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Livro - Bacia Obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal

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B AC I A O B S T É T R I C A , P E LV I M E T R I A 
E E S TÁT I C A F E TA L
P R O F . N A T Á L I A C A R V A L H O
Estratégia
MED
2Prof. Natália Carvalho|Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática FetalOBSTETRÍCIA
PROF. NATALIA 
CARVALHO
APRESENTAÇÃO
 Olá, Estrategista, você está prestes a iniciar o estudo 
da bacia obstétrica, da pelvimetria e da estática fetal. Temas 
muito importantes para compreender os mecanismos de parto 
e prestar assistência adequada à parturiente. Vale ressaltar que, 
isoladamente, bacia obstétrica e pelvimetria não são temas muito 
frequentes nas provas de Residência Médica, embora o domínio 
desses conceitos seja pilar importante para a compreensão das 
temáticas relativas ao parto. 
 Por outro lado, as questões 
relacionadas à estática fetal, ou seja, 
ao estudo das relações que o feto 
estabelece com o útero e a bacia 
óssea, estão entre as mais frequentes 
quando o tema é parto. Você notará 
que o estudo da estática fetal tem 
bastante relação com o estudo da bacia óssea, por isso organizei 
este livro digital com esses dois temas juntos. O estudo de ambos 
facilitará sua compreensão quando estudar mecanismo de parto, 
partograma, distocia e assistência ao parto.
Estratégia
MED
OBSTETRÍCIA 3Prof. Natália Carvalho|Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
 Caso você tenha receio dos conceitos que envolvem o 
estudo da bacia obstétrica, pelvimetria e estática fetal por um 
contato prévio com esses temas, e esteja pouco confortável para 
iniciar essa leitura, apreensivo com a sopa de letrinhas, diâmetros 
e rotações que envolvem esses temas, CALMA! Vamos pensar 
juntos sobre eles nas próximas páginas e tentarei fazer com que 
fiquem mais claros para você.
 Esteja atento, pois o estudo da bacia obstétrica, 
pelvimetria e estática fetal envolve conceitos tridimensionais. 
Lembre-se de levar isso em consideração sempre que avaliar as 
ilustrações apresentadas. Caso se depare entortando o pescoço 
durante essa leitura para entender o movimento apresentado, 
fique tranquilo que você está no caminho certo. Além disso, 
perceba que os conceitos da pelvimetria são passíveis de serem 
abordados em provas práticas, por isso, atente-se às manobras 
descritas. A videoaula será um importante aliado no estudo 
desses temas.
 Os gráficos abaixo representam o levantamento que a 
equipe de Obstetrícia do Estratégia MED realizou nas provas de 
Residência Médica do país nos últimos anos e reforçam que este 
tema é frequente e não pode ser ignorado por você!
Estática fetal
Bacia obstétrica
81%81%
19%
Pelvimetria
Estratégia
MED
4Prof. Natália Carvalho|Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática FetalOBSTETRÍCIA
@estrategiamed
/estrategiamed Estratégia Med
t.me/estrategiamed
0 100 200 300 400 500 600
DIABETES NA GESTAÇÃO
SANGRAMENTO DA SEGUNDA METADE
ASSISTÊNCIA AO PARTO
ESTÁTICA FETAL, BACIA OBSTÉTRICA, MECANISMOS 
DE PARTO E FASES CLÍNICAS DO PARTO
ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL
SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DA GESTAÇÃO
DOENÇAS INFECCIOSAS NA GESTAÇÃO
SANGRAMENTO DA PRIMEIRA METADE
VITALIDADE FETAL
HEMORRAGIA PÓS-PARTO
TRABALHO DE PARTO PREMATURO
ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS FETAIS
GESTAÇÃO MÚLTIPLA
PARTOGRAMA E DISTOCIAS
ULTRASSOM EM OBSTETRÍCIA
ALOIMUNIZAÇÃO E DOENÇA HEMOLÍTICA PERINATAL
ALTERAÇÃO DO VOLUME DE LÍQUIDO AMNIÓTICO
INDUÇÃO DO PARTO
PARTO VAGINAL OPERATÓRIO
ABORTAMENTO DE REPETIÇÃO
INFECÇÃO PUERPERAL
TIREOIDOPATIAS
DESENVOLVIMENTO FETAL
CARDIOPATIAS
ÓBITO FETAL
LÚPUS NA GESTAÇÃO
TROMBOSE NA GESTAÇÃO
GESTAÇÃO PÓS-TERMO
ANEMIA NA GESTAÇÃO
ESTATÍSTICA OBSTETRÍCIA PROVA DE RESIDÊNCIA MÉDICA ÚLTIMOS 5 ANOS
MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO
RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO FETAL
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https://t.me/estrategiamed
Estratégia
MED
OBSTETRÍCIA 5Prof. Natália Carvalho|Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
Ao concluirmos o estudo deste livro digital, você deverá ser capaz de:
• Definir quais são os estreitos da pelve e seus diâmetros;
• Definir as características dos diferentes tipos de bacia obstétrica;
• Relacionar as manobras utilizadas na pelvimetria aos estreitos que avaliam e conhecer as medidas que determinam melhor ou pior 
prognóstico para o parto vaginal;
• Definir os conceitos da estática fetal: atitude, situação, posição, apresentação e variedade de posição;
• Interpretar a nomenclatura obstétrica; e
• Definir a rotação mais adequada da apresentação fetal para melhor prognóstico do parto vaginal.
Vamos lá? A Residência aguarda você!
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
Prof. Natália carvalho | Curso Extensivo | 2025
SUMÁRIO
1.0 BACIA OBSTÉTRICA 7
1.1 CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS DA PELVE ÓSSEA 7
1.2 ESTREITOS E DIÂMETROS DA BACIA 8
1.2.1 ESTREITO SUPERIOR 11
1.2.2 ESTREITO MÉDIO 14
1.2.3 ESTREITO INFERIOR 16
1.3 TIPOS DE BACIA 17
2.0 PELVIMETRIA 23
2.1 ESTREITO SUPERIOR 24
2.2 ESTREITO MÉDIO 27
2.3 ESTREITO INFERIOR 27
3.0 RESUMINDO 1 31
5.0 ESTÁTICA FETAL 34
5.1 CARACTERÍSTICAS DO FETO 34
5.2 DEFINIÇÃO DOS PRINCIPAIS CONCEITOS 38
5.2.1 ATITUDE 38
5.2.2 SITUAÇÃO 39
5.2.3 POSIÇÃO 40
5.2.4 APRESENTAÇÃO 41
5.2.4.1 CEFÁLICA 42
5.2.4.2 PÉLVICA 45
5.2.4.3 CÓRMICA 47
5.2.5 VARIEDADE DE POSIÇÃO 48
6.0 RESUMINDO 2 62
7.0 LISTA DE QUESTÕES 63
8.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 64
9.0 LISTA DE IMAGENS E TABELAS 65
10.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 67
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
Prof. Natália carvalho | Curso Extensivo | 2025
CAPÍTULO
1.0 BACIA OBSTÉTRICA
A avaliação dos fenômenos que envolvem o parto, baseia-se na avaliação de três fatores: o trajeto, o objeto e o motor. O motor refere-
se às características da contração uterina, que é estudada detalhadamente no livro digital FASES CLÍNICAS DO PARTO. O objeto, caracterizado 
pelo feto, estudaremos a seguir, no capítulo quatro deste livro. Já o trajeto depende das características da pelve materna e sofre influência 
de dois componentes:
• Trajeto mole – depende das características da vulva, vagina, colo e segmento inferior do útero e musculatura 
pélvica. Trajeto duro – depende das características da bacia óssea materna e é o mais relevante para avaliação do 
prognóstico do parto vaginal. É especificamente sobre ele que iremos estudar neste capítulo.
1.1 CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS DA PELVE ÓSSEA
Quatro ossos constituem a pelve óssea: o sacro, o cóccix e os dois ilíacos, eles estão representados na figura 1. Não se assuste com 
a quantidade de setinhas e nominações. Apenas algumas delas serão relevantes para nosso estudo obstétrico e iremos, progressivamente, 
entendendo suas particularidades. Porém, apresento a ilustração com todas as identificações para sanar qualquer dúvida que você venha a 
apresentar. 
Observe que o osso ilíaco é formado pela fusão dos ossos ílio (destacado em verde), ísquio (em azul) e púbis (em laranja). O sacro e 
o cóccix localizam-se posteriormente, como continuação da coluna vertebral, enquanto os ilíacos posicionam-se lateralmente a eles, um de 
cada lado. 
Figura 1: anatomia da bacia 
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
Prof. Natália carvalho | Curso Extensivo | 2025
A sínfise púbica forma-se da junção entre os ilíacos, enquanto o promontório dá nome à região onde o sacro articula-se com a quinta 
vértebra lombar, formando uma proeminência. O cóccix e o sacro estão unidos por uma articulação bastante móvel chamada sacrococcígea, 
a qual desempenha papel importante durante a dinâmica do parto vaginal. 
A bacia pode ainda ser dividida em maior e menor, separadas por uma linha inominada em forma de anel que se estende do 
promontório à margem superior da sínfise púbica. Observe na figura abaixo sua representação.
Figura 2: divisão entre bacia maior e bacia menor
 A bacia menor ou escavaos números em um relógio, e os pontos de referência fetal como se fossem 
os ponteiros. Quando relacionamos o ponto de referência fetal com o da pelve, podemos determinar “as horas”, que, nesse caso, serão a 
variedade de posição fetal, representada por duas ou três letras: 
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
Prof. Natália carvalho | Curso Extensivo | 2025
Não confunda:
P de púbica (quando usamos apenas 
as duas letras na nomenclatura)
com o P de posterior (três letras na 
nomenclatura)
Observe que quando colocamos na variedade de posição 
as referências esquerda, direita, anterior e posterior, estamos 
relacionando os pontos de referência fetal ( lambda, bregma, naso, 
mento, sacro, acrômio) ao ponto de referência materno a que esse 
ponto de referência fetal mais se aproxima e não ao dorso fetal. 
Nos casos das apresentações cefálicas fletidas, os pontos de 
referência fetal estão do mesmo lado materno que o dorso fetal, 
isto é, em uma variedade de posição OEA ( occipito próximo à 
eminência ileopectínea esquerda), o dorso fetal também está do 
lado esquerdo da gestante. 
Porém, isso não ocorre nas apresentações cefálicas defletidas, 
pois o ponto de referência fetal fica de um lado da gestante e o dorso 
fetal fica do lado oposto. Por exemplo: na variedade de posição BEA 
( bregma próximo a eminência ileopectínea esquerda), o dorso está 
do lado direito da gestante e não do lado esquerdo. 
Então, memorize esse conceito: variedades de posição 
cefálica fletida, dorso fetal ao mesmo lado do abdome materno que 
o ponto de referência fetal, variedades de posição defletidas, dorso 
fetal do lado oposto em que se encontra o ponto de referência fetal 
na gestante. Não misture variedade de posição ( relação entre os 
pontos de referência fetal com os pontos de referência maternos) 
com posição fetal ( relação do dorso fetal com o abdome materno). 
Observe as figuras a seguir para entender melhor esse conceito. 
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OBSTETRÍCIA Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
Prof. Natália carvalho | Curso Extensivo | 2025
CAI NA PROVA
(SURCE 2024) O estudo da estática fetal é de suma importância para analisar as relações do produto conceptual e seus respectivos pontos 
de referência ao insinuarem-se pelo estreito superior, com a bacia e com o útero, dando-nos dados essenciais para o bom entendimento e 
acompanhamento do trabalho de parto.
Conferir figura correspondente com melhor resolução no anexo
Agora, quero que você pare e leia atentamente o que vou colocar a seguir. 
Alguns autores consideram que as letras da variedade de posição representam a apresentação, a posição e a variedade de posição. Esse 
conceito de variedade de posição é diferente do que apresentamos até agora e que é seguido pela maioria dos autores. 
1ª letra: Apresentação: Parte fetal que está no canal de parto (ex.: O- occipital para apresentação cefálica fletida).
2ª letra: Posição: Relação do dorso fetal com o lado do abdome materno (direito ou esquerdo). Lembrar que o dorso coincide com o 
ponto de referência fetal nas cefálicas fletidas, mas não nas outras apresentações fetais.
3ª letra: Variedade de posição: Posição do ponto de referência fetal em relação à pelve materna (anterior, posterior ou transversa).
Exemplo: OEA
• O (Apresentação): Occipital- cefálica fletida
• E (Posição): dorso à Esquerda.
• A (Variedade de posição): Anterior.
Para as apresentações cefálicas fletidas, esse conceito acaba coincidindo com o conceito apresentado anteriormente, mas, para as 
outras apresentações fetais, isso não vale, pois o ponto de referência fetal não está do mesmo lado do dorso fetal no abdome materno, como 
vimos no exemplo anterior. 
Vamos praticar? Responda às questões abaixo e teste os conceitos aprendidos até aqui.
 (FIGURA 6).
A) Situação longitudinal, apresentação cefálica (fletida), occipito-direita 
anterior (O.D.A.) e dorso à direita.
B) Situação longitudinal, apresentação cefálica de bregma (defletida de 1º 
grau), bregma-direita-anterior (B.D.A.) e dorso à esquerda.
C) Situação longitudinal, apresentação cefálica de fronte (defletida de 2º grau), 
naso-direita-anterior (N.D.A.) e dorso à esquerda.
D) Situação longitudinal, apresentação cefálica de face (defletida de 3º grau), 
mento-esquerda-anterior (M.E.A.) e dorso à esquerda.
COMENTÁRIOS: 
Incorreta a alternativa A: a figura mostra uma apresentação cefálica defletida e não fletida. Na apresentação fletida, o queixo do feto 
encontra-se em contato com seu tórax. 
Incorreta a alternativa B: a figura apresentada mostra um feto em apresentação defletida de 2 grau, e não de primeiro grau, já que é 
possível sentir o nariz do feto. 
A partir da figura, assinale a alternativa que descreve corretamente a situação, apresentação, variedade de posição e posição fetal.
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
Prof. Natália carvalho | Curso Extensivo | 2025
(AMRIGS 2021) Durante o trabalho de parto, o preceptor faz um toque vaginal na paciente e diz ao residente que o feto está em OET. Essa 
nomenclatura obstétrica permite descrever as relações entre o feto e a gestante e, nesse caso, a letra T faz referência à:
A) Apresentação fetal.
B) Posição fetal.
C) Situação fetal.
D) Variedade de posição fetal.
COMENTÁRIO
Incorreta a alternativa A, porque na sigla OET, a letra O, e não a T, refere-se à apresentação fetal.
Incorreta a alternativa B, porque na sigla OET, a letra E, e não a T, refere-se à variedade da apresentação fetal.
Incorreta a alternativa C, porque a situação fetal pode ser inferida a partir da apresentação fetal representada pela letra O, e não pela 
letra T.
Correta a alternativa D porque na sigla OET, a letra T relaciona-se ao ponto 
da pelve materna para onde o ponto de referência da apresentação fetal está voltado. 
Nesse caso, está para a extremidade do diâmetro transverso da bacia materna, 
determinando a variedade de apresentação fetal. Aproveite essa questão e observe 
se você imaginou a figura abaixo ao ler a nomenclatura OET.
Agora, observe a tabela 4 abaixo. Ela resume todos os conceitos apresentados até aqui. Retorne a ela sempre que 
necessário para relembrar os pontos de referência fetal de acordo com a apresentação. Observe que há um novo conceito a 
ser considerado nesse ponto: a linha de orientação. Ela também varia com a apresentação fetal. Caso seja preciso, consulte 
novamente a figura 23 para ajudá-lo a relembrar as suturas citadas.
Correta a alternativa C: temos um feto em apresentação cefálica, sendo assim, a situação é obrigatoriamente longitudinal. Como é 
possível sentir a raiz do nariz, temos uma apresentação cefálica defletida de 2 grau ou de fronte, cujo ponto de referência é o naso. Como o 
ponto de referência está à direita e é anterior, temos uma variedade de posição naso direita anterior e o dorso está à esquerda da gestante. 
Incorreta a alternativa D: a apresentação é cefálica de fronte, e não de face. Na apresentação de face, o ponto de referência é o mento. 
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OBSTETRÍCIA Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
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Situação Longitudinal Transversa
Apresentação
Cefálica Pélvica Córmica
Cefálica fletida
Cefálica defletida
1º grau 2º grau 3º grau
Região 
apresentada
Occipício Bregma Fronte Face
Região 
pélvica
Acrômio
Ponto de 
referência
Lambda Bregma
Glabela (raiz do 
nariz)
Mento Sacro Acrômio
Linha de 
orientação
Sutura sagital
Sutura 
sagitometópica
Sutura metópica Linha facial
Sulco 
interglúteo
Gradeado 
costal
Diâmetro 
anteroposterior
Suboccipitobregmático Occipitofrontal Occipitomentoniano Submentobregmático Bitrocantérico
Símbolo O B N M S A
Tabela 4: nomenclatura dos parâmetros avaliados na estática fetal
Que tal um exemplo para ajudar a fixar todos esses conceitos? Vamos pensar na apresentação cefálica fletida. 
Seu ponto de referência é olambda e a letra que o simboliza é a O, portanto, em todas as variedades de posição da 
apresentação cefálica fletida, a primeira letra da nomenclatura será a letra O, seguida das letras que representam os 
pontos de referência da bacia óssea. Observe na figura 39 as variedades de posição da apresentação cefálica fletida. É 
bastante comum o examinador lhe apresentar figuras semelhantes na prova para que você as avalie.
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
Prof. Natália carvalho | Curso Extensivo | 2025
Figura 39: variedade deposição referentes à apresentação cefálica fletida
O mesmo raciocínio vale para todas as outras variedades 
de apresentação. Minha sugestão é que você decore os diferentes 
pontos de referência das apresentações fetais e os pontos de 
referência da pelve materna, o que lhe permitirá pensar em todas 
as possíveis variedades de posição ao invés de decorá-las, uma vez 
que são muitas as possíveis variações entre apresentação cefálica, 
pélvica e córmica.
Complexo juntar tudo? Vamos resolver juntos as questões 
a seguir. Acredito que elas ajudarão você a organizar todos os 
conceitos que estudamos até aqui, demonstrando como podem 
ser cobrados na prova.
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
Prof. Natália carvalho | Curso Extensivo | 2025
CAI NA PROVA
(UERJ 2025) Durante um plantão em maternidade, uma paciente encontra-se em trabalho de parto. Trata-se de uma mulher de 25 anos, 
GIP0, com idade gestacional (IG) de 39 semanas e 4 dias. Ao exame físico, verificam-se PA = 110x70mmHg, atividade uterina (AU) = 
3/10’/40”, batimento cardíaco fetal (BCF) = 145bpm sem desacelerações e bolsa íntegra. Ao toque vaginal, verifica-se colo centralizado, 
80% apagado, dilatado para 6cm, com variedade de posição OET e no plano +1 de De Lee. Considerando o caso exposto, conclui-se que a 
situação e a posição, respectivamente, são:
COMENTÁRIOS: 
Incorreta a alternativa A: como a apresentação é cefálica, a situação é longitudinal, não transversa. Fetos em situação transversa estão 
em apresentação córmica. Não confunda situação transversa (apresentação córmica) com variedade de posição transversa (apresentação 
cefálica).
Incorreta a alternativa B: temos uma variedade de posição OET, portanto o occipício está à esquerda. Como o occipício fica do mesmo lado 
do dorso fetal, a posição fetal é esquerda. 
Incorreta a alternativa C: como a apresentação é cefálica, a situação é longitudinal, não transversa. Fetos em situação transversa estão 
em apresentação córmica. Não confunda situação transversa (apresentação córmica) com variedade de posição transversa (apresentação 
cefálica). 
Correta a alternativa D:
A) transversa / direita
B) longitudinal / direita
C) transversa / esquerda
D) longitudinal / esquerda
O toque vaginal mostrou um feto em variedade 
de posição OET ( occipitoesquerda transversa), sendo assim, o feto está em 
situação longitudinal, apresentação cefálica e posição esquerda (dorso à 
esquerda, na mesma direção do occipício-lambda). Portanto, está correta a 
alternativa D. 
(SUS-SP 2025) A linha de orientação da cefálica defletida de primeiro grau é denominada
A) sutura sagital.
B) sutura sagitometópica.
C) sutura metópica.
D) linha facial.
E) gradeado costal.
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
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COMENTÁRIOS: 
Incorreta a alternativa A: sutura sagital é a linha de orientação das apresentações cefálicas fletidas. 
Correta a alternativa B: nas apresentações cefálicas de fletidas de 1º grau, a linha de orientação é a sutura sagitomentópica. 
Incorreta a alternativa C: sutura metópica é a linha de orientação das apresentações cefálicas defletidas de 2º grau. 
Incorreta a alternativa D: linha facial é a linha de orientação das apresentações cefálicas defletidas de 3º grau. 
Incorreta a alternativa E: gradeado costal é a linha de orientação das apresentações córmicas. 
(HSL 2023) Secundigesta em trabalho de parto, com 7 cm de dilatação e bolsa rota. Na palpação abdominal, o obstetra encontra o polo 
cefálico na escavação, em apresentação fletida, e conclui que se trata de ODT. Considerando a pelve como um relógio, no toque vaginal, 
espera-se observar o lambda às:
A) 9h.
B) 12h.
C) 8h.
D) 3h.
E) 6h.
COMENTÁRIOS: 
Em uma variedade occipito direita transversa (ODT), temos como ponto de referência fetal o lambda. Ele está voltado para o lado direito 
da mãe, e, quando está transverso, significa que está no diâmetro transverso da pelve. Pensando no relógio, o lado direito da mãe está à 
esquerda do observador. Nesse caso, o lamba estará apontado para 9h. Portanto, a alternativa correta é a letra A.
Gabarito: alternativa A
(UFRJ 2021) Na estática fetal, a variedade de posição define-se como a relação dos pontos de referência maternos e fetais. Dentre os pontos 
fetais, o que representa a apresentação cefálica fletida é:
A) glabela.
B) lambda.
C) bregma.
D) mento.
COMENTÁRIO
Perceba que é essencial você memorizar os pontos de referência das variedades de apresentação fetal para acertar questões assim.
Incorreta a alternativa A, porque a glabela é o ponto de referência da apresentação cefálica defletida de segundo grau.
Correta a alternativa B porque o ponto de referência da apresentação cefálica fletida é o lambda.
Incorreta a alternativa C, porque o bregma é o ponto de referência da apresentação cefálica defletida de primeiro grau.
Incorreta a alternativa D, porque o mento é o ponto de referência da apresentação cefálica defletida de terceiro grau.
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
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Muita atenção!
Como você deve ter percebido no decorrer desse estudo, as questões de 
estática fetal não variam muito entre si. Por isso, dedique-se a resolver 
o maior número de questões sobre esse tema para habituar-se a elas e 
garantir pontos importantes na sua prova de Residência. 
Tenha sempre em mente que a apresentação cefálica fletida na variedade de posição occipitopúbica (OP) é a que tem melhor 
prognóstico para o desprendimento do polo cefálico fetal, por facilitar que o hipomóclio ocorra (figura 41) . Portanto, idealmente 
o feto deve rotacionar o menor grau possível para alcançá-la. Lembra da ideia do relógio? Imagine a movimentação dos ponteiros. 
O melhor prognóstico do parto vaginal relaciona-se com o feto localizar o occipício na posição de 12h do relógio, ou seja, sob a 
pube materno.
Figura 40: variedade de posição 
occipito púbica
(UNIGRANRIO 2018) Paciente em trabalho de parto apresenta o seguinte exame obstétrico: colo dilatado para 7cm, apresentação cefálica 
com sutura sagital no diâmetro oblíquo da bacia, lambda localizado na eminência iliopectínea direita. Para o desprendimento em OP a 
apresentação deverá realizar uma rotação de:
A) 45° em sentido horário.
B) 45° em sentido anti-horário.
C) 135° em sentido anti-horário.
D) 135° em sentido horário.
Há duas formas mais frequentes como os examinadores apresentam o conceito de estática 
fetal nas provas. Eles, em geral, avaliam se o candidato tem habilidade de:
• Identificar a variedade de posição apresentada; 
• Identificar qual a rotação fetal necessária para o melhor 
prognóstico do parto vaginal.
A questão abaixo é um exemplo de como seu conhecimento a respeito das variedades de posição pode ser avaliado na prova.
CAI NA PROVA
COMENTÁRIO 
A partir da descrição do enunciado é esperado que você seja capaz de imaginar a variedade de posição em que lambda está voltado 
para eminência iliopectínea direita (ODA) e, assim, saber que a rotação deve ser de 45o no sentido horário para que o occipício se posicione 
sob a pube materna, para a variedade de posição ser (OP), realizando a menor rotação possível. Observe as figuras ao lado para facilitar seu 
raciocínio.
Estratégia
MED
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OBSTETRÍCIABacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
Prof. Natália carvalho | Curso Extensivo | 2025
Correta a alternativa A porque, em ODA, o occipício está voltado 
para a eminência iliopectínea direita da pelve materna, e deve ocorrer 
uma rotação de 45o no sentido horário para que o occipício se posicione 
sob a pube materna (OP).
Incorreta a alternativa B, porque, se ocorrer rotação de 45º no sentido 
anti-horário, o feto ficará em ODT, ou seja, occipício estará voltado para a 
extremidade direita do diâmetro transverso da pelve materna.
Incorreta a alternativa C, porque, se ocorrer rotação de 135º no sentido 
anti-horário, o feto ficará em OS, ou seja, occipício voltado para o sacro 
materno.
Incorreta a alternativa D, porque, se ocorrer rotação de 135º no sentido 
horário, o feto ficará em OET, ou seja, occipício estará voltado para a 
extremidade esquerda do diâmetro transverso da pelve materna.
Antes de concluirmos, proponho a você uma última questão “desafio”. Observe como todos os conceitos que 
estudamos neste livro podem ser abordados em uma única questão. 
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(UNITAU 2021) As relações útero-fetais definem o posicionamento espacial do concepto no útero e na bacia materna e têm importância 
fundamental na assistência ao parto. Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA.
A) Na apresentação pélvica incompleta modo de nádegas, o ponto de reparo e o dorso fetal encontram-se diametralmente opostos. 
B) Na situação transversa, a bacia materna estará incompletamente ocupada, e o polo cefálico do concepto estará no flanco materno.
C) No primeiro oblíquo da bacia obstétrica, encontramos variedades de posições OEA ou ODP nas apresentações cefálicas fletidas.
D) As variedades sagitais altas, respectivamente OP e OS, são comumente encontradas nas bacias antropoide e platipeloide.
E) O lado materno em que se encontra o dorso fetal define a situação do feto nas apresentações cefálicas e nas pélvicas.
COMENTÁRIO
Incorreta a alternativa A, porque, uma vez que o ponto de referência das apresentações pélvicas é o sacro, o dorso e o ponto de reparo 
dessa apresentação estão voltados para o mesmo lado.
Incorreta a alternativa B, porque, embora esteja correto que nas situações transversas o polo cefálico fetal está voltado para o flanco 
materno, a bacia materna está vazia, e não parcialmente ocupada.
Correta a alternativa C porque, uma vez que o primeiro oblíquo se estende da eminência iliopectínea esquerda à sinestose 
sacroilíaca direita, as variedades de posição relacionadas a eles nas apresentações cefálicas fletidas são OEA e ODP.
Incorreta a alternativa D, porque, apesar de estar correto que as variedades de posição diretas (OS e OP) são comumente encontradas na 
insinuação fetal relacionada às bacias antropoides, que têm o diâmetro anteroposterior maior do que o transverso, ocorre justamente o 
contrário nas bacias platipeloides, em que, devido ao diâmetro transverso ser maior do que o anteroposterior, a insinuação fetal tende a 
ocorrer nas variedades transversas (ODT e OET, por exemplo nas apresentações cefálicas fletidas).
Incorreta a alternativa E, porque a situação refere-se à relação entre o maior eixo fetal e o maior eixo uterino. A relação entre o dorso fetal 
e o lado do corpo materno chama-se posição.
Agora sim! Chegamos ao fim de um livro bastante teórico sobre temas da obstetrícia básica. Esses conceitos serão essenciais para 
fundamentar temas importantes que você estudará no decorrer do nosso curso. Espero que a sopa de letrinhas inicial esteja agora mais 
organizada em “obstetrês”.
Organizei mais um resumo para ajudá-lo a fixar os conceitos estudados em estática fetal e revisitá-los com facilidade 
sempre que precisar. Além disso, resolver a lista de exercícios será fundamental para memorizar tudo que estudamos até 
aqui. 
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CAPÍTULO
6.0 RESUMINDO 2
Situação Longitudinal Transversa
Apresentação
Cefálica Pélvica Córmica
Cefálica fletida
Cefálica defletida
1º grau 2º grau 3º grau
Região 
apresentada
Occipício Bregma Fronte Face Região pélvica Acrômio
Ponto de 
referência
Lambda Bregma
Glabela (raiz 
do nariz)
Mento Sacro Acrômio
Linha de 
orientação
Sutura sagital
Sutura 
sagitometópica
Sutura metópi-
ca
Linha facial
Sulco 
Interglúteo
Gradeado 
costal
Símbolo O B N M S A
• Estática fetal é o estudo das relações que o feto estabelece com o corpo materno.
• Melhor prognóstico para parto vaginal: apresentação cefálica, variedade de posição occipito púbica (OP).
• Diâmetros polo cefálico fetal
Suboccipitobregmático é o menor, com cerca de 9,5 cm. 
Occipitomentoniano é o maior, com cerca de 13 cm.
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Preparei uma lista exclusiva de questões com os temas dessa aula!
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Lembrando que você pode estudar online ou imprimir as listas sempre que quiser.
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CAPÍTULO
8.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Morais RM, Rocha JES, Tissiane MP, Filho RMM. Avaliação da bacia obstétrica. In: Tratado de Obstetrícia FEBRASGO. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2025
2. Zugaib M, Cabar FR, Codarin RR, Bunduki V. Anatomia da pelve feminina. In: Parto e puerpério – Zugaib Obstetrícia. São Paulo: Atheneu, 
2023, pp. 34-49.
3. 3. Zugaib. Admissão da gestante para o parto. In: Parto e puerpério – Zugaib Obstetrícia básica. São Paulo: Manole, 2015, pp. 277 – 282.
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9.0 LISTA DE IMAGENS E TABELAS
FIGURAS:
Figura 1: anatomia da bacia
Figura 2: divisão entre bacia maior e bacia menor
Figura 3: diâmetros da bacia maior e suas medidas aproximadas
Figura 4: cavidade pélvica
Figura 5: estreitos da bacia obstétrica
Figura 6: diâmetros anteroposteriores do estreito superior da bacia
Figura 7: diâmetros anteroposterior, transverso e oblíquo do estreito superior
Figura 8: planos da bacia
Figura 9: diâmetro bi-isquiático
Figura 10: conjugata exitus
Figura 11: estreito inferior e seus diâmetros
Figura 12: bacia ginecoide
Figura 13: bacia androide
Figura 14: bacia antropoide
Figura 15: bacia platipeloide
Figura 16: diâmetros do polo cefálico fetal
Figura 17: mensuração da conjugata diagonalis – toque vaginal
Figura 18: mensuração da conjugata diagonalis – verificação da medida
Figura 19: avaliação diâmetro bi-isquiático
Figura 20: avaliação do diâmetro bituberoso
Figura 21: avaliação do ângulo subpúbico
Figura 22: relação entre amplitude do ângulo subpúbico e passagem da apresentação fetal pelo estreito inferior
Figura 23: cabeça fetal: ossos, suturas e fontanelas
Figura 24: diâmetros do polo cefálico fetal
Figura 25: atitude fetal fletida generalizada
Figura 26: variações da situação fetal
Figura 27: posição direita
Figura 28: posição esquerda
Figura 29: posição anterior
Figura 30: posição posterior
Figura 31: apresentação fetal
Figura 32: variações da apresentação cefálica e seus respectivos pontos de referência
Figura 33: variações da apresentação pélvica
Figura 34: Apresentação pélvica incompleta ou modo de joelhos
Figura 35: apresentaçãocórmica
Figura 36: pontos de referência da pelve materna
CAPÍTULO
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Figura 37: primeiro e segundo oblíquos da pelve materna
Figura 38: analogia da variedade de posição a um relógio
Figura 39: variedade deposição referentes à apresentação cefálica fletida
Figura 40: variedade de posição occipito púbica
Figura 41: desprendimento do polo cefálico fetal na variedade de posição occípito púbica
TABELAS:
Tabela 1: estreitos da bacia obstétrica e seus respectivos diâmetros
Tabela 2: tipos de bacia pela classificação de Calwell e Moloy (1993)
Tabela 3: frequência das apresentações fetais no termo
Tabela 4: nomenclatura dos parâmetros avaliados na estática fetal
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CAPÍTULO
10.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Espero que este material tenha ajudado você a estar mais preparado para responder questões que abordem conceitos relacionados à 
bacia obstétrica, pelvimetria e estática fetal. 
Sei que temas como esses, sobre conceitos básicos, podem ser menos interessantes do que os que envolvem a elaboração de hipóteses 
diagnósticas e definição de condutas, porém, acredite, são alicerces importantes para a compreensão da prática clínica, além do que, uma vez 
que não são tão agradáveis de estudar, podem garantir pontinhos diferenciais na sua prova, especialmente porque as questões sobre eles não 
variam muito. Portanto, se você resolveu as questões anteriores sobre esses temas, tem grandes chances de deparar-se com alguma questão 
bastante semelhante na prova de Residência, o que, imagino, fará você sorrir satisfeito para a questão.
Aguardo seus comentários e possíveis questionamentos. Você pode enviá-los no Fórum de Dúvidas ou em mensagem direcionada 
diretamente para mim pelo site do Estratégia. 
 Conte comigo para lapidar mais esse tema e não subestime nenhuma dúvida, todas podem ser importantes para seu aprendizado.
Sugiro ainda que você acompanhe o perfil do Estratégia MED nas redes sociais para ter notícias de provas de Residência Médica de 
todo país. Espero vê-lo também no meu perfil no Instagram. Lá você encontrará vários temas obstétricos para ajudá-lo a fixar o aprendizado.
Estamos mais próximos da sua conquista. Vamos juntos!
Até a próxima!
Professora Natália Carvalho
@profnataliacarvalho
natalia.carvalho@estrategiamed.com.br
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https://med.estrategia.com/
	1.0 BACIA OBSTÉTRICA
	1.1 CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS DA PELVE ÓSSEA
	1.2 ESTREITOS E DIÂMETROS DA BACIA
	1.2.1 ESTREITO SUPERIOR
	1.2.2 ESTREITO MÉDIO
	1.2.3 ESTREITO INFERIOR
	1.3 TIPOS DE BACIA
	2.0 PELVIMETRIA
	2.1 ESTREITO SUPERIOR
	2.2 ESTREITO MÉDIO
	2.3 ESTREITO INFERIOR
	3.0 RESUMINDO 1
	5.0 ESTÁTICA FETAL
	5.1 CARACTERÍSTICAS DO FETO
	5.2 DEFINIÇÃO DOS PRINCIPAIS CONCEITOS
	5.2.1 Atitude 
	5.2.2 Situação 
	5.2.3 Posição 
	5.2.4 Apresentação
	5.2.4.1 CEFÁLICA 
	5.2.4.2 PÉLVICA
	5.2.4.3 CÓRMICA
	5.2.5 Variedade de posição
	6.0 RESUMINDO 2
	7.0 LISTA DE QUESTÕES
	8.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	9.0 LISTA DE IMAGENS E TABELAS
	10.0 CONSIDERAÇÕES FINAISé o objeto do estudo obstétrico, 
por isso pode também ser chamada de bacia obstétrica. Suas 
características estão associadas às condições que o canal de parto 
terá para permitir ou não a passagem fetal.
Sendo assim, é importante para o estudo da pelve materna 
que tais características possam ser identificadas. A divisão da 
pelve materna em estreitos e a avaliação de cada um deles a 
partir de seus diâmetros, têm justamente esse objetivo e é o que 
estudaremos a seguir.
1.2 ESTREITOS E DIÂMETROS DA BACIA
Didaticamente, vamos começar estudando a bacia maior, 
embora, como já apresentado, a bacia menor seja a de maior 
interesse obstétrico. Perceba que isso ocorre porque os diâmetros 
da bacia maior, apresentados na figura 3, não interferem no 
prognóstico da avaliação da pelve para o parto via baixa, por não 
estarem associados ao espaço que o feto terá efetivamente para 
passar. Porém, tais diâmetros serão apresentados aqui porque, 
eventualmente, são citados em questões sobre bacia obstétrica e 
podem confundir-lhe. 
Dessa forma, sugiro que não se atenha inicialmente em 
memorizá-los. Os diâmetros correspondentes à bacia menor 
devem ser a prioridade nos seus estudos, mas, caso você já esteja 
lapidando seus conhecimentos, saber também os diâmetros da 
bacia maior pode ajudá-lo a garantir pontinhos diferenciais na sua 
prova para Residência Médica. Esclarecido isso, vamos continuar.
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 Os diâmetros da bacia maior são:
• Transversos: 
• diâmetro bicrista, que mede em torno de 28 cm; 
• diâmetro biespinha, com cerca de 24 cm.
• Anteroposterior: 
• diâmetro sacropúbico externo, também conhecido como conjugata externa ou diâmetro de Baudelocque, mede cerca 
de 20 cm e não pode ser mensurado ao exame físico. Observe, na figura abaixo, que não é possível alcançá-lo durante a 
realização do toque vaginal. 
Figura 3: diâmetros da bacia maior e suas medidas aproximadas
Continuando, respire fundo e vamos conhecer os diâmetros da bacia menor ou obstétrica, muito relevantes para assistência ao parto. 
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A bacia obstétrica pode ser dividida em três estreitos: superior, médio 
e inferior, os quais representam as regiões onde a passagem fetal pode ser 
prejudicada por serem pontos mais “apertados” ou “estreitos”, como o nome 
sugere, do canal de parto. 
O primeiro ponto importante a ser ressaltado é que os estreitos e planos da 
bacia não são paralelos entre si. Note que o canal de parto tem formato semelhante 
a um J, acompanhando a curvatura óssea da pelve, conforme demonstrado na 
figura 4. A avaliação de cada estreito é realizada separadamente, a partir de seus 
diâmetros transversais e anteroposteriores, como veremos a seguir. 
Figura 4: cavidade pélvica
Entender os estreitos e seus diâmetros pode 
ficar mais simples se você imaginar que estamos 
avaliando a pelve olhando-a “de cima”. Começaremos 
pelo estreito superior e, conforme formos passando 
de um estreito a outro, aprofundaremo-nos na bacia 
em direção aos pés até o estreito inferior. Pense nos 
estreitos como planos que dividem a bacia, observe 
a figura abaixo para entender melhor esse conceito.
Figura 5: estreitos da bacia obstétrica
Antes de prosseguirmos, quero pontuar que os três estreitos da bacia obstétrica e seus respectivos diâmetros serão descritos a seguir 
de forma simplificada, uma vez que as questões de Residência Médica, habitualmente, avaliam se você os conhece e sabe identificá-los, mais 
do que se sabe descrevê-los em detalhes.
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1.2.1 ESTREITO SUPERIOR
O estreito superior da bacia obstétrica corresponde ao plano que se estende do promontório sacral, linha inominada, eminência 
iliopectínea e borda superior da sínfise púbica. Seus diâmetros anteroposteriores, transversos e oblíquos são descritos a seguir. 
• Diâmetros anteroposteriores:
• Conjugata vera anatômica ou diâmetro promontossuprapúbico, que mede cerca de 11 cm;
• Conjugata vera obstétrica ou diâmetro promontopúbico mínimo, que mede cerca de 10,5 cm. 
O primeiro diâmetro citado, a conjugata vera anatômica, 
refere-se à distância da borda superior da pube até o promontório, 
ou seja, a distância anatômica entre os limites anteroposteriores 
do estreito superior, mas é o segundo, a conjugata obstétrica, que 
se estende da porção posterior da pube até o promontório, que 
representa o verdadeiro espaço à disposição para passagem do 
feto. A conjugata diagonalis será detalhada a seguir, no item de 
pelvimetria.
Figura 6: diâmetros anteroposteriores do estreito superior da bacia
• Diâmetros transversos:
• Diâmetro transverso máximo mede cerca de 13 cm e liga os pontos mais distantes da linha inominada um ao outro, 
perpendicularmente à conjugata vera anatômica.
• Diâmetro transverso médio mede cerca de 12 cm e estende-se da linha inominada de um lado a outro, passando pela 
mediana da conjugata vera anatômica. 
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• Diâmetros oblíquos ou de insinuação:
• Diâmetro oblíquo direito e esquerdo, também chamados de primeiro oblíquo e segundo oblíquo. Estendem-se da 
eminência iliopectínea direita e esquerda até a articulação sacroilíaca contralateral. Medem cerca de 12 cm cada um, 
sendo que o primeiro oblíquo, aquele que se estende da eminência iliopectínea esquerda à articulação sacroilíaca direita, 
tende a ser um pouco maior do que o segundo oblíquo. 
Observe a figura abaixo com a representação gráfica dos diâmetros do estreito superior para fixar esse conceito.
Figura 7: diâmetros anteroposterior, transverso e oblíquo do estreito superior 
Que tal praticar um pouco? Observe abaixo como esses conceitos podem ser abordados nas provas de Residência Médica.
CAI NA PROVA
(UFG 2022) O estreito superior da pelve é composto, dentre outras estruturas, por:
A) cóccix e borda superior do corpo e da sínfise pubiana.
B) saliência do promontório e borda inferior do corpo e da sínfise pubiana.
C) saliência do promontório e borda superior do corpo e da sínfise pubiana.
D) cóccix e borda inferior do corpo e da sínfise pubiana.
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(FJG 2019) Conhecer o trajeto através do qual se dará o parto transpélvico é fundamental. Chama-se conjugata vera anatômica a medida cujo 
traçado vai:
A) do promontório à face posterior do púbis
B) do promontório à borda superior da sínfise púbica
C) da linha inominada ao promontório
D) da eminência iliopectínea ao promontório
Incorreta a alternativa A: o cóccix não faz parte das estruturas do estreito superior. 
Incorreta a alternativa B: a borda inferior do corpo e da sínfise púbica não fazem parte do estreito superior. 
Correta a alternativa C: 
o estreito superior da bacia obstétrica corresponde ao plano que se estende do promontório sacral, linha 
inominada, eminência iliopectínea e borda superior da sínfise púbica.
Incorreta a alternativa D: o cóccix e a borda inferior do corpo e da sínfise púbica não fazem parte das estruturas do estreito superior. 
COMENTÁRIO
Correta a alternativa B porque a conjugata vera anatômica refere-se à distância entre a borda superior da sínfise púbica e o 
promontório. Vale ressaltar que ela não é mensurável ao exame físico por não ser atingível. 
Incorretas as alternativas A, C e D, porque não são as estruturas citadas nessas alternativas que caracterizam a conjugata vera anatômica.
Comentários: 
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1.2.2 ESTREITO MÉDIO
O estreito médio é muito importante no estudo da bacia obstétrica por representar o ponto de maior estreitamento do canal de parto. 
Corresponde ao plano que se estende do ponto sacral côncavo entre as vértebras S4 e S5, processo transverso da quinta vértebra sacral, 
espinhas isquiáticas até a borda inferior da sínfise púbica, e seus diâmetros anteroposterior e transverso são descritos a seguir.
PLANOS DA BACIA
Planos de De Lee são planos que dividem 
o canal de parto de modo que se possa avaliar a 
progressão fetal. O nível das espinhas isquiáticas 
é considerado o plano zero, enquanto os planos 
acima dele serão considerados centímetros 
negativos e os abaixo, positivos.
Planos de Hodge são quatro planos com 
função semelhante aos planos de De Lee, mas 
pouco usados na prática clínica. O terceiro plano 
de Hodge corresponde ao plano zero de De Lee.
• Diâmetro anteroposterior:
 3 Diâmetro sacromediopúbico, que mede cerca de 12 cm e estende-se da região sacral entre S4 e S5 até a 
porção medial posterior da sínfise púbica.
• Diâmetro transverso:
 3 Diâmetro bi-isquiático é o diâmetro mais estreito, também descrito como o mais angustiado, do trajeto do 
parto, medindo cerca de 10,5 cm. Estende-se de uma espinha isquiática à outra e representa o plano zero de De Lee. 
Observe na figura 8 sua representação. 
Figura 8: planos da bacia
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Como o examinador pode avaliar esse conceito na prova?
Figura 8: diâmetro bi-isquiático
CAI NA PROVA
(SUS-SP 2025) No toque obstétrico, quando o dedo indicador está na mesma altura que o dedo médio, ao nível das espinha ciáticas, na 
avaliação da descida, é correto afirmar que a apresentação está no plano
A) zero.
B) menos 1.
C) mais 1.
D) menos 2.
E) mais 2.
COMENTÁRIO: 
Correta a alternativa A: quando o dedo indicador está na mesma altura que o dedo médio, ao nível das espinha ciáticas, na aval-
iação da descida, é correto afirmar que a apresentação está no plano zero de De Lee, ou seja , que o feto está se insinuando uma vez que é 
possível tocar seu vértice na altura das espinhas ciáticas.
Incorreta a alternativa B: planos negativos mostram que a apresentação fetal está acima das espinhas ciáticas. 
Incorreta a alternativa C: planos positivos mostram que a apresentação fetal está abaixo das espinhas ciáticas. 
Incorreta a alternativa D: planos negativos mostram que a apresentação fetal está acima das espinhas ciáticas. 
Incorreta a alternativa E: planos positivos mostram que a apresentação fetal está abaixo das espinhas ciáticas. 
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Quanto ao estreito inferior da bacia obstétrica, corresponde ao plano que se estende da ponta do cóccix, pela face interna da 
tuberosidade isquiática, borda inferior do ramo isquiopúbico e borda inferior da sínfise púbica. Tem a característica de modificar seu diâmetro 
anteroposterior em resposta à dinâmica do parto, conforme descrito a seguir.
• Diâmetro anteroposterior:
• Diâmetro cóccix-subpúbico é medido da borda inferior 
da sínfise púbica até a extremidade do cóccix e tem 
cerca de 9,5 cm, o que poderia torná-lo incompatível à 
passagem dos diâmetros fetais. Porém, no momento do 
desprendimento do feto, esse diâmetro aumenta cerca 
de dois centímetros, graças à retropulsão do cóccix, e 
passa a ser chamado de Conjugata exitus.
• Diâmetro transverso:
• Diâmetro bituberoso é medida entre as tuberosidades 
isquiáticas e mede cerca de 11 cm.
1.2.3 ESTREITO INFERIOR
Figura 10: conjugata exitus
Figura 11: estreito inferior e seus diâmetros
Observe na figura a seguir a representação do estreito inferior e os diâmetros descritos.
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Antes de prosseguirmos, resumi, na tabela 1, os estreitos da bacia e seus respectivos diâmetros, associando-os com as respectivas 
ilustrações para ajudar você a fixar esses conceitos. Sei que é “decoreba”, mas eventualmente essas medidas são cobradas nas provas. Guarde 
essa tabela com carinho!
Tabela 1: Estreitos e diâmetros da Bacia Obstétrica
Nesse momento, após essa dança de diâmetros, nomes e medidas, você pode estar se perguntando como isso pode ser aplicado de 
forma prática. Muito bem. É exatamente isso que estudaremos a seguir.
1.3 TIPOS DE BACIA
Uma vez que você já conhece os estreitos da bacia obstétrica e seus diâmetros, vamos agora nos dedicar a 
entender de que forma eles influenciam na avaliação do prognóstico da passagem fetal pelo trajeto do parto. 
Caldwell e Moloy, em 1933, propuseram que a bacia pode ser classificada em quatro diferentes tipos, de acordo 
com o formato do estreito superior, e, até hoje, essa classificação é aceita. Aqui, quero chamar sua atenção para o fato 
de que avaliar se o candidato conhece as características desses diferentes tipos de bacia e sua classificação é uma das 
principais formas que o tema bacia obstétrica aparece nas provas de Residência. Você notará que alguns dos conceitos 
a seguir envolvem descrições de variedade fetal. Caso isso lhe cause estranheza, calma! Iremos estudar detalhadamente 
estática fetal no capítulo quatro deste livro. Então, respira fundo que mais nomes diferentes vão aparecer por aqui.
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Os quatro tipos de bacia obstétrica são:
• Ginecoide – considerada a bacia com formato feminino típico, está presente em cerca de 50% das 
mulheres e é a que apresenta melhor prognóstico para o parto vaginal. Isso porque seu estreito 
superior é arredondado, as espinhas isquiáticas apagadas e o ângulo subpúbico é amplo, isso é, 
maior que 90 graus. 
• Androide – estreito superior e ângulo subpúbico estreitos associados à espinhas isquiáticas 
proeminentes fazem com que esse tipo de bacia seja o de pior prognóstico para o parto vaginal. É 
considerada a bacia de características masculinas e seu estreito superior tem formato que lembra a 
forma triangular.
Figura 12: bacia ginecoide
Figura 13: bacia androide
• Antropoide – estreito superior elíptico devido ao diâmetro anteroposterior ser maior do que o 
transverso, associando-se à insinuação fetal nas variedades occipitossacra (OS) e occiptopúbica 
(OP). Nesse tipo de bacia, pode ocorrer dificuldade de o feto se insinuar pelo estreito superior, 
mas, uma vez que isso ocorra, o parto tende a evoluir bem. É considerada a bacia típica dos símios.
Figura 14: bacia antropoide
• Platipeloide – estreito superior ovalado devido ao diâmetro transverso ser maior do que o 
anteroposterior, o que faz com que habitualmente a insinuação ocorra em variedades transversas 
nesse tipo de bacia. Note que é justamente o inverso do que é observado na bacia antropoide. Esse é 
o tipo mais raro de bacia.
Figura 15: bacia platipeloide
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Os quatro tipos de bacia podem ser comparados entre si na tabela 2 que organizei para ajudar você a memorizá-los. Vale ressaltar que 
bacias que reúnem características de mais de um tipo de bacia, não podendo ser classificadas em nenhum dos quatro tipos clássicos, podem 
ser chamadas de bacias mistas, embora não seja usual encontrar essa classificação.
Tabela 2: tipos de bacia pela classificação de Caldwell e Moloy (1993)
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OBSTETRÍCIA Bacia obstétrica, Pelvimetria e Estática Fetal
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Antes de prosseguirmos, proponho que você tente responder às questões a seguir e observe se os conceitos estudados até aqui estão 
claros para você.
CAI NAPROVA
(USP-SP 2025) Mulher, 32 anos de idade, primigesta com 38 semanas de gravidez, sem doenças, foi admitida na maternidade em trabalho de 
parto espontâneo. Apresentou amniorrexe espontânea no momento da admissão, com saída de líquido claro com grumos. Ao exame físico, 
apresentou bom estado geral, corada, normotensa e normocárdica. Abdome gravídico, altura uterina de 33 cm, dinâmica presente, batimento 
cardíaco fetal presente de 146 bpm. O acompanhamento do trabalho de parto está demonstrado no partograma a seguir:
Ao avaliar a evolução do trabalho de parto representado, assinale o provável tipo de pelve da parturiente.
A) B) 
C) D) 
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COMENTÁRIOS: 
Incorreta a alternativa A: a bacia ilustrada é a bacia platipeloide. Nesse tipo de bacia, o estreito superior é ovalado devido ao diâmetro 
transverso ser maior do que o anteroposterior, o que faz com que habitualmente a insinuação ocorra em variedades transversas nesse tipo de 
bacia. Note que é justamente o inverso do que é observado na bacia antropoide. Esse é o tipo mais raro de bacia.
Incorreta a alternativa B: a bacia ilustrada nessa alternativa 
é a bacia androide. Nesse tipo de bacia, o estreito superior e o ângulo subpúbico são menores e as espinhas isquiáticas são proeminentes, 
fazendo com que esse tipo de bacia seja o de pior prognóstico para o parto vaginal. É considerada a bacia de características masculinas e seu 
estreito superior tem um formato que lembra a forma triangular. Nesse tipo de bacia, geralmente, o feto não consegue se insinuar. 
Incorreta a alternativa C: o tipo de bacia ilustrado nessa alternativa é a bacia ginecoide, que é a bacia com formato feminino típico e 
está presente em cerca de 50% das mulheres. É a que apresenta melhor prognóstico para o parto vaginal, porque seu estreito superior é 
arredondado, as espinhas isquiáticas apagadas e o ângulo subpúbico é amplo, isto é, maior que 90 graus. 
Correta a alternativa D: evolução do trabalho de parto no parto grama mostra que a parturiente atingiu a dilatação total (10 cm de 
dilatação), mas mantém a cabeça fetal no plano zero de De Lee há 2 horas. Isso indica que está ocorrendo uma dificuldade na passagem da 
cabeça fetal pelo estreito superior da pelve. Como a insinuação ocorreu em occipitopúbica, sugere-se que o diâmetro transverso seja mais 
estreito, dificultando a evolução da passagem da cabeça fetal do estreito superior para o estreito médio. O tipo de bacia em que o diâmetro 
transverso do estreito superior é menor que o habitual e que o feto se insinua em OP ou OS é o tipo Antropoide, que está ilustrado na figura 
desta alternativa. 
(HIAE 2025) Parturiente de 39 semanas, 22 anos, é submetida à pelvimetria clínica. Observam-se uma pelve ovalada, com reduzido diâmetro 
anteroposterior do estreito superior, espinhas isquiáticas proeminentes e ângulo subpúbico com grande amplitude. A insinuação fetal foi 
observada no diâmetro transverso.
O tipo mais provável de pelve é:
A) ginecoide.
B) androide.
C) antropoide.
D) platipeloide.
COMENTÁRIOS: 
Incorreta a alternativa A: a bacia ginecoide apresenta estreito superior e arredondado, as espinhas isquiáticas apagadas e o ângulo subpúbico 
é amplo, isso é, maior que 90 graus. 
Incorreta a alternativa B: a bacia androide apresenta estreito superior e ângulo subpúbico estreito
s associados à espinhas isquiáticas proeminentes, com pior prognóstico para o parto vaginal. O seu estreito superior tem formato que lembra 
a forma triangular.
Incorreta a alternativa C: a bacia antropoide apresenta estreito superior elíptico devido ao diâmetro anteroposterior ser maior do que o 
transverso, por isso a insinuação fetal ocorre nas variedades occipitossacra (OS) e occiptopúbica (OP). Pode ocorrer dificuldade de o feto se 
insinuar pelo estreito superior, mas, uma vez que isso ocorra, o parto tende a evoluir bem. 
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Correta a alternativa D:
(HSP – SP 2017) Qual o tipo de bacia que apresenta prognóstico sombrio para o parto vaginal?
COMENTÁRIO
Incorreta a alternativa A, porque, embora a bacia platipeloide relacione-se à maior dificuldade para insinuação fetal, que precisa ocorrer 
nos diâmetros transversos para adequar-se ao diâmetro anteroposterior menor do que o transverso, que é característico desse tipo de 
bacia, se a apresentação fetal progredir desse ponto, os riscos de distocia são menores no restante da descida, por isso, essa não é a bacia 
com pior prognóstico para o parto vaginal.
pelve ovalada, com reduzido diâmetro anteroposterior do estreito superior, espinhas isquiáticas 
proeminentes e ângulo subpúbico com grande amplitude, com insinuação fetal no diâmetro transverso, indica uma bacia Platipeloide. 
A) Platipeloide.
B) Androide.
C) Ginecoide.
D) Antropoide.
E) Mista.
Correta a alternativa B porque a bacia androide é a que representa maior dificuldade para o parto vaginal, com risco progressivo de 
distocia à medida que a apresentação fetal desce. 
Incorreta a alternativa C, porque, justamente pelo contrário, a bacia ginecoide é a que representa melhor prognóstico para o parto 
vaginal, uma vez que seus diâmetros são amplos.
Incorreta a alternativa D, porque, embora a bacia andropoide represente dificuldade para a apresentação fetal progredir do estreito 
superior devido seu formato elíptico, se a apresentação fetal passar desse ponto, tende a progredir bem no restante da descida.
Incorreta a alternativa E, porque a bacia mista, também chamada de assimétrica, é aquela que reúne características de mais de um tipo 
de bacia, não sendo possível enquadrá-la em nenhum dos quatro tipos clássicos, nem a classificá-la como a de pior prognóstico para o 
parto vaginal.
Até aqui estudamos as características da bacia obstétrica que podem facilitar ou dificultar a passagem do feto pelo canal de parto. 
Prosseguiremos o estudo entendendo como isso pode ser avaliado na prática clínica. Preparado?
Responder a essa questão, imediatamente após termos estudado cada um dos tipos de bacia obstétrica, fica mais simples, não é?
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CAPÍTULO
2.0 PELVIMETRIA
Nesse momento, deve estar claro para você que o sucesso do parto vaginal depende, entre outros fatores, das características da pelve 
materna. Por isso, para assistir à parturiente de maneira adequada é fundamental a avaliação correta da bacia obstétrica. Essa avaliação é 
chamada de pelvimetria, que nada mais é do que o exame da bacia óssea.
O intuito de avaliar os diâmetros da bacia obstétrica, é saber se eles são compatíveis com os diâmetros da apresentação fetal. 
Estudaremos os diâmetros fetais detalhadamente adiante neste livro, mas de forma a facilitar seu entendimento dos valores esperados na 
pelvimetria. Observe na figura abaixo as medidas dos diâmetros do polo cefálico fetal. Note que eles variam de acordo com a flexão maior ou 
menor da cabeça fetal e precisam “caber” na pelve materna durante o trajeto do canal de parto. 
Figura 16: diâmetros do polo cefálico fetal
A seguir, estudaremos a avaliação dos diâmetros da bacia obstétrica, e você poderá notar que as medidas dos diâmetros fetais e da 
pelve se relacionam entre si, uma vez que precisam ser compatíveis para a boa evolução do trabalho de parto.
A pelvimetria pode ser dividida em:
• Pelvimetria externa – pode ser caracterizada pela utilização de instrumentos, como pelvímetros e radiografia, para realizar as 
aferições da pelve, porém, tais instrumentos estão em desuso na prática clínica. Atualmente, um exemplo de medida realizada pela 
pelvimetria externa é a avaliação do diâmetro bituberoso com uma fita métrica.
• Pelvimetria interna – amplamente utilizadana rotina obstétrica, a pelvimetria interna é realizada durante o exame físico, na 
avaliação do toque vaginal. 
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As manobras realizadas durante a pelvimetria são apresentadas nos próximos itens, didaticamente associadas a 
cada um dos estreitos da pelve. Atenção! Esse é um tema potencial para sua prova prática, além de ser um aspecto 
amplamente abordado em questões teóricas a respeito da avaliação da bacia materna. 
De olho na prova prática!
2.1 ESTREITO SUPERIOR
Como vimos anteriormente, o diâmetro do estreito superior que representa o espaço real que o feto terá 
para passar é a conjugata obstétrica, porém, ela não é mensurável ao exame físico. Sua medida é inferida a partir 
da medida da conjugata diagonalis, essa, sim, avaliada durante o toque vaginal.
A medida da conjugata diagonalis é realizada pelo toque vaginal com a intenção de atingir o promontório. 
Com o dedo indicador da mão contralateral, faz-se a marcação de onde a borda inferior da pube toca o dedo que 
realiza o toque vaginal. Finaliza-se, então, o toque ginecológico e faz-se a medida da distância encontrada. As figuras 17 e 18 ilustram essas 
manobras. Memorize a ilustração 17! É muito comum ela aparecer nas provas de Residência Médica quando se aborda esse tema. A avaliação 
do estreito superior é o tema queridinho dos avaliadores quando o assunto é pelvimetria.
Figura 17: mensuração da conjugata diagonalis – toque vaginal
Figura 18: mensuração da conjugata diagonalis – verificação da medida
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Agora, a partir da medida da conjugata diagonalis, deve-se calcular a medida da conjugata obstétrica segundo relação de Smellie, para 
saber se o estreito superior é compatível com a passagem fetal.
Relação de Smellie → conjugata diagonalis – 1,5 = conjugata obstétrica.
 Perceba que o importante é que você saiba que, quando a 
conjugata diagonalis tem ao menos 12 cm, a conjugata obstétrica é 
igual ou maior a 10,5 cm e, dessa forma, adequada para acomodar 
o feto. Quando não é possível tocar o promontório, infere-se que a 
conjugata diagonalis tem mais do que 12 cm, portanto o diâmetro 
anterossuperior tem mais do que 10,5 cm. Vale ressaltar que, na 
prática clínica, o habitual é o promontório não ser atingível quando 
se avalia a pelve da parturiente.
Vamos praticar? É importante que a pelvimetria do estreito 
superior seja memorizada por você. As questões referentes a ela 
são muito semelhantes quando aparecem nas provas.
CAI NA PROVA
(SES PE 2020) Quando no toque vaginal, NÃO se consegue atingir o promontório, conclui-se que a bacia da mulher apresenta
A) Diâmetro anteroposterior amplo.
B) Diâmetro transverso amplo.
C) Diâmetro transverso estreito.
D) Diâmetro oblíquo amplo.
E) Diâmetro oblíquo estreito.
COMENTÁRIO
Correta a alternativa A porque, quando não é possível tocar o promontório, infere-se que a conjugata diagonalis tem mais do que 
12 cm, portanto, o diâmetro anteroposterior do estreito superior tem mais do que 10,5 cm, sendo amplo e favorável à passagem fetal.
Incorretas as alternativas B, C, D e E, porque o diâmetro avaliado ao atingir-se ou não o promontório é o anteroposterior, e não o 
transverso, nem o oblíquo do estreito superior.
(SES PE 2021) Quantos centímetros são subtraídos da conjugata diagonalis, a fim de obter-se a conjugata vera obstétrica? 
A) 1
B) 1,5
C) 2
D) 2,5
E) 3
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COMENTÁRIO
Olhe só como essas questões são “decoreba”!
Correta a alternativa B porque, segundo a relação de Smellie, deve-se subtrair 1,5 da conjugata diagonalis para se obter a conjugata 
vera obstétrica.
(FESO 2016) Na realização da pelvimetria interna pelo exame de toque, 
representado na figura, mede-se a conjugata: 
A) Diagonalis.
B) Vera obstétrica.
C) Vera anatômica. 
D) Exitus.
E) Interna.
COMENTÁRIO
Três questões e o mesmo conceito!
Observe novamente a figura apresentada no início desse 
livro, que ilustra as três conjugatas anteroposteriores do estreito 
superior, para esse conceito “grudar” na sua memória. 
Correta a alternativa A porque a conjugata diagonalis 
avalia a distância entre a borda inferior da sínfise púbica e o 
promontório durante o toque vaginal, conforme observado na 
figura apresentada no enunciado da questão. 
Incorreta a alternativa B, porque a conjugata obstétrica é a distância entre a face interna da sínfise púbica até o promontório e não é 
mensurável ao exame físico, sendo estimada a partir da medida da conjugata diagonalis, segundo a relação de Smellie.
Incorreta a alternativa C, porque a conjugata vera anatômica caracteriza-se pela distância entre a borda superior da sínfise púbica e o 
promontório e não é mensurável pelo exame físico por não ser atingível.
Incorreta a alternativa D, porque conjugata exitus caracteriza-se por ser o diâmetro anteroposterior do estreito inferior, sem relação com 
o promontório, como estudaremos a seguir. 
Incorreta a alternativa E, porque conjugata interna não é uma medida que faz parte da pelvimetria.
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2.2 ESTREITO MÉDIO
A avaliação do estreito médio é muito importante, uma 
vez que ele é o ponto que pode representar maior dificuldade à 
passagem fetal por ser o ponto mais angustiado da bacia obstétrica.
A avaliação do diâmetro bi-isquiático é realizada pelo toque 
vaginal, buscando-se tocar as espinhas isquiáticas próximas à 
parede inferior da vagina. Ao palpá-las, avalia-se a distância entre 
elas. Espinhas proeminentes representam prognóstico ruim para 
o parto vaginal, enquanto as espinhas apagadas ou não palpáveis 
permitem inferir que esse diâmetro é maior do que 10,5 cm, 
portanto, favorável ao parto vaginal.
Figura 19: avaliação diâmetro bi-isquiático
2.3 ESTREITO INFERIOR
Chegamos à avaliação do estreito inferior, que envolve duas 
etapas. Uma para avaliar o diâmetro bituberoso e outra para avaliar 
o ângulo subpúbico.
A avaliação do diâmetro bituberoso é realizada com a 
gestante em posição ginecológica, palpando-se as tuberosidades 
isquiáticas com os polegares e aferindo a distância entre elas. Caso 
a fita métrica não esteja disponível, se a distância for maior do que 
um punho fechado, infere-se que essa medida é maior do que 11 
cm, ou seja, favorável ao parto vaginal.
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Figura 20: avaliação do diâmetro bituberoso
Quanto à avaliação da amplitude do ângulo subpúbico, 
também é realizada com a gestante em posição ginecológica e 
o examinador posiciona seus dedos polegares sobre os ramos 
isquiopúbicos. Ângulos de 90 graus, ou maiores, são considerados 
propícios para o parto vaginal. 
Figura 21: avaliação do ângulo subpúbico
Observe na figura a seguir como a amplitude do ângulo subpúbico relaciona-se, dificultando ou não a passagem da apresentação fetal 
pelo estreito inferior da bacia obstétrica.
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Figura 22: relação entre amplitude do ângulo subpúbico e passagem da apresentação fetal pelo estreito inferior
Agora vamos dar uma pausa para testar seus conhecimentos adquiridos até aqui resolvendo a questão a seguir, e vamos continuar!
 CAI NA PROVA
(PSU-GO 2024) O diâmetro que representa a conjugata exitus é:
A) Diâmetro da borda superior do pube até o promontório.
B) Diâmetro da face posterior da sínfise púbica até o promontório.
C) Diâmetro que liga a borda inferior do osso púbico ao cóccix.D) Diâmetro que une o promontório e a borda inferior da sínfise púbica.
E) Diâmetro transversal entre as duas espinhas isquiáticas.
COMENTÁRIOS: 
Incorretas as alternativas A, B, D e E.
Correta a alternativa C: 
o diâmetro cóccix-subpúbico é medido da borda inferior da sínfise púbica até a extremidade do cóccix e tem 
cerca de 9,5 cm, o que poderia torná-lo incompatível à passagem dos diâmetros fetais. Porém, no momento 
do desprendimento do feto, esse diâmetro aumenta cerca de dois centímetros, graças à retropulsão do cóccix, e passa a ser chamado de 
Conjugata exitus.
(SCMSP 2023) Tendo como referência a figura ao lado, que mostra a avaliação da bacia pela pelvimetria interna, assinale a alternativa que 
apresenta o estreito e o diâmetro da bacia que estão sendo avaliados na situação ilustrada.
A) O estreito inferior e, de forma indireta, a conjugata diagonalis ou oblíqua.
B) O estreito superior e, de forma indireta, a conjugata vera obstétrica.
C) O estreito médio e, de forma direta, a conjugata vera obstétrica.
D) O estreito médio e o diâmetro sacro médio do púbis.
E) O estreito inferior e, de forma indireta, a conjugata vera obstétrica.
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COMENTÁRIOS: 
O diâmetro do estreito superior que representa o espaço real que o feto terá para passar é a conjugata obstétrica, porém ela não é 
mensurável ao exame físico. Sua medida é inferida a partir da medida da conjugata diagonalis, essa, sim, avaliada durante o toque vaginal. 
A medida da conjugata diagonalis é realizada pelo toque vaginal com a intenção de atingir o promontório. Com o dedo indicador da mão 
contralateral, faz-se a marcação de onde a borda inferior da pube toca o dedo que realiza o toque vaginal. Finaliza-se, então, o toque 
ginecológico e faz-se a medida da distância encontrada. 
Relação de Smellie → conjugata diagonalis – 1,5 = conjugata obstétrica.
Diante do exposto acima, a alternativa correta é a letra B.
Gabarito: Alternativa B
Muito bem! Assim concluímos nosso estudo da bacia obstétrica e pelvimetria. Esse tema pode parecer árido inicialmente, pois é 
recheado de nomes e medidas, mas conforme evoluirmos em nosso estudo sobre o parto, você perceberá que conhecê-lo tornará muito mais 
simples sua compreensão dos mecanismos de parto, interpretação de partogramas e diagnóstico das distocias. 
Antes de prosseguirmos para o estudo da estática fetal, preparei um resumo com os principais conteúdos sobre bacia obstétrica e 
pelvimetria, assim como uma lista de exercícios para você testar seus conhecimentos adquiridos até aqui.
A)
C)
B)
D)
B)
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CAPÍTULO
3.0 RESUMINDO 1
• A bacia menor ou obstétrica é dividida em três estreitos: superior, médio e inferior.
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• Há quatro tipos de bacia: ginecoide, androide, antropoide, platipeloide
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• A pelvimetria permite avaliar cada um dos estreitos da bacia, no que diz respeito a serem favoráveis ou não à boa evolução do 
trabalho de parto.
Uma vez que você sedimentou bem tudo que estudamos até aqui sobre o trajeto do parto, vamos prosseguir, agora avaliando o objeto 
do parto, ou seja, as características fetais. 
Respire fundo, e vamos lá!
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CAPÍTULO
5.0 ESTÁTICA FETAL
Estática fetal é o estudo das relações que o feto estabelece com o corpo materno, tanto com o útero quanto com a bacia óssea. A 
maneira como o parto evolui está intimamente relacionada a essas relações. 
A avaliação da estática fetal é predominantemente clínica. A palpação obstétrica e o toque vaginal permitem 
perceber, de forma dinâmica, a evolução do feto ainda dentro do organismo materno. Tal avaliação é fundamental 
para uma adequada assistência ao parto; diagnóstico de algumas distocias decisão sobre a melhor via de parto e 
realização do parto fórcipes, temas abordados nos respectivos livros digitais.
O uso e entendimento correto dos parâmetros relacionados à estática fetal, também é essencial para o registro preciso da evolução do 
trabalho de parto e para comunicação eficiente da equipe que assiste à parturiente.
5.1 CARACTERÍSTICAS DO FETO
Conhecer algumas características da anatomia do feto é essencial para compreender os parâmetros utilizados para avaliação da estática 
fetal. Durante o parto, o feto evolui pelo canal de parto, a partir de pontos de resistência da pelve materna, para isso precisa moldar-se ao 
trajeto. Isso é possível pela plasticidade que as estruturas ósseas do crânio fetal permitem.
O crânio fetal é formado por dois ossos parietais, dois ossos frontais e dois ossos temporais, além de um osso occipital, um esfenoide 
e um etmoide. 
As linhas em que um osso se encontra com o outro são chamadas de suturas e consistem de tecido membranoso. São elas:
• Sutura sagital – entre os dois ossos parietais;
• Sutura metópica – entre os dois ossos frontais;
• Sutura temporal – entre os ossos parietais e temporais;
• Sutura coronária – entre o osso parietal e o frontal; e
• Sutura lambdoide – entre os ossos parietais e o occipital.
Há, ainda, as fontanelas, que são regiões deprimidas onde as suturas se encontram e serão importantes referências durante a avaliação 
do trabalho de parto. 
• Fontanela posterior ou lambdoide – tem formato triangular e é o ponto de encontro entre os ossos parietais e 
o occipital. É a fontanela de referência da apresentação fetal mais frequente, a cefálica fletida, portanto, você irá 
deparar-se com ela, muitas vezes, durante seu estudo. 
• Fontanela anterior ou bregmática – tem formato de losango e é o ponto de encontro entre os dois ossos frontais e 
os dois ossos parietais. 
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Observe na figura 23 que há outras fontanelas, como as chamadas ptério e astério. Elas são eventualmente citadas nas provas de 
Residência, por isso, é importante que você saiba que elas existem para não se confundir, mas não serão importantes na avaliação da estática 
fetal. Então, foque nas duas primeiras que foram apresentadas: lambdoide e bregmática.
Figura 23: cabeça fetal: ossos, suturas e fontanelas
A questão a seguir demonstra como esse conceito pode aparecer na sua prova.
CAI NA PROVA
(SCML 2016) Observe a imagem da cabeça fetal. A sutura sagital e a 
fontanela lambda estão marcadas, respectivamente, pelos números:
A) 2 e 3. 
B) 4 e 5. 
C) 6 e 7. 
D) 4 e 1. 
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COMENTÁRIO
Note que o examinador espera que você saiba identificar as estruturas apresentadas na figura. Foque especialmente nas estruturas 1, 
2 e 3 para sua prova e não se assuste ao deparar-se com as outras, porque agora você já as conhece.
Correta a alternativa A porque o número 2 refere-se à sutura sagital na figura e o número 3 ao lambda.
Incorreta a alternativa B, porque o número 4 refere-se à sutura lambdoide na figura e o número 5 ao astério.
Incorreta a alternativa C, o número 6 refere-se à sutura coronária na figura e o número 7 ao ptério.
Incorreta a alternativa D, o número 4 refere-se à sutura lambdoide na figura e o número 1 ao bregma.
Outro importante parâmetro a ser avaliado na morfologia fetal são os diâmetros do polo cefálico. A progressão 
pelo canal de parto depende que o feto apresente diâmetros compatíveis aos diâmetros da pelve materna, caso isso 
nãoocorra, ele deixa de progredir, como ocorre, por exemplo, na desproporção cefalopélvica. As provas de Residência 
cobram que você conheça as medidas do diâmetro do polo cefálico fetal, nem sempre com a medida propriamente dita, 
mas que saiba quais são o menor ou o maior diâmetro. Vale ressaltar que cada um deles corresponde a uma variedade da 
apresentação cefálica, que você irá estudar adiante neste capítulo, e determinam o melhor ou pior prognóstico do parto 
vaginal. Você verá novamente esse conceito ao estudar MECANISMO DE PARTO.
Os diâmetros anteroposteriores do polo cefálico fetal são:
• Suboccipitobregmático – é o menor dos diâmetros, com cerca de 9,5 cm, e é medido do suboccípicio ao bregma.
• Submentobregmático – medido do submento ao bregma, mede cerca de 9,5 cm à semelhança do suboccipitobregmático.
• Suboccipitofrontal – do suboccipício à bossa frontal mede cerca de 10,5 cm.
• Occipitofrontal – mede cerca de 12 cm e compreende a distância entre a ponta do occipício e a raiz do nariz.
• Occipitomentoniano – é o maior dos diâmetros, com cerca de 13 cm, e é medido da ponta do occipício ao mento.
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Ficou confuso com todos esses nomes? Observe a figura 24. Nela estão descritos os nomes e medidas dos diâmetros do polo fetal no 
termo. Você já foi apresentado a essa ilustração no início deste livro. A repetição é proposital para facilitar sua memorização desse conceito 
que é bastante teórico, mas que explica muitos outros conceitos obstétricos mais práticos. Às vezes, uma imagem vale mais que mil palavras 
e essa é uma dessas situações.
Figura 24: diâmetros do polo cefálico fetal
Tente responder à questão a seguir para fixar esse conceito!
CAI NA PROVA
(FMJ 2019) Em relação aos diâmetros fetais no termo, pode-se afirmar que o de maior extensão é o: 
A) Occípito-frontal 
B) Submento-bregmático 
C) Suboccípito-bregmático 
D) Occípito-mentoneiro 
E) Occípito-bregmático 
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COMENTÁRIO
Questão decoreba! E a maioria delas sobre os diâmetros fetais são assim. Então, coloque na listinha de coisas para decorar! 
Incorreta a alternativa A, porque o diâmetro occipitofrontal mede cerca de 12 cm. Corresponde ao diâmetro da cabeça fetal que se 
insinua na apresentação cefálica de bregma ou defletida de 1º grau.
Incorreta a alternativa B, porque o diâmetro submentobregmático mede cerca de 9,5 cm. Corresponde ao diâmetro da cabeça fetal que 
se insinua na apresentação cefálica de face ou defletida de 3º grau.
Incorreta a alternativa C, porque o diâmetro suboccipitobregmático mede cerca de 9,5 cm. Corresponde ao diâmetro da cabeça fetal na 
apresentação que se insinua na apresentação cefálica fletida.
Correta a alternativa D porque occipitomentoniano é o maior com 13 a 13,5 cm em um feto de termo. Corresponde ao diâmetro da 
cabeça fetal que se insinua na apresentação de fronte ou defletida de 2º grau.
Incorreta a alternativa E, porque o diâmetro avaliado é o suboccipitobregmático, e não o diâmetro occipitobregmático.
5.2 DEFINIÇÃO DOS PRINCIPAIS CONCEITOS
Uma vez que as estruturas fetais relevantes para nosso estudo foram esclarecidas, vamos prosseguir e entender os parâmetros avaliados 
na estática fetal. Eles são:
• Atitude;
• Situação;
• Posição;
• Apresentação;
• Variedade de posição.
É importante que você saiba diferenciá-los. Para otimizar seu estudo, procure relacioná-los às figuras. É provável que o conceito visual 
seja mais bem fixado do que a própria descrição, além de ser comum que as questões sobre estática fetal explorem sua habilidade em avaliar 
ilustrações.
5.2.1 ATITUDE 
Atitude é a relação entre as partes fetais entre si. É a forma que permite que o feto, que mede cerca 
de 50 cm ao final da gestação, possa estar acomodado dentro do útero, que mede cerca de 30 cm. 
Habitualmente, será de flexão generalizada, de modo que o feto assume uma forma ovoide. 
Observe a figura 25. Ela representa a atitude fletida generalizada. A cabeça flete-se sobre o tronco, 
fazendo com que o mento fetal se aproxime do seu esterno, as coxas fletem-se sobre o abdômen e as 
pernas sobre as coxas.
É importante ressaltar que o normal é que o feto esteja fletido. Quando isso não acontece, ou 
seja, o feto mantém a extensão de todos os membros de forma contínua, a hipótese de atonia muscular 
relacionada à grave sofrimento fetal deve ser pensada.
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5.2.2 SITUAÇÃO 
Situação é a relação entre os maiores eixos do feto e do útero entre si. O feto tenderá a ocupar os maiores eixos uterinos com seus 
maiores eixos para poder acomodar-se na cavidade uterina. As variações possíveis são:
• Longitudinal – quando o maior eixo fetal coincide com o maior eixo uterino. Ocorre em 99% das gestações de termo. 
• Transversal – quando o maior eixo fetal está perpendicular ao maior eixo uterino. Não ocorre comumente e está relacionada a 
fatores, como placenta de inserção anômala, gestação múltipla, presença de miomas uterinos ou outras alterações do útero.
• Oblíqua – quando o maior eixo fetal está oblíquo em relação ao maior eixo uterino. É uma situação de transição do feto em 
estabelecer-se longitudinal ou transversalmente.
Figura: variação de posição fetal.
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5.2.3 POSIÇÃO 
Posição é a relação do dorso fetal com o corpo materno. Conhecer a posição fetal facilita a ausculta dos batimentos cardíacos fetais 
durante o exame físico obstétrico. A posição mais frequente é à esquerda. As variações possíveis da posição fetal são:
Na situação longitudinal:
• Direita – quando o dorso fetal está voltado para o lado direito 
do abdômen materno.
• Esquerda – quando o dorso fetal está voltado para o 
lado esquerdo do abdômen materno. 
Na situação transversal:
• Anterior – quando o dorso fetal está voltado anteriormente em 
relação à coluna vertebral materna.
• Posterior – quando o dorso fetal está voltado posteriormente 
em relação à coluna vertebral materna.
Estratégia
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Ficou claro para você as definições dos parâmetros da estática fetal avaliados até aqui? Responda à questão a seguir para testar seus 
conhecimentos, e vamos continuar!
CAI NA PROVA
(SES - PE -2018) Como se denomina a relação das diversas partes do feto entre si?
COMENTÁRIO
Incorreta a alternativa A, porque posição refere-se à projeção do dorso fetal em relação ao lado materno.
Incorreta a alternativa B, porque acomodação não é um dos parâmetros avaliados na estática fetal.
Correta a alternativa C porque atitude refere-se à relação das partes fetais entre si. 
Incorreta a alternativa D, porque situação refere-se à relação do maior eixo fetal em relação ao maior eixo materno.
Incorreta a alternativa E, porque postura não é um dos parâmetros avaliados na estática fetal
5.2.4 APRESENTAÇÃO
Apresentação refere-se à porção fetal que se relaciona com o estreito superior da bacia materna e que nele vai se insinuar. Assim 
sendo, a apresentação fetal pode ser descrita como:
• Cefálica, quando é o polo cefálico que se apresenta ao estreito superior da pelve materna;
• Pélvica, quando é o polo pélvico que irá se insinuar pelo estreito superior; e
• Córmica, quando o ombro fetal encontra-se ao estreito superior da bacia obstétrica.
Observe na ilustração abaixo exemplos da representação de cada uma das apresentações fetais.
Figura 31: apresentação fetal
A) Posição. 
B) Acomodação.
C) Atitude.
D) Situação.
E) Postura.
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Vale ressaltar que há ainda as apresentações compostas que se caracterizam pela presença de uma parte menor do feto que fica à 
frente da apresentação, como um dos membros fetais, podendo, inclusive, exteriorizar-se na vagina pelo colo uterino. Quando essa parte 
fetal está ao lado da apresentação, chama-se laterocidência. Quando ela antecede a apresentação, denominamos procidência ou prolapso.
A densidade do polo cefálico e a posição da placenta influenciam na apresentação assumida pelo feto. Embora durante a prematuridade 
as apresentações pélvicas ou córmicas possam ser mais frequentes do que o observado ao atingir o termo, saiba que a apresentação cefálica 
é a mais frequente no momento do parto do feto a termo. 
Apresentação na gestação a termo Frequência
Cefálica 95 – 96%
Pélvica 3 - 4%
Córmica 0,5 – 1%
Além disso, observe a seguir que a apresentação fetal pode variar também de acordo com a atitude fetal, mais ou menos fletida. Vamos 
começar pelas apresentações fetais relacionadas à situação longitudinal.
Tabela 3: frequência das apresentações fetais no termo
5.2.4.1 CEFÁLICA 
Apresentação cefálica caracteriza-se pela ocupação do estreito superior da bacia materna pelo polo cefálico fetal. Pode ser classificada 
em quatro diferentes variedades, de acordo com o grau de deflexão da cabeça fetal. 
• Cefálica fletida ou de vértice – caracteriza-se pela flexão generalizada do feto em que o mento se aproxima do esterno. Ocorre em 
cerca de 95% das gestações a termo, e representa o melhor prognóstico para o parto vaginal.
• Cefálica defletida de 1º grau ou bregmática – ocorre quando a cabeça fetal está apenas parcialmente fletida, permitindo que a 
fontanela anterior ou bregma seja palpável.
• Cefálica defletida de 2º grau ou de fronte – nesse caso, o mento está ainda mais afastado do esterno e é possível palpar a glabela 
ou raiz do nariz. Esse tipo de apresentação resulta em um maior diâmetro cefálico (diâmetro occipitomentoniano de 13 cm), o que torna 
o parto vaginal inviável na maioria dos casos, sendo indicada a cesárea.
• Cefálica defletida de 3º grau ou de face – ocorre quando o occipício aproxima-se do dorso devido à extensão do pescoço fetal. 
Nesse caso, é possível palpar o mento do feto.
Observe a figura 32. Fixar esse conceito será mais fácil observando a representação das variações da apresentação cefálica e seus 
respectivos nomes. Note que a variação da apresentação cefálica varia entre o polo cefálico completamente fletido até sua completa extensão. 
Observe ainda que, em cada uma delas, um ponto de referência diferente será assumido, isso será essencial para o estudo da estática fetal.
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Figura 32: variações da apresentação cefálica e seus respectivos pontos de referência 
As questões a seguir são exemplos de como esse conceito aparece na sua prova de Residência Médica. Aproveite para praticar.
CAI NA PROVA
(AMRIGS 2024) Qual é a atitude da cabeça fetal (na apresentação cefálica) que tem a maior circunferência/diâmetro?
A) Fletida.
B) Deflexão de primeiro grau.
C) Deflexão de segundo grau.
D) Deflexão de terceiro grau.
COMENTÁRIOS: 
Incorreta a alternativa A: a cefálica fletida corresponde ao suboccipitobregmático: é o menor dos diâmetros, com cerca de 9,5 cm, e é 
medido do suboccipício ao bregma.
Incorreta a alternativa B: A defletida de primeiro grau corresponde ao eixo Occipitofrontal: mede cerca de 12 cm e compreende a distância 
entre a ponta do occipício e a raiz do nariz.
Correta a alternativa C: A defletida de segundo grau corresponde ao eixo occipitomentoniano. Este é o maior dos diâmetros, com 
cerca de 13 cm. 
Incorreta a alternativa D: A defletida de terceiro grau corresponde ao eixo submentobregmático: medido do submento ao bregma, com 
cerca de 9,5 cm.
Estratégia
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(PSU-GO 2024) Em apresentações cefálicas defletidas de 1°, 2° e 3° graus, os pontos de referência fetais são, respectivamente,
A) lambda, glabela e mento.
B) bregma, glabela e mento.
C) glabela, mento e bregma.
D) bregma, lambda e mento.
COMENTÁRIOS:
Incorreta a alternativa A: o lambda é ponto de referência das apresentações cefálicas fletidas. 
Correta a alternativa B: os pontos de referência fetal nas apresentações cefálicas defletidas de 1º, 2º e 3º graus são, respectivamente, 
o bregma, a glabela e o mento. 
Incorreta a alternativa C: os pontos de referência fetal nas apresentações cefálicas defletidas de 1º, 2º e 3º graus são, respectivamente, 
o bregma, a glabela e o mento. 
Incorreta a alternativa D: os pontos de referência fetal nas apresentações cefálicas defletidas de 1º, 2º e 3º graus são, respectivamente, 
o bregma, a glabela e o mento. 
(USP-SP 2023) Gestante de 29 anos, 4G:3PN:0A, chega ao pronto-socorro obstétrico trazida pelo SAMU em franco trabalho de parto. Não 
trouxe a carteira de pré-natal, refere data da última menstruação de 18/02/2022. Ao exame clínico, PA 123 x 82 mmHg, FC 84 bpm, altura 
uterina de 35 cm, batimento cardíaco fetal presente e rítmico. Ao toque vaginal, dilatação total, apresentação cefálica e alta, sendo percebida 
a variedade de posição representada na figura a seguir. 
Qual é a referência percebida ao toque que sinaliza dificuldade do parto vaginal?
A) Raiz do nariz.
B) Occipício.
C) Bregma.
D) Mento. 
COMENTÁRIOS: 
Correta a alternativa A: a figura apresentada mostra uma apresentação cefálica defletida de segundo grau, em que o ponto de referência 
é a glabela ou raiz do nariz.
Incorreta a alternativa B: o occipício é ponto de referência nas apresentações cefálicas fletidas. 
Incorreta a alternativa C: o bregma é ponto de referência nas apresentações cefálicas defletidas de primeiro grau.
Incorreta a alternativa D: o mento é ponto de referência nas apresentações cefálicas defletidas de terceiro grau.
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(SCMSP 2023) Sabendo que, ao exame de toque, o ponto de referência fetal 
corresponde à estrutura B na figura ao lado, assinale a alternativa que apresenta o 
ponto de referência e a apresentação fetal, respectivamente.
A) Lambda — cefálica fletida.
B) Lambda — cefálica defletida de 1º grau.
C) Bregma — cefálica defletida de 1º grau.
D) Bregma — cefálica defletida de 2º grau.
E) Lambda — cefálica defletida de 2º grau.
COMENTÁRIOS: 
A fontanela apontada é o brega, que tem forma de losango, e a palpação do bregma ocorre nas defletidas de 1º grau.
Gabarito: Alternativa C
O feto 4 encontra-se em posição defletida de terceiro grau.
5.2.4.2 PÉLVICA
Denomina-se apresentação pélvica quando o polo pélvico fetal ocupa o estreito superior da bacia materna. Pode ser classificada em 
duas diferentes variedades, de acordo com a posição das pernas do feto.
• Pélvica completa – coxas fletidas sobre o abdômen e pernas fletidas sobre as coxas.
• Pélvica incompleta – coxas fletidas sobre o abdômen e pernas estendidas. Pode ser chamada modo de nádegas ou agripina, 
quando as duas pernas estão estendidas, ou de modo de pés ou de joelhos, quando uma dessas partes fetais ocupam-se o estreito 
superior da bacia materna.
Figura 33: variações da apresentação pélvica 
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Abaixo mais uma questão para você praticar.
CAI NA PROVA
(UFSC 2020) Qual o tipo de apresentação pélvica apresentada na figura ao lado? 
A) Incompleta de nádegas
B) Completa de nádegas
C) Modo de pés
D) Completa padrão
E) Incompleta de joelho
COMENTÁRIO
Estou repetitiva, mas é isso, mais uma ilustração! Pode ser considerada difícil se você não estiver familiarizadocom a definição dos 
conceitos ou bastante simples se eles estiverem claros para você. Espero que depois do nosso estudo você a classifique pela segunda opção!
Correta a alternativa A porque na figura apresentada no enunciado está representada a apresentação pélvica incompleta ou 
modo de nádegas, uma vez que as coxas estão fletidas sobre o abdômen e as duas pernas fetais estão estendidas.
Incorreta a alternativa B, porque o modo de nádegas refere-se à apresentação pélvica incompleta e não completa.
Incorreta a alternativa C, porque no modo de pés um dos pés fetais precisa estar ocupando o estreito superior da bacia, o que não observamos 
na ilustração apresentada no enunciado. 
Incorreta a alternativa D, porque na apresentação pélvica completa as pernas fetais devem estar fletidas sobre as coxas, que por sua vez 
devem estar fletidas sobre o abdômen fetal. Observe que na figura as pernas fetais estão estendidas.
Incorreta a alternativa E, porque no modo de joelhos um dos joelhos fetais precisa estar ocupando o estreito 
superior da bacia, o que não observamos na ilustração apresentada no enunciado. Observe a figura ao lado 
que representa essa variedade de apresentação. 
Figura 34: Apresentação pélvica 
incompleta ou modo de joelhos
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Quanto a situação transversal, apenas a apresentação córmica é possível:
5.2.4.3 CÓRMICA
Denomina-se apresentação córmica quando o feto está na situação 
transversal. Seu ponto de referência é o acrômio, uma vez que é o ombro 
que se apresenta ao estreito superior da bacia.
CAI NA PROVA
(USP – 2018) Qual das imagens abaixo representa uma apresentação fetal composta?
A)
C) D)
B)
Mais uma pausa para praticar e sedimentar seus conhecimentos.
Figura 35: Apresentação córmica
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COMENTÁRIO
Perceba a importância de estar familiarizado com as figuras quando o tema é estática fetal.
Correta a alternativa A porque apresentação composta é definida como uma pequena parte fetal, geralmente, a mão ou o braço, 
que se insinua e desce junto com o polo fetal apresentado. Tal situação é observada na figura dessa alternativa.
Incorreta a alternativa B, porque observa-se apresentação pélvica completa na figura.
Incorreta a alternativa C, porque observa-se apresentação cefálica defletida de 3º grau na figura.
Incorreta a alternativa D, porque observa-se apresentação córmica na figura. 
5.2.5 VARIEDADE DE POSIÇÃO
CAI NA PROVA
Correta a alternativa E porque situação fetal é a relação entre os maiores eixos longitudinais materno e fetal. 
Variedade de posição é a relação entre o ponto de referência da apresentação fetal e o ponto de referência da 
bacia óssea materna. 
Esse é um dos conceitos mais importantes deste capítulo, mas também um dos que mais geram dúvidas. Por isso, 
antes de prosseguirmos, observe a questão abaixo. Certifique-se de que todos esses conceitos estão claros para você 
antes de prosseguir.
(UNIRIO 2019) No estudo da estática fetal, a relação entre os eixos longitudinais materno e fetal é denominado: 
A) apresentação fetal.
B) variedade de posição fetal.
C) posição fetal.
D) atitude fetal.
E) situação fetal.
COMENTÁRIO
Incorreta a alternativa A, porque apresentação fetal é definida como a porção do feto que mais se aproxima da pelve materna e que nela 
se insinuará pelo estreito superior. 
Incorreta a alternativa B, porque variedade de posição caracteriza-se pela relação entre o ponto de referência fetal, de acordo com sua 
apresentação, e o ponto de referência ósseo da pelve materna. 
Incorreta a alternativa C, porque posição fetal refere-se à relação entre o dorso fetal e o lado materno. 
Incorreta a alternativa D, porque atitude refere-se à relação das partes fetais entre si. 
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Até aqui, estudamos os pontos de referência de acordo com a apresentação fetal. Para determinar a variedade de posição, será 
necessário identificar a orientação desses pontos, que você já conhece, na pelve materna. 
Observe na figura 35 os pontos de referência da pelve materna. Os pontos próximos ao sacro são os posteriores e os 
próximos à pube, os anteriores. Atenção para não confundir as referências de direita e esquerda. Sempre consideraremos o 
corpo materno em posição ginecológica como referência para determinar direita (D), esquerda (E), posterior (P) e anterior 
(A). Perceba que a perspectiva durante o exame ginecológico será contrária ao corte da bacia apresentado na figura abaixo, 
com relação aos pontos anteriores e posteriores. 
Figura 36: pontos de referência da pelve materna
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Você se lembra dos diâmetros oblíquos 
ou de insinuação do estreito superior da 
pelve materna que estudamos no início deste 
livro? Às vezes, o examinador questiona sobre 
eles, avaliando se você conhece os pontos de 
referência da pelve materna relacionados a 
eles ou as variedades de posição que neles se 
insinuam.
A denominação de primeiro e segundo 
oblíquos relaciona-se à maior ou menor 
frequência de insinuação fetal nesses 
diâmetros, isto é, as variedades de posição 
que se insinuam no primeiro oblíquo são 
mais frequentes do que as que se insinuam 
no segundo. A figura ao lado demonstra esses 
oblíquos, que também podem ser chamados 
de primeira e segunda posição.
Figura 37: primeiro e segundo oblíquos da pelve materna
Você acertaria a questão a seguir se ela estivesse na sua prova?
CAI NA PROVA
(IAMSPE 2021) De acordo com a figura acima, assinale a alternativa que apresenta a correspondência correta entre os números e as áreas 
que eles identificam.
A) 1 – pube, 2 – extremidade do diâmetro transverso, 3 – eminência iliopectínea, 4 – sinostose sacroilíaca e 5 – sacro
B) 1 – pube, 2 – eminência iliopectínea, 3 – extremidade do diâmetro transverso, 4 – sinostose sacroilíaca e 5 – sacro
C) 1 – pube, 2 – sinostose sacroilíaca, 3 – extremidade do diâmetro transverso, 4 – eminência iliopectínea e 5 – sacro
D) 1 – pube, 2 – eminência iliopectínea, 3 – sinostose sacroilíaca, 4 – extremidade do diâmetro transverso e 5 – sacro1 – sacro, 2 – eminência 
iliopectínea, 3 – extremidade do diâmetro transverso, 4 – sinostose sacroilíaca e 5 – pube
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COMENTÁRIO
Questão simples se os pontos de referência da pelve materna estiverem claros para você. Caso não estejam, retorne a 
esse conceito e às questões relacionadas a ele. Isso é bastante importante para muitos temas que você estudará relacionados 
ao parto.
Correta a alternativa B porque o número 1 refere-se à pube, o número 2 à eminência iliopectínea, o número 3 à 
extremidade do diâmetro transverso, o número 4 à sinostose sacroilíaca e, por fim, o número 5 ao sacro.
Agora que conhecemos os pontos de referência da bacia obstétrica, vamos continuar com mais um conceito para que a definição da 
variedade de posição fique clara para você.
Conhecer a variedade de posição significa saber qual é a variedade da apresentação fetal a partir da definição de seu ponto de referência, 
assim como saber para qual local da pelve materna esse ponto de referência está voltado. A nomenclatura obstétrica permite que a variedade 
de posição, que acabou de ser descrita em três linhas, seja compreendida com apenas três letras.
De acordo com a nomenclatura obstétrica, a variedade de posição será descrita por letras que simbolizam tanto o ponto de referência 
fetal quanto o ponto de referência da bacia. 
Pense nos pontos da pelve materna como se fossem

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