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CASO
clínicoclínico
GRUPO 08 - GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
ASSITÊNCIA AO PARTO E
HEMORRAGIA PÓS-PARTO
DISCENTES
GRUPO 08
Caio de Brito Matos
Graziela Gama da C. Gomes 
Hanna Célia Almeida Serra
Marcelle Teixeira e Silva 
M.F.S., 24 anos, G1P0A0, solteira, natural e residente de São Luís
– MA, deu entrada no Hospital Municipal Materno Infantil no dia
10/05/2023 às 08:40h, com 40 semanas e 2 dias de gestação.
Paciente refere dores em hipogástrio e região lombar de forte
intensidade com início há cerca de 5 horas, apresentando
contrações de duração média de 45 segundos cada e intervalos
regulares de aproximadamente 4 minutos. Paciente relata saída de
tampão mucoso no dia anterior. Nega rotura de bolsa, sangramento
vaginal ou febre. Nega comorbidades prévias, uso de
medicamentos contínuos, alergias ou internações anteriores. 
Pré-natal realizado com 8 consultas registradas, sem
intercorrências. Paciente O+, sorologias negativas (VDRL não
reagente, HIV negativo, HBsAg não reagente) e imune à
toxoplasmose (IgG +, IgM -). Glicemia de jejum 82 mg/dL, pressão
arterial mantida em valores normais durante o pré-natal. Ganho
ponderal total de 14 kg (IMC atual 31 kg/m²). 
CASO CLÍNICO
M.F.S., 24 anos, G1P0A0, solteira, natural e residente de São Luís
– MA, deu entrada no Hospital Municipal Materno Infantil no dia
10/05/2023 às 08:40h, com 40 semanas e 2 dias de gestação.
Paciente refere dores em hipogástrio e região lombar de forte
intensidade com início há cerca de 5 horas, apresentando
contrações de duração média de 45 segundos cada e intervalos
regulares de aproximadamente 4 minutos. Paciente relata saída de
tampão mucoso no dia anterior. Nega rotura de bolsa, sangramento
vaginal ou febre. Nega comorbidades prévias, uso de
medicamentos contínuos, alergias ou internações anteriores. 
Pré-natal realizado com 8 consultas registradas, sem
intercorrências. Paciente O+, sorologias negativas (VDRL não
reagente, HIV negativo, HBsAg não reagente) e imune à
toxoplasmose (IgG +, IgM -). Glicemia de jejum 82 mg/dL, pressão
arterial mantida em valores normais durante o pré-natal. Ganho
ponderal total de 14 kg (IMC atual 31 kg/m²). 
ASSISTÊNCIA AO
PARTO
CASO CLÍNICO
Ao exame físico geral: sem anormalidades.
Ao exame obstétrico: abdome globoso, com altura uterina de 36
cm, feto em apresentação cefálica, dorso à esquerda, movimentos
fetais presentes e BCF audíveis e regulares a 144 bpm. 
Ao toque vaginal: colo apagado em 80%, dilatação cervical de 4
cm, bolsa íntegra, feto em apresentação cefálica fletida, posição
occípito esquerda anterior, plano 0 de DeLee. Dinâmica uterina
presente, com 3 contrações em 10 minutos, de boa intensidade.
Paciente foi admitida em trabalho de parto ativo, sendo
encaminhada para a sala de pré-parto, com acesso venoso
calibroso instalado e infusão de soro fisiológico a 100 mL/h. Foi
realizado partograma e iniciadas medidas de conforto, como
deambulação e bola pélvica. Mantida monitorização contínua de
BCF e sinais vitais maternos.
Ao exame físico geral: sem anormalidades.
Ao exame obstétrico: abdome globoso, com altura uterina de 36
cm, feto em apresentação cefálica, dorso à esquerda, movimentos
fetais presentes e BCF audíveis e regulares a 144 bpm. 
Ao toque vaginal: colo apagado em 80%, dilatação cervical de 4
cm, bolsa íntegra, feto em apresentação cefálica fletida, posição
occípito esquerda anterior, plano 0 de DeLee. Dinâmica uterina
presente, com 3 contrações em 10 minutos, de boa intensidade.
Paciente foi admitida em trabalho de parto ativo, sendo
encaminhada para a sala de pré-parto, com acesso venoso
calibroso instalado e infusão de soro fisiológico a 100 mL/h. Foi
realizado partograma e iniciadas medidas de conforto, como
deambulação e bola pélvica. Mantida monitorização contínua de
BCF e sinais vitais maternos.
ASSISTÊNCIA AO
PARTO
CASO CLÍNICO
Às 13:20h, paciente evolui com dilatação de 10 cm, feto em plano
+2 de DeLee, contrações satisfatórias e vontade de fazer força.
Bolsa rota espontaneamente durante a avaliação, com saída de
líquido amniótico claro.
Às 13:45h, paciente entra na sala de parto. Durante o período
expulsivo, recebe apoio perineal e orientação para puxos
adequados, com partograma indicando progressão satisfatória. Às
14:05 h, nasce RN do sexo feminino, com 3.240g, Apgar 8/9, em
boas condições. 
Durante o terceiro período do parto, foi administrado 10 UI
ocitocina IM. Após isso, realizou-se a manobra de Brandt-Andrews,
com dequitação completa da placenta às 14:15 h, aparentemente
íntegra, sem lacerações cervicais ou vaginais importantes
Às 13:20h, paciente evolui com dilatação de 10 cm, feto em plano
+2 de DeLee, contrações satisfatórias e vontade de fazer força.
Bolsa rota espontaneamente durante a avaliação, com saída de
líquido amniótico claro.
Às 13:45h, paciente entra na sala de parto. Durante o período
expulsivo, recebe apoio perineal e orientação para puxos
adequados, com partograma indicando progressão satisfatória. Às
14:05 h, nasce RN do sexo feminino, com 3.240g, Apgar 8/9, em
boas condições. 
Durante o terceiro período do parto, foi administrado 10 UI
ocitocina IM. Após isso, realizou-se a manobra de Brandt-Andrews,
com dequitação completa da placenta às 14:15 h, aparentemente
íntegra, sem lacerações cervicais ou vaginais importantes
ASSISTÊNCIA AO
PARTO
CASO CLÍNICO
Por volta das 14:30 h, paciente refere tontura e fraqueza. Observa-
se aumento súbito do sangramento vaginal, com saída de sangue
vivo em grande quantidade, cerca de 700 mL estimados. 
À palpação abdominal, útero flácido, globoso e acima da cicatriz
umbilical — caracterizando atonia uterina. 
Sinais vitais: PA 90x60 mmHg, FC 118 bpm, SatO₂ 93%, pele fria e
sudoreica.
Diante disso, foi prontamente instituído protocolo de hemorragia
pós-parto.
Por volta das 14:30 h, paciente refere tontura e fraqueza.
Observa-se aumento súbito do sangramento vaginal, com saída de
sangue vivo em grande quantidade, cerca de 800 mL estimados. 
À palpação abdominal, útero flácido, globoso e acima da cicatriz
umbilical — caracterizando atonia uterina. 
Sinais vitais: PA 90x60 mmHg, FC 118 bpm, SatO₂ 93%, pele fria e
sudoreica.
Diante disso, foi prontamente instituído protocolo de hemorragia
pós-parto.
HEMORRAGIA
PÓS-PARTO
HEMORRAGIA PÓS-PARTO
DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
HEMORRAGIA PÓS-PARTO
ETIOLOGIA E PREVENÇÃO
118
90
HEMORRAGIA PÓS-PARTO
DIAGNÓSTICO
Sinais vitais: PA 90x60 mmHg, FC 118 bpm,
SatO₂ 93%, pele fria e sudoreica.
IC = = 1,31
NO CASO
INDÍCE DE CHOQUE
CASO CLÍNICO
Diante disso, foi prontamente instituído protocolo de hemorragia
pós-parto: massagem uterina bimanual vigorosa, administração de
ocitocina em infusão rápida, seguida de ergometrina 0,2 mg IM.
Persistindo o sangramento, administrado misoprostol 800 µg via
retal e ácido tranexâmico 1 g EV. 
Coletados exames laboratoriais (hemograma, fibrinogênio,
coagulograma e tipagem sanguínea). 
Iniciada reposição volêmica com 1000 mL de SF 0,9% em infusão
rápida e solicitado suporte do banco de sangue.
CASO CLÍNICO
Após 10 minutos de manobras, observou-se melhora do tônus
uterino e redução progressiva do sangramento. Total estimado de
perda sanguínea: 1100 mL. 
Sinais vitais estabilizaram (PA 110x70 mmHg, FC 92 bpm).
Hemoglobina pós-evento: 9,4 g/dL. Paciente manteve-se estável,
foi observada em unidade de recuperação obstétrica por 6 horas,
sem novos episódios de sangramento. 
Recebeu orientação quanto a sinais de alerta e importância do
acompanhamento pós-parto.
HEMORRAGIA PÓS-PARTO
CONDUTA
OBRIGADA
pela atençãopela atenção

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