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Profa. Dra. Aline Veroneze UNIDADE III Nutrição em Saúde Pública Hábitos alimentares são formados ao longo da vida e diversos fatores influenciam nesse processo, tais como cultura, religião, escolaridade, contexto social, renda e tradições familiares. São formados durante a infância e consolidados na adolescência – importância da família e do ambiente. Preferências alimentares são determinadas a partir dos alimentos que a criança conhece e da frequência do consumo durante a infância. Hábitos e preferências alimentares Fonte: PowerPoint. 31 de março de 1955, com o Decreto n. 37.106: Campanha da Merenda Escolar, subordinada ao Ministério da Educação e Cultura. A partir da década de 1970: os gêneros alimentícios passaram a ser adquiridos no Brasil. Fome e desnutrição eram o foco dos programas de alimentação e nutrição. Em 1976, o Pnae passou a integrar o II Pronan, com a função de suplementar a alimentação de crianças de 7 a 14 anos por meio da oferta de alimentos no ambiente escolar (15% das recomendações nutricionais diárias). Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) Fonte: https://ojoioeotrigo.com.br/2 021/02/da-politica-ao-prato- entenda-a-historia-da- merenda-escolar/ Início da década de 1990: descentralização da gestão do Pnae para estados e municípios. Objetivo: garantir a regularidade da oferta dos alimentos nas escolas, diversificação e adequação dos cardápios de acordo com hábitos alimentares locais, incentivo à produção de alimentos regionais, diminuição dos custos operacionais e maior participação social na execução e na fiscalização do programa por meio dos conselhos estaduais e municipais de alimentação escolar. 1997: FNDE, autarquia vinculada ao MEC, gerencia o Pnae no âmbito federal, sendo responsável pela: “assistência financeira em caráter complementar, normatização, coordenação, acompanhamento, monitoramento e fiscalização da execução do programa, além da avaliação da sua efetividade e eficácia”. Em 2006 foram criados os Centros Colaboradores de Alimentação e Nutrição Escolar (Cecan), com o objetivo de apoiar as atividades de pesquisa, ensino e extensão que envolvem o Pnae. Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) Diretrizes: Educação alimentar e nutricional. Universalidade do atendimento de alunos em escolas públicas. Controle social. Apoio ao desenvolvimento sustentável. Assegurar o direito à alimentação escolar. Emprego de alimentação saudável e adequada. Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) Contribuir para o crescimento e o desenvolvimento Objetivos do Pnae Formação de práticas alimentares saudáveis Melhorar a aprendizagem e o rendimento escolar Fonte: Adaptado de: livro-texto. Órgãos importantes: FNDE: Coordenação do Pnae. Entidade Executora (EEx): Secretarias de Estado da Educação (Seduc), prefeituras e escolas federais: recebem e complementam o repasse financeiro proveniente do governo federal para execução do programa na sua área de abrangência. Organizam a oferta de alimentos nas escolas segundo objetivos e diretrizes estabelecidos. CAE: Órgão colegiado fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento, sendo instituído nas três esferas governamentais. Unidade Executora (UEx): entidade privada sem fins lucrativos: recebe e complementa o repasse financeiro realizado pela EEx, com posterior prestação de contas. Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) Ainda que sua gestão possa ser descentralizada ou semidescentralizada, o modelo de gestão centralizada é o mais adotado por estados e municípios brasileiros. A escola não precisa ter grandes espaços para estoque, há maior controle de desperdícios e maior possibilidade de negociação dos preços de alimentos comprados. Como funciona o repasse de recursos financeiros? VT = n. de alunos X n. de dias de atendimento X valor per capita/dia. 75%: compra de alimentos in natura ou minimamente processados e até 20%: alimentos processados e ultraprocessados*, e no máximo 5%: ingredientes culinários processados. Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) Alimentos proibidos (ultraprocessados): refrigerantes e refrescos artificiais, bebidas à base de guaraná ou groselha, chás prontos, cereais adoçados, balas, pirulitos, chocolates, biscoitos ou bolachas recheadas, gelatina, temperos com glutamato de sódio ou sais sódicos, maionese e alimentos em pó ou para reconstituição. Para crianças menores de 3 anos, é proibida a adição de mel e açúcar nas preparações culinárias. Plano Brasil Sem Fome (2023): uma das estratégias para alcançar a meta de erradicação da fome até 2030 é o aumento dos valores per capita repassados para as entidades executoras do Pnae. Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) Fonte: https://fgm-go.org.br/pnae-apresenta-acoes-em-encontro-virtual-e-divulga-informe-de-recursos/ Nutricionista: responsabilidade técnica das atividades que envolvem alimentação e nutrição no âmbito de cada EEx. As atividades obrigatórias estão relacionadas à produção de preparações culinárias e saúde pública. A previsão de compras de alimentos será determinada pelo cardápio e é importante que seja elaborado com antecedência para não atrasar o processo de aquisição de alimentos, que deverá ser por licitação ou chamada pública. Para cada preparação culinária inserida no cardápio, deverá haver uma ficha técnica de preparo. Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) Resolução CD/FNDE n. 6/2020: critérios específicos para planejamento de cardápios. Base: alimentos in natura ou minimamente processados e a porção ofertada deve ser diferenciada por faixa etária. Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/pnae/manuais-e- cartilhas/MANUAL_V8.pdf Mínimo de 30% das necessidades nutricionais, em 2 refeições Mínimo de 70% das necessidades nutricionais, em 3 refeições Mínimo de 30% das necessidades nutricionais, por refeição ofertada Mínimo de 20% das necessidades nutricionais, em 1 refeição Mínimo de 30% das necessidades nutricionais, quando ofertadas 2 ou mais refeições Mínimo de 70% das necessidades nutricionais, em 3 refeições CRECHE Período parcial CRECHE Período integral INDÍGENAS E QUILOMBOLAS ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, EJA e AEE ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, EJA e AEE MAIS EDUCAÇÃO/ TEMPO INTEGRAL Fonte: Adaptado de: https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e- programas/programas/pnae/manuais-e-cartilhas/MANUAL_V8.pdf Quantidades: cardápios devem conter frutas in natura, legumes e verduras, sendo, no mínimo, 280 g/ estudante/semana para escolares em período parcial e 520 g/estudante/semana para aqueles em período integral. Oferta de frutas no período parcial, no mínimo, dois dias na semana e quatro dias no integral. Legumes e verduras no período parcial, no mínimo, três dias na semana e cinco dias no integral. Bebidas à base de frutas não substituem a obrigatoriedade da oferta de frutas in natura. Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) Fonte: https://www.fsp.usp.br/nupens/o-que-e-o-guia-alimentar/ Aumento da quantidade obrigatória de frutas e hortaliças. Diminuição do limite máximo de doces. Proibição de açúcares de adição e mel para menores de três anos. Maior limitação da aquisição de produtos ultraprocessados e processados. Aumento do recurso financeiro a ser utilizado para a aquisição de alimentos in natura ou minimamente processados). Inserção obrigatória de alimentos com fonte de ferro e vitamina A. Exclusão das gorduras trans e redução da quantidade máxima de açúcares de adição e gordura saturada. Valores nutricionais de referência apenas para energia e macronutrientes, à exceção da alimentação escolar oferecida às crianças matriculadas em creches (atétrês anos), que também deve suprir parcialmente as necessidades de micronutrientes prioritários (vitaminas A e C, cálcio e ferro). Principais mudanças na nova resolução O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) tem como objetivo contribuir para o crescimento, desenvolvimento, aprendizagem e rendimento escolar dos estudantes. A respeito deste programa, analise as afirmações abaixo e identifique a correta: a) A coordenação nacional do Pnae é de responsabilidade do Ministério da Saúde. b) A prioridade é dada aos alimentos industrializados, por serem mais fáceis de armazenar. c) O nutricionista tem a responsabilidade de realizar apenas ações de educação alimentar e nutricional. d) A inclusão de alimentos orgânicos e provenientes da agricultura familiar é incentivada. e) Incentiva a introdução de alimentos ultraprocessados nos cardápios. Interatividade O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) tem como objetivo contribuir para o crescimento, desenvolvimento, aprendizagem e rendimento escolar dos estudantes. A respeito deste programa, analise as afirmações abaixo e identifique a correta: a) A coordenação nacional do Pnae é de responsabilidade do Ministério da Saúde. b) A prioridade é dada aos alimentos industrializados, por serem mais fáceis de armazenar. c) O nutricionista tem a responsabilidade de realizar apenas ações de educação alimentar e nutricional. d) A inclusão de alimentos orgânicos e provenientes da agricultura familiar é incentivada. e) Incentiva a introdução de alimentos ultraprocessados nos cardápios. Resposta O FNDE recomenda duas metodologias para medir o índice de aceitação: avaliação de restos (ou resto-ingestão) e teste de aceitação por escala hedônica. As amostras devem ser aleatórias, compostas de 100 ou mais alunos, podendo ser estratificadas por características dos alunos (idade e nível socioeconômico) e da escola (região e faixa etária atendida). Peso da refeição distribuída = peso dos alimentos preparados – peso das sobras. Percentual de rejeição = Peso dos restos x 100 / Peso da refeição distribuída. Índice de aceitação (%) = 100 – percentual de rejeição. Índice de aceitação mínimo deve ser de 90% na avaliação de restos. Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) Índice de aceitabilidade é baseado no percentual de alunos que selecionaram os itens “adorei” ou “gostei” (itens 4 e 5 da ficha de escala hedônica facial). O índice de aceitação mínimo deve ser 85% na metodologia que utiliza escala hedônica. Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) Teste de aceitação da alimentação escolar Nome: _____________________________ Série: ____ Data: ______ Marque a carinha que mais represente o que você achou do ________ Detestei 1 Não gostei 2 Indiferente 3 Gostei 4 Adorei 5 Diga o que você mais gostou na preparação: ____________________ Diga o que você menos gostou na preparação: __________________ Fonte: Adaptado de: livro-texto. Relação do Pnae com a agricultura familiar: Lei n. 11.947 e a Resolução n. 6, no mínimo, 30% dos recursos financeiros repassados aos municípios e aos estados devem ser utilizados para a compra de alimentos provenientes da agricultura familiar e empreendedores familiares rurais. A prioridade deve ser para alimentos orgânicos e/ou agroecológicos produzidos na mesma cidade das unidades escolares por comunidades de assentados da reforma agrária, indígenas e remanescentes de quilombos. Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) Fonte: https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e- programas/programas/pnae/campanhas/pnae-concurso-boas-praticas Vantagens: Valorizar o pequeno produtor. Gerar renda para famílias rurais mais vulneráveis. Potencializar o comércio local. Aumentar a qualidade dos alimentos oferecidos nas escolas. Incentivar hábitos alimentares regionais. Dispensa de licitação para compra de alimentos advindos da agricultura familiar e empreendedores familiares rurais. Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) Proteção ambiental Diversidade Biológica Matéria-prima Produtos finais Benefícios Sistemas Socioculturais Potencial Econômico Fonte: Adaptado de: https://centrodeexcelencia.org.br/cu rsopnae/data/mod3_uni1_sl4.html O diagnóstico das necessidades de saúde da população escolar é a primeira etapa para o planejamento das ações de promoção da saúde. O Ministério da Saúde, em parceria com o IBGE e apoio do Ministério da Educação, realizou a PeNSE em 2009, 2012, 2015 e 2019. Nas versões de 2009 e 2012, somente foram avaliados escolares matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental; nas edições de 2015 e 2019, a amostra foi composta por adolescentes de 13 a 17 anos. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) Fonte: https://site.sinpro-rio.org.br/ibge-pense- pesquisa-nacional-de-saude-escolar-2019/ PeNSE: fatores determinantes da saúde, tais como alimentação, tabagismo, consumo de álcool e outras drogas, atividade física, saúde sexual e reprodutiva, saúde bucal, saúde mental, exposição a acidentes e violência, percepção de imagem corporal. Em 2009 e 2015 foram aferidos peso e altura, a fim de avaliar o estado nutricional pelo IMC. Dados da PeNSE (2019): 13 a 17 anos tem o hábito de tomar o café da manhã (59,3%), almoçar ou jantar (70%) com os pais cinco dias ou mais da semana; consome alimentos ou refeições realizando outras atividades (72%) e não costuma comer a comida oferecida na escola (48,4% nunca ou raramente consome a refeição ofertada na escola). Quase que a totalidade dos adolescentes (97,3%) consumiu ao menos um alimento ultraprocessado no dia anterior, sendo os mais citados refrigerantes, biscoitos e sobremesas industrializadas. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) Instituído em 5 de dezembro de 2007, por decreto presidencial n. 6.286, resultante de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e Educação, regulamentado pela Portaria Interministerial n. 1.055 de 25 de abril de 2017. Objetivo: contribuir para a formação integral dos alunos por meio da avaliação das condições de saúde, promoção da qualidade de vida, proteção à saúde e prevenção de doenças e agravos. Público-alvo: Creches (incluindo as conveniadas). Pré-escolas. Ensino Fundamental. Ensino Médio. Educação de Jovens e Adultos. Programa Saúde na Escola (PSE) Ações: Avaliação clínica Avaliação nutricional Promoção da alimentação saudável Avaliação oftalmológica Avaliação da saúde e higiene bucal Avaliação auditiva Avaliação psicossocial Atualização e controle do calendário vacinal Redução da morbimortalidade por acidentes e violências Programa Saúde na Escola (PSE) Prevenção e redução do consumo de álcool Prevenção do uso de drogas Promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva Controle do tabagismo e outros fatores de risco de câncer Atividade física e saúde Promoção da cultura da prevenção Fonte: https://www.maracanau.ce.gov.br/secretaria- da-saude-iniciara-o-programa-saude-na-escola Nutricionistas inseridos no Pnae e profissionais das ESF e das equipes eMulti, juntamente com o CAE, podem planejar e desenvolver atividades de promoção de hábitos alimentares saudáveis nas escolas, priorizando ações educativas e monitoramento do estado nutricional. Sisvan: Avaliar marcadores de consumo alimentar e estado nutricional por meio dos formulários do Sisvan – alunos com excesso de peso ou risco nutricional podem ser encaminhados para atendimento individualizado em serviços de saúde da Atenção Primária à Saúde. Programa Saúde na Escola (PSE) Fonte: https://www.maracanau.ce.gov.br/secretaria- da-saude-iniciara-o-programa-saude-na-escola Também são realizadas atividades educativas com os escolares e pais/responsáveis sobre promoção da alimentação e modos de vida saudáveis, valorizando os alimentos regionais. Estímuloà produção de hortas escolares. Estímulo à implantação das boas práticas de manipulação nos serviços que ofertam alimentação escolar. Incentivo à restrição do comércio de alimentos e preparações com altos teores de gordura saturada, gorduras trans, açúcar livre e sal e incentivo ao consumo de frutas, verduras e legumes: “Cantinas Saudáveis”. Programa Saúde na Escola (PSE) Fonte: https://www.maracanau.ce.gov.br/secretaria- da-saude-iniciara-o-programa-saude-na-escola A intersetorialidade é um princípio fundamental do PSE. Em relação a essa característica, é correto afirmar que: a) O PSE é implementado exclusivamente pelo setor educacional, sem a participação do setor de saúde. b) A colaboração entre diferentes setores é essencial para abordar de forma abrangente os determinantes sociais da saúde. c) A intersetorialidade limita as ações do PSE, focando apenas em problemas de saúde física. d) As ações do PSE são desenvolvidas de maneira independente em cada escola, sem necessidade de coordenação. e) O PSE não inclui atividades voltadas para a saúde mental dos estudantes. Interatividade A intersetorialidade é um princípio fundamental do PSE. Em relação a essa característica, é correto afirmar que: a) O PSE é implementado exclusivamente pelo setor educacional, sem a participação do setor de saúde. b) A colaboração entre diferentes setores é essencial para abordar de forma abrangente os determinantes sociais da saúde. c) A intersetorialidade limita as ações do PSE, focando apenas em problemas de saúde física. d) As ações do PSE são desenvolvidas de maneira independente em cada escola, sem necessidade de coordenação. e) O PSE não inclui atividades voltadas para a saúde mental dos estudantes. Resposta Em 2006, foi promulgada a Portaria Interministerial n. 1.010, que institui as diretrizes para a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas das redes pública e privada. Baseado na Portaria Interministerial n. 1.010 e nos dados da primeira versão da PeNSE (2009), o Ministério da Saúde criou o projeto Cantinas Escolares Saudáveis em 2010. Oferta de alimentos mais saudáveis e seguros: manual com informações sobre alimentação saudável, dicas de preparações culinárias, orientações sobre higiene e segurança alimentar, estratégias de mudança e cronograma de ação. Cantinas Escolares Saudáveis Fonte: https://www.ufsm.br/midias/arco/cantina- escolar-alimentacao-saudavel Desde a década de 2000: restrição do comércio e divulgação de alimentos e preparações culinárias com alto teor de sódio, açúcares e gorduras no ambiente escolar é uma proposta implantada em alguns municípios e estados brasileiros: Santa Catarina foi pioneiro ao sancionar uma lei que proíbe o comércio de alimentos como salgados fritos, salgadinhos de pacote, refrigerantes, sucos industrializados, balas, pirulitos e gomas de mascar no interior das escolas públicas e privadas. Nos anos seguintes, Paraná, Goiás e Distrito Federal. No entanto, na esfera federal, até 2021 não existiam dispositivos legais aprovados para a restrição de venda de qualquer tipo de alimento em cantinas escolares ou outros pontos de vendas de alimentos, como máquinas de venda, no interior das escolas. Cantinas Escolares Saudáveis A APS caracteriza-se por ser preventiva, coletiva, territorializada e democrática. A proposta desse modelo de atenção à saúde foi descrita pela primeira vez em um documento do governo inglês datado de 1920, conhecido como Relatório Dawson. Divide um sistema de saúde em três níveis: Primário – composto por generalistas em comunidades. Secundário – com especialistas atuando em ambulatórios. Terciário – com especialistas vinculados à atenção hospitalar. Atenção Primária à Saúde (APS) Bertrand Edward Dawson (1864-1945) Fonte: http://www.lastonearth.com/dhtml/d_dawson_b.html Durante muito tempo, o modelo de saúde praticado era centrado na atenção individual e curativista, com o uso indiscriminado de técnicas para diagnóstico e tratamento de alto custo, mas que não aumentavam a resolutividade para a saúde. Em 1978, na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, foi estabelecido o consenso mundial na Declaração de Alma-Ata. Na Declaração de Alma-Ata, a APS era apontada como a principal estratégia para 2000. Atenção Primária à Saúde (APS) Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Declara %C3%A7%C3%A3o_de_Alma-Ata Educação para problemas de saúde prevalentes: prevenção e controle. Promoção do suprimento de alimentos e nutrição adequada. Abastecimento de água e saneamento básico. Atenção materno-infantil, incluindo o planejamento familiar. Imunização contra as principais doenças infecciosas. Prevenção e controle de doenças endêmicas. Tratamento apropriado de doenças comuns e acidentes. Distribuição de medicamentos básicos. Atenção Primária à Saúde (APS) Em 19 de setembro de 1990, foi instituída a Lei n. 8.080, que criou o SUS. Norteado por preceitos da Declaração de Alma-Ata, o SUS tem como primeiro nível de atenção de indivíduos, famílias ou comunidade a APS, também conhecida por Atenção Básica. Tem como premissa oferecer uma atenção integral, favorecendo a saúde e a autonomia das pessoas, tendo princípios como: universalidade, acessibilidade, continuidade do cuidado, integralidade da atenção, responsabilização, humanização, equidade e participação social. Atenção Primária à Saúde (APS) Fonte: https://cee.fiocruz.br/?q=node/334 O modelo de atenção adotado pelo Brasil com o SUS foi semelhante ao proposto por Dawson em 1920: baseado em níveis de complexidade, um sistema hierarquizado. Esse modelo hierarquizado foi implementado no Brasil até 1994, quando o Programa Saúde da Família (PSF) foi adotado como principal estratégia de expansão, qualificação e consolidação da APS, que nos anos subsequentes foi aperfeiçoado e renomeado para ESF – Política Nacional de Atenção Básica, ampliar a resolutividade e o impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade. Atenção Primária à Saúde (APS) Fonte: https://cee.fiocruz.br/?q=node/334 A APS tem a responsabilidade da coordenação do cuidado, ou seja, deve ser a articuladora das RAS e de todas as ações intersetoriais, públicas, comunitárias e sociais, centralizando o cuidado na Atenção Primária. Atenção Primária à Saúde (APS) ALTA COMPLEXIDADE MÉDIA COMPLEXIDADE ATENÇÃO BÁSICA APS Fonte: Adaptado de: https://publica.ciar.ufg.br/ebooks/saude-da-pessoa- com-necessidades-odontologicas-especiais/modulo3.html A Saúde da Família foi adotada desde 1994, proposta pelo Ministério da Saúde, para reorientar o modelo assistencial do SUS, a partir da Atenção Básica. Em 1996, a Norma Operacional Básica regulamentou normas para transferência de recursos para a Atenção Básica e instituiu o piso da Atenção Básica para incentivar a organização da rede básica de saúde no nível local, dando ênfase ao Programa de Agente Comunitário de Saúde (Pacs) e ao ESF. Em 2006, a regulamentação da Pnab reafirmou a ESF como estratégia prioritária de reorganização da APS, assim como reiterou suas revisões em 2011 e 2017. A Pnab incorporou programas como: Equipe de Consultório na Rua, Nasf, PSE e Academia da Saúde. Estratégia Saúde da Família (ESF) A ESF trabalha de forma integrada com o Pacs. Esse programa surgiu em 1991 como forma de criação de vínculo entre a comunidade e a equipe de saúde, estabelecendo relações que favorecessem o levantamento de informações sobre a saúde individual e familiar, importantes para a gestão e o planejamento de ações propostas pela ESF. O agente comunitário em saúde normalmente é um membro da comunidade, facilitando a formação do vínculo. Estratégia Saúde da Família (ESF) Fonte: https://ivandoagentedesaude.bl ogspot.com/2013/03/agente- comunitario-de-saude-o-que-e-o.html#google_vignette A estratégia propõe organizar as práticas em uma UBS, oferecendo um atendimento integral nas especialidades básicas de saúde, com a seguinte equipe mínima: Médico: preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade. Enfermeiro: preferencialmente especialista em saúde da família. Auxiliar e/ou técnico de enfermagem. Agentes comunitários de saúde: máximo um para cada 400 pessoas no meio urbano e um para cada 280 pessoas no meio rural. Pode ser acrescida de Equipe de Saúde Bucal (ESB), constituída por um cirurgião-dentista e um técnico em saúde bucal e/ou auxiliar de saúde bucal. Estratégia Saúde da Família (ESF) As equipes de saúde têm como atribuições a avaliação contínua da situação de saúde da população, o planejamento, a sistematização e a realização de intervenções, de forma a resolver os problemas encontrados no território. Cada membro da equipe tem sua função específica e exerce aquilo que está regulamentado no exercício da profissão. Para a garantia da continuidade e da integralidade da atenção, são necessários diferentes profissionais para apoiar as equipes da ESF na APS. Estratégia Saúde da Família (ESF) Fonte: https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virt ual/esf/1/ambientacao/sistemas_saude.htm Portaria GM n. 154, de 24 de janeiro de 2008: trata do suporte qualificado às equipes da ESF em situações em que exista a necessidade de conhecimentos profissionais mais especializados. Em 2017, o Nasf foi renomeado para Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB) e reafirmou seu propósito e necessidade na APS, ampliando sua atuação de apoio também para as EAP: compostas minimamente por médicos e enfermeiros preferencialmente especialistas em saúde da família. As equipes Nasf-AB deixaram de existir como requisito para repasse dos recursos, ficando a critério do gestor municipal em 2019. Nasf Fonte: https://www.saogoncalo.rj.gov.br/sao- goncalo-vai-manter-programa-de-saude- que-era-do-governo-federal/ Portaria n. 635, de 22 de maio de 2023: institui Equipes Multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde (eMulti) em substituição ao Nasf, aumentando o incentivo para que as gestões municipais de saúde mantenham ou ampliem as equipes multiprofissionais locais. Apresentam similaridades, mas a Portaria n. 635/23 estabelece diferentes formas de organização e implantação, incorporando novas tecnologias na assistência à população. As eMulti estão vinculadas à APS por meio do trabalho compartilhado de apoio às ESF, por meio do desenvolvimento do apoio matricial, e tem entre seus pressupostos as diretrizes do SUS. Equipes Multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde (eMulti) Fonte: https://www.cosemssc.org.br/ portaria-no-635-de-22-maio- de-2023-equipes- multiprofissionais-na- atencao-primaria-a-saude/ As eMulti são compostas por profissionais de nível superior: médicos de algumas especialidades (acupuntura, cardiologia, dermatologia, endocrinologia, geriatria, homeopatia, ginecologia/obstetrícia, infectologia, pediatria, psiquiatria), assistente social, profissional/ professor de educação física, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional, veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte-educador) e sanitarista. Equipes Multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde (eMulti) Fonte: https://www.cosemssc.org.br/ portaria-no-635-de-22-maio- de-2023-equipes- multiprofissionais-na- atencao-primaria-a-saude/ Equipes Multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde (eMulti) Modalidades Categorias profissionais fixas Carga horária Número de equipes de saúde vinculadas eMulti Ampliada Assistente social, farmacêutico, nutricionista ou psicólogo Fisioterapeuta, fonoaudiólogo, educador físico ou terapeuta ocupacional Mínimos de 300 horas semanais, sendo no máximo 120 horas para mesma categoria profissional 10 a 12 equipes eMulti Complementar Assistente social, farmacêutico, nutricionista ou psicólogo Fisioterapeuta, fonoaudiólogo, educador físico ou terapeuta ocupacional Mínimos de 200 horas semanais, sendo no máximo 80 horas para mesma categoria profissional 5 a 9 equipes eMulti Estratégica Nutricionista ou psicólogo Mínimos de 100 horas semanais, sendo no máximo 40 horas para mesma categoria profissional 1 a 4 equipes *Nenhum profissional pode ter carga horária semanal menor que 20 horas, a exceção de médicos que poderão cumprir 10 horas/semana. **As demais categorias profissionais elegíveis para as eMulti podem ser inseridas desde que as categorias fixas estejam contempladas. Fonte: Adaptado de: livro-texto. A atuação das equipes multiprofissionais na APS inclui a participação de diversos profissionais. Qual das seguintes funções não é típica de uma equipe multiprofissional na APS? a) Planejamento e execução de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. b) Atendimento especializado em saúde bucal e mental. c) Realização de procedimentos cirúrgicos complexos. d) Acompanhamento e manejo de doenças crônicas. e) Realização de visitas domiciliares para acompanhamento de pacientes. Interatividade A atuação das equipes multiprofissionais na APS inclui a participação de diversos profissionais. Qual das seguintes funções não é típica de uma equipe multiprofissional na APS? a) Planejamento e execução de ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. b) Atendimento especializado em saúde bucal e mental. c) Realização de procedimentos cirúrgicos complexos. d) Acompanhamento e manejo de doenças crônicas. e) Realização de visitas domiciliares para acompanhamento de pacientes. Resposta Formas: atendimento individual, em grupo e domiciliar, atividades coletivas, apoio matricial, discussão de casos, atendimentos compartilhados entre profissionais e equipes, ações de saúde a distância, construção de Projeto Terapêutico Singular (PTS) e práticas intersetoriais. Exemplos: 1. Academia da Saúde e no PSE: os profissionais das eMulti realizam ações para a promoção de estilo de vida saudável. 2. Centros de Atendimento Psicossocial (Caps) e nos Cras: equipes multiprofissionais realizam discussão de casos, apoio matricial, grupos terapêuticos e oficinas para geração de renda. Organização da APS Fonte: https://www.cosemssc.org.br/ portaria-no-635-de-22-maio- de-2023-equipes- multiprofissionais-na- atencao-primaria-a-saude/ Os cuidados em alimentação e nutrição não são de responsabilidade exclusiva do nutricionista, compartilhados com outros profissionais – trabalho interdisciplinar e integrado. A abordagem do profissional deve ser humanizada e acolhedora – escuta ativa, empatia, sem julgamentos. O Guia Alimentar para a População Brasileira deve ser utilizado como base para os atendimentos individuais e em grupos na APS. Em 2021, o Ministério da Saúde lançou uma série de protocolos de uso do Guia Alimentar. Organização da APS Fontes: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo1.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo2.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo3.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_guia_alimentar_fasciculo4.pdf O diagnóstico da alimentação é baseado no questionário de marcadores do consumo alimentar disponibilizado pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), 2015. Organização da APS Fonte: Adaptado de: livro-texto. C ri a n ç a s c o m 2 a n o s o u m a is , a d o le s c e n te s , a d u lt o s , g e s ta n te s e i d o s o s Você tem costume de realizar refeições assistindo à TV, mexendo no comutador e/ou celular? Sim não não sabe Quais refeições você faz ao longo do dia? Café da manhã Lanche da manhãAlmoço Lanche da tarde Jantar Ceia Ontem, você consumiu: Feijão Sim não não sabe Frutas frescas (não considerar suco de fruta) Sim não não sabe Verduras e/ou legumes (não considerar batata, mandioca, aipim, macaxeira, cará, e inhame) Sim não não sabe Hambúrguer e/ou embutidos (presunto, mortadela, salame, linguiça, salsicha) Sim não não sabe Bebidas adoçadas (refrigerante, suco de caixinha, suco em pó, água de coco de caixinha, xaropes de guaraná/groselha, suco de fruta com adição de açúcar) Sim não não sabe Macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoitos salgados Sim não não sabe Biscoito, doces ou guloseimas (balas, pirulitos, chiclete, caramelo, gelatina) Sim não não sabe O monitoramento do estado nutricional também pela vigilância alimentar e nutricional se torna essencial para o planejamento e a avaliação de ações. Por exemplo, no caso de pessoas sobrepesas e obesas (IMC entre 25 e 40 kg/m2), são atendidas por equipes multiprofissionais na APS para a recuperação do estado nutricional. Esgotadas as possibilidades terapêuticas, o indivíduo que apresentar IMC ≥ 35 kg/m2 com comorbidades ou IMC ≥ 40 kg/m2 poderá ser encaminhado para outros níveis de assistência. Organização da APS Ferramentas tecnológicas: apoio matricial, clínica ampliada e PTS. O apoio matricial ou matriciamento é um apoio técnico-pedagógico: são produzidos materiais, com a incorporação de saberes mais especializados aplicados na prática clínica. É uma metodologia de gestão de trabalho utilizada pelas equipes de referência que, quando necessário, solicitam apoio para que a atenção integral aconteça – aprimorada com a criação do Nasf. Equipes de referência e o apoio matricial são metodologias de gestão dos serviços de saúde para superar a estrutura hierarquizada. A equipe de referência, como o próprio nome diz, deve ser referência para determinada população, ampliando o vínculo com ela – Na APS, as equipes de referência são das ESF e EAP. Organização da APS Apoio matricial: de assistência (ação clínica individual direta com os usuários) e a de ação técnico-pedagógica (apoio educativo para a equipe de referência). As reuniões de matriciamento são encontros periódicos entre profissionais das eMulti e da equipe vinculada, com o objetivo de discutir casos e temas, pactuar ações, avaliar seus resultados e repactuar novas estratégias para a produção do cuidado. Organização da APS Fonte: https://moodle.unasus.gov .br/vitrine29/pluginfile.php/ 4970/mod_resource/conte nt/5/und1/18.html A clínica ampliada é um modelo de atenção à saúde baseado no conceito de saúde integral, ou seja, na definição de que saúde não é apenas ausência de doença, mas o resultado de fatores biopsicossociais. A clínica ampliada valoriza a escuta ativa e qualificada na APS. Casos mais difíceis e complexos demandam a construção de um PTS. Organização da APS A construção do PTS é realizada por equipe interdisciplinar com apoio matricial. Trata-se de um instrumento de gestão: permite identificação das necessidades de saúde, a discussão do diagnóstico e a definição do cuidado que devem ser pactuados entre equipe e usuário, mantendo comunicação constante, considerando as singularidades do sujeito e a complexidade de cada caso. Organização da APS PACTUAÇÃO ENTRE EQUIPE E USUÁRIOS Definição e pactuação da situação de um sujeito, família ou comunidade DEFINIÇÃO DE HIPÓTESES, DIAGNÓSTICO, CONDICIONANTES E ENVOLVIDOS DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS E METAS AVALIAÇÃO/ REAVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DIVISÃO DE TAREFAS E REFERÊNCIAS Figura 1 – Fases de construção de um Projeto Terapêutico Singular Fonte: Adaptado de: https://redehumanizasus.net/dialogando -sobre-projeto-terapeutico-singular-pts Diagnóstico e análise: avaliação ampla considerando o indivíduo e/ou família em sua integralidade. É importante compreender o sujeito como único, com sentimentos, crenças, desejos e interesses, inserido em um contexto social e familiar específico. Definição de ações e metas: propostas de curto, médio e longo prazos, que serão discutidas e pactuadas com o usuário e/ou famílias, responsáveis legais ou pessoa próxima. Divisão de responsabilidades: é importante estabelecer, de forma clara e objetiva, as responsabilidades de cada ator envolvido (usuário, profissionais da ESF e das eMulti). Reavaliação: monitorar o andamento do caso e, se necessário, definir novas metas e estratégias. Organização da APS Nutricionista na APS Fonte: Adaptado de: https://www.crn3.org.br/arquivos /alimentacao-e-nutricao-na- atencao-primariapdf.pdf CUIDADO NUTRICIONAL NA REDE DE SAÚDE MUNICIPAL Competências do Nutricionista Gestão da Atenção Nutricional Gestão da política, programas e ações de alimentação e nutrição, promovendo o aprimoramento e construção de conhecimentos e práticas de cuidados nutricionais. Estratégia Saúde da família Compondo equipes NASF-AP/EMAP/eMulti Promoção de práticas alimentares promotoras da saúde Diagnóstico de distúrbios alimentares, deficiências e agravos nutricionais Prevenção de obesidade e doenças crônicas Vigilância Alimentar e Nutricional Aconselhamento, orientação e Educação alimentar e nutricional Articulação Intersetorial para promoção da Segurança Alimentar e Nutricional Hospitais Dietoterapia e Terapia Enteral e Parenteral Produção de refeições e controle de qualidade Ambulatório de especialidades Aconselhamento, orientação e educação alimentar e nutricional O nutricionista contribui para prevenção de doenças e redução de mortalidade, além da qualidade de vida e economia para a saúde pública do município. Banco de leite humano Processamento e controle de qualidade Promoção, apoio e proteção à amamentação Vigilância sanitária Segurança dos alimentos formulação, na coordenação e na gestão de políticas, programas e estratégias relacionadas à área de alimentação e nutrição; promovendo atenção nutricional nos diferentes pontos da RAS; planejamento e execução de pesquisas e produção técnico-científica; representante em conselhos deliberativos; em órgãos públicos relacionados ao controle e à regulação de alimentos. O papel do nutricionista A elaboração do PTS envolve a avaliação de diversos aspectos da vida do paciente. Qual das alternativas a seguir melhor descreve a importância da interdisciplinaridade? a) A interdisciplinaridade é irrelevante, pois cada profissional deve focar apenas em sua área de atuação. b) A colaboração entre diferentes profissionais no PTS promove um cuidado integral e personalizado, considerando aspectos biológicos, psicológicos e sociais. c) O PTS deve ser desenvolvido exclusivamente pelo médico da APS. d) A participação do paciente no PTS é opcional e não influencia nos resultados. e) O PTS é um documento padronizado e não necessita de adaptações individuais. Interatividade A elaboração do PTS envolve a avaliação de diversos aspectos da vida do paciente. Qual das alternativas a seguir melhor descreve a importância da interdisciplinaridade? a) A interdisciplinaridade é irrelevante, pois cada profissional deve focar apenas em sua área de atuação. b) A colaboração entre diferentes profissionais no PTS promove um cuidado integral e personalizado, considerando aspectos biológicos, psicológicos e sociais. c) O PTS deve ser desenvolvido exclusivamente pelo médico da APS. d) A participação do paciente no PTS é opcional e não influencia nos resultados. e) O PTS é um documento padronizado e não necessita de adaptações individuais. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!