Slide 1-Narrativa e estrutura

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Narrativas:
estrutura e linguagem
Prof. Fábio marques
Porque estudar elementos básicos da narrativa?
para poder produzir um comentário sobre qualquer texto devemos conhecer os elementos, o tipo de composição e estratégias discursivas que fazem com que ele funcione de acordo com o seu gênero específico.
. Para produzir um comentário que fuja do senso comum, da psicologia popular e dos preconceitos é necessário debruçar-se sobre, ao menos, uma parte da tradição teórica, visitar seus conceitos, classificações e exemplos.
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Narrativa
Narrar faz parte da vida dos homens, poderíamos dizer que é uma atividade fundamental da vida posto que, através da narração, é possível organizar as experiências e torná-las comunicáveis. 
Narrativa
Contar histórias é uma atividade praticada por todos. Por esse motivo, todos sabemos produzir discursos narrativos, tendo noção dos elementos que constituem um relato. 
Muitas pessoas, alguma vez, já praticaram algum tipo de narrativa escrita em cartas ou diários pessoais.
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Características gerais
Eduardo e Mônica
https://www.youtube.com/watch?v=WvlVvlNto5s&list=RDWvlVvlNto5s&start_radio=1 
Características gerais
	Existência de personagens ou participantes
	Fatos em sequência
	Marcadores temporais
	Verbos indicadores de ação
	Tempo verbal predominante
De acordo com Patrick Charaudeau e Dominique Maingueneau (2004), devemos considerar uma narrativa o texto com uma sucessão de ações e eventos em um determinado espaço de tempo, devendo haver uma determinada intriga que desencadeie essas ações e eventos
Características gerais
"[...] para que haja narrativa, inicialmente é preciso a representação de uma sucessão de ações; em seguida, que uma transformação mais ou menos importante de certas propriedades iniciais dos actantes seja bem-sucedida ou fracassada, enfim é preciso que uma elaboração da intriga se estruture e dê sentido a essa sucessão de ações e de eventos no tempo. "
“Uma vida inteira pela frente.
O tiro veio por trás”. (MOSCOVICH, 2005)
A poética de Aristóteles
O prólogo (começo): Exposição não problemática;
O nó (meio): Introdução da tensão;
O desfecho (fim): Pode resolver ou não a tensão.
A poética de Aristóteles
Estrutura relativamente estável
O Formalismo Russo: Vladimir Propp
Essa escola propunha distinguir análise literária de análise de outras artes, numa tentativa de definir Literatura ou o que poderia ser considerado literatura.
O Formalismo Russo: Vladimir Propp
31 funções narrativas encontradas por Propp
Joseph Campbell: a jornada do herói
Análise de narrativa que combinava os conceitos da psicanálise moderna com os arquétipos mitológicos de culturas espalhadas por todo o globo terrestre: a jornada do herói ou Monomito.
Joseph Campbell: a jornada do herói
O modelo de análise de narrativa de Campbell apresenta uma sequência narrativa recorrente em textos do gênero narrativo, podendo ser aplicado a todo e qualquer texto, seja ficcional ou de narrativa do real.
Jornada do herói
https://www.youtube.com/watch?v=Stdko2NIUNI 
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