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Winnicot - o brincar - capIII

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Capítulo III – O brincar: uma exposição teórica
Discuta a tese de Winnicott na introdução do capítulo.
R: Sua tese é possibilitar a brincadeira. A psicoterapia se efetua na sobreposição de duas áreas do brincar, a do paciente e a do terapeuta. A psicoterapia trata de duas pessoas que brincam juntas. Em consequência, onde o brincar não é possível, o trabalho efetuado pelo terapeuta é dirigido então no sentido de trazer o paciente de um estado em que não é capaz de brincar para o estado em que é.
Relacione brincadeira e masturbação.
R: Não há relação. Quando uma criança esta brincando e a excitação física do envolvimento instintual se torna evidente o brincar se interrompe ou se estraga.
Explique o lugar do brincar.
R: O lugar do brincar é o espaço transicional; é um espaço em potencial entre o bebê e a mãe. 
Discorra sobre o brincar em uma psicoterapia.
R: Brincar por si só já é terapêutico. Conseguir que as crianças possam brincar é em si mesmo uma psicoterapia que possui aplicação imediata e universal. E inclui o estabelecimento de uma atitude social positiva com respeito ao brincar. Jogos e organização fazem parte de uma tentativa de não tornar a brincadeira assustadora.
Comente sobre a evolução das atividades do ser humano, desde os fenômenos transicionais até as atividades culturais.
R: Há uma evolução direta dos fenômenos transicionais para o brincar, do brincar para o brincar compartilhado , e deste para as experiências culturais.
Discorra sobre o tema do brincar quando a criança é vítima de sedução por parte de um adulto.
R: A excitação corporal das zonas erógenas ameaça constantemente o brincar e ameaça o sentimento que a criança tem de existir como uma pessoa. Os instintos constituem a principal ameaça tanto à brincadeira quanto ao ego; na sedução, um agente externo explora os instintos da criança e ajuda a aniquilar o sentimento que ela tem de existir como unidade autônoma, tornando impossível brincar.

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