pessoas serão observadas as restrições 
estabelecidas na lei civil.
⚫ SERENDIPIDADE:
⚫ 1) DE PRIMEIRO GRAU;
⚫ 2º) DE SEGUNDO GRAU;
⚫ 3º) SERENDIPIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA.
⚫ As provas cautelares mantém a natureza de prova 
(não são elementos de informação), ainda que 
produzidas na fase de investigação, sempre se 
sujeitando ao contraditório (que pode ser real ou 
postergado). 
⚫ Provas cautelares (v.g. Ex.: interceptação 
telefônica, mandado de busca e apreensão, 
infiltração de agentes ): Contraditório postergado; 
⚫ Provas irrepetíveis (v.g. exame de corpo de 
delito): Contraditório postergado;
⚫ Provas antecipadas (v.g. produção antecipada de 
prova testemunhal): Contraditório real.
PROVAS CAUTELARES, 
IRREPETÍVEIS E ANTECIPADAS
⚫ Art. 156. A prova da alegação incumbirá a 
quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz 
de ofício:
⚫ I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação 
penal, a produção antecipada de provas 
consideradas urgentes e relevantes, 
observando a necessidade, adequação e 
proporcionalidade da medida; 
⚫ II – determinar, no curso da instrução, ou 
antes de proferir sentença, a realização de 
diligências para dirimir dúvida sobre ponto 
relevante. (OBS ART. 3A CPP)
⚫ Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas 
do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as 
obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das 
ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de 
causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas 
puderem ser obtidas por uma fonte independente das 
primeiras.(TEORIA DA FONTE INDEPENDENTE)
§ 2o Considera-se fonte independente aquela que por si 
só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da 
investigação ou instrução criminal, seria capaz de 
conduzir ao fato objeto da prova. (TEORIA DA 
DESCOBERTA INEVITÁVEL)
⚫ § 3o Preclusa a decisão de 
desentranhamento da prova declarada 
inadmissível, esta será inutilizada por 
decisão judicial, facultado às partes 
acompanhar o incidente.
⚫ § 5º O juiz que conhecer do conteúdo da 
prova declarada inadmissível não poderá 
proferir a sentença ou acórdão.
⚫TEORIA DA FONTE 
INDEPENDENTE;
⚫TEORIA DA DESCOBERTA 
INEVITÁVEL;
⚫LIMITAÇÃO DA MANCHA 
PURGADA (VÍCIOS SANADOS 
OU TINTA DILUÍDA)
⚫ PERGUNTA: CESPE - Juiz Federal (TRF 5ª 
Região)/2017/XIV. Em que consiste a prova 
diabólica? Quando houver prova bilateralmente 
diabólica, como deve o juiz proceder? A quem cabe 
o ônus da prova? Justifique. 
⚫ RESPOSTA: (a) A prova diabólica é aquela difícil e 
até impossível de ser produzida (fatos negativos 
indeterminados). (b) A bilateralmente diabólica é 
a prova diabólica atribuída às duas partes. (c) O 
juiz decidirá conforme o ônus processual. 
COMO JÁ FOI PERGUNTADO EM 
CONCURSO:
⚫ CONTAMINAÇÃO DA EM CADEIA
⚫ A) INEXISTINDO INTERLIGAÇÃO ENTRE ELAS, 
NÃO HÁ QUE SE FALAR EM CONTAMINAÇÃO.
⚫ B)EXISTINDO VÍNCULO ENTRE A PROVA ILÍCITA E 
A PROVA DERIVADA, CASO FIQUE 
DEMONSTRADO QUE ESTA ÚLTIMA SERIA 
DESCOBERTA DE OUTRA MANEIRA, NÃO HAVERÁ 
EXTENSÃO DO VÍCIO. TEORIA DA DESCOBERTA 
INEVITÁVEL.
TEORIA DOS FRUTOS DA ÁRVORE 
ENVENENADA OU DA PROVA ILÍCITA POR 
DERIVAÇÃO.
CUSTÓDIA E DAS PERÍCIAS EM GERAL
⚫ Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será 
indispensável o exame de corpo de delito, direto ou 
indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
⚫ Parágrafo único. Dar-se-á prioridade à realização do exame 
de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva: 
⚫ I - violência doméstica e familiar contra mulher; 
⚫ II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa 
com deficiência. 
⚫ CORPO DE DELITO ≠ DO EXAME DE CORPO DE 
DELITO.
DO EXAME DE CORPO DE DELITO, 
DA CADEIA DE
⚫ CADEIA DE CUSTÓDIA: 158-A a 158-F
⚫ Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia 
o conjunto de todos os procedimentos 
utilizados para manter e documentar a 
história cronológica do vestígio coletado em 
locais ou em vítimas de crimes, para rastrear 
sua posse e manuseio a partir de seu 
reconhecimento até o descarte. 
CADEIA DE CUSTÓDIA
⚫ CONCEITO DOUTRINÁRIO: “caminho 
percorrido pela prova desde o 
conhecimento da prática de uma 
infração pelas autoridades 
encarregadasda persecução criminal 
até o momento em que, constatada a 
ocorrência de vestígios e realizados os 
exames necessários, for produzido o 
laudo pericial e descartado o material 
que serviu de base para a perícia” 
(Avena, 2020). 
⚫ Quais os efeitos da quebra da cadeia de custódia 
(break in the chain of custody)? 
⚫ 1ª Corrente 🡪 quebrada a cadeia de custódia, o 
vestígio torna-se automaticamente impróprio. Em 
outras palavras, a quebra da cadeia de custódia GERA 
a ilicitude imediata dos vestígios e, eventualmente, 
da prova advinda da análise. 
⚫ 2ª Corrente 🡪 A quebra NÃO gera a ilicitude 
imediata, contudo a valoração pericial do vestígio 
poderá ter maior ou menor valor, a depender da 
intensidade da violação da cadeia. 
⚫ As irregularidades constantes da cadeia de 
custódia devem ser sopesadas pelo magistrado 
com todos os elementos produzidos na instrução, 
a fim de aferir se a prova é confiável. STJ. 6ª 
Turma. HC 653.515-RJ, Rel. Min. Laurita Vaz, 
Rel. Acd. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado 
em 23/11/2021 (Info 720). 
⚫ § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a 
preservação do local de crime ou com 
procedimentos policiais ou periciais nos quais seja 
detectada a existência de vestígio. 
⚫ § 2º O agente público que reconhecer um 
elemento como de potencial interesse para a 
produção da prova pericial fica responsável por sua 
preservação. 
⚫ § 3º Vestígio é todo objeto ou material bruto, 
visível ou latente, constatado ou recolhido, que se 
relaciona à infração penal. 
⚫ ART. 159 DO CPP.
⚫ PERITOS OFICIAIS: CONCURSADOS.
⚫ PERITOS NÃO OFICIAIS: OS DE CONFIANÇA DA 
AUTORIDADE (NÃO FAZEM PARTE DA POLÍCIA 
TÉCNICA).
⚫ ASSISTENTE TÉCNICO?
⚫ OS PERITOS TEM O PRAZO MÁXIMO DE 10 (DEZ) 
DIAS PARA ELABORAR O LAUDO PERICIAL 
(ART.160)
⚫ ART.161 – O EXAME DE CORPO DE DELITO 
PODERÁ SER FEITO EM QUALQUER DIA E 
QUALQUER HORA.
⚫ AUTÓPSIA (OU NECROPSIA) – IDENTIFICAR A 
CAUSA MORTE. DEVE SER AGUARDAR SEIS HORAS 
APÓS A CONSTATAÇÃO DO ÓBITO PARA 
PROCEDER-SE AO EXAME. (ART.162).
⚫ EXUMAÇÃO PODE SER DETERMINADA PELA 
AUTORIDADE POLICIAL COMO PELO JUIZ. (ART. 
163).
⚫ IDENTIFICAÇÃO DO CADÁVER (ARTS. 165 E 166).
⚫ ART. 167 – EXAME DE CORPO DELITO INDIRETO 
(PROVA TESTEMUNHAL).
⚫ EXAME COMPLEMENTAR (ART. 168).
⚫ ART. 171 – DESTRUIÇÃO OU ROMPIMENTO DE 
OBSTÁCULOS.
⚫ ART. 172 – AVALIAÇÃO DE COISAS DESTRUÍDAS.
⚫AVALIAÇÃO EM LOCAL DE 
INCÊNDIO – ART. 173.
⚫AVALIAÇÃO EM ESCRITOS (EXAME 
GRAFOTÉCNICO). ART. 174.
⚫ EXAME DE EFICÁCIA NOS 
INSTRUMENTOS – ART. 175.
⚫DIVERGÊNCIA ENTRE OS PERITOS 
–ART. 180.
⚫ART. 182 – O JUIZ NÃO FICA 
ADSTRITO AO LAUDO.
⚫ Art. 50. Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de 
polícia judiciária fará, imediatamente, comunicação ao juiz 
competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual 
será dada vista ao órgão do Ministério Público, em 24 (vinte 
e quatro) horas.
⚫ § 1o Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante 
e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o 
laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, 
firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa 
idônea.
⚫ § 2o O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 
1o deste artigo não ficará impedido de participar da 
elaboração do laudo definitivo.
LEI 11.343/06
⚫ ART. 185 a 196 DO CPP.
⚫ CONCEITO: É O MOMENTO EM QUE O ACUSADO 
TEM A OPORTUNIDADE DE EXERCER, SE QUISER, 
A SUA AUTODEFESA.
⚫ NATUREZA JURÍDICA:
a) MEIO DE PROVA (ADOTADO PELO CPP).
b) MEIO DE DEFESA.
c) MEIO DE PROVA E DE DEFESA (É O QUE TEM 
PREVALECIDO)
INTERROGATÓRIO DO 
ACUSADO
⚫CARACTERÍSTICAS DO 
INTERROGATÓRIO:
⚫ PÚBLICO;
⚫ PERSONALÍSSIMO;
⚫ORALIDADE;
⚫ INDIVIDUALIDADE;
⚫ JUDICIALIDADE;
⚫ ESPONTANEIDADE.
⚫ DURANTE TODA A PERSECUÇÃO PENAL 
DEVE SER OBRIGATORIAMENTE 
OPORTUNIZADA A REALIZAÇÃO DO 
INTERROGATÓRIO.
⚫ DURANTE A PERSECUÇÃO PENAL 
JUDICIAL NÃO PODE HAVER A 
SUPRESSÃO ARBITRÁRIA DO ATO, SOB 
PENA DE NULIDADE.
⚫ O INTERROGATÓRIO É ATO PÚBLICO 
(ART. 792,§ 1º DO CPP), PERSONALÍSSIMO, 
OBRIGATÓRIO, É O ÚLTIMO ATO DA 
INSTRUÇÃO.
⚫ ART. 185 § 2º - VIDEO CONFERÊNCIA.
⚫ DIREITO DE O RÉU ENTREVISTAR-SE 
RESERVADAMENTE COM O SEU DEFENSOR.
⚫ QUALIFICAÇÃO DO ACUSADO – ART. 186 DO CPP.
⚫ EM SE RECUSANDO EM FORNECER A SUA 
QUALIFICAÇÃO - ART. 68 DA LCP.
⚫ SE O RÉU ATRIBUI A SÍ MESMO OUTRA 
IDENTIDADE OU QUALIFICAÇÃO – ART. 307 DO 
CP (FALSA IDENTIDADE).
⚫ ETAPAS DO INTERROGATÓRIO DO RÉU (ART. 187 
DO CPP):
⚫ 1º ETAPA: INTERROGATÓRIO DE QUALIFICAÇÃO.
⚫ 2º ETAPA: INTERROGATÓRIO DE MÉRITO.
⚫ ART. 188 – SISTEMA PRESIDENCIALISTA.
⚫ ART. 192 – PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.
⚫ ART. 193 – INTERROGATÓRIO POR MEIO 
DE INTÉRPRETE.
⚫ (CONDUÇÃO COERCITIVA) Art. 260. Se o 
acusado não atender à intimação para o 
interrogatório, reconhecimento ou qualquer 
outro ato que, sem ele, não possa ser 
realizado, a autoridade poderá mandar 
conduzi-lo à sua presença. (ADPF 444)*
⚫ ARTS. 197 A 200 DO CPP.
⚫ CONC:RECONHECIMENTO POR PARTE DO RÉU 
DOS FATOS NARRADOS NA PEÇA ACUSATÓRIA.
⚫ DIVISÍVEL E RETRATÁVEL. (ART. 200 DO CPP)
⚫ ART. 198 NÃO FOI RECEPCIONADO PELA CF.
⚫ ART. 5º LXIII DA CF.
⚫ O acusado tem o direito a não ser constrangido, física 
ou moralmente, a confessar. Art. 8. 3, Pacto de São José 
da Costa Rica: A confissão do acusado só é válida se 
feita sem coação de nenhuma natureza.
CONFISSÃO
⚫ ART. 201 DO CPP.
⚫ VÍTIMA DA INFRAÇÃO.
⚫ NÃO É CONSIDERADO TESTEMUNHA.
⚫ É POSSÍVEL SUA CONDUÇÃO COERCITIVA.
⚫ INGRESSO E SAÍDA DA PRISÃO DO ACUSADO.
⚫ PRESERVAÇÃO DA VÍTIMA: § 6º
DO OFENDIDO
⚫ TODA PESSOA PODERÁ SER 
TESTEMUNHA – ART. 202 DO CPP.
⚫ A TESTEMUNHA, EM REGRA, TEM O 
COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE.
⚫ A TESTEMUNHA PODERÁ CALAR-SE 
APENAS EM RELAÇÃO AOS FATOS QUE 
POSSAM INCRIMINÁ-LA. (STF).
TESTEMUNHAS
⚫ DIRETAS – PRESENCIARAM O FATO.
⚫ INDIRETAS – SOUBERAM DOS FATOS POR 
INTERMÉDIO DE OUTRAS PESSOAS.
⚫ NUMERÁRIAS - ARROLADAS PELAS PARTES.
⚫ EXTRANUMERÁRIAS – OUVIDAS POR 
INICIATIVA DO MAGISTRADO E, EM REGRA, 
COMPROMISSADAS.
⚫ INFORMANTES – NÃO SUJEITAM AO 
COMPROMISSO DE DIZER A VERDADE. SÃO AS 
NUMERADAS NOS ARTS. 206 E 208 DO CPP.
ESPÉCIES DE TESTEMUNHAS
⚫ PRÓPRIA – OUVIDA SOBRE OS FATOS 
CRIMINOS.
⚫ IMPRÓPRIA, INSTRUMENTÁRIA OU FEDATÁRIA 
– DEPÕE SOBRE ALGUM ATO DA PERSECUÇÃO 
PENAL.
⚫ LAUDADORES – PRESTAM DECLARAÇÕES 
RELACIONADAS AOS ANTECENDENTES DO 
RÉU.
⚫ TESTEMUNHAS DA COROA – AGENTES 
INFILTRADOS.
⚫ INÓCUA – NÃO SABE ABSOLUTAMENTE NADA 
DA CAUSA.
⚫QUANTIDADE:
⚫ 1 PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO: 
8 TESTEMUNHAS.
⚫ 2PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO: 5 
TESTEMUHAS.
⚫ 3 PROCEDIMENTO COMUM 
SUMARÍSSIMO (JUIZADO) ATÉ 3 
TESTEMUNHAS.
⚫ 4 PROCEDIMENTO DO JÚRI, EM SUA 
SEGUNDA FASE: 5 TESTEMUNHAS.
⚫ ART. 203 – QUALIFICAÇÃO DA 
TESTEMUNHA.
⚫ ART. 204 – ORALIDADE.
⚫ ART. 206 – RECUSAR DE DEPOR COMO 
TESTEMUNHA.
⚫ ART. 207 – PROIBIDAS DE DEPOR.
⚫ ART. 208 – NÃO SE DEFERIRÁ 
COMPROMISSO AOS DOENTES E 
DEFICIENTES E AOS MENORES DE 14 
ANOS, NEM ÀS PESSOAS A QUE SE REFERE 
O ART. 206.
⚫ ART. 210 – DEPOIMENTO DE UMA 
TESTEMUNHA POR VEZ.
⚫ ART. 211 – EM CASO DE CRIME DE FALSO 
TESTEMUNHO. SÚMULA 165/ STJ.
⚫ ART. 212 – DIRECT EXAMINATION.
⚫ ART. 213 – A TESTEMUNHA DEPÕE SOBRE OS 
FATOS.
⚫ ART. 214 – CONTRADITA DA TESTEMUNHA.
⚫ ART. 217 – PRESERVAÇÃO DA TESTEMUNHA.
⚫ ART. 218 – INTIMAÇÃO DAS TESTEMUNHAS: 
PRECATÓRIA, SERVIDOR PÚBLICO, POR A.R.
⚫ART. 219 – TESTEMUNHA FALTOSA.
⚫ART. 220 – IMPOSSIBILIDADE DE 
DEPOR.
⚫ART. 221 – DEPOIMENTO DE 
AUTORIDADES.
⚫ART.222 – CARTA PRECATÓRIA. 
SÚMULAS: 155 DO STF E 273 DO STJ.
⚫ART. 222 – A – CARTA ROGATÓRIA.
⚫ART. 225 – PRODUÇÃO ANTECIPADA 
DE PROVA.
⚫O QUE É PROVA FORA DA TERRA?
⚫ ARTS. 226 A 228.
⚫ TRATA-SE DE PROCEDIMENTO PARA 
IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAS QUE DE ALGUMA 
FORMA ESTÃO ENVOLVIDAS NO FATO 
DELITUOSO.
⚫ RECONHECIMENTO FOTOGRÁFICO – PROVA 
INOMINADA.
⚫ RETRATO FALADO – FERRAMENTA HÁBIL PARA 
INVESTIGAÇÕES.
⚫ RECONHECIMENTO DE COISAS – ARTS. 227 E 228.
DO RECONHECIMENO DE PESSOAS 
E COISAS
⚫ ARTS 229 A 230.
⚫ CONC: COLOCAR DUASOU MAIS PESSOAS, CUJO 
DEPOIMENTOS FORAM CONFLITANTES, FACE A 
FACE, PARA QUE ESCLAREÇAM AS DIVERGÊNCIAS.
⚫ PROCEDIMENTO: ART 229.
⚫ TESTEMUNHA AUSENTE: ART.230.
⚫ ACUSADO?
ACAREAÇÃO
⚫ ARTS. 231 A 238.
⚫ CONCEITO DE DOCUMENTO: ART.232.
⚫ SERÁ SEMPRE POSSÍVEL A JUNTADA DE 
DOCUMENTOS NO PROCESSO PENAL, EM 
QUALQUER FASE, DESDE QUE SUBMETIDOS AO 
CONTRADITÓRIO, SALVO EXCEÇÕES PREVISTAS 
EM LEI (ARTS. 233 E 479 DO CPP).
⚫ CARTAS PARTICULARES – INTERCEPTADA DE 
FORMA ILÍCITA PODE SER USADA EM BENEFÍCIO 
DO RÉU.
DOCUMENTOS
⚫ ART. 234 – PERMITE QUE O JUIZ 
REQUISITE OFÍCIO, DOCUMENTO PARA 
DIRIMIR DÚVIDA SOBRE PONTO 
RELEVANTE.
⚫ ART. 235 – EXAME PERICIAL QUANDO 
CONTESTADA A SUA AUTENTICIDADE.
⚫ ART. 236 – DOCUMENTOS EM LÍNGUA 
ESTRANGEIRA.
⚫ ART. 237 – PÚBLICA-FORMA: CÓPIA.
⚫ ART. 238 – DEVOLUÇÃO DE 
DOCUMENTOS ÀS PARTES (HAVENDO 
TRÂNSITO EM JULGADO).
⚫ ART. 239
⚫ CONCEITO: ART. 239.
⚫ ...TENDO RELAÇÃO COM O FATO, AUTORIZE, POR 
INDUÇÃO...
⚫ EX: (ANIMUS NECANDI).
⚫ INDÍCIOS FORTES E FRACOS.
⚫ REQUISITOS PARA CONDENAÇÃO COM BASE 
EXCLUSIVAMENTE EM INDÍCIOS: 
⚫ A)FATO INEQUIVOCAMENTE PROVADO;
⚫ B)PLURALIDADE DE INDÍCIOS;
⚫ C)QUE TENHAM SIDO PRODUZIDOS DE FORMA 
LÍCITA;
⚫ D)FUDAMENTO EM UM PRINCÍPIO DE RAZÃO.
INDÍCIO
⚫ a) os indícios devem ser plurais (somente 
excepcionalmente um único indício será suficiente, 
desde que esteja revestido de um potencial 
incriminador singular); 
⚫ b) devem estar estreitamente relacionados entre si; 
⚫ c) devem ser concomitantes, ou seja, univocamente 
incriminadores - não valem as meras conjecturas ou 
suspeitas, pois não é possível construir certezas 
sobre simples probabilidades; 
⚫ d) existência de razões dedutivas - entre os indícios 
provados e os fatos que se inferem destes deve 
existir um enlace preciso, direto, coerente, lógico e 
racional segundo as regras do critério humano. 
⚫ ARTS 240 A 250 DO CPP.
⚫ BUSCA E APREENSÃO – MEIO DE PROVA 
CAUTELAR.
⚫ BUSCA – É A PROCURA REALIZADA POR QUEM DE 
DIREITO, COM A FINALIDADE DE ENCONTRAR 
PESSOAS OU COISAS.
⚫ APREENSÃO –É A MEDIDA QUE SE SEGUE À 
BUSCA.
⚫ TIPOS: DOMICILIAR E PESSOAL.
⚫ A BUSCA DOMICILIAR SOMENTE PODERÁ SER 
DETERMINADA POR AUTORIDADE JUDICIAL.
BUSCA E APREENSÃO
⚫ CONCEITO DE CASA: ART. 150,§§ 4º E 5º DO 
CP E 246 DO CPP.
⚫ REQUISITOS QUE DEVEM CONSTAR DO 
MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO –ART. 
243 DO CPP.
⚫ BUSCA PESSOAL – ART. 244.
⚫ CUMPRIMENTO DO MANDADO DE BUSCA E 
APREENSÃO – ART. 245. E COMPARTIMENTO 
HABITADO ART. 246.
⚫ ART. 247 – DILIGÊNCIAS FRUSTRADAS.
⚫ART. 248 – ORIENTAÇÃO COMO A 
BUSCA DEVERÁ SER FEITA.
⚫ART. 249 – BUSCA EM MULHER.
⚫ART. 250 – BUSCA E APREENSÃO EM 
OUTRA COMARCA.
⚫ A MERA ALEGAÇÃO GENÉRICA DE ATITUDE SUSPEITAÉ 
INSUFICIENTEPARA A LICITUDE DA BUSCA PESSOAL
⚫ Há três razões principais para que se exijam elementos sólidos, objetivos e 
concretos para a realização de busca pessoal – vulgarmente conhecida como 
“dura”, “geral”, “revista”, “enquadro” ou “baculejo” –, além da intuição 
baseada no tirocínio policial:
a) evitar o uso excessivo desse expediente e, por consequência, a restrição 
desnecessária e abusiva dos direitos fundamentais à intimidade, à 
privacidade e à liberdade (art. 5º, caput, e X, da Constituição), porquanto, 
além de se tratar de conduta invasiva e constrangedora – mesmo se 
realizada com urbanidade, o que infelizmente nem sempre ocorre –, 
também implica a detenção do indivíduo, ainda que por breves instantes;
b) garantir a sindicabilidade da abordagem, isto é, permitir que tanto possa 
ser contrastada e questionada pelas partes, quanto ter sua validade 
controlada a posteriori por um terceiro imparcial (Poder Judiciário), o que 
se inviabiliza quando a medida tem por base apenas aspectos subjetivos, 
intangíveis e não demonstráveis;
c) evitar a repetição – ainda que nem sempre consciente – de práticas que 
reproduzem preconceitos estruturais arraigados na sociedade, como é o 
caso do perfilamento racial, reflexo direto do racismo estrutural.
STJ. 6ª Turma. RHC 158580-BA, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 
19/04/2022 (Info 735).
⚫ Caso concreto: policiais militares estavam em patrulhamento de 
rotina, ocasião em que passaram em frente a casa do réu, que estava 
do lado de fora, com outras pessoas; quando viram a viatura, eles 
correram. O réu foi abordado pelos policiais e, como eles tinham 
informações da inteligência de que no local havia tráfico de drogas, 
ingressaram na residência do suspeito e ali encontraram drogas 
embaladas e prontas para venda.
Para a 5ª Turma do STJ, a atuação dos policiais foi lícita.
Além de os militares terem iniciado a abordagem em razão da 
atitude suspeita do réu – que empreendeu fuga ao avistar os policiais 
– e de terem avistado grande fluxo de pessoas fugindo para o interior 
da residência – local conhecido como ponto de tráfico de drogas –, 
receberam informações oriundas da inteligência policial acerca de 
tráfico de entorpecentes no local. Ao adentrarem a residência, os 
policiais encontraram os entorpecentes. Esses motivos configuram a 
exigência capitulada no art. 204, § 1º, do CPP, a saber, a 
demonstração de fundadas razões para a busca domiciliar, não 
subsistindo os argumentos de ilegalidade da prova ou de desrespeito 
ao direito à inviolabilidade de domicílio.
STJ. 5ª Turma. AgRg no HC 734423-GO, Rel. Min. João Otávio de 
Noronha, julgado em 24/05/2022 (Info 738).
⚫ Extração sem prévia autorização judicial de dados 
e de conversas registradas no WhatsApp: Sem 
prévia autorização judicial, são nulas as provas 
obtidas pela polícia por meio da extração de dados 
e de conversas registradas no WhatsApp presentes 
no celular do suposto autor de fato delituoso, 
ainda que o aparelho tenha sido apreendido no 
momento da prisão em flagrante.
 STJ. 6ª Turma. RHC 51.531-RO, Rel. Min. Nefi Cordeiro, 
julgado em 19/4/2016 (Info 583).
⚫ Lei n. 8.906/94 
⚫ Art. 7º (…) 
⚫ §6º Presentes indícios de autoria e materialidade da prática 
de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária 
competente poderá decretar a quebra da inviolabilidade de 
que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão 
motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, 
específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de 
representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada 
a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos 
pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como 
dos demais instrumentos de trabalho que contenham 
informações sobre clientes. 
BUSCA E APREENSÃO EM ESCRITÓRIO DE 
ADVOGADO
⚫ §7º A ressalva constante do § 6o deste 
artigo não se estende a clientes do 
advogado averiguado que estejam 
sendo formalmente investigados como 
seus partícipes ou coautores pela 
prática do mesmo crime que deu causa 
à quebra da inviolabilidade.
⚫ QUEBRA DE SIGILO DE DADOS ≠ INTERCEPTAÇÃO 
TELEFÔNICA
⚫ CF/88, art. 5º, X, XII, LIV, LV e LVI; Lei n.º 9.296/96; 
⚫ SÚMULA VINCULANTE Nº 14: É direito do defensor, no 
interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos 
de prova que, já documentados em procedimento 
investigatório realizado por órgão com competência de 
polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de 
defesa.
⚫ Abrangência da Lei n.º 9.296/96: Interceptações 
Telefônicas, Informática, Telemáticas. 
⚫ Não Abrangência da Lei n.º 9.296/96: Quebra de Sigilo 
Telefônico e Gravações Telefônicas por Algum dos 
Interlocutores. 
 INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS, TELEMÁTICAS & DE 
INFORMÁTICA (LEI N.º 9.296/96) 
⚫ A interceptação telefônica é a captação de 
conversa feita por um terceiro, sem o 
conhecimento dos interlocutores, situação 
que depende, sempre, de ordem judicial 
prévia;
⚫ Escuta telefônica é a captação de conversa 
feita por um terceiro, com o conhecimento 
de apenas um dos interlocutores.
⚫ Gravação telefônica ou gravação clandestina 
(auto gravação) é feita por um dos 
interlocutores do diálogo, sem o 
consentimento ou a ciência do outro.
⚫ INTERCEPTAÇÃO AMBIENTAL: CAPTAÇÃO 
SUB-REPTÍCIADE UMA COMUNICAÇÃO NO 
PRÓPRIO AMBIENTE DELA, POR UM TERCEIRO, 
SEM O CONHECIMENTO DOS COMUNICADORES.
⚫ A gravação ambiental: captação no ambiente da 
comunicação feita por um dos comunicadores.
⚫ Tem sido admitida pela Suprema Corte como legítima 
desde que atendidas algumas exigências, tais como ser 
gravação de comunicação própria e não alheia, estar 
em jogo relevantes interesses e direitos da vítima 
como, por exemplo, nos crimes de extorsão. Assim, 
presentes essas circunstâncias a prova é aceita como 
válida. (LFG)
⚫ Requisitos às Interceptações (art. 2º): 
⚫ A) Indícios Razoáveis de Autoria ou de Participação em Crime 
Apenado com Reclusão (art. 2º, I e III); 
⚫ B) A Prova do Crime Apenado com Reclusão Não Poder ser 
Feita por Outros Meios Disponíveis (art. 2º, II). 
⚫Momento da Decretação (art. 3º): 
⚫ Investigação Criminal (art. 3º, caput, e I): 
⚫ a) Ex Officio pelo Juízo; 
⚫ b) Requerimento da Autoridade Policial; 
⚫ c) Requerimento do Parquet. 
⚫ Instrução Processual Penal (art. 3º, caput, e II): 
⚫ a) Ex Officio pelo Juízo; 
⚫ b) b) Requerimento do Parquet. 
⚫ Imprescindibilidade de Ordem Escrita e 
Fundamentada da Autoridade Judiciária Competente, 
Sob Pena de Nulidade (Cláusula de Reserva 
Jurisdicional – CF/88, art. 5º, XII, in fine), a Ser 
Tomada em 24 horas, Devendo Outrossim Indicar a 
Forma de Execução da Diligência (Lei n.º 9.296/96, 
arts. 4º e 5º, caput); 
⚫ Execução da Diligência (arts. 5º a 8º): 
⚫ Interceptação, Gravação e Degravação (Transcrição) 
das Conversas 
⚫ Duração: 15 (quinze) dias, admitindo sucessivas 
prorrogações fundamentadas (art. 5º, caput); 
⚫ A Autoridade Policial, Após Cumprida a 
Interceptação, encaminhará o resultado esta ao Juiz, 
acompanhado de Auto Circunstanciado, que deverá 
conter o Resumo das Operações Realizadas (art. 6º, § 
2º); 
⚫ Apensamento da Interceptação (art. 8º). 
⚫ Quebra do Sigilo Telefônico: Conceitos Técnica e 
Juridicamente Distintos, de Forma que a Quebra do 
Sigilo de Dados Telefônicos, por não se ajustar à 
Cláusula de Reserva Jurisdicional (CF/88, art. 5º, XII, 
in fine), Prescinde de Ordem Judicial (STF, MS n.º 
21.729-4/DF, em 05/10/1995; STJ, EDcl no RMS n.º 
17.732/MT, em 23/08/2005); 
⚫ Gravação Telefônica por um dos Interlocutores: 
Licitude da Prova (STF, RE-AgR n.º 453.562/SP, em 
23/09/2008); 
⚫ Interceptação Telefônica Sem Ordem Judicial com 
Aquiescência de um dos Interlocutores: Ilicitude da 
Prova Somente com Relação ao Interlocutor Insciente 
(STF, HC n.º 80.949/RJ, em 30/10/2001); 
⚫ Sucessivas Prorrogações da Diligência de 
Interceptação Telefônica: Admissibilidade (STF, RHC 
n.º 85.575/SP, em 28/03/2006); 
⚫ Desnecessidade da Transcrição Integral das Gravações 
Telefônicas (STF, HC-MC n.º 91.207/RJ, em 
11/06/2007); 
⚫ Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, 
poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da 
autoridade policial ou do Ministério Público, a 
captação ambiental de sinais eletromagnéticos, 
ópticos ou acústicos, quando: 
⚫ I - a prova não puder ser feita por outros meios 
disponíveis e igualmente eficazes; e 
⚫ II - houver elementos probatórios razoáveis de 
autoria e participação em infrações criminais cujas 
penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos 
ou em infrações penais conexas. 
⚫ § 1º O requerimento deverá descrever 
circunstanciadamente o local e a forma de 
instalação do dispositivo de captação 
ambiental. 
⚫ § 3º A captação ambiental não poderá exceder o 
prazo de 15 (quinze) dias, renovável por decisão 
judicial por iguais períodos, se comprovada a 
indispensabilidade do meio de prova e quando 
presente atividade criminal permanente, habitual 
ou continuada. 
⚫ § 5º Aplicam-se subsidiariamente à captação 
ambiental as regras previstas na legislação 
específica para a interceptação telefônica e 
telemática. 
⚫ Provas Obtidas em Interceptações Telefônicas, 
Judicialmente Autorizadas em Investigação 
Criminal ou Instrução Processual Penal, para 
Instruir Procedimento Administrativo Disciplinar 
contra Agentes Públicos (Prova Emprestada): 
Admissibilidade (STF, Inq-QO-QO n.º 2.424/RJ, em 
20/06/2007; STF, RMS n.º 24.956/DF, em 
09/08/2005); 
⚫ Interceptação Telefônica para Instruir 
Procedimento Administrativo Disciplinar contra 
Agentes Públicos: Inadmissibilidade & Ilicitude da 
Prova (STJ, RMS n.º 16.429/SC, em 03/06/2008); 
⚫ (Fenômeno da) Serendipidade - Encontro Fortuito 
de Provas de Crimes Punidos com Detenção 
Conexos aos Apenados com Reclusão (que 
Justificaram No Deferimento Judicial da 
Diligência): Licitude das Provas (STF, RHC n.º 
116.179 MC/DF, em 09/04/2013; STJ, RHC n.º 
28.794/RJ, em 06/12/2012); 
⚫ Serendipidade de Primeiro Grau; 
⚫ Serendipidade de Segundo Grau. 
⚫ INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA PROSPECTIVA: 
Proibição da Interceptação 
Telefônica“Prospectiva”:Inadmissibilidade (STJ, HC 
n.º 152.194/BA, Rel.: Mini. Maria Thereza de Assis 
Moura; em 11/09/2012). 
⚫ Súmula 574-STJ: Para a configuração do delito de 
violação de direito autoral e a comprovação de 
sua materialidade, é suficiente a perícia 
realizada por amostragem do produto 
apreendido, nos aspectos externos do material, 
e é desnecessária a identificação dos titulares 
dos direitos autorais violados ou daqueles que 
os representem.
⚫ STJ. 3ª Seção. Aprovada em 22/06/2016, DJe 
27/06/2016.
SÚMULAS
⚫Súmula 522-STJ: A conduta de 
atribuir-se falsa identidade 
perante autoridade policial é 
típica, ainda que em situação de 
alegada autodefesa.
⚫STJ. 3ª Seção. Aprovada em 
25/03/2015, DJe 6/4/2015.

Mais conteúdos dessa disciplina