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Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Farmácia – Experiência Profissional: Práticas Integrativas e Complementares 
Plantas Medicinais e Fitoterapia 
Autor(es): Janaina dos Santos Vieira 
Tutor externo: Elisângela Beatris da Rosa
RESUMO
 As plantas medicinais são aquelas que possuem propriedades terapêuticas e são utilizadas há milhares de anos na medicina tradicional para prevenir, aliviar ou tratar doenças. A fitoterapia é a prática de usar essas plantas ou seus extratos com fins medicinais, sendo uma alternativa natural e acessível aos medicamentos sintéticos. envolve o preparo de chás, infusões, pomadas e outros produtos derivados das plantas, sempre considerando a sua eficácia, segurança e modo de uso adequado. 
 O consumo de plantas medicinais no Brasil tem por característica o uso empírico e a ausência de comprovação adequada das ações farmacológicas dos remédios produzidos pelos curandeiros, raizeiros, comerciantes e usuários. Neste estudo, realizou-se uma revisão da literatura com caráter descritivo através de artigos científicos publicados na íntegra, abrangente a leitura, análise e interpretação de periódicos científicos disponibilizados na internet .
Palavras – Chave : Plantas medicinais, Fitoterapia, Saúde, Extratos vegetais, Consumo empírico. 
MOTIVO DA ESCOLHA DO OBJETO DE ESTUDO
 A escolha desse tema geralmente está relacionada ao reconhecimento da importância das plantas medicinais na promoção da saúde, na prevenção de doenças e como alternativa natural aos medicamentos convencionais. Além disso, muitos estudos e tradições culturais valorizam o uso de recursos naturais para o cuidado com o bem – estar, o que torna esse campo bastante relevante e atual. Outro motivo comum é o potencial de contribuir para a valorização do conhecimento tradicional e para o desenvolvimento de novas terapias, sempre com base em evidências científicas. A fitoterapia também oferece uma abordagem mais sustentável e acessível, especialmente em regiões onde o acesso à medicamentos sintéticos é limitado. Por fim, a crescente busca por alternativas naturais e o interesse em práticas integrativas e complementares reforçam a importância de estudar as plantas medicinais, promovendo uma compressão mais aprofundada de seus benefícios, riscos e aplicações. 
ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE DO OBJETO
 O Ministério da Saúde através da Portaria número 971 de 3 e maio de 2006 disponibiliza opções terapêuticas e preventivas aos usuários do SUS, dentre elas o uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos além de afirmar, baseado em levantamento realizado em 2004, que 116 municípios de 22 estados brasileiros fazem uso da fitoterapia (Brasil, 2006a). Portanto, os tratamentos medicinais de origem vegetal são amplamente utilizados no Brasil como integrativa terapêutica, em destaque por aqueles que estão em tratamento de doenças crônicas e fazendo uso de outros medicamentos (Alexandre et al.,2008). Embora existam vários estudos a respeito do uso, da toxicidade e da eficácia das plantas medicinais, a literatura científica ainda é precária no sentido de se conhecer como elas estão sendo usadas, quais são os benefícios e como se poderá capacitar os profissionais para o aconselhamento da utilização como medicina integrativa no SUS.
CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS E CRIATIVAS
 Embora a fitoterapia tenha uma longa tradição, muitas plantas medicinais ainda carecem de estudos científicos rigorosos que comprovem sua eficácia e segurança. A falta de padronização na produção dos fitoterápicos pode levar a variações na concentração dos princípios ativos, o que impacta diretamente os resultados terapêuticos. 
Regulamentação e Controle: No Brasil apesar dos avanços na regulamentação da fitoterapia no SUS, ainda existem desafios para garantir que os produtos sejam fabricados e distribuídos com qualidade e segurança adequadas. A ausência de fiscalização rigorosa pode permitir o uso de plantas contaminadas ou mal identificadas.
Desconhecimento Popular e Profissional: Muitas pessoas utilizam plantas medicinais de forma empírica, sem orientação adequada, o que pode resultar em interações medicamentosas perigosas ou efeitos colaterais. 
Sustentabilidade e Biodiversidade: O aumento da demanda por plantas medicinais pode levar à exploração excessiva de espécies nativas, ameaçando a biodiversidade. É fundamental que haja práticas sustentáveis de cultivo e coleta para preservar esses recursos naturais. 
Considerações Criativas
Integração com tecnologias digitais: Aplicativos móveis podem ser desenvolvidos para fornecer informações e formas de preparo. Isso facilitaria o acesso ao conhecimento seguro tanto para profissionais quanto para a população em geral. 
Educação Popular e Profissional: Programas educativos que envolvam comunidades locais podem fortalecer o conhecimento tradicional enquanto promovem o uso racional das plantas medicinais. 
Cultivo Urbano de Plantas Medicinais: Incentivar hortas urbanas com espécies medicinais pode promover a autossuficiência em saúde nas comunidades, além de 
funcionar como espaço educativo sobre o valor das plantas na medicina natural. 
 
 
Os benefícios das plantas medicinais 
 
 
 BOLDO DE JARDIM 
 
 HORTELÃ 
 
REFLEXÕES FINAIS 
 Diante da biodiversidade do Brasil e do objetivo de melhorar a saúde da população, o Ministério da Saúde vem investindo no uso da fitoterapia como complemento para o SUS. Entretanto, para que isso ocorra de forma correta e, principalmente, segura é necessário profissionais capacitados, que compreendam a química, toxicologia e farmacologia das plantas medicinais e princípios ativos sem desconsiderar o conhecimento popular. Existem diversos programas de fitoterapia implantados ou em fase de implantação, em todas as regiões do Brasil. Isto se deve a busca das Secretarias Municipais de Saúde em facilitar o acesso da população às plantas medicinais/fitoterápicos visando o uso correto das mesmas. 
 Está prática está sendo, á priori, implantada no Programa Saúde da Família (PSF) de diversos estados. Apesar da crescente busca por integrativas medicamentosas, os estudos acerca da fitoterapia ainda são precários no Brasil, sendo necessário o desenvolvimento de pesquisas nesta área, que enriqueceriam o conhecimento dos profissionais e estudantes da saúde, auxiliando e tornando mais seguras e eficazes a implementação das práticas fitoterápicas no SUS.
REFERÊNCIAS 	Comment by Carlos Rodrigo De Oliveira: Siga as Normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 10520), como nos exemplos dados.
ALEXANDRE, R.F.; BAGATINI, F.; SIMÕES, C.M.O. Interações entre fármacos e medicamentos fitoterápicos à base de ginkgo ou ginseng. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.18, n.1, p.117-26, 2008.
JCPS Santos, SL Almeida… - … E FITOTERAPIA …, 2022 - editoracientifica.com.br
BRASIL. Decreto Presidencial nº 5813, de 22 de junho de 2006. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília, 
BRASIL. Ministério da saúde Portaria nº 971 de 3 de maio de 2006. Brasília, 2006ª.
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