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Expto 1 - Normas de Segurança

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Curso: Engenharia Química 
Disciplina: Química Orgânica Experimental I 
Profa. Dra. Renata Carolina Zanetti Lofrano/ Bloco 2 - sala 204 
________________________________________________________________________________________________________ 
 
EXPERIMENTO 1: SEGURANÇA NO LABORATÓRIO: INFORMAÇÃO E 
AÇÃO PREVENTIVA 
 
1. INTRODUÇÃO 
A química orgânica é uma ciência experimental e se ocupa especialmente das transformações das 
substâncias, de sua composição e das relações entre estrutura e reatividade. Os princípios fundamentais em 
que a química se apóia são baseados em fatos experimentais, razão pela qual o estudante deve dedicar 
grande parte de seu esforço de aprendizagem e aperfeiçoar-se em métodos de execução de trabalho 
experimental. 
Neste curso, uma importante finalidade dos experimentos que são executados pelos alunos durante 
o período de trabalho no laboratório, será adquirir conhecimento sobre alguns métodos e técnicas 
experimentais de química orgânica. 
 
2. MEDIDAS DE SEGURANÇA 
Proteção pessoal 
 Inicialmente, será abordado o tema analisando os equipamentos de proteção individual. Cabe 
ressaltar que, neste quesito, deve-se incluir desde equipamentos desenhados para esse fim, como também 
objetos pessoais: tipo de sapato, vestimenta e prendedor de cabelo. 
 Ao entrar num laboratório de química, mesmo que a pessoa não venha a utilizá-lo para trabalhos 
práticos naquele momento, é imprescindível o uso de óculos de segurança. Existem vários modelos no 
mercado, sendo o mais indicado o que garanta a maior proteção possível aos olhos e região adjacente, e 
seja feito de um material mecanicamente resistente como policarbonato. O emprego de cordame acoplado 
aos óculos é também recomendado para mantê-lo sempre próximo e pronto para uso. O uso de lentes de 
contato deve ser evitado. O que parece um exagero pode salvá-lo de um acidente totalmente inesperado. 
 O aluno ou professor deve estar sempre de guarda-pó ou jaleco de brim até próximo ao joelho. 
Essas vestimentas não podem ser confeccionadas de tecidos sintéticos inflamáveis como o tergal e 
similares. O sapato deve ser fechado e de preferência de couro. O cabelo, caso comprido, preso. Luvas de 
látex são empregadas sempre que possível nas manipulações de substâncias, enquanto que as de amianto 
no manuseio de material aquecido. 
 
3. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 
 
 Todo laboratório químico é potencialmente, palco de acidentes, a maioria de pequena importância, 
porém alguns com graves conseqüências. Estes assim chamados “acidentes” não acontecem por acaso, 
geralmente são conseqüência de imperícia, negligência, desatenção ou falta de conhecimento do trabalho 
que vai se realizar. 
 A seguir, são apresentadas algumas regras de segurança para trabalho em laboratório químico. 
 Uma observação rigorosa das precauções indicadas nessas regras evitará a maioria dos acidentes e 
auxiliará os alunos a adquirirem os hábitos de segurança que serão de inestimável valor, não só no 
laboratório como em qualquer outro local. 
Condições seguras de trabalho nos laboratórios devem ser estabelecidas e mantidas por meio do 
conhecimento dos riscos envolvidos e do desenvolvimento de procedimentos de trabalho adequados. A 
segurança não pode ser garantida unicamente por um conjunto de regras operacionais, mas resulta da 
Curso: Engenharia Química 
Disciplina: Química Orgânica Experimental I 
Profa. Dra. Renata Carolina Zanetti Lofrano/Bloco 2 - sala 204 
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consciência e dos esforços de todos par eliminar condições e atos impróprios que possam provocar 
acidentes. 
 
Regras para Trabalhar com segurança no Laboratório: 
1. Seguir rigorosamente as instruções fornecidas pelo professor; 
2. Nunca trabalhar sozinho no laboratório; 
3. Não brincar no laboratório; 
4. Em caso de acidente, procurar imediatamente o professor, mesmo que não haja danos pessoais ou 
materiais; 
5. Encarar todos os produtos químicos como venenos em potencial, enquanto não verificar sua 
inocuidade, consultando a literatura especializada; 
6. Não fumar no laboratório; 
7. Não beber nem comer no laboratório; 
8. Usar avental apropriado; 
9. Não usar bermudas; 
10. Não colocar sobre a bancada de laboratório bolsas, agasalhos ou qualquer material estranho ao 
trabalho que estiver realizando; 
11. Caso tenha cabelos longos, mantenha-os presos durante a realização dos experimentos; 
12. Trabalhar com calçado fechado, mas nunca de sandálias; 
13. Não usar lentes de contato; 
14. Não deixar os frascos de reagentes destampados; 
15. Nunca deixar frascos contendo solventes inflamáveis (acetona, álcool, éter, por exemplo) 
próximos à chama. 
16. Nunca deixar frascos contendo solventes inflamáveis expostos ao sol; 
17. Não colocar frascos abertos contendo reagentes químicos, no refrigerador ou locais não 
ventilados. Não guardar material tóxico volátil em refrigerador ou local não ventilado, mesmo que 
o frasco esteja tampado; 
18. Antes de usar qualquer reagente, ler cuidadosamente o rótulo do frasco para ter certeza de que 
aquele é o reagente desejado. 
19. Marcar de modo correto os frascos que contêm reagentes; 
20. Todas as experiências, que envolvem gases e/ou vapores tóxicos, devem ser realizadas na câmara 
de exaustão (capela); 
21. Nunca aquecer tubo de ensaio, apontando sua extremidade aberta para um colega ou para si 
mesmo; 
22. Nunca aquecer reagentes de qualquer espécie em sistemas fechados. Deve-se ter certeza que o 
sistema está aberto para o meio externo antes de iniciar o aquecimento; 
23. Não aquecer líquidos inflamáveis em chama direta; 
24. Nunca adicionar sólido (pedrinhas de ebulição, carvão, etc.) em um líquido aquecido. Isto pode 
resultar em uma ebulição violenta se o líquido estiver superaquecido; 
25. Dedicar especial atenção a qualquer operação que necessitar de aquecimento prolongado ou que 
liberar grande quantidade de energia; 
26. Apagar sempre os bicos de gás que não estiverem em uso; 
27. Cuidado ao aquecer vidro em chama: o vidro quente tem exatamente a mesma aparência que o 
frio; 
28. Evite contato de qualquer substância com a pele; 
 
Curso: Engenharia Química 
Disciplina: Química Orgânica Experimental I 
Profa. Dra. Renata Carolina Zanetti Lofrano/Bloco 2 - sala 204 
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29. Caindo produto químico nos olhos, boca ou pele, lavar abundantemente com água. A seguir, 
procurar o tratamento específico para cada caso; 
30. Se algum ácido ou produto químico for derramado, lavar o local imediatamente; 
31. Saber a localização e como utilizar o chuveiro de emergência, extintores de incêndio e lavadores 
de olhos; 
32. Nunca testar um produto químico pelo sabor (por mais apetitoso que ele possa aparecer); 
33. Não é aconselhável testar um produto químico pelo odor, porém caso seja necessário, não colocar 
o frasco sob o nariz. Deslocar com a mão, para a sua direção, os vapores que se desprendem do 
frasco; 
34. Ao preparar soluções aquosas diluídas de um ácido, colocar o ácido concentrado na água, nunca o 
contrário; 
35. Nunca pipetar líquidos cáusticos ou tóxicos diretamente. Por isso, utiliza pipetadores; 
36. Não jogar nenhum material sólido dentro da pia ou nos ralos; 
37. Não jogar resíduos de solventes na pia ou ralo. Há recipientes apropriados para isso; 
38. Não jogar vidro quebrado no lixo comum. Deve haver um recipiente específico para fragmentos 
de vidro; 
39. Nunca tornar a colocar no frasco uma droga retirada em excesso e não usada. Ela pode ter sido 
contaminada; 
40. Verificar se os cilindros contendo gases sob pressão estão presos com correntes ou cintas; 
41. Verificar se as conexõese ligações estão seguras antes de iniciar uma reação química; 
42. Lubrificar tubos de vidro, termômetros, etc., antes de inseri-los em rolhas e proteger sempre as 
mãos com um pano; 
43. Não use equipamentos trincados; 
44. No fogo, arredonde as bordas cortantes dos tubos de vidro (que precisarem); 
45. Coloque as peças quentes de vidro em local apropriado; 
46. Mantenha o seu rosto sempre afastado de um recipiente onde esteja ocorrendo uma reação química 
ou um aquecimento; 
47. Não misture substâncias ao acaso; 
48. Ao aquecer líquidos, use sempre pedrinhas de porcelana ou de vidro; 
49. Caso esteja usando um aparelho pela primeira vez, ler sempre o manual antes; 
50. Consultar o professor antes de fazer qualquer modificação no andamento da experiência e na 
quantidade de reagentes a serem usados; 
51. Sempre que necessário, proteger os olhos com óculos de proteção e as mãos com luvas; 
52. Ao se retirar do laboratório, verificar se não há torneiras (água ou gás) abertas. Desligar todos os 
aparelhos, deixar todo equipamento limpo e lavar as mãos. 
 
4. BIBLIOGRAFIA 
 
1. CONSTANTINO, M., DA SILVA, G. V. e DONATE, P. M.; Fundamentos de Química Experimental. 
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. 
2. BACCAN, N., DE ANDRADE, J. C., GODINHO, O. E. S., BARONE, J. S., Química Analítica 
Quantitativa Elementar. 3aedição, São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 2001. 
3. FURNISS, B. S. et all., Vogel´s Textbook of Practical Organic Chemistry. 5ª edição, Editora Prentice 
Hall, 1989. 
4. SILVA, R. R.; BOCCHI, N.; ROCHA-FILHO, R. C., Introdução à Química Experimental. São Paulo: 
Editora McGraw-Hill, 1990. 
 
 
Curso: Engenharia Química 
Disciplina: Química Orgânica Experimental I 
Profa. Dra. Renata Carolina Zanetti Lofrano/Bloco 2 - sala 204 
________________________________________________________________________________________________________ 
 
4 
5. GONÇALVEZ, D., et all, Química Orgânica Experimental. 1a edição, São Paulo: Editora McGraw-Hill, 
1988. 
6. McMURRY, J., Química Orgânica. 4a edição, Rio de Janeiro: Editora Livros Técnicos e Científicos, 
1997. 
7. SOLOMONS, T. W. G., Química Orgânica. 7a edição, Rio de Janeiro: Editora Livros Técnicos e 
Científicos, 2001. 
8. MORRISON, R. & BOYD, R., Química Orgânica. 13a edição, Lisboa: Editora Fundação Caloustre 
Gulbekian, 1996. 
9. VOLHARDT, P. C. & NEIL, E., Química Orgânica. 4a edição, Porto Alegre: Editora Bookman, 2004. 
10. ALLINGER, N. L., et all, Química Orgânica. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois, 1978. 
11. DIAS, A. G., DA COSTA, M. A. e GUIMARÃES, P. I. C. , Guia Prático de Química Orgânica, Vol. 
1., Rio de janeiro: Editora Interciência, 2004

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