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Trabalho de Pesquisa Barbara

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
serviço social
BARBARA LUZ
HUMANIZAÇÃO NO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE:
ENTRAVE E PRESPERCTIVA
PRODUÇÃO TEXTEXUAL INDIVIDUAL (Projeto de Pesquisa)
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina. Estatísticas e Indicadores Sociais, Processo de Trabalho e SSOC, Comunicação na Pratica do Assistente Social. Do Curso Serviço Social 7º Semestre. 
Professores: Amanda Boza, Clarice Kernkamp, Valquiria Caprioli. 
CRUZ DAS ALMAS
2015
BARBARA LUZ
HUMANIZAÇÃO NO SERVIÇO PÚBLICO DE SAÚDE:
ENTRAVE E PRESPERCTIVA
PRODUÇÃO TEXTEXUAL INDIVIDUAL (Projeto de Pesquisa)
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina. Estatísticas e Indicadores Sociais, Processo de Trabalho e SSOC, Comunicação na Pratica do Assistente Social. Do Curso Serviço Social 7º Semestre. 
Professores: Amanda Boza, Clarice Kernkamp, Valquiria Caprioli. 
CRUZ DAS ALMAS
2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................04
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA..........................................05
3. OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICO....................................................................06
4. JUSTIFICATIVA..............................................................................................07
5. METODOLOGIA......................................................................................................08
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................09
7. CRONOGRAMA DA PESQUISA.......................................................................11
8. ORÇAMENTO................................................................................................12
9. RESULTADOS ESPERADOS................................................................................13
10. REFERÊNCIAS.....................................................................................................14
1 - INTRODUÇÃO
O presente projeto de pesquisa intitulado “Humanização no Serviço Público de Saúde: entraves e perspectivas” pretendem pesquisar quais os entraves e perspectivas na inserção da Humanização no Serviço Público de Saúde.
É visível a ausência do atendimento adequado aos usuários da rede pública de saúde, o que pode está relacionado à carência de capacitações e treinamentos adequados na área da humanização. 
2 - DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Ausência de capacitações e treinamentos adequados aos profissionais de saúde na área da humanização do atendimento. 
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL 
Analisar os entraves e perspectivas para humanização do serviço público de saúde. 
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar os entraves encontrados para que haja humanização no serviço público de saúde;
Conhecer as perspectivas da inserção da humanização no serviço público de saúde;
Compreender a importância da humanização no serviço público de saúde.
4. JUSTIFICATIVA 
O desejo de pesquisar este tema está relacionado com o estagio obrigatório, pois no dia, dia perto desse serviço público de saúde e observo a carência na humanização do atendimento ao usuário. Além disso, é um tema sempre atual carente de mudanças.
5. METODOLOGIA 
A metodologia é a explicação detalhada, minuciosa, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método do trabalho de pesquisa. Assim, de acordo com Demo (apud SILVA, 2008, p. 49), a “metodologia é uma preocupação instrumental. Trata das formas de se fazer ciência. Cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos. A finalidade da ciência é tratar a realidade teórica e prática. Para atingirmos tal finalidade, colocam-se vários caminhos”. Nesse sentido, para alcançar os objetivos deste projeto, realizarei uma pesquisa bibliográfica, a fim de contribuir para a melhor compreensão sobre a humanização no serviço público de saúde do município de Cruz das Almas - Ba. 
Desse modo, para Gil (2006, p. 44) “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Logo, para a coleta de informações, realizarei consultas em fontes impressas, como livros, periódicos e em fontes eletrônicas, como Internet.
Sendo assim, em Marconi e Lakatos (1996, p. 66) vamos encontrar o seguinte esclarecimento “a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras”.
6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
Em 2001, a humanização pela primeira vez aparece no nome de um Programa: Programa Nacional de Humanização do Atendimento Hospitalar (PNHAH). O PNHAH visava melhorar a qualidade do atendimento hospitalar, por meio de ações que davam ênfase à melhora da assistência, focando principalmente as relações entre usuários e profissionais da área da saúde. Desde então, a humanização avançou também em outras instâncias do SUS, e o que era um programa se transforma, em 2003, em uma Política: a Política Nacional de Humanização (PNH). Com a PNH, as ações de humanização voltam-se também para as demais instâncias da saúde, pois a Política objetiva a garantia e efetivação do SUS, através da mudança dos modos de fazer, dos modelos de atenção e gestão da saúde.
A PNH entende humanização como a valorização dos diferentes sujeitos: usuários, trabalhadores e gestores implicados no processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, por meio da responsabilidade compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde. A humanização tem sido associada a diferentes e complexas categorias relacionadas à produção e gestão de cuidados em saúde, tais como: integralidade, satisfação do usuário, necessidades de saúde, qualidade da assistência, gestão participativa, protagonismo dos sujeitos, além de uma assistência capaz de prover acolhimento, resolutividade, e ainda, visar à melhoria da qualidade de vida dos sujeitos. 
Para Mattos (2001) a integralidade, princípio e diretriz do SUS, põe em cena alguns aspectos da maior importância, a saber: a concepção de saúde/doença, o funcionamento dos serviços de saúde em rede, a organização do processo de trabalho no campo da saúde, a não fragmentação da assistência, as práticas de cuidado, dentre outras questões. Assim, podemos perceber que a discussão da integralidade remete à análise dos modelos instituídos de atenção e gestão do SUS, buscando afirmar uma prática ético-política no campo da saúde, que se contrapõe aos reducionismos, à objetivação dos sujeitos, à fragmentação dos modelos de atenção e de organização do processo de trabalho em saúde, assim como dos processos de formação.
Nessa perspectiva, discutir o trabalho do assistente social na área da saúde com enfoque na Política Nacional de Humanização nos remete a algumas características que desvendam a particularidade desse complexo processo de trabalho, no qual o Serviço Social é historicamente e culturalmente identificado como uma das profissões da saúde que tem se dedicado às questões relativas à humanização do atendimento. Nesse sentido, Pessini e Bertachini (2004) ressalta que:
Numa primeira aproximação à questão da humanização da dor e do sofrimento humano no contexto hospitalar, constatamos que passamos por uma profunda crise de humanismo. Falamos insistentemente de ambientesdesumanizados, tecnicamente perfeitos, mas sem alma e ternura humanas. A pessoa humana vulnerabilizada pela doença deixou de ser o centro das atenções e passou a ser industrializada em função de um determinado fim, que pode variar: transformá-la em objeto de aprendizado, usá-la em benefício do status do pesquisador, tratá-la como cobaia de pesquisa (PESSINI; BERTACHINI, 2004, p. 12).
Desse modo, o grande desafio do Serviço Social é fazer uma discussão crítica acerca das práticas de humanização no sentido de romper com as práticas individualizantes, de amenização de conflitos. Cabe à categoria avançar no sentido de construir e fortalecer práticas voltadas para potencializar a capacidade de participação enquanto deliberação de sujeitos individuais e coletivos na efetiva construção de condições objetivas dignas de trabalho e atendimento no SUS, dentre as quais se incluem não só a defesa dos direitos existentes, mas a luta pela ampliação e incorporação de novos direitos.
7. CRONOGRAMA DE PESQUISA
	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	Set./15
	Out/15
	Nov/15
	Dez/15
	Elaboração do Projeto./Divulgação do Projeto.
	X
	
	
	
	Revisão de literatura
	X
	X
	
	
	Apresentação do projeto
	X
	
	
	
	Coleta de dados
	X
	X
	X
	
	Conclusão e redação
	
	
	
X
	X
	Correção/Entrega
	
	
	
	X
8. ORÇAMENTO 
	DESCRIMINAÇÃO VALORES
	Quantidade
	Valor
	Subtotal
	Caneta
	1
	R$1,50
	R$1,50
	Papel A4
	500
	R$17,00
	R$17,00
	Tonner da impressora
	1
	R$ 50,00
	R$ 50,00
	
	Total
	R$68,50
9. RESULTADOS ESPERADOS
Com o projeto de pesquisa espera-se compreender a importância da inserção da humanização no serviço público de saúde, de forma que o atendimento ao usuário seja de qualidade atingindo as expectativas de toda uma sociedade que depende do serviço público de saúde.
11. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A Rede Humaniza SUS. 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
MATTOS, R. A. Os sentidos da integralidade: algumas reflexões acerca de valores que merecem ser defendidos. In: PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A (Org.). Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: Cepesc, 2001. p. 41-66.
PESSINI, L.; BERTACHINI, L. Humanização e Cuidados Paliativos. São Paulo: Edições Loyola/Centro Universitário São Camilo, 2004. 
SILVA, José Humberto da (Org.). Orientações metodológicas: construindo trabalhos acadêmicos e científicos. Salvador: EDUNEB, 2008.

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