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LEGISLACAO PREVIDENCIARIA(1)

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LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
Direito Previdenciário
A seguridade social visa a amparar os segurados nas hipóteses em que não podem prover suas necessidades e as seus familiares, por seus próprios meios. 
A seguridade social é obrigatória, sendo os descontos das cotas previdenciárias feitas de forma compulsórias, salvo exceções, como os segurados facultativos. A natureza do direito previdenciário decorre é c pública.
Segurados e Dependentes
Segurado é toda pessoa que usufruir de benefício, e não apenas aquele que exerce atividade remunerada, pois a dona-de-casa assim não se enquadraria, e no entanto, está poder ser segurada.
Os segurados estão descritos no art. 12, inciso V, da Lei 8.212/91 e podem ser classificados em segurados obrigatórios (empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso), segurados individuais (trabalhador autônomo e equiparado, empresário) e segurado facultativo (desempregado, estudante, dona-de-casa, síndico de condomínio).
Diferentemente do segurado, os dependentes são declarados (mas não podem ser mais indicados pelo próprio segurado, no intuito de passar para quem bem entender o seu benefício em caso de morte)
Carência
É o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício. A perda da qualidade de segurado impõe ao segurado, quando de sua volta ao sistema previdenciário, o cumprimento de 1/3 do número de contribuições exigidas para cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido (parágrafo único do art. 24 da Lei 8213/91). Hoje em dia, isso não é mais necessário no caso do da aposentadoria por tempo de contribuição e especial, além da aposentadoria por idade, desde que com o número mínimo de contribuições para efeito de carência, conforme o Decreto 4729/03, que através de seu art. 1°, alterou os parágrafos 5° e 6° do art. 13 do Decreto 3048/99
Prestações
Os benefícios previdenciários nada mais são do que as prestações devidas, estando incluídas nestas os serviços. Ou seja, das prestações decorrem os benefícios e os serviços. Os serviços ao contrários dos benefícios, são bens postos à disposição do segurado, como a reabilitação e serviço social, além de outros.
Salário-benefício
Salário-de-benefício é a média aritmética de um certo número de contribuições utilizada para o cálculos da renda mensal inicial (RMI) do benefício. Com a Emenda Constitucional n.º 20/98 essa média corresponde 80% (oitenta por cento) das maiores contribuições a partir de 1994.
	No entanto, quando se trata de aposentadoria por tempo de contribuição, além da média aritmética, deve-se observar, ainda, o fator previdenciário. 
F = (Tc x a) x [1 + (Id + Tc x a)]
 			 Es	 100
Onde:
F = fato Previdenciário
Tc = Tempo de Contribuição
a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31 (constante, que corresponde a 20% das contribuições patronais, mais até 11% das contribuições do empregado)
Id = Idade no momento da aposentadoria
Es = Expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria
Logo, quanto maior o tempo de contribuição maior será o fator previdenciário. E, quanto menos idade tiver, menor será o fator previdenciário.
BENEFÍCIOS
Auxílio-doença (12 contribuições)
Quando o beneficiado é acometido por doença que o deixa temporariamente sem possibilidade de trabalhar, ultrapassando o 15° dia , terá direito ao auxílio-doença, conforme art. 59, da Lei 8213/91. O valor d benefício será de 91% do salário-de-benefício.
Aposentadoria por invalidez 
Esse benefício é devido ao segurado que, estando ou não em gozo do benefício de auxílio doença, for considerado incapaz para o trabalho e impossibilitado de ser efetivada a sua reabilitação. O benefício é temporário, pois retornando a um estado que possibilite trabalhar, o benefício será cancelado. A renda mensal será de 100% do salário-de-benefício. Sua base jurídica esta no art. 42 a 47, da Lei 8213/91.
Aposentadoria por tempo de serviço (integral e proporcional) (180 contribuições)
	Tal benefício era dirigido aos que após 35 anos de trabalho, para o homem, e 30 anos, para a mulher, ou tempo menor, de acordo com os trabalhos que tenham prejudicado a saúde ou a integridade física, definidos em lei, de acordo com o art. 202, II, da CRFB/88. 
Aposentadoria por idade (art.48, Lei 8213/91)
	É devida ao segurado que tenha completado 65 anos de idade, se homem, e 60 anos, se mulher, além a obrigação cumulativa de comprar 180 contribuições
Aposentadoria especial (art. 57, Lei 8213/91)
	É beneficiário desta prestação aquela pessoa que tenha trabalhado em condições prejudiciais à saúde ou à integridade física deste, de acordo com as previsões. É um benefício que compensa o trabalho realizado em condições insalubres ou com risco além do normal.
Pensão por morte (art. 74, Lei 8213/91) (não tem carência)
	Pensão é a renda paga ao dependente do segurado/falecido durante toda a sua vida. Bastaria apenas comprovar a sua condição de dependente. Têm direito:
1º- esposo, esposa, companheiro (a); filhos menores que 21 anos ou inválidos de qualquer idade;
2º- pai e mãe;
3º- irmãos menores que de 21 anos ou inválidos de qualquer idade
Salário maternidade (art. 7° , XVIII, da CRFB/88 e art. 71, Lei 8213/91) (10 contribuições)
	É devida a toda a gestante durante 120 dias que estiver ausente do trabalho. Tem natureza de benefício previdenciário. Tem o valor igual ao a remuneração recebida pela beneficiária na empresa, quando trabalhava.
Auxílio-doença acidentário (art. 61, Lei 8213/91)
	Tal benefício decorre da infortunística, ou seja, da ocorrência de acidente de trabalho (art.19, Lei 8213/91). Para que possa ser dito que há acidente de trabalho, deve existir o nexo causal entre o trabalho e o efeito do acidente. Considera-se também a doença do trabalho um acidente. Existe a obrigatoriedade do empregador de emitir o CAT (comunicação de acidente de trabalho), mas o seu descumprimento não afeta o direito do segurado, desde que este recorra à ação acidentária. Não há período de carência. O valor do benefício corresponderá a 91 do salário-de-benefício.
Auxílio acidente (art. 86, Lei 8213/91) (não tem carência)
	Antes denominada auxílio suplementar, o auxílio acidente será devido quando o beneficiário tem a sua capacidade laborativa reduzida a mais de 25%, aferido por exame médico. O valor corresponderá a 50% do salário-de-benefício. Por ser de natureza personalíssima, com a morte do beneficiário, não ocorre a transferência para o seu dependente.
Seguro-desemprego (Lei 7998/90)
Esse benefício, de natureza de prestação previdenciária, tem a finalidade de promover a assistência financeira do segurado, quando da dispensa imotivada, devendo ser observado o período mínimo de 6 meses trabalhados, não necessariamente para o mesmo empregador. O valor será igual a média dos três últimos salários. O art. 201, IV, CRFB/88 confirma a sua natureza previdenciária.
	
Auxílio reclusão (art. 80, Lei 8.213/91) (não tem carência)
Será devido aos dependentes do beneficiário, que está na condição de detenção ou reclusão, nos mesmos moldes da pensão por morte. Não há carência.

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