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NEUROPATOLOGIA PROF. VALDEMIRO AMARO DA SILVA JUNIOR UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO TECIDO NERVOSO TECIDO NERVOSO • SUBSTÂNCIA CINZENTA - CORPO CELULAR DE NEURÔNIOS • SUBSTÂNCIA BRANCA - NÃO POSSUI CORPOS CELULARES DE NEURÔNIOS. Fig. 1.10 CSF spaces. A: Schematic drawing of CSF flow (arrows). CSF produced by choroid plexus (red) flows caudally through the ventricles, and leaves the fourth ventricle into the arachnoidal space. B: Dog. Choroid plexus with vascular stroma covered by epithelial cells. HE. C: Dog. Fourth ventricle. Ciliated ependymal cells lining the ventricle. HE. D: Schematic drawing of CSF resorption via the arachnoidal granulations protruding into the venous sinuses (DM, dura mater; CV, bony cranial vault; CSF, cerebrospinal fluid in the subarachnoid space; B, brain lined by pia mater [yellow]). E: Dog. Meninges over the spinal cord d, dura mater or pachymeninges; a, arachnoid membrane with multiple trabecula; p, pia mater immediately overlying the neuropil. HE. The space between dura and arachnoidea is arteficial. SISTEMA NERVOSO CENTRAL CONSIDERAÇÕES GERAIS • COMPONENTES DO SNC: MEDULA ESPINHAL ENCÉFALO MENINGES GÂNGLIOS - NERVOS SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO NEURÔNIOS PATOLÓGICOS CÉLULAS DA GLIA PATOLOGIA TERMOS PRÓPRIOS DO SNC Degeneração walleriana: é o termo empregado para degeneração de axônios e suas bainhas de mielina após secção do nervo, geralmente traumática. TERMOS PRÓPRIOS DO SNC •Cromatólise •Satelitose •Neuronofagia •Espongiose •Gliose •Manguito perivascular Fig.3. Intoxicação por selênio. Surto 2. Suíno 11. Áreas circulares amareladas de aproximadamente 0,2cm de diâmetro no corno ventral do H medular. Fig.4. Intoxicação por selênio. (A) Suíno 7. Intumescência lombar. Microcavitações, perda neuronal, microgliose e proliferação de células endoteliais no corno ventral do H medular. HE, obj.10x. (B) Suíno 6. Intumescência lombar. Neurônio aumentado de volume, contorno citoplasmático levemente arredondado e substância de Nissl dispersa na periferia (Cromatólise periférica), nota-se também um neurônio com citoplasma eosinofílico e com ausência da substância de Nissl e núcleo(Cromatólise total). HE, obj.20x. (C) Suíno 4. Intumescência lombar, neurônio com citoplasma eosinofílico e núcleo picnótico, com bordos citoplasmáticos retraídos. HE, obj.40x. (D) Suíno 11. Intumescência lombar. Neurônios com citoplasma eosinofílico, cercados por células da glia (neuronofagia). HE, obj.20x. (E) Suíno 2. Intumescência cervical. Corno ventral com gliose, proliferação endotelial e discreta vacuolização. HE, obj.10x. (F) Suíno 2. Intumescência lombar, infiltrado de macrófagos com citoplasma abundante e eosinofílico. Ácido periódico de Schiff (PAS), obj.40x. EXAME MACROSCÓPICO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Separar fragmentos para armazenar sob refrigeração (virologia, bacteriologia) LOBO FRONTAL TELENCEFÁLICO . HEMISFÉRIO CEREBELAR LATERAL . MEDULA ESPINHAL CERVICAL . TÁLAMO Lobo frontal telencefálico Tálamo Hemisfério cerebelar Medula cervical A SER EVITADO! Coletar gânglio de Gasser, rete mirabile carotídea e hipófise (GRH) SINAIS CLÍNICOS DE ACORDO CO A LOCALIZAÇÃO DAS LESÕES • Mudanças de atitude • Andar compulsivo • Andar em círculos • Convulsões • Cegueira • Sonolência • Ataxia • Dismetria • Tremores • Déficit de nervos cranianos Malformações Metabólicos Circulatórios Tóxicos Nutricionais Inflamatórios FisicotraumáticosNeoplasias Enfermidades do Sistema Nervoso •Hipostase cadavérica •Embebição hemoglobínica •Amolecimento com autólise ALTERAÇÕES CADAVÉRICAS Bolhas de putrefação – cérebro em queijo suiço LESÕES DE POUCO SIGNIFICADO DIAGNÓSTICO Melanose em Leptomeninges Ossificação da Dura-máter Etiologia: Genéticas Exógenas •Vírus (BVDV, VPSC, VPLF) •Agente químicos (griseofulvina) •Agentes físicos (hipertermia) Hereditariedade e exposição a agentes teratogênicos infecciosos ou não MALFORMAÇÕES Transtornos do Desenvolvimento Hemisferios Cerebrais Medula Espinal Cerebelo Anencefalia Microcefalia Ciclopía Arrinencefalia Cebocefalia Meningoencefalocele Hidrocefalia Espina Bífida: Meningomielocele Meningocele Siringomielia Agenesia do cerebelo Hipoplasia cerebelar Ciclope caracterizado por um olho central e uma proboscide nele. A. Gato (Felix catus); B. Cão (Canis familiaris); C. Porco (Sus scrofa); D. Humano. Espinha bífida estreita a região lombossacral. Massa macia e bem vascularizada de tecido neural diretamente exposto ao exterior. A anomalia representa um defeito de fechamento do tubo neural com falha na separação do ectoderma e indução defeituosa do investimento esquelético. Leitão. Hipoplasia cerebelar Cerebelo notavelmente menor (direita) em comparação com o normal (esquerda). Hipoplasia devido à interferência do desenvolvimento normal pela destruição seletiva da camada germinativa externa pelo vírus da panleucopenia durante o crescimento perinatal. Gatinho Fig. 11. Uma vista dorsal do traseiro de um Bulldog Inglês de 6 meses que com incontinência urinária e fecal. Os cabelos da linha média dorsal têm uma aparência anormal (seta). Nesse local, há um recuo palpável dos músculos epaxiais. Radiograficamente, espinha bífida estava presente. Dados os déficits neurológicos, a meningomielocele foi presumida. Fig. 12. Vista lateral do mesmo cão na Fig. 11, padrão anormal de pêlos dorsais e queda abrupta mudança, “covinha” ou recuo na linha média é visível (seta). Fig. 13. Radiografia em vista lateral das vértebras lombar, sacral e caudal de um filhote de 5 meses de idade Bulldog inglês. Há uma "covinha" ou recuo onde existe uma conexão presumida entre a pele e a meningocele (seta). Estendendo-se da margem da pele ventralmente em direção a coluna vertebral é uma opacidade aumentada que provavelmente representa uma meningocele (entre as pontas das flechas). Há também malformação das lâminas do sacro. Fig. 16. (A) Imagem sagital da linha média ponderada em T2 da coluna vertebral lombossacra de cão na Fig. 13. A “covinha” ou recuo da pele é visível (asterisco). Há sim meninges, que saem dorsalmente da coluna vertebral entre as lâminas L7 e sacral e conecte à pele (entre as pontas das setas). Observe o desvio dorsal da coluna vertebral filamentos de dura-máter (seta grande). (B) Em uma imagem sagital logo lateral à linha média, o nervo as raízes são visíveis correndo em direção ao forame (setas). HIDROCEFALIA Acúmulo excessivo de LCR (*interna – sistema ventricular, externa – espaço aracnoide ou comunicante). Obstrução dentro do sistema ventricular associado a distensão dos ventrículos laterais, terceiro ventrículo, aqueduto mesencefálico e/ou quarto ventrículo. HIDROCEFALIA • Congênita: malformação congênita do aqueduto mesencefálico AM (cães braquicefálicos). • Adquirida: obstruções em casos de meningites, coroidites, neoplasias, granulomas de colesterol (colesteatoma em equinos). ◦ • Hidrocefalia compensatória (ex-vácuo): ocorre secundariamente a ausência ou perda de tecido cerebral. FIGURA 4: Encéfalo de um canino portador de hidrocefalia congênita. A: Secção média (sagitomedial) com vista da dilatação dos ventrículos laterais e III e abertura do VI ventrículo. B: Atrofia e desaparecimento das estruturas do diencéfalo. C: Atrofia e desaparecimento da porção ventral do teléncefalo; C: desaparecimento de uma pequena porção do córtex cerebral próximo ao giro ectomarginal (Seta). D: Abaulamento do encéfalo e achatamento dos giros corticais e atrofia cerebelar. Fonte: arquivo pessoal dos autores HIDROCEFALIA INTERNA Cérebro, seção transversal através do diencéfalo. Dilatação grave do sistema ventricular, causando atrofia do parênquima neural. A hidrocefalia pode ser congênita ou adquirida e, no cão, pode resultar de obstrução ao fluxo do líquido cefalorraquidiano.Cão. MENINGOENCEFALOCELE Protrusão de um grande saco hernial cheio de líquido de meninges e tecido cerebral através de um defeito no crânio. O saco é coberto com a pele da testa. Leitão Trastornos Nutricionais Deficiência de tiamina Deficiência de vitamina E, selênio ou ambos Deficiência de Tiamina BOVINO, OVELHA, CABRA, CÃO E GATO. Necrose do córtex cerebral. Participa como uma coenzima no ciclo de Krebs. •Causas: Insuficiência na síntese bacteriana em bovinos alimentados com forragem. Absorção insuficiente Presença de um inibidor de tiamina nos tecidos hospedeiros Deficiência de coenzima para sistemas dependentes de tiamina Aumento das necessidades líquidas sem aumentar a oferta Bactérias como Bacillus, Clostridium, que possuem tiaminase tipo I Rizomas da samambaia comum Pteridium aquilinum Sinais clínicos: tremores musculares, estalos dentários, salivação espumosa, opistótomo, nistagmo, convulsões e cegueira Em gatos para anorexia prolongada ou dieta rica em peixe fresco, rico em tiaminase. Também em cães e raposas "paralisia de Chastek". Deficiência de Tiamina - B1 Encefalomalácia Deficiência de tiamina Tiaminases bacterianas Dietas altas em concentrado Amprólio, tiabendazol Plantas que contêm tiaminase Intoxicação por enxofre Intoxicação por sal Intoxicação por chumbo Infecção por BoHV POLIOENCEFALOMALACIA DOS RUMINANTES (NECROSE CEREBROCORTICAL) • Sonolência • Ceguera • Pressão da cabeça • Nistagmo • Opistótono • Convulsões • Decúbito • Tremores musculares • Bruxismo • Apatia • Temperatura normal Polioencefalomalacia dos ruminantes Hérnia subtentorial de porções do lobo occipital do telencéfalo. Hérnia cerebelar. A pressão intracraniana causada pelo edema faz com que o cerebelo seja empurrado através do orifício do occipital (forâmen magno), dando uma forma de cone ao cerebelo quando visto na superfície de corte transverssal (conificação cerebelar). POLIOENCEFALOMALACIA DOS RUMINANTES ACHADOS DE NECROPSIA Polioencefalomalácia de ruminantes.Achados de necropsia. À esquerda: os segmentos do córtex estão amolecidos (malácia) e marrom amarelados. Em um dos giros, o córtex aparece destacado da substância branca por uma fenda delgada. À direita: Esses mesmos segmentos são fluorescentes quando examinados sob luz ultravioleta. Deficiencia de Vitamina E, Selênio o Ambas Vit E. Antioxidante - inibe a formação de lipoperóxidos Selênio - Precursor da glutationa peroxidase que interage com os radicais livres. Aves • Síndrome das aves anãs • Penas ruins • Crescimento atrofiado e maturidade sexual • Fertilidade reduzida • Fibrose pancreática • Diminuição da lipase, tripsina e quimotripsina Transtornos Metabólicos Cérebro e Médula Espinal Axônio Distrofia lipídica cerebral em cães Pseudolipidose dos bezerros Aberdeen angus Distrofia Neuroaxonal Distrofia lipídica axonal em cães • Deposição lipídica anormal em vários tecidos, incluindo o sistema nervoso. • Raças, Cocker Spaniel, Setter inglês e ponteiro. • Disfunção enzimática congênita • Astrócitos fibrosos proliferam difusamente • As células de Purkinge estão inchadas e têm vacúolos lipídicos • Comprometimento psicomotor, hipotonia, convulsões, nistagmo. Pseudolipidose em bezerros de Aberdeen Angus • Imita os processos lipídicos distróficos, não pode ser demonstrado de forma histoquímica. • Microvacuolização • Vacuolização extensa de neurônios no cérebro, medula espinhal e retina • Comprometimento psicomotor, hipotonia, convulsões, nistagmo. Distrofia Neuroaxonal • Congênita • Inchaço local e difuso dos axônios • Caráter progressivo e manifesta-se clinicamente logo após o nascimento. • Ocorre em crianças, cordeiros e bezerros • Comprometimento psicomotor, hipotonia, convulsões, nistagmo. A B Transtornos Circulatórios Aumento da Pressão Intracranial Infarto Cerebral Felino Mielopatia Fibrocartilaginosa Embólica canina Obstrução Vascular Encefalomalacia focal simétrica Hemorragias cerebral e medula espinhal Anóxia Cerebral AUMENTO DA PRESSÃO INTRACRANIANA As causas são múltiplas e variadas: Hidrocefalia Neoplasias Abscessos Trauma Hemorragias Infecções - vasculite Envenenamento EDEMA - LOCAL OU DIFUSO Tipos de edema do SNC Obstrução Vascular • Eles não são tão comuns em animais. Relacionado principalmente: Siderose das paredes vasculares em cavalos com idade avançada Embolia - Bacteriana Tumor Tromboembolismo CONSEQUÊNCIAS ISQUÊMICAS Hemorragia • Quanto a origem Traumática - lesão vascular direta Espontânea - distúrbios de coagulação • Intoxicação por dicumarínicos • Doenças infecciosas Erliquiose • Quanto a localização Meninges [e/ou] Parênquima Hemorragia Isquemia e Infarto PRINCIPAIS CAUSAS •Vasculite pela febre catarral maligna e peste suína •Trombos sépticos •Tromboembolismo fibrocartilaginoso •Compressão > neoplasia ou processo inflamatório Anoxia Cerebral Acidentes Anestésicos Distúbios circulatórios: ICC, Hemorragias… Necrose simétrica Encefalomalácia Mielopatia fibrocartilaginosa embólica canina • Infartos na medula espinhal devido a embolia de fibrocartilagem - A fonte é desconhecida • Correlação com espondiloartrose? Em qualquer nível da medula espinhal Cães adultos de tamanhos médios a grandes. tejido de granulación (gran); fibrosis (fibr) Sinais Clínicos • Disfagia • Paralisia facial • Exoftalmia • Paralisia da língua • Incoordenação • Andar em círculos Müller et al. 2014. Vet Rec Case Rep doi:10.1136/vetreccr-2013-000 Apresentador Notas de apresentação Observe la mandíbula caída y la salivación profusa. Las fosas nasales están cubiertas de desechos orgánicos debido a la paresia de la lengua y la consiguiente incapacidad para limpiar la nariz. Müller K.R., Blutke A. Matiasek K. & Wieland M.J. 2014. Pituitary abscess syndrome in a Simmental heifer. Vet. Re. Case Rep Published online: [2 March 2014] doi:10.1136/vetreccr-2013-000041 Observe la mandíbula caída y la salivación profusa. Las fosas nasales están cubiertas de desechos orgánicos debido a la paresia de la lengua y la consiguiente incapacidad para limpiar la nariz. Exoftalmos Trueperella pyogenes Solo, plantas, silagem e fezes Silagem, milho e gramínea pH acima 5,5 Ferimentos dentários, conjuntiva, abrasão (silagem), lesões mucosa nasal Ramos sensorial e motor do nervo trigeminal Transporte axonal retrógrado Tronco encefálico Listeriose (Listeria monocytogenes) Três formas clínicas: 1.Septicemia com abscessos em vísceras; 2.Aborto/natimorto; 3.Doença neurológica (meningoencefalite)(Ovinos, caprinos e bovinos) 4.As formas genital e encefálica raramente ocorrem juntas (animal ou rebanho). • Paresia ou paralisia da língua • Orelha caída • Ptose palpebral • Andar em círculos • Paralisia facial unilateral, • Torcicolo, sialorréia (paralisia faringeal) Listeriose (Listeria monocytogenes) Listeriose (Listeria monocytogenes) • Lesões Macro: opacidade leptomeningeana, focos amarelo amarronzado de 0,1 a 0,2mm, hemorragias e LCR turvo. • Lesões Micro: • Tronco encefálico (ponte e medula) • Meningoencefalite • Leptomeningite pode ser severa (macrófagos, linfócitos, plasmócitos e neutrófilos) • Microabscessos • Necrose/Células gitter • Bacilos gram + podem ser detectados* isolamento da bactéria • Ganglionite. Meningoencefalite Tromboembólica Bovina • Histophilus somni • Proceso Septicémico • Embolia cerebral, • Infartos • Vasculitis séptica • Trombose. Margineda C.A., O’Toole D., Prieto M. et al. 2019. Histophilus somni myocarditis and leptomeningitis in feedlot cattle: case report and occurrence in South America. J. Vet. Diagn. Invest. 31(6):893-898. Neurotuberculose • Mycobacterium bovis, hominis e avium • Meningoencefalite crônica ativa Neurotuberculose Histopatologia Coloração de Ziehl-Neelsen Imuno-histoquímica PCR DIAGNÓSTICO Alterações inflamatórias Virais • Inflamações virais: principais causas de encefalites. • manguitos perivasculares linfocíticos • inclusões virais • alterações macroscópicas: hiperemia, petéquias Principais enfermidades • Raiva • Cinomose • Pseudoraiva (Doença de Aujesky) • Febre catarral maligna • Meningoencefalite bovina – (HVB-5) • Encefalomielite equina ALTERAÇÕES ANATOMOHISTOPATOLÓGICAS • Aspectos macroscópicos Áreas de malácia (amolecimento) Focos hemorrágicos • Aspectos microscópicos Manguitos perivasculares linfoplasmocitários Degeneração neuronal Neuronofagia, Gliose e necrose Proliferação de microgliócitos Desmielinização Meningite Corpúsculos de inclusão ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS NÃO SUPURATIVAS VIRAIS - RAIVA • Vírus neurotrópico - Lissavírus, rabdovírus. • Transmissão por mordida, conjuntival, respiratória, digestiva e transplacentária • O período de incubação é de 7 a 10 dias • Manguitos perivasculares e formação de corpúsculo de Negri. • Lesões hipocampais - corno de Amon. Etiologia • Rhabdoviridae (Rhabdo, Gr. = bastonete) Género Lyssavirus (Lyssa, Gr. = Ira, furia). Em forma de bala de revólver, 45-100 nm de diâmetro e 100- 430 de comprimento. Sinais clínicos Epidemiologia Período de incubação de 2-12 semanas (geralmente 30-60 dias) Ocorrência em ciclos (intervalos de ± 7 anos) Morbidade generalmente inferior a 10%, mas podem ocorrer coeficientes superiores a 30%. Letalidade = 100%. Curso clínico médio = 5 dias (2-10 dias). Histopatologia • Raiva ■ Macro: ligeira hiperemia do trato gastrointestinal, hiperemia das meninges, pneumonia por aspiração (disfagia neurológica), distensão da bexiga (mielite). ■ Micro: meningoencefalite e ganglioneurite não supurativas, manguito perivascular (MNs), microgliose, inclusões de Negri (70%) GANGLIOSITE NÃO SUPURATIVA Diagnóstico • Raiva Diagnóstico diferencial • BOTULISMO; • LISTERIOSE; • TÉTANO; • ENCEFALITE POR HEPESVÍRUS BOVINO-5 • POLIOENCEFALOMALACIA Cinomose • Morbillivirus da família Paramyxoviridae. • Pantrópico e ao destruir linfócitos determina imunossupressão. • Meningoencefalite ■ Macro: hiperemia e petéquias do SNC ■ Micro: Desmielinização Manguito perivvascular Malácia Inclusões virais. MENINGOENCEFALITE NECROSANTE POR HERPESVÍRUS BOVINO • Família Herpesviridae (herpesvirus) • Subfam. Alphaherpesvirinae • Gênero Varicellovirus • DNA, envelopado, 150 nm TRANSMISSÃO Via de acesso para o vírus até o SNC Mucosa nasal e trato olfatório Infecção das tonsilas e nervo trigêmeo Epidemiologia Epidemiologia Período de incubação: 10-15 días Idade dos animais afetados: 13-18 meses Morbidade: 0.05% -5% → 22% -25% Letalidade: 75% -100% Condições de estresse Desmame Semi- confinamento Herpesvírus bovino-5 (BHV-5) SINTOMAS • Febre • Dor abdominal, • Depressão profunda, • Incapacidade de apreender alimentos e água • Corrimento nasal e ocular • Pressão da cabeça contra objetos • Andar em círculos • Cegueira • Salivação excessiva • Bruxismo, • Paralisia da língua • Nistagmo • Opistótono • Deficiência proprioceptiva, • Perda dos reflexos cutâneos e auditivos • Incoordenação da marcha • Convulsões • Decúbito, morte. Sinais clínicos Cegueira Paralisia da línguaSonolência Sinais clínicos Sinais clínicos Sinais clínicos Pressão da cabeça OpistótonoAndar em círculos Achados de necropsia Herpesvírus bovino-5 (BHV-5) • Alterações macroscópicas: hiperemia das meninges, ↑ volume LCR, hemorragia submeníngea, achatamento das circunvoluções, malácia. Malácia: áreas tumefeitas, marrom amareladas ou hemorrágicas e se tornam gelatinosas e acinzentadas com a progressão da doença. Colher lobo frontal • Forma sistêmica: úlceras múltiplas na mucosa da língua, traqueia, rúmen e abomaso, broncopneumonia e peritonite fibrinosa. Herpesvírus bovino-5 (BHV-5) • Micro: Lesões recentes: Necrose neuronal aguda, Edema Tumefação do endotélio vascular, Vasculite e gliose focal e difusa, Corpúsculos de inclusão intranuclear em astrócitos e neurônios. Evolução mais avançada: células “gitter” (macrófagos que fagocitam e retiram o tecido necrótico). Herpesvírus bovino-5 (BHV-5) Herpesvírus bovino-5 (BHV-5) Apresentador Notas de apresentação Cerebrum, calf. Astrocyte nuclei within the adjacent gray matter are expanded by amphophilic intranuclear viral inclusions. Cerebrum, calf. Areas of cavitation are populated by innumerable Gitter cells (transformed microglial which clean up myelin debris) (HE, 288X) Cerebrum, calf. Gitter cells exhibit strong cytoplasmic reactivity for IBA-1 (a macrophage marker). The cytoplasm is diminished by the presence of numerous phagosomes containing myelin debris. (anti-IBA-1, 200X) Herpesvírus bovino-5 (BHV-5) Diagnóstico (BoHV) Achados de necropsia Histopatologia Imuno- histoquímica PCR Cultivo celular Febre Catarral maligna (FCM) A FCM clássica é reconhecida em bovinos como uma doença pansistêmica com febre, secreção oculonasal, panoftalmite, linfadenopatia generalizada, inflamação e necrose no trato alimentar, respiratório e urinário, dermatite e sinais neurológicos. (1) Lesões erosivas-ulcerativas nas membranas mucosas (2) Proliferação sistêmica de células mononucleares (3) Vasculite Apresentador Notas de apresentação A FCM é umadoença viral infecciosa, pansistêmica, altamente fatal, caracterizada por: (1) lesões erosivo-ulcerativas em mucosas e pele; (2) proliferação sistêmica de células mononucleares e (2) vasculite. (1) lesões erosivo-ulcerativas em mucosas e pele; (2) proliferação sistêmica de células mononucleares e (2) vasculite. (1) lesões erosivo-ulcerativas em mucosas e pele; (2) proliferação sistêmica de células mononucleares e (2) vasculite. Uma apresentação clínica característica é de febre, corrimento nasal mucopurulento (catarro), corrimento ocular seroso seguido por opacidade da córnea e conjuntivite e lesões erosivo-ulcerativas na mucos e pele. FEBRE CATARRAL MALIGNA ETIOLOGÍA Herpesviridae Gammaherpesvirinae • Forma africana (FCM gnu-associada), cepa alcelafina (AHV-1) • Forma americana e europeia (FCM ovino-associada). Herpesvirus ovino 2 (OHV-2) PATOGÊNESE • Linfócitos supresores Febre Catarral Maligna (Herpesvírus tipo I) Macro: Opacidade de córnea Leptomeninges Dermatite crostosa, Hiperemia, erosões e úlceras (mucosas) Micro: Arterite (na adventícia e necrose fibrinóide) Vasculite na rete mirabile carotídea. Outras lesões: degeneração neuronal, microgliose Plexite coroide Necrose de células ependimárias Ganglioneurite. Febre Catarral Maligna Apresentador Notas de apresentação A FCM é uma doença viral infecciosa, pansistêmica, altamente fatal, caracterizada por: (1) lesões erosivo-ulcerativas em mucosas e pele; (2) proliferação sistêmica de células mononucleares e (2) vasculite. Uma apresentação clínica característica é de febre, corrimento nasal mucopurulento (catarro), corrimento ocular seroso seguido por opacidade da córnea e conjuntivite e lesões erosivo-ulcerativas na mucos e pele. Febre Catarral Maligna Apresentador Notas de apresentação A FCM é uma doença viral infecciosa, pansistêmica, altamente fatal, caracterizada por: (1) lesões erosivo-ulcerativas em mucosas e pele; (2) proliferação sistêmica de células mononucleares e (2) vasculite. Uma apresentação clínica característica é de febre, corrimento nasal mucopurulento (catarro), corrimento ocular seroso seguido por opacidade da córnea e conjuntivite e lesões erosivo-ulcerativas na mucos e pele. Febre Catarral Maligna Febre Catarral Maligna Febre Catarral Maligna Scrapie • Ovinos e caprinos • Prion • Período de incubação de 1 a 5 anos. • Transmissão materna • Ataxia e prurido intenso, excitabilidade e convulsões epileptiformes • Vacuolização do citoplasma neuronal • Vírus Kuru, Creutzfeldt-jakob Encefalopatia Espongiforme Bovina - BSE • Encefalopatia progressiva, degenerativa e transmissível • Gado mais velho, de 3 a 4 anos. • Prion • Comportamento errático • Acumulação de proteína PrP-Sc - PrP constitutiva - C • Vacuolização da substância cinzenta e degeneração espongiforme do neurópilo da medula oblongada, Obex e cérebro anterior. Encefalomielite Equina (Peste Louca e Encefalite Venezuelana) Viral, zoonótico afeta seres humanos e equinos. Arbovírus - Seis subtipos (I, II, III, IV, V e VI) Transmitido por mosquitos do gênero Culex. Relação antigênica com o vírus oriental A Incubação varia de 12h a 5 dias Formas de apresentação: Forma fulminante: Sinais generalizados, agudos e febris Forma encefálica: sinais nervosos Meningoencefalite linfocítica, gliose e manguitos perivasculares Febre Suína Clássica • Doença febril e contagiosa. • Alta mortalidade e morbidade • Curso agudo ou crônico • Vírus do gênero Pestivirus, Togaviridae • Encefalite, afinidade do vírus por endotélio vascular • Infiltração linfocítica perivascular e proliferação endotelial, bem como focos de gliose Doença de Aujesky • Afeta esporadicamente os porcos bovinos, ovinos, caninos, felinos e roedores • Herpesvírus viral suis • Afeta porcos de qualquer idade, graves e letais nos leitões. • Nas mulheres grávidas, causa abortos e natimortos. • De um axônio de um nervo periférico ao SNC • Infiltração linfocítica perivascular e corpos de inclusão intranuclear em astrócitos e oligodendrócitos • Pseudoravia - Em cães e gatos, prurido intenso, automutilação, paralisia e salivação da faringe. ui Doenças parasitárias • Principais enfermidades: Toxoplasmose Neosporose Sarcocistose Babesiose Cisticercose Aspectos macroscópicos • Hiperemia • Edema • Focos necrohemorrágicos • Áreas de amolecimento amarronzadas focais ou disseminadas • Impregnação rósea intensa (babesiose) • Áreas císticas contendo formas larvares Aspectos microscópicos • Meningoencefalite • Vasculite e manguitos perivasculares linfoplasmocitário Neutrofílico e/ou eosinofílico • Degeneração neuronal • Necrose • Hemorragia • Presença dos parasitos Babesiose Sinais clínicos febre depressão anorexia Icterícia Hemoglobinúria Incoordenação Hipermetria Opistotomo Cegueira Hiperexcitabilidade Pedalagem Agressividade I. Perda da coordenação II. Hiperexcitabilidade III. Opistótono IV. Cegueira V. Tremores VI. Paralisia dos membros pélvicos VII. Movimentos de pedaleio, VIII. Pressão da cabeça contra objetos IX. Andar em círculos X. Agressividade e coma Idade: 6 meses-8 anos (média 3 anos) Anemia regenerativa acentuada caracterizada por policromasia, anisocitose, corpúsculos de Howell-Jolly e metarrubricitemia. Eritrócitos parasitados, número médio: 20% (10% a 44%). Sinais clínicos Babesiose • Alterações macroscópicas: Cortes cerebral cor de cereja • Alterações microscópicas: edema, congestão, B. bovis demonstrável em eritrócitos do córtex (esfregaço) Babesiose • Babesia bovis Eritrócitos parasitados nos capilares da substância cinzenta do encéfalo Babesiose cerebral (Babesia bovis) Babesiose cerebral (Babesia bovis) Babesiose SEQUESTRO DE ERITRÓCITOS PARASITADOS EM CAPILARES DA SUBSTÂNCIA CINZENTA DO CÉREBRO Tipo de exame Comentário Clínico: febre (40°C-42°C) seguida de depressão, anorexia, icterícia, taquicardia, taquipneia e hemoglobinúria. Anemia e icterícia são mais acentuadas em casos com evolução subaguda. Duração dos sinais: de horas a 1-2 dias. Hemograma: anemia hemolítica. Os sinais neurológicos incluem incoordenação, hiperexcitabilidade, opistótono, cegueira, tremores, paralisia dos membros pélvicos, movimentos de pedalagem, pressão da cabeça contra objetos, andar em círculos, agressividade e coma. Sugestivo Achados de necropsia: Rins escuro, baço grande, embebição hemoglobina das serosas, urina escura, córtex cerebral e cerebelar vermelho cereja. Confirmatório Esfregaço do córtex cerebral. Protozoários de 2,4x1,5 µm2,4x1,5 µm em eritrócitos entupindo capilares. Confirmatório ENFOQUE DIAGNÓSTICO DA BABESIOSIS CEREBRAL EM BOVINOS Toxoplasmose • Toxoplasma gondii, infecta uma grande variedade de animais selvagens e domésticos. • Afeta a substância branca e cinza do SNC e da medula espinhal, causando meningoencefalomielite linfocítica • Necrose difusa • Cicatrização com lesão granulomatosa Neosporose • Neospora Caninum, protozoário pertencente ao filo Apicomplexa e semelhante ao toxoplasma gondii. • Gera infecção natural em cães, gado, cavalos, ovelhas e cabras. • Fatal em caninos, paralisia grave e progressiva. • Outras espécies, abortos e reabsorção fetal. • Necrose, inflamação linfoplasmocítica e reação granulomatosa nos tecidos afetados. Neurocisticercose • Presença de larvas (Cysticercus cellulosae) de Taenia solium no tecido nervoso. • A variável reação inflamatória é consistente com o estágio evolutivo do cisticercus Estágio vesicular colóide Estágio vesicular degenerado Estágio nodular granular Encefalite Micóticas Criptococosis -Crytococcus neoformans Mycotic meningoencephalitis (aspergillosis) Encefalopatia hepática Acúmulo sanguíneo de metabólitos tóxicos Desvios portossistêmicos Disfunções hepáticas Alterações microscópicas Polimicrocavitação da substância branca Bilateral e simétrica Astrocitose Fig.1.(A) Cavidade abdominal de Ovino 16, intoxicado por Tephrosia cinerea, com líquido ascítico livre na cavidade e presença de shunts porto-sistêmicos. (B) Fígado do Ovino 2, intoxicado por T. cinerea, com acentuada fibrose periacinar e formação de pontes. Tricômico de Masson, obj.4x. (C) Junção entre substância branca e cinzenta de telencéfalo do Ovino 12, intoxicado por T. cinerea, com marcada vacuolização nas junções entre as substâncias branca e cinzenta. HE, obj.20x. (D) Substância cinzenta de córtex telencefálico do Ovino 2, intoxicado por T. cinerea, evidenciando astrócitos de Alzheimer tipo II (seta). HE, obj.40x. Pesq. Vet. Bras. 38(4):635-641, abril 2018 Pesq. Vet. Bras. 37(1):8-16, janeiro 2017 Bovino intoxicado por Senecio brasiliensis •Aspectos macroscópicos •Edema encefálico •Achatamento das circunvoluções •Estreitamento dos sulcos •Herniação cerebelar pelo forame magno •Áreas pálidas entre a substância branca e cinzenta •Tecido com aspecto amolecido e amarelado •Aspectos microscópicos •Necrose laminar cortical •Espongiose do neurópilo •Vacuolização perivascular e perineuronal Polioencefalomalácia Leucoencefalomalácia • Necrose da substância branca • Afeta equinos que ingerem um toxina fúngica (funomisina B1) produzida por um fungo chamado Fusarium verticilloides (anteriormente chamado de F. moniliforme), que cresce em alimentos mofados (*milho). • Leucoencefalomalácia Macroscopia: •substância branca amarelada gelatinosa •formação de cavidades no SNC (malácia) • Microcroscopia: •necrose liquefativa da substância branca •manguitos perivasculares com presença de polimorfonucleares •Células Gitter Leucoencefalomalácia Botulismo Fontes de toxina botulínica Previamente formada em cadáveres decompostos Previamente formada em cadáveres decompostos Cama de Frango Botulismo Hídrico Botulismo • Não ocorrem lesões macro e microscópicas específicas • Neurotoxina que destrói as proteínas envolvidas na exocitose da acetilcolina • Diagnóstico: toxicológico • Enviar: 100 gramas de fígado, 20 ml de líquido ruminal e 20 ml de líquido intestinal • Deve-se excluir outras enfermidades com sintomatologia nervosa Toxinas microbianas Apresentador Notas de apresentação Patogênese do botulismo. Visão esquemática de um neurônio motore da junção neuromusculat; a neurotoxina botulínica(BoNTs, mostrada como asteriscos vermelhos) é internalizada em sinapses em compartimentos endossômicos, um dos quais pode se ligar às vesículas sinápticas vesículas (pontos azuis). Na junção neuromuscular, a BoNTinibe a exocitose da acetilcolina, o que compromete oestímulo à contração muscular, resultando em paralisia flácida. Asvesículas sinápticas são sintetizadas no retículo endoplasmático eliberado pelo aparelho Golgi Ingestão de material contaminado Circulação Linfática e sangüínea Terminações nervosas periféricas Bloqueio da liberação de Acetilcolina Paralisia flácida progressiva Morte por parada respiratória Etiopatogênese Tétano - Clostridium tetani Tétano • Clostridium tetani (bacilo G+). • Toxinas: tetanoespasmina (liga-se às terminações nervosas de neurônios periféricos), é transportada via fluxo axoplasmático retrógrado. Bloqueia a liberação de neurotransmissores inibitórios. • Diagnóstico: Clínico Ferimento anaeróbio Fluxo axonal retrógrado Inibição neurotransmissores inibitórios Efeitos excitatórios do NMS e NMI Espasmos musculares generalizados ETIOPATOGÊNESE Apresentador Notas de apresentação Patogênese do tétano. A neurotoxina tetânica (TetNT, asteriscos amarelos) é trsnsportada retrogradamente (linha roxa) nos neurônios motores pela ação dos microtúbulos e dos microfilamentos de actina. A TetNT inibe a exocitose de vesículas sinápticas específicas nos terminais neuronais inibitórios. Assim, a ação do neurônio inibitório não é exercida no neurônio motor, resultando em espasticidade. NEOPLASIAS • Clínica e biologicamente maligna independentemente do comportamento histológico • Crescimento expansivo • Obstrução à circulação do LCR • Desenvolvimento de hidrocefalia • Hipertensão endocraniana e morte Neoplasias Primárias Tumor de Células Nervosas Ganglioneuroma Tumor de Neuroepitélio Ependimoma Neuroepitelioma Neoplasias Primárias Tumores de Células da Glia Astrocitoma Oligodendroglioma Glioblastoma Espongioblastoma Meduloblastoma Neoplasias Primárias Tumor de nervos periféricos e bainhas nervosas Neurilemoma Neurofibroma Neurofibrosarcoma Tumor de meninges, vasos sanguíneos Meningioma Angioblastoma Tumores Secundarios Adenocarcinoma mamario Carcinoma prostático Fibrosarcoma Hemangiosarcoma Linfoma Osteosarcoma Condrosarcoma Liposarcoma Tumores primários do sistema nervoso Célula de origem Tipo de tumor Localização Espécies afetadas Macroscopia Célula embrionária Meduloblastoma Cerebelo (WM&GM) Cão, vaca, gato, porco (animais jovens Bem circunscrito, macio, cinza para a massa expansível rosa (geralmente não tem hemorragia, cistos ou necrose). Oligodendroglia Oligodendroglioma Cerebrum, tronco cerebral, septo interventricular (WM&GM) Cachorro, gato, vaca Bem demarcado, cinza para rosa avermelhado, macio ou gelatinoso massa expansiva, geralmente com áreas de hemorragia. Astroglia Astrocitoma Lobo piriforme cerebral hemisférios, tálamo- hipotalamus, mesencéfalo, cerebelo, medula espinhal (WM&GM) Cachorro, gato, vaca Mal demarcado, firme, cinza-branco quando bem diferenciado; anaplástico, moderadamente bem demarcado, macio e friável (geralmente com áreas de necrose, hemorragia, edema e cavitação). Endotélio Hemangiossarcoma Cão Cerebrum, tronco cerebral Bem demarcado, vermelho invasivo a vermelho escuro, massa expansiva. Tumores primários do sistema nervoso Célula de origem Tipo de tumor Localização Espécies afetadas Macroscopia Ependima Ependimoma Sistema ventricular (lateral; menos comumente, terceiro e quarto), central canal da medula espinhal Cachorro, gato, vaca, cavalo Limites de demarcação variável, macio e branco-acinzentado, invasivo, gelatinoso destrutivo massa expansível (geralmente com áreas de hemorragia e cavitação). Epitélio plexo coróide Tumor do plexo coróide Sistema ventricular (quarto; menos comumente, terceiro e lateral) Cão, cavalo, vaca Bem demarcado, granular para papilar, branco-acinzentado a vermelho, massa expansível. Microglia Microgliomatose . Cerebrum, tronco cerebral Cão Mal demarcado, cinza- esbranquiçado, massa infiltrativa (pode ter padrão perivascular) Células aracnóides Meningioma Superfície meníngea do CNS (convexidade e superfícies laterais do hemisférios cerebrais, tentorium cerebelli, linho cerebri, ventral tronco cerebral, medula espinhal) Gato, cachorro, cavalo, vaca, ovelha Bem demarcado, variável formas, firmes, encapsuladas, e branco-acinzentado a suave, castanho-avermelhado ou cinza, expansivo massas (geralmente com áreas de hemorragia e necrose). Células de Schwann Nervo (outras células de suporte) Nervos cranianos, coluna vertebral nervos (plexo Cão, vaca, gato Firmes ou moles (gelatinosos), brancos ou cinzas, massas Figura 14-72 Astrocitoma, cérebro, seção transversal no nível do Thalamus, Dog. A área ventromedial profunda (tálamo / hipotálamo) do hemisfério direito (setas) contém um mal demarcado, massa expansível não encapsulada, que é uma lesão que ocupa espaço que deslocou a linha média para a esquerda e comprimiu a lateral direita ventrículo. O ventrículo lateral esquerdo está ligeiramente dilatado, provavelmente devido à compressão do forame interventricular. (Cortesia do Dr. M.D. McGavin, College of Veterinary Medicine, University of Tennessee.) Figura 14-73 Oligodendroglioma, cérebro, cérebro, seção transversal. O tumor (setas) está surgindo no córtex cerebral ventral. Está bem demarcado, cinza e gelatinoso. (Cortesia dos Drs. A. de Lahunta e A.D. Miller, Cornell University College of Veterinary Medicine, CornellUniversity.) Figura 14-74 Ependimoma, cérebro, seção transversal no nível do Hipocampo, Cão. O terceiro ventrículo contém um moderadamente massa expansiva bem demarcada (setas) que invadiu o tecido normal ventral a ele. Hidrocefalia moderada está presente em ambos os ventrículos laterais do bloqueio do terceiro ventrículo. (Cortesia do Dr. M.D. McGavin, College de Medicina Veterinária, Universidade do Tennessee.) Figura 14-75 Tumor do Plexo Coróide (Carcinoma), Cérebro, Sagital Seção, cão. O terceiro ventrículo contém uma massa expansiva (seta) que invadiu o tecido normal ventral a ele. A massa ventral à medula (direita) pode ser uma metástase decorrente de células tumorais que entraram no terceiro ventrículo e, em seguida, se espalhou no líquido cefalorraquidiano caudalmente, através do ducto mesencefálico, no quarto ventrículo, e para fora através de uma lateral abertura para o espaço subaracnóide. (Cortesia Dr. Y. Niyo, College of Medicina Veterinária, Iowa State University; e Noah’s Arkive, College of Veterinary Medicine, The University of Georgia.) Figura 14-76 Meningioma, Cérebro, Gato. A, na superfície da direita córtex parietal é uma massa (setas) que comprimiu e distorceu o parênquima adjacente. É uma lesão que ocupa espaço e deslocou o linha média (fissura longitudinal cerebral) à esquerda. B, seção transversal em o nível do hipocampo do cérebro descrito em A. O tumor tem comprimiu o hemisfério cerebral direito, e isso resultou no linha média sendo deslocada para a esquerda com compressão do cérebro esquerdo hemisfério. O meningioma não invade o cérebro e pode ser “descascado” na necropsia ou cirurgia. (Cortesia da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Illinois.) Figura 14-77 Hemangiossarcoma, Metastático, Cérebro, Fixado em Formalina, Seção transversal ao nível do tálamo, cão. Note o metástases hematogênicas proeminentes, que aparecem como nódulos pretos de vários tamanhos distribuídos por todo o cérebro, às vezes na massa cinzenta -interface de matéria branca. Em uma amostra não fixada (fresca), os nódulos seriam vermelho a vermelho escuro. Nódulos pretos em um espécime fresco seriam consistentes com melanoma metastático. (Cortesia do Dr. M.D. McGavin, Faculdade de Veterinária Medicine, University of Tennessee.) Figura 14-78 Carcinoma Mamário Metastático, Cérebro, Transversal Seção no Nível do Hipocampo, Cão. O cérebro certo hemisfério contém uma massa bem demarcada (seta), o que causou alargamento do hemisfério cerebral direito e compressão do direito ventrículo lateral. O ventrículo lateral esquerdo está ligeiramente dilatado, provavelmente porque de pressão no forame interventricular. (Cortesia Drs. F. Moore e J. Carpenter, Angell Memorial Animal Hospital; e Noah’s Arkive, College of Veterinary Medicine, The University of Georgia.) Figura 19.1 Astrocitoma difuso, grau II e anaplásico grau III, canino. (A) RM transversal pós-contraste ponderada em T1 ilustrando o iso a hipointenso lesão em massa sem contraste de um astrocitoma de grau II no lobo piriforme direito. (B) Uma ressonância magnética FLAIR ilustrando a hiperintensidade difusa típica com edema aparente mínimo além da margem do tumor. (C) Seção transversal correspondente ao mesmo nível de fatia como em (B), ilustrando o mal definido massa esbranquiçada do astrocitoma de grau II obliterando estruturas normais de substância cinzenta e branca no lobo piriforme direito. (D) Preparação de esfregaço de um Biópsia estereotáxica guiada por TC de um astrocitoma de grau II com capilares intactos (setas), densidade celular aumentada devido a núcleos alongados de astrócitos neoplásicos com seus processos refráteis proeminentes. Mancha H&E. (E) Astrocitoma de grau II com infiltração difusa de parênquima com baixa densidade de células neoplásicas com núcleos alongados. (F) Astrocitoma anaplásico grau III com alta densidade celular, algumas atipias nucleares e figuras mitóticas. Figura 19.2 Glioblastoma (astrocitoma grau IV), canino. (A) RM transversal pós-contraste ponderada em T1 ilustrando o forte realce do anel periférico e realce heterogêneo no centro do tumor. Efeito de massa marcado é demonstrado pelo apagamento do ventrículo lateral e desvio da foice do cérebro. (B) Seções transversais ilustrando o glioblastoma variegado e bem circunscrito com um desvio marcado para o lado direito e esquerdo compressão ventricular lateral. (C) Corte transversal através de um glioblastoma com marca diagnóstica exclusiva de necrose serpentina intratumoral e pseudo- paliçada de células gliais. Mancha H&E. Figura 19.3 Glioblastoma (astrocitoma grau IV), canino. (A) Microscopicamente há celularidade densa, atipia nuclear proeminente e numerosas figuras. Mancha H&E. (B) Processos fibrilares fortemente imunorreativos do astrocitoma com imunocoloração GFAP. Figura 19.5 Astrocitoma gemistocítico canino. (A) Tumor bem circunscrito dentro do cerebelo com necrose intratumoral e hemorragia. (Imagem cortesia de A. Oevermann, Vetsuisse Faculty, University of Berne.) (B) Esfregaço de uma estereobiópsia guiada por TC com atipia nuclear marcada de células semelhantes a gemistocíticos com abundantes processos astrocíticos refráteis. Mancha H&E. (C) A maioria das células tem citoplasma eosinofílico homogêneo abundante com um núcleo excêntrico e processos semelhantes a gemistócitos reativos. Figuras mitóticas são raras. Mancha H&E. (D) As células tumorais são fortemente imunorreativas para GFAP. Figura 19.6 Gliomatose cerebri canina. (A) RNM transversal FLAIR com hiperintensidade assimétrica difusa predominantemente restrita à corona radiata bilateralmente. (Imagem cortesia de P. Kircher, Vetsuisse Faculty, University of Zurich.) (B) Seção transversal do cérebro correspondente ao mesmo nível de fatia como a ressonância magnética com áreas focais de edema esbranquiçado mais evidentes no lado direito da substância branca e que correspondem às áreas definidas no FLAIR imagem. (C) Há uma infiltração difusa de astrócitos neoplásicos com núcleos delgados e alongados alinhados longitudinalmente dentro dos tratos de substância branca. Mancha H&E, (D) Os processos de células tumorais são fortemente imunorreativos ao GFAP, indicando sua derivação astrocítica. (Imagens B – D cortesia de A. Oevermann, Vetsuisse Docente da Universidade de Berna.) Figura 19.7 (A) Astrocitoma de células gigantes subependimárias (SEGA). Um discreto massa composta por células fusiformes, epitelioides e semelhantes a gemistocíticas dispostas em ninhos ou fascículos separados por estroma fibrovascular. Há um compacto arranjo de grandes células semelhantes a astrócitos com citoplasma abundante e grandes núcleos vesiculares. Figuras mitóticas são raras. Mancha H&E. (Imagem cortesia de A. Oevermann, Vetsuisse Faculty, University of Berne.) (B) Astrocitoma pilocítico, grau I. Aparência bifásica de fibrilar denso alternado e frouxo áreas microcísticas. As células finas e alongadas semelhantes a pilocíticas nas áreas densas têm corpos Rosenthal ocasionais, mas raras figuras mitóticas. Mancha H&E. (C) Astroblastoma. Há uma roseta pseudovascular astroblástica dominante padrão de processos não fibrilares espessos que irradiam de um vaso sanguíneo central com colocação externa do núcleo. Mancha H&E. (Imagens cortesia de G. Stoica, Texas A&M University, College Station.) Figura 19.8 Oligodendroglioma, grau III, canino. (A) RM transversal pós-contraste ponderada em T1 com realce forte, mas heterogêneo. (B) Visão lateral do cérebro com giros descoloridos e inchados devido à infiltração de oligodendroglioma. (C) Seção do mesmo tumor com uma acentuada borda demarcada, áreas de hemorragia e necrose, infiltração cortical e disseminação secundária no ventrículo lateral direito e desvio da linha média esquerda. Figura 19.10 Oligodendroglioma, grau III, canino. (A) Existem camadas de células cujos núcleos são redondos com citoplasma mínimo eosinofílico ou vacuolado, uma borda citoplasmática nítida e bem definida e um acúmulo intersticial de uma matriz mixóide basofílica,às vezes formando pequenos cistos ou lagos. ELE mancha. (B) Áreas de necrose com pseudo - paliçada de células gliais e / ou proliferação microvascular são características de tumores de grau III. (C) Estruturas secundárias de Scherer, indicativo de um tumor altamente invasivo, inclui infiltração perivascular (seta) e satelitose neuronal (pontas de seta) por células tumorais. Figura 19.12 Coexistência de um oligodendroglioma no núcleo caudado esquerdo e área septal com disseminação intraventricular (setas) e de um meningioma (ponta de seta) no cerebelo, canino. Figura 19.13 Glioma misto canino. (A) RM pós-contraste ponderada em T1 com uma massa bem definida e heterogeneamente hipointensa com contraste mínimo realce e efeito de massa moderado com desvio da foice do cérebro. (B) Seção transversal do cérebro através da mesma fatia com ambos os (seta) (oligodendroglioma) e tecido mais sólido (ponta de seta) (astrocitoma) em um tipo de colisão mista de um oligoastrocitoma com um ligeiro desvio para a esquerda. (C) Microscopicamente na fronteira de colisão do oligodendroglioma com células vacuoladas com núcleos redondos (canto inferior direito) e um astrocitoma difuso com núcleos alongados e processos fibrilares (canto superior esquerdo). Mancha H&E. Tumores de Células Ependimárias Figura 19.14 Ependimoma, subtipo papilar, canino. (A) RM transversal ponderada em T2 mostrando uma massa intraventricular bem demarcada. A massa é difusamente e moderadamente hiperintenso com numerosas áreas pontilhadas, mais fortemente hiperintensas sobrepostas em todo o tumor. (B) Seção transversal através do ependimoma que tem uma superfície de corte granular rugosa. (C) Microscopicamente, o subtipo papilar possui uma estrutura papiliforme com vasos sanguíneos a partir dos quais os processos fibrilares das células irradiam centrípeta, enquanto o núcleo é periférico, criando uma zona livre de núcleos característica ao redor veias de sangue. (D) Os processos centrais, ligados ao núcleo vascular central, são fortemente imunorreativos a GFAP, excluindo assim um tumor do plexo coróide. Figura 19.17 Ependimoma felino. (A) Seções sequenciais ilustrando a grande massa tumoral bem demarcada e granular com desvio à esquerda marcado. (B) Existem muitas rosetas ependimárias verdadeiras (setas) que têm lúmens bem definidos em toda a seção, bem como a formação de pseudorosetas em torno de um núcleo de vaso sanguíneo central. Mancha H&E. (C) Esfregaço intraoperatório com rosetting pseudovascular de células neoplásicas orientadas ao redor do sangue embarcações e que também são divulgados individualmente. As células neoplásicas dispersas têm bordas celulares nítidas, citoplasma eosinofílico abundante e uma forma colunar facilmente reconhecível. Mancha H&E. (D) Uma roseta ependimal com cílios intraluminais e blefaroplastos de ancoragem. Toluidina seção espessa embebida em plástico manchado de azul. Figura 19.19 Tumor do plexo coróide, canino. (A) RM transversal pós-contraste ponderada em T1 de uma massa com realce de contraste predominantemente uniforme dentro o terceiro ventrículo. A massa bem demarcada está associada ao alargamento secundário dos ventrículos lateral e terceiro. (B) Um transversal correspondente seção do cérebro do mesmo tumor nitidamente demarcado que possui uma superfície de corte granular. O tumor no terceiro ventrículo causou um proximal, parcialmente hidrocefalia obstrutiva. (C) Há um tumor no plexo coróide, com uma superfície de corte granular distinta projetando-se através da abertura lateral esquerda do quarto ventrículo. Figura 19.20 Carcinoma do plexo coróide (CPCA), grau III, medula espinhal, canino. (A) RM transversal pós-contraste ponderada em T1 de metástases da medula espinhal de um quarto ventrículo CPCA. Três lesões discretas com realce de contraste uniformemente podem ser vistas adjacentes à superfície da medula espinhal. (B) Seção transversal bruta da medula espinhal com obliteração do espaço subaracnóide por células tumorais que também formam um grande cisto intradural. (C) Seção transversal do cabo com infiltração subaracnóidea de metástases de células tumorais. Coloração tricrômico de Masson. (D) Preparação de esfregaço intra-operatório de um CPT com ambas as características ilhas e dispersão de células tumorais individuais. Mancha H&E. (E) Um agrupamento de células tumorais de um esfregaço de citospin de um CPCA. Os núcleos e nucléolos são grandes e proeminente enquanto algumas células têm vários núcleos. As bolhas citoplasmáticas na superfície das células tumorais são um artefato da preparação de citospin. Modificado Mancha de Wright. Figura 19.21 Carcinoma do plexo coróide (CPCA) grau III, canino. (A) O quarto ventrículo contém uma CPCA massiva e localmente invasiva. Mancha H&E. (B) Perda da arquitetura papilar do tumor (à direita) com substituição por camadas de células epiteliais neoplásicas. Mancha H&E. (C) Atipia nuclear marcada e perda da arquitetura normal com um carcinoma de grau III. Mancha H&E. (D) Células epiteliais de CPCA metastáticas no espaço subaracnóide do tronco cerebral (setas). (E) IP de até 20% no epitélio do plexo coróide de um CPCA grau III. Imunocoloração MIB-1. (F) Imunorreatividade irregular forte de um CPCA para pancitoqueratina (clone AE1 / AE3). TUMORES NEURONAIS E NEURONAIS-GLIAIS MISTOS Figura 19.22 Gangliocitoma e ganglioglioma canino. (A) Gangliocitoma no tálamo com aumento da densidade celular de uma variedade de dismórficas e pleomórficas neurônios semelhantes a gânglios. Mancha H&E. (B) Ganglioglioma no temporal lobo com predominância de células gliais neoplásicas intercaladas com menos células irregulares neurônios anormais. Mancha H&E. (C) Neurônios e seus processos imunorreativos com neurofilamentos fosforilados. Imunocoloração SMI 31. (D) Imunorreatividade forte para GFAP do componente astrocítico. Ganglioneuroma and ganglioneuromatosis Figura 19.23 Ganglioneuromatose, intestino delgado, cabra. (A) Intestino delgado com espessamento circunferencial irregular dentro da submucosa e músculo camadas. (B) Proliferação de uma mistura de células semelhantes a gânglios e células gliais substituindo grande parte das camadas de músculo liso. (C) Seção do íleo ilustrando o infiltração das vilosidades (pontas de setas) e camadas musculares (setas). Proteína de neurofilamento triplo. Immunostain. (D) Forte imunorreatividade da sinaptofisina para a população semelhante a neurônios. Immunostain. (Imagens A – D cortesia de A. Mete, CAHFS, UC Davis.) CENTRAL AND EXTRAVENTRICULAR NEUROCITOMA Figura 19.24 Neurocitoma central, ventrículo lateral, canino. (A) RM ransversal pós-contraste ponderada em T1 de um neurocitoma central na lateral direita ventrículo. A massa apresenta contraste moderado e uniforme, com margens moderadamente bem definidas. (B) Seção transversal do cérebro com uma grande neurocitoma central intraventricular, grosseiramente muito semelhante a um oligodendroglioma. Figura 19.24 (Continuação) (C) As células têm núcleos redondos uniformes e suaves com acúmulo intersticial de material mixóide. Mancha H&E. (D) Forte e uniforme imunorreatividade das células à sinaptofisina, confirmando sua histogênese neuronal. (Imagens A – D cortesia de J.H. Rossmeisl jnr., Virginia Tech, Blacksburg.) Figura 19.25 Paraganglioma, canal espinhal, canino. (A) Há um empacotamento acinar semelhante a uma célula endócrina das células epitelioides. (B) Coloração de reticulina de Gomori confirma o estroma fibrovascular delineando o padrão acinar. (C) As células são fortemente imunorreativas com sinaptofisina, confirmando assim sua neuronal derivação. MEDULOBLASTOMA Figura 19.26 Meduloblastoma no cerebelo, canino, 3 anos. (A) Uma ressonância magnética pós-contraste ponderada em T1 transversal. A missa é predominantemente isointensa com realce irregular de contraste. Uma região hipointensa consistente com uma cavidade cheia de fluido está presente ventralmente onde a massa se desvia o tronco cerebral subjacente. (B) Cerebelo. Seção transversalde um corte ilustrando a massa granular bem definida, sólida, acinzentada identificada na ressonância magnética. (C)Esfregaço de biópsia cirúrgica intraoperatória desse meduloblastoma com pequenos núcleos redondos dispersos e cromatina dispersa. Mancha H&E. (D) Característica acúmulo subpial de pequenos núcleos alongados escuros com citoplasma mínimo também infiltrando extensivamente as camadas moleculares e granulares do cerebelo folia. Mancha H&E. (E) Células pequenas, azul-escuras arranjadas irregularmente e com rara formação neuroblástica semelhante a uma roseta de Homer-Wright (seta). Mancha H&E. Figura 19.28 Meningioma transicional, grau I, canino. (A) T1 ponderado Ressonância magnética pós-contraste de plano dorsal de um meningioma do lobo frontal parassagital. A massa é forte e heterogênea intensificando o contraste com margens. (B) Mesmo tumor com massa no lobo frontal esquerdo, deslocamento para a direita e alguns giros inchados edemaciados achatados ipsilaterais caudalmente. (C) Meningioma, meningotelial, grau I. RM transversal pós-contraste ponderada em T1 de a bem demarcado, meningioma parassagital de forte realce correspondente para o tumor em (D). O realce do falx pode representar congestão vascular ou invasão tumoral. (E) MRI transversal FLAIR ilustrando a extensa matéria branca (corona radiata) - hiperintensidade associada mais caudalmente, além das margens do tumor, consistente com edema vasogênico. (F) Observe o edema marcado na seção transversal de a fatia de ressonância magnética correspondente (E). Meningiomas Figura 19.30 Alguns subtipos histológicos comuns de meningiomas de grau I, caninos. (A) Meningotelial. (B) Transitório. (C) Microcístico. (D) Psamomático. (E) Transicional com infiltração de neutrófilos multifocal. (F) Fibroso. Mancha H&E. Figura 19.31 Alguns subtipos menos comuns de meningioma, grau III, canino. (A) Papilar. (B) Cordoide. (C) Áreas multifocais neste microcístico meningioma grau II com pancitoqueratina irregular focal (AE1 / AE3) imunorreatividade. MENINGIOANGIOMATOSIS Figura 19.33 Meningioangiomatose canina. (A) Há uma área de meningioangiomatose de base ampla e bem demarcada que invade agressivamente o cérebro a partir das meninges basais inferiores direitas (setas). (B) Na secção transversal da medula espinhal nos segmentos C5-6, há espessamento intradural difuso e obliteração do espaço subaracnóideo devido à meningioangiomatose. (C) Um corte transversal do segmento C5 com infiltração intramedular. Mancha H&E. (D) Microscopicamente, na medula espinhal há uma infiltração difusa das meninges e epineuro das raízes nervosas (lado esquerdo) com uma população em forma de célula fusiforme que também se infiltra na medula espinhal (lado direito) caracteristicamente dentro dos espaços perivasculares. H&E. TUMORES DO CRÂNIO E PARAESPINHAL NERVOS PERIFÉRICOS Tabela 19.3 Características diferenciais e critérios para distinguir entre subtipos de tumores da bainha de nervo periférico SCHWANNOMA NEUROFIBROMA PERINEURIOMA MALIGNANT PNST HISTOGENESE LESÕES MACRO SITIOS ANATÔMICOS HISTOLOGIA TEM SCHWANNOMA Figura 19.47 Schwannoma e neurofibroma canino. (A) Plexo braquial com vários locais do schwanoma nos ramos dos nervos espinhais C6,7 e T1 com disseminação centrípeta nas raízes nervosas da medula espinhal. (B) A dura mater foi rebatida para expor a infiltração neoplásica das raízes nervosas (seta). (C) Corte transversal da medula espinhal em C6,7 com infiltração das raízes nervosas e expansão intradural extramedular com compressão da medula. (D) Neurofibroma da raiz do nervo trigêmeo esquerdo. Figura 19.48 Canino. (A) Schwannoma com um padrão de ramificação de intersecção de células fusiformes alongadas. Mancha H&E. (B) Tumor maligno da bainha do nervo periférico (PNST) com alta densidade celular, atipia nuclear e atividade mitótica. Mancha H&E. (C) Neurofibroma com arranjo frouxo de baixa densidade de fibroblastos neoplásicos e células de Schwann com deposição de colágeno. H&E NEUROFIBROMA E PERINEURIOMA Figura 19.52 Perineurioma, canino, segmento C1 das raízes nervosas cervicais. (A) Há uma laminação concêntrica de células de perineurioma em torno de um único axônio mielinizado localizado centralmente. (B) Visualização imunohistoquímica forte e consistente da lâmina basal formada pelas camadas concêntricas de células de perineurioma. Imunocoloração com laminina. (C) Um único axônio mielinizado rodeado pelos processos interdigitantes concêntricos das células do perineurioma. Seção espessa embebida em plástico tingido de azul de toluidina. TUMORES METASTÁTICOS (SECUNDÁRIOS) DO CNS Figura 19.53 Metástases para o SNC. (A) Melanoma canino. (B) Hemangiossarcoma com preferência de metástases hematogênicas para a substância cinzenta canina. (C) Bulbo olfatório esquerdo com metástases locais de um carcinoma nasal, canino. (D) Carcinoma mamário canino. (E) Melanoma metastático de um primário local da pele, equino, Gray Arab. (F) Linfoma epidural espinhal (seta), bovino. Neuropatologia TECIDO NERVOSO Número do slide 3 TECIDO NERVOSO Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 SISTEMA NERVOSO CENTRAL Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 CONSIDERAÇÕES GERAIS Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Sistema Nervoso Periférico Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 Número do slide 50 NEURÔNIOS PATOLÓGICOS Número do slide 52 Número do slide 53 Número do slide 54 Número do slide 55 Número do slide 56 CÉLULAS DA GLIA Número do slide 58 Número do slide 59 �TERMOS PRÓPRIOS DO SNC Número do slide 61 Número do slide 62 Número do slide 63 EXAME MACROSCÓPICO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL � Número do slide 65 Número do slide 66 Número do slide 67 Número do slide 68 Número do slide 69 Número do slide 70 Separar fragmentos para armazenar sob refrigeração (virologia, bacteriologia) HEMISFÉRIO CEREBELAR LATERAL�. ��MEDULA ESPINHAL CERVICAL��. TÁLAMO Número do slide 75 Número do slide 76 Número do slide 77 A SER EVITADO! Número do slide 79 Número do slide 80 Número do slide 81 Número do slide 82 Número do slide 83 Número do slide 84 Número do slide 85 Número do slide 86 Número do slide 87 Número do slide 88 Número do slide 89 Número do slide 90 Número do slide 91 Número do slide 92 Número do slide 93 Número do slide 94 Número do slide 95 Número do slide 96 Número do slide 97 HIDROCEFALIA HIDROCEFALIA Número do slide 100 Número do slide 101 Número do slide 102 Número do slide 103 Número do slide 104 Deficiência de Tiamina Deficiência de Tiamina - B1 Número do slide 107 Número do slide 108 Número do slide 109 Número do slide 110 Número do slide 111 Deficiencia de Vitamina E, Selênio o Ambas Número do slide 113 Distrofia lipídica axonal em cães Número do slide 115 Pseudolipidose em bezerros de Aberdeen Angus Distrofia Neuroaxonal Número do slide 118 Número do slide 119 Número do slide 120 AUMENTO DA PRESSÃO INTRACRANIANA �Tipos de edema do SNC � Obstrução Vascular Hemorragia Número do slide 125 �Isquemia e Infarto � � Anoxia Cerebral Mielopatia fibrocartilaginosa embólica canina Número do slide 129 Número do slide 130 Infarto Cerebral Felino Encefalomalacia Focal Simétrica Número do slide 133 Número do slide 134 Número do slide 135 Número do slide 136 Número do slide 137 Vias de Infecçãodo SNC � �PORTAS DE ENTRADA PARA DENTRO DO SNC � Número do slide 140 Doenças bacterianas Doenças bacterianas Número do slide 143 Número do slide 144 ABSCESSOS Número do slide 146 Número do slide 147 Número do slide 148 Número do slide 149 Número do slide 150 Número do slide 151 Número do slide 152 Sinais Clínicos Número do slide 154 Listeria monocytogenes Listeriose (Listeria monocytogenes) � Listeriose (Listeria monocytogenes) Listeriose (Listeria monocytogenes) Número do slide 159 Meningoencefalite Tromboembólica Bovina Número do slide 161 Número do slide 162 Número do slide 163 Número do slide 164 Número do slide 165 Número do slide 166 Número do slide 167 Alterações inflamatórias�Virais Principais enfermidades ALTERAÇÕES ANATOMOHISTOPATOLÓGICAS ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS�NÃO SUPURATIVAS VIRAIS - RAIVA Etiologia Sinais clínicos Número do slide 174 Epidemiologia Histopatologia Raiva Número do slide 178 Número do slide 179 Número do slide 180 Número do slide 181 Diagnóstico Raiva Diagnóstico diferencial Cinomose Número do slide 185 Número do slide 186 MENINGOENCEFALITE NECROSANTE �POR HERPESVÍRUS BOVINO TRANSMISSÃO Epidemiologia Herpesvírus bovino-5 (BHV-5)�SINTOMAS Sinais clínicos Sinais clínicos Achados de necropsia Número do slide 194 Herpesvírus bovino-5 (BHV-5)� Herpesvírus bovino-5 (BHV-5)� Número do slide 197 Número do slide 198 Número do slide 199 Febre Catarral maligna (FCM) FEBRE CATARRAL MALIGNA Febre Catarral Maligna �(Herpesvírus tipo I) Número do slide 203 Número do slide 204 Número do slide 205 Número do slide 206 Número do slide 207 Número do slide 208 Febre Catarral Maligna Número do slide 210 Scrapie Número do slide 212 Número do slide 213 Encefalopatia Espongiforme Bovina - BSE Número do slide 215 Número do slide 216 Encefalomielite Equina �(Peste Louca e Encefalite Venezuelana) Número do slide 218 Febre Suína Clássica Número do slide 220 Doença de Aujesky ui Doenças parasitárias Aspectos macroscópicos Aspectos microscópicos� Babesiose Número do slide 227 Número do slide 228 Babesiose Babesiose Número do slide 231 Número do slide 232 Número do slide 233 Número do slide 234 Número do slide 235 Número do slide 236 Toxoplasmose Número do slide 238 Número do slide 239 Neosporose Número do slide 241 Número do slide 242 Número do slide 243 Neurocisticercose Número do slide 245 Encefalite Micóticas Número do slide 247 Encefalopatia hepática � Número do slide 249 Número do slide 250 Número do slide 251 Número do slide 252 Leucoencefalomalácia Leucoencefalomalácia Número do slide 255 Botulismo Número do slide 257 Número do slide 258 Número do slide 259 Número do slide 260 Número do slide 261 Número do slide 262 Tétano Número do slide 264 Número do slide 265 Número do slide 266 NEOPLASIAS Neoplasias Primárias Neoplasias Primárias Neoplasias Primárias Tumores Secundarios Número do slide 272 Número do slide 273 Número do slide 274 Número do slide 275 Número do slide 276 Número do slide 277 Número do slide 278 Número do slide 279 Número do slide 280 Número do slide 281 Número do slide 282 Número do slide 283 Número do slide 284 Número do slide 285 Número do slide 286 Número do slide 287 Número do slide 288 Número do slide 289 Número do slide 290 Tumores de Células Ependimárias Número do slide 292 Número do slide 293 Número do slide 294 Número do slide 295 Número do slide 296 Número do slide 297 Número do slide 298 Número do slide 299 Número do slide 300 Número do slide 301 Número do slide 302 Número do slide 303 Número do slide 304 Número do slide 305 Número do slide 306 Número do slide 307 Número do slide 308 Número do slide 309 Número do slide 310 Número do slide 311 Número do slide 312