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12
 
JUCIANE COSTA RESENDE
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE AO CÓDIGO DE ÉTICA
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina. Ética Profissional; Família, Cultura e Sociedade; Política Social II.
	Professores: Clarice da Luz Kernkamp; Maria Angela Santini; Maria Lucimar Pereira.
Cruz das Almas
2015
JUCIANE COSTA RESENDE
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE AO CÓDIGO DE ÉTICA
Cruz das Almas
2015Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina. Ética Profissional; Família, Cultura e Sociedade; Política Social II.
	Professores: Clarice da Luz Kernkamp; Maria Angela Santini; Maria Lucimar Pereira.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................03
2. DESENVOLVIMENTO....................................................................................04
3. CONCLUSÃO.................................................................................................09
4. REFERÊNCIAS..............................................................................................11
5. ANEXO ENTREVISTA E TERMO DE CONSENTIMENTO............................12
INTRODUÇÃO
 O presente artigo é fruto de várias pesquisas sobre os princípios norteadores no campo de atuação profissional do assistente social, juntamente ao código de ética do assistente social. Foi escrito a partir da constatação, na leitura de pesquisas feitas evidenciando, a partir de diferentes percursos, dificuldades dos assistentes sociais na compreensão do significado do primeiro princípios do código de ética dessa categoria que elege a liberdade como valor ético central, e vinculam “as demandas políticas de autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais” (CFESS, 1993). Ainda nesse contexto falando um pouco sobre Proteção especial básica para dar inicio ao assunto que nos leva em questão que é a proteção social especial de média e alta complexidade, conhecendo um pouco do trabalho que os profissionais desta área faz, com objetivo de um maior conhecimento da ética do assistente social, e como ela é aplicada no seu cotidiano podendo ampliar um pouco mais o conhecimento sobre esse assunto que é vasto e muito interessante aos profissionais da área e aos futuros profissionais.
2. DESENVOLVIMENTO
É nesse contexto de contradições e desafios, que o serviço social desenvolve sua atuação, que tem como referencia documentos norteadores que a embasa, tais como a Lei que Regulamenta e Profissão, o Código de Ética Profissional e as Diretrizes Curriculares de 1996 . No Serviço Social, a reflexão ética tem como eixo orientador o Projeto Ético Político, que tem como base o código de Ética Profissional que apresenta princípios norteadores da ação profissional que são fundamentais para se pensar a ação profissional no contexto contemporâneo que tem como um dos seus pontos nevrálgicos, a questão da diversidade sócio-cultaural cada vez mais “globalizada”. Segundo Ianni. (2009):
José Paulo Netto (1999) ultrapassa a discussão sobre o âmbito privado da profissão, levando a pensar na responsabilidade da categoria profissional. O autor problematiza as funções do projeto ético-político frente à ofensiva neoliberal. Não é preciso uma argumentação detalhada para verificar o antagonismo entre o projeto ético-político que ganhou hegemonia no Serviço Social e a ofensiva neoliberal que, também no Brasil, em nome da racionalização da modernidade, dos valores do primeiro mundo etc., vem promovendo (ao arrepio da Constituição de 1988) a liquidação dos direitos sociais (apontados como privilégios), a privatização do Estado, o sucateamento dos serviços públicos e a sistemática implementada de uma política macroeconômica lesiva à massa da população (Netto, 1999, p. 107). 
Marilda Iamamoto (2009) esclarece que os princípios éticos que norteiam o projeto profissional estão fundados no ideário da modernidade que apresenta a questão central da liberdade do ser social na essência da reflexão ética. Nesse sentido, e pertinente lembrar alguns princípios do Código de Ética Profissional aprovado em 1993 que levam a refletir sobre a diversidade no contexto do capitalismo. O quinto princípio estabelece o posicionamento em favor da equidade e justiça social,que assegure universalidade de acesso aos bens em serviços relativos aos programas e políticas sociais,bem como sua gestão.
Nesse sentido, nosso Código de Ética é bem claro quando, em seus princípios afirma que os assistentes sociais elegem como princípios fundamentais, a liberdade, a democracia, a equidade, a justiça social, o empenho na eliminação de todas as formas de preconceito e de discriminação por questões de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual, idade e condição física, incentivando o respeito à diversidade, à discussão das diferenças e a garantia do pluralismo, através do respeito as correntes profissionais democráticas existentes.
Referencias da atuação ética profissional Proteção Social:
A atuação dos Assistentes Social no Centro de Referência Especializado de assistência Social (CREAS), um dos serviços da Assistência Social dentro da proteção especial, é de suma importância visto que esses profissionais participam do processo de enfrentamento das várias expressões da “ questão social” emanadas da relação antagônica entre capital e trabalho. Faz uma reflexão sobre a importância da política profissional do Assistente Social nesta instituição, utilizando-se da teoria como embasamento para compreender a relação de operacionalização das tarefas dentro do sistema de proteção especial CREAS, pois este é um serviço da assistência social pouco conhecido.
No âmbito da Assistência Social podemos visualizar a proteção social especial, onde são destacados os Centros de Referência Especializados de Assistência Social – CREAS que desenvolve um trabalho voltado para os indivíduos e famílias que possuíram seus direitos violados. No âmbito de Assistência Social podemos visualizar a proteção social especial, onde são destacados os Centros de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS que desenvolve um trabalho voltado para os indivíduos e familiares que possuíram seus direitos violados.
A proteção social especial é a modalidade de atendimento assistencial a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência do abandono, maus tratos físicos e, ou psíquicos, abuso sexual, o uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio – educativas situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outros. (PNAS, 2004, p.31). Nesta perspectiva os serviços da proteção especial estão divididos entre média e alta complexidade sendo considerados de média complexidade serviços que: Oferecem atendimentos às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos. Neste sentido, requerem maior estruturação técnico operacional e atenção especializada e mais individualizada, e, ou, de acompanhamento sistemático e monitorado, tais como:
Serviço de orientação e apoio sócio-familiar. 
Plantão Social.
Abordagem de Rua.
Cuidado no Domicílio.
Serviço de Habilitação e Reabilitação na comunidade das pessoas com deficiência.
Medidas socioeducativas em meio aberto (Prestação de Serviço à comunidade – PSC e Liberdade Assistida – LA). (PNAS, 2004,PG.38).
Reprodução das Relações Sociais.
Assim, o processo de reprodução das relações sociais não é mera repetição ou reposição do instituído. É, também, criação de novas necessidades, de novas forças produtivas sociais do trabalho em cujo processo se aprofundam as desigualdades e criam-se novas relações sociaisentre os homens na luta pelo poder e pela hegemonia entre diferentes classes e grupos na sociedade. Essa é uma noção aberta ao vir-a-ser histórico, à criação do novo, que capturarão movimento e a tensão das relações sociais entre as classes e sujeitos que as constituem, asformas mistificadas que as revestem, assim como as possibilidades de ruptura com a alienação por meio da ação criadora dos homens na construção da histórica.Foi feita uma pesquisa para a coleta de dados importantes para o enriquecimento do trabalho citando equipamentos utilizados na rede assistencial.
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Art. 90. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e sócio-educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de: 
I - orientação e apoio sócio-familiar; 
II - apoio sócio-educativo em meio aberto; 
III - colocação familiar; 
IV - acolhimento institucional; (Redação dada pela Lei nº 12.010, 
de 2009);
V - liberdade assistida; 
VI - semi-liberdade; 
VII – internação.
A coordenação também faz o atendimento psicossocial das famílias, utilizando terapia comunitária e a Escola da Família. Além dos encaminhamentos, a CAFE também promove e realiza a ação Educação para o Trabalho que prepara os jovens e familiares para a inserção no mercado de trabalho. São palestras sobre ética, cidadania, direitos humanos, direitos e deveres trabalhistas, e também postura profissional e a elaboração de currículo, entre outras. A entidade possui com um quadro de 15 funcionários sendo 3 Assistentes Sociais, 3 Psicólogos,1secretária,2 educadores,1 advogado,1 diretor,2 porteiros,1 motorista e 1 serviço gerais.
Atribuições e as competências atribuídas do serviço social.
A Coordenação de Apoio à Família e ao Egresso – CAFE atua na complementação do processo sócio-educativo desenvolvido nas unidades de internação e semi-liberdade, na busca da qualidade total do atendimento dos interesses, desejos e necessidades do adolescente egresso da Fundação da Criança e do Adolescente - FUNDAC. As suas ações têm como objetivo atender ao jovem egresso no processo de reintegração social, fornecendo-lhe orientação e subsídios para sua sobrevivência e o exercício da cidadania. Desenvolve também ação educativa junto às famílias, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e a integração comunitária.As atividades realizadas dividem-se em Ações Internas, as quais são desenvolvidas na CAFE junto à equipe técnica responsável pelos adolescentes e/ou jovens adultos e suas famílias, e Ações Externas, as quais consistem em atividades desenvolvidas junto aos adolescentes e/ou jovens e familiares com as instituições parceiras. 
É de competência do Serviço Social na instituição, atender o jovem após liberação da Internação Provisória e das Medidas Socioeducativas; Estimular a cidadania e autogestão; Trabalhar o indivíduo e o grupo para inserção do adolescente na sua família e comunidade; Buscar o fortalecimento dos vínculos familiares; Orientar o egresso e sua família na busca de recursos comunitários, de acordo com as suas necessidades; Encaminhar para qualificação profissional e mercado de trabalho formal e informal dentre outras. Também é atribuição do Serviço Social, o Estudo de Caso, onde o assistente social faz a organização das informações referentes ao educando a ser estudado, definindo e avaliando assim o PAFE – Plano de Ação para a Família e Egresso. O Assistente também oferece atenção individual e grupal, com Leitura de Prontuário e/ou Relatório de Avaliação; Elaboração do cronograma de atendimento.
 Entrevista, na qual se busca o conhecimento da proposta do projeto de vida do adolescente egresso e sua respectiva família. Registro, no prontuário, dos atendimentos e intervenções realizadas pelo profissional junto ao adolescente e família, bem como reuniões com a equipe técnica e visitas domiciliar e institucional. Em visita domiciliar, há observação da realidade vivenciada, coleta de dados necessários a respeito da situação socioeconômica familiar do educando. Em visita institucional, atividades oferecidas e possibilidades de encaminhamento.
Cabe também ao profissional de Serviço Social, a Elaboração Relatório Social, Elaboração da avaliação social e Construção de relatório interdisciplinar juntamente com a equipe técnica. Enfim, são realizadas praticas interventivas junto aos adolescentes e familiares para o fortalecimento de vínculos e reestruturação familiar, visando assim a construção de uma nova história de vida.
A aplicação e a direção do Projeto Ético-Político da profissão
O Projeto Ético-Político do Serviço Social vincula- se a um processo de transformação da sociedade. O trabalho do Assistente Social nessa unidade visa contribuir na formação tanto do egresso como da família para que este saiba se relacionar consegue mesmo com os outros sem reincidir em atos inflacionais, potencializando sua competência pessoal, relacional, cognitiva e produtiva. Assim, o jovem poderá desenvolver capacidade de tomar decisões fundamentadas, minimizando os efeitos negativos do processo que viveu, buscando meios para se reestruturar.
Atualmente a realidade das medidas socioeducativas vem trazendo uma discussão sobre o Sistema Nacional de Atendimento Socio-educativo – SINASE, trazendo propostas de mudança democráticas que contribui bastante para a efetivação do trabalho do Assistente Social. Enfim precisa haver por parte do profissional um compromisso para implantar ou programar ações concretas que visem transformar as relações sociais existentes fazendo jus ao projeto ético político do Serviço Social.
3. CONCLUSÃO
Mas é importante ressaltar que, independente do instrumento que se utilize, a dimensão ética-política deve ser constantemente refletida e pensada. A instrumentalidade da nossa profissão, conforme toda a reflexão de Guerra é a da manutenção e reprodução da ordem burguesa, com vistas ao controle e reprodução dos segmentos pertencentes à classe trabalhadora. Se o nosso modus operandi não estiver em plena sintonia com o projeto ético-político que, hoje, defende o Serviço Social, podemos cair nas teias do conservadorismo. Certamente existem centenas, milhares de metodologias de ação sendo construídas e utilizadas por muitos Assistentes Sociais no Brasil ou em qualquer outro país. Isto porque, conforme explicitado, os instrumentos não são estáticos, estanques: eles respondem às necessidades dos profissionais a partir de diferentes contextos e realidades sociais.
Cabem aos Assistentes Sociais, e, sobretudo, pesquisadores, ter a capacidade de conhecer essa pluralidade de práticas e isso só será possível quando todos entendermos a necessidade e a importância da sistematização de nossas práticas porque é através disso que podemos sempre reconstruir a história da nossa profissão em nosso país e aperfeiçoar seus modos de intervenção social.
 
REFERÊNCIAS
IANNI, Otávio. O Mundo do trabalho. In: a reinvenção do futuro : trabalho, educação, política na globalização do capitalismo. Marcos Cézar de Freitas (org.) – São Paulo : 
Cortez; Bragança Paulista, SP : USF-IFAN, 1996. 
NETTO, José Paulo. A construção do projeto ético-político do Serviço Social frente a crise contemporânea. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social: módulo 1: crise contemporânea, questão social e serviço social. Brasília : CEAD, 1999.
Transformações societárias e Serviço Social: notas para uma análise prospectiva do Serviço Social no Brasil. Serviço Social e Sociedade 50. São Paulo: Cortez, 1996. p. 87-132. 
Estatuto da Criança e do Adolescente Lei nº 8.069/90 atualizado com a Lei nº 12.010 de 2009/Inclusa Lei nº 12.594 de 2012 (SINASE) 
5. ANEXOS ENTREVISTA E TERMO DE CONSENTIMENTO

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