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LIDERANÇA ESTILOS DE LIDERANÇA COMUNICAÇÃO, LIDERANÇA E TOMADA DE DECISÃO – 2025.1 A habilidade para influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter. Hunter (2006). LIDERANÇA O ato de liderar é muito mais do que ordenar, dar instruções ou até mesmo a comunicação intensa. O líder tem que atuar na influência de pessoas com o objetivo de que elas atinjam resultados em interesse comum de todos, isso deve ser realizado através do relacionamento com pessoas. Chiavenato (2009). LIDERANÇA Liderança é um processo comunicativo por meio do qual os membros constroem o entendimento compartilhado de uma questão, evento, objetivo ou situação organizacional. Ajudar os empregados a compreenderem uma nova política da empresa, por exemplo, é algo alcançado por meio da liderança. Sias; Kapaneva (2014) LIDERANÇA PODER Os conceitos de poder e de liderança estão estreitamente interligados. Galbraith (1999) diz que os instrumentos pelos quais o poder é exercido estão inter- relacionados de maneira complexa. Alguns usos do poder dependem de estar ele oculto, de não ser evidente a submissão dos que capitulam a ele. Líderes usam o poder como um meio de atingir as metas do grupo. Poder: é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer. Hunter, James C. PODER PODER O poder, para Weber (1958), é a possibilidade de alguém impor sua vontade sobre o comportamento de outras pessoas, a capacidade de uma ou mais pessoas realizarem sua própria vontade num ato comunal contra a vontade de outros que participam do mesmo ato. Também, para Weber (1992), a dominação é uma forma de determinar obediência por uma ordem estabelecida. PODER E LIDERANÇA Liderança é uma habilidade! • Pode ser trabalhada e melhorada. • Diretamente relacionada com comportamento: comunicação, confiança, paciência e responsabilidade. Poder é uma faculdade! • Pode ser vendido, comprado, dado, herdado ou tomado. • Afeta os relacionamentos e traz prejuízos. As Principais Competências e Habilidades de um Líder de Sucesso, são diversas e envolvem competências cognitivas e psicomotoras, competências afetivas pessoais, competências relacionadas às habilidades individuais e competências afetivas interpessoais. ATRIBUTOS DOS LÍDERES Competência está relacionada com a transformação dos recursos cognitivos, psicomotores e afetivos em comportamentos que geram resultados práticos, objetivos e positivos. ATRIBUTOS DOS LÍDERES As competências cognitivas e psicomotoras são formadas pelo conjunto de conhecimentos e habilidades fundamentais relativos à profissão que o Líder exerce e são obtidas com o estudo, com a experimentação, com a informação, com a autoavaliação e com a vivência profissional. ATRIBUTOS DOS LÍDERES • Já as competências afetivas, como o próprio nome sugere, estão mais diretamente ligadas ao domínio afetivo. • Podem ser pessoais, quando estão relacionadas com características do líder no âmbito individual, e interpessoais, quando, para serem externadas, necessitam interação com outras pessoas (equipe). ATRIBUTOS DOS LÍDERES ATRIBUTOS DOS LÍDERES 1 - Competências Cognitivas e Psicomotoras Conhecimento Técnico • Para executar com êxito sua função, o líder deve conhecer em detalhes a sua profissão, deve estar bem informado e capacitado para: interpretar e definir objetivos; definir, organizar e determinar as tarefas necessárias para alcançar os objetivos; estabelecer metas, delegar poder, dar ordens e orientações; desenvolver e implementar meios para acompanhar e controlar as atividades e metas; corrigir, orientar e apoiar colaboradores. Conhecimento sobre o Ser Humano • Autoconhecimento: é fundamental que o líder conheça seus pontos fortes e fracos, a fim de reforçar as suas capacidades e minimizar as suas deficiências. • Conhecimento e compreensão da natureza humana: a compreensão da natureza humana favorece o embasamento necessário para que o líder possa perceber as forças pessoais que atuam nas relações humanas. Essa busca estabelece um quadro de referência por meio do qual o líder avalia, orienta e motiva seus liderados. • Conhecimento dos subordinados: O acompanhamento e a observação constantes sobre os liderados permitirão ao líder o conhecimento mais profundo das capacidades e das limitações de cada um. ATRIBUTOS DOS LÍDERES 2 - Competências Afetivas Pessoais 2.1 - Competências Relacionadas a Valores: são estados emocionais que governam as nossas decisões, são sentimentos que guiam as nossas ações. Agem como uma bússola interna. São elas: •Coerência: agir de acordo com as próprias ideias e pontos de vista em qualquer situação. É a expressão da autenticidade e integridade, significa firmeza, sinceridade e honestidade em relação a si próprio e a superiores, pares e subordinados. •Coragem: controlar o medo e continuar desempenhando com eficiência sua função. •Dedicação: realizar atividades com empenho. A dedicação está relacionada com as crenças, os valores e o caráter do líder. • Imparcialidade: julgar baseando-se em dados objetivos, sem se envolver pela afetividade. Atribuir igual tratamento a todos os liderados, distribuindo recompensas de acordo com o mérito e o desempenho de cada um, e sanções, quando for o caso, sem se deixar influenciar pelas características pessoais dos colaboradores. •Responsabilidade: assumir e enfrentar as consequências de suas atitudes e decisões. É a característica que leva a perseguir objetivos, procurando superar os obstáculos e tomando decisões baseadas na razão e em princípios morais, com total honestidade. ATRIBUTOS DOS LÍDERES 2.2 - Competências Relacionadas às Habilidades Individuais Características e habilidades próprias do indivíduo, que o torna capaz de gerir seu próprio comportamento, diante de situações previsíveis e imprevisíveis. • Adaptabilidade: capacidade de ajustar-se ao ambiente de atuação, as ideias e normas, e às mudanças de situação. • Autoconfiança: reagir com segurança e convicção diante de dificuldades. • Criatividade: produzir novas ideias, realizar combinações originais, na busca de uma solução eficiente e eficaz, principalmente diante de circunstâncias desafiadoras. Habilidade para romper com conceitos considerados padrões, quebrando paradigmas e inovando ao se deparar com impasses. • Decisão: posicionar-se diante de várias opções. Habilidade para tomar medidas seguras e corretas no momento adequado. A percepção e a sensibilidade são elementos críticos para a tomada de decisões. • Dinamismo: atuar ativamente com intenção determinada, demonstrar energia e vitalidade na execução das atividades, contagiando a equipe. ATRIBUTOS DOS LÍDERES 2.2 - Competências Relacionadas às Habilidades Individuais • Equilíbrio emocional: controlar as próprias reações, demonstrando paciência e tolerância, e tomando atitudes adequadas para decidir com acerto e oportunidade. • Flexibilidade: reformular planejamentos e comportamentos, com prontidão, diante de novas exigências. • Iniciativa: agir face às situações inesperadas, sem depender de ordem ou decisão superior. É a habilidade para, rapidamente, mobilizar a si e a equipe, no sentido de atingir as metas estabelecidas, sem aguardar deliberação ou determinação dos superiores. • Objetividade: selecionar, dentre várias possibilidades, o essencial para atingir uma determinada meta. • Organização: desenvolver atividades, sistematizando tarefas. ATRIBUTOS DOS LÍDERES 2.2 - Competências Relacionadas às Habilidades Individuais • Persistência: executar uma tarefa e vencer as dificuldades encontradas até concluí-la. Depende de uma grande determinação e força de vontade. • Resistência: suportar as fadigas físicas ou os infortúnios morais. A resistência apresenta-se sob duas formas: *Resistência física: capacidade de suportar fisicamente, pelo maiortempo possível, as condições adversas no exercício da função ou de uma determinada atividade. *Resistência moral ou psicológica: capacidade de suportar mentalmente, pelo maior tempo possível, as adversidades psicológicas no exercício da função ou de uma determinada atividade. ATRIBUTOS DOS LÍDERES 3 - Competências Afetivas Interpessoais • São as habilidades relacionadas a relação entre os membros de uma equipe. 3.1 - Competências Relacionadas às Habilidades de Relacionamento • Comunicabilidade: expressar-se eficientemente por meio de ideias e ações. O líder não precisa ser necessariamente um excelente orador, porém deve saber comunicar-se com a equipe de maneira inteligível, seja por linguagem verbal, seja por linguagem não verbal. • Camaradagem: estabelecer relação amistosa com superiores, pares e subordinados. Sensibilidade para perceber sentimentos, valores, interesses e o bem-estar dos companheiros. Inclui a compreensão e o diálogo, que ajudam as pessoas a encontrar soluções para problemas. • Cooperação: contribuir espontaneamente com o trabalho de alguém e/ou de uma equipe. • Direção: conduzir e coordenar pessoas, de modo a alcançar um objetivo. • Empatia: perceber sentimentos, valores, interesses e o bem estar dos companheiros. ATRIBUTOS DOS LÍDERES 3 - Competências Afetivas Interpessoais • Persuasão: utilizar argumentos e atitudes capazes de influenciar ações e opiniões de outros. Uma das maiores dificuldades com que um líder se defronta é encontrar a medida certa para a utilização dos recursos de persuasão que possui. Os principais instrumentos positivos são: o exemplo; o estabelecimento de metas e padrões definidos; o ensino e treinamento; o aconselhamento; o saber ouvir, convencer e recompensar; e dar sentido às tarefas, tornando-as significativas ou criando desafios. • Tato: se relacionar com as pessoas, sem ferir, compreendendo a dinâmica das relações interpessoais e a natureza emocional dos seus superiores, pares e subordinados, a fim de interagir com todos da forma mais eficaz possível. O tato é a expressão da inteligência emocional, pois o líder que detém essa competência age nos locais e nos momentos certos, e deixa de agir no lugar e nos momentos inadequados, obtendo, assim, êxito em seus relacionamentos. PRATICANDO FEEDBACK Criar um ambiente para: • Clarear as expectativas; • Encorajar e clarificar perguntas; • Fazer follow-up (acompanhamento regularmente). Melhorar ou reforçar a performance através de elogios ou “feedback” positivo para: • Crescimento; • Saber quando a performance está boa; • Fazer com que o liderado aprimore a performance. AS QUATRO FUNÇÕES DO FEEDBACK AS QUATRO FUNÇÕES DO FEEDBACK Auxiliar os liderados a alcançar metas mediante renegociação ou redefinição de competências e habilidades necessárias para: • Corrigir o curso rapidamente; • Renegociar as metas quando influências externas prejudicarem a performance; • Trabalhar nas causas (competência ou motivação) Corrigir os liderados com performance baixa para:: • Entender qual é a responsabilidade dele pela baixa performance; • Corrigir passo-a-passo a diferença de performance; • Obter o compromisso com a performance esperada; • Clarificar as consequências se a performance não for alcançada. Estilos de Liderança Existem várias teorias sobre os estilos de liderança. A finalidade desses estudos é compreender a relação do líder com seus liderados e observar de que maneira o líder orienta sua conduta e seu estilo de liderança. A forma como cada profissional lidera seu grupo, tem um impacto direto na geração de resultados pelo maior ou menor engajamento dos seus membros, pelo clima motivado para a ação, pela inovação e produtividade gerada na unidade sob sua responsabilidade. Dos estudos sobre a teoria dos estilos desde o início do século 20, destacam-se três. São eles: LIDERANÇA AUTOCRÁTICA, DEMOCRÁTICA e LIBERAL. Estilos de Liderança Estilo s d e Lid eran ça Liderança Situacional Outra teoria sobre os estilos de liderança foi desenvolvida por Paul Hersey e Kenneth Blanchard. Essa teoria defende que líderes de alta performance não adotam um único método para conduzir uma equipe. Eles adaptam seu modelo de liderança ao cenário econômico. A liderança situacional é um modelo de liderança que gira em torno da capacidade do líder de se adaptar a qualquer contexto e situação econômica. Esses líderes são pessoas capazes de manter um time de alto desempenho mesmo diante de crises. Eles sabem liderar as pessoas com maestria, utilizando as competências técnicas e comportamentais do seu time para alcançar os resultados esperados. Liderança Transacional Neste tipo de liderança, o gestor se comporta como chefe, e não como líder. As suas táticas são pautadas principalmente pela obediência às regras e cumprimento das metas estabelecidas, além de seguir a ideia de recompensa proporcional ao desempenho. Trata-se de uma gestão em linha reta. Não permite que os profissionais pensem “fora da caixinha” ou que auxiliem nas tomadas de decisão. O importante é que cada um cumpra a tarefa que lhe foi determinada, mantendo o foco naquilo que o líder decreta como objetivo principal. Liderança Transformacional Leva em consideração outro tipo de gestão. O entendimento é de que a mudança e a transformação da empresa e das pessoas são os melhores caminhos para se alcançar o êxito em benefício e sucesso do negócio. Dessa forma, esse líder trabalha em parceria com os seus liderados, a fim de identificar os pontos fortes e de melhoria do empreendimento — em especial para apontar os aspectos que precisam ser melhorados, aliás, transformados. Esse conceito de liderança define o comportamento do líder ideal: um gestor que estimula a alta performance do seu time, pautando-se em influência, inspiração, exemplo e motivação. Nesse caso, os pilares da liderança são fundamentados na confiança, respeito, colaboração e comprometimento. Estilo s d e Lid eran ça “Bons lideres fazem as pessoas sentir que elas estão no centro das coisas, e não na periferia. Cada um sente que ele ou ela faz a diferença para o sucesso da organização. Quando isso acontece, as pessoas se sentem centradas e isso dá sentido ao seu trabalho”. (Warren G. Bennis) PODER NAS ORGANIZAÇÕES O mundo do trabalho e das organizações tem sido impactado por uma série de transformações nas últimas décadas, especialmente com a globalização da economia, as novas tecnologias, a revolução da informação e da comunicação etc. Muitos são os desafios e cuidados necessários às relações de trabalho neste contexto de mudanças, o que amplia a discussão em torno das situações de Abuso de Poder. O Poder e as Transformações no Mundo do Trabalho O abuso de poder no ambiente de trabalho é uma questão séria e preocupante que afeta muitas pessoas em todo o mundo. Pode ser definido como o uso indevido de autoridade, posição ou influência por uma pessoa ou grupo de pessoas, para controlar, intimidar ou prejudicar os outros no local de trabalho. Alves, 2021 Abuso de Poder O abuso de poder no ambiente de trabalho é um problema sério que pode afetar a saúde mental e emocional dos trabalhadores. O abuso de poder pode ocorrer em várias formas, incluindo assédio moral, discriminação, intimidação, retaliação, negligência e exploração. Pode ser perpetrado por colegas, supervisores ou gerentes, e pode resultar em um ambiente de trabalho tóxico e hostil . Hirigoyen, 2012 Abuso de Poder Os efeitos do abuso de poder podem ser devastadores para as vítimas, resultando em baixa autoestima, estresse, ansiedade, depressão, insônia e outros problemas de saúde mental. Além disso, o abuso de poder também pode ter um impacto negativo na produtividade, na moral da equipe e na reputação da empresa. Araújo, 2013. Abuso de Poder Assédio Moral, Sexual e Racial no Trabalho O assédio moral como violência no trabalho é definido como: “toda e qualquer conduta abusiva manifestando-se sobretudo porcomportamentos, palavras, atos, gestos, escritos que possam trazer dano à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, pôr em perigo seu emprego ou degradar o ambiente de trabalho.” Hirigoyen, 2011. Assédio Moral O assédio moral engloba a desqualificação, o isolamento, a atribuição de tarefas de menor valor, a indução ao erro, o assédio sexual, a exclusão, as mudanças de horários e de atividades sem prévio aviso etc. O psicoterror gera hostilidade e maldade, ocasionando o aniquilamento psíquico que pode levar ao suicídio. Muito mais que uma relação conflituosa, o assédio moral no trabalho (AMT) está relacionado a abusos hierárquicos, à dominação e à intencionalidade. Hirigoyen, 2015. Assédio Moral “Assédio sexual que designa basicamente todas as condutas de natureza sexual, em suas várias formas de expressões (verbais, gestuais e outras), propostas ou impostas a alguém contra sua vontade, sobretudo em locais de trabalho. Nunca é um jogo de sedução. Ou seja, são tentativas de troca, sob constrangimento, mesmo que velado, de favores sexuais por favores institucionais. Caracteriza-se quando uma parte decide abusar do seu poder de mando e força a outra a fazer o que não deseja; portanto denota chantagem ou intimidação” Heloani; Barreto, 2018 Assédio Sexual Pedidos de favores sexuais pelo superior hierárquico com promessa de tratamento diferenciado em caso de aceitação; Ameaças ou atitudes concretas de punição no caso de recusa, como a perda do emprego ou de benefícios; Abuso verbal ou comentário sexista sobre a aparência física; Frases ofensivas ou de duplo sentido; Alusões grosseiras, humilhantes ou embaraçosas; Perguntas indiscretas sobre a vida privada do trabalhador; Elogios atrevidos; O Que É Assédio Sexual Convites insistentes para almoços ou jantares; Insinuações sexuais inconvenientes e ofensivas; Solicitação de relações íntimas ou outro tipo de conduta de natureza sexual, mediante promessas de benefícios e recompensas; Exibição de material pornográfico, como o envio de e-mail aos subordinados; Pedidos para que os subordinados se vistam de maneira mais provocante ou sensual; Intenção de valer-se do posto funcional como um atrativo, ou como instrumento de extorsão de privilégios, ou de vantagens indevidas; Apalpadelas, fricções ou beliscões deliberados e ofensivos. O Que É Assédio Sexual A tentativa de aproximação para relacionamento amoroso, ou mesmo sexual; A tentativa de sedução do companheiro de trabalho, superior ou inferior hierárquico; A proposta sexual feita sem insistência e sem ameaça ou pressão; Comentários normais ou elogiosos; A conduta inconveniente em festas de trabalho, salvo conduta concreta. O Que Não É Assédio Sexual Assédio Racial Discriminar portador de deficiência, negros, índios, mulheres, idosos, homossexuais e até aqueles trabalhadores que optam por um traço estético peculiar ou religião tem se convertido em prática mais constante do que se supõe à primeira vista. O assédio racial pode ser baseado numa combinação de quaisquer das características mencionadas e é caracterizado quando alguém incomoda, ameaça ou trata uma pessoa de forma injusta por causa da sua aparência: • Raça; • Cor; • Antepassados; • Local de origem; • Origem étnica; • Credo; • Nacionalidade. Também pode dever-se a fatores ligados a essas características, como roupas que o liguem às suas origens étnicas, sotaques e certas práticas religiosas. Assédio Racial Assédio Racial "Tanto nos casos de colocação no mercado de trabalho quanto nas relações de trabalho, integrantes de certos grupos sociais (minorias sociais, geralmente) são alvos de condutas discriminatórias capazes de prejudicar o presente e o futuro de suas vidas. Ou seja, quanto mais perceptível as características de minorias numa pessoa, maiores serão as chances de sofrer pela desigualdade social que impõe barreiras ao bem viver do indivíduo discriminado." Pereira, 2020 Assédio Racial É importante compreender que todo assédio é discriminatório, contudo, quando relacionado à dimensão de raça e etnia pode haver intensificação da violência. Estudo francês sobre o Assédio Moral no Trabalho e a organização do trabalho, verificou discriminações de todo tipo, ligadas a raça, sexo e posicionamento sindical de trabalhadores. Conclusão O Assédio é considerado uma violência que atinge a integridade e a dignidade humana. É preciso entender como se constroem as estratégias coletivas de defesa da classe trabalhadora para minimizar o sofrimento. O trabalho é criado, e pode favorecer ora os sofrimentos, ora os prazeres. Nessa dinâmica, a desestruturação da vida psíquica pode repercutir na saúde; que instituições públicas e privadas elaborem e implementem programas para prevenir a violência ocupacional e a violência de gênero, o racismo e o abuso de poder. • ASSMAR, E. M. L.; JABLONSKI, B. Psicologia social. 22.ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2003. • BATISTA, C. B.; ASSIS, S. G. Assédio moral no trabalho, gênero, raça e poder: revisão de literatura. Rev Bras Saude Ocup 43: e11, 2018. • CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 5ª ed. Barueri, SP: Manole, 2014. • GOLEMAN, Daniel. Liderança: a inteligência emocional na formação de um líder de sucesso. 1. ed. Rio de Janeiro: Objetiva. 2015. 144 f. ISBN: 978- 85-390-0651-9. • HUNTER, James C.. O monge e o executivo: Uma história sobre a essência da liderança. 1. ed. Rio de Janeiro: Sextante. 2004. 144 f. ISBN: 85-7542- 102-6 • MACHADO, Michel Pedrosa. Conceitos de Liderança e Competências Necessárias para ser um Bom Líder. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 03, Vol. 03, pp. 245-267, Março de 2018. ISSN: 2448-0959 • MARCHIORI, Marlene. Liderança e comunicação interna. 1. ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2014. E-book. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br. • MENDONÇA, J. R. C.; DIAS, S. M. R. C. De French e Raven (1959) ao modelo poder/interação de influência interpessoal: uma discussão sobre poder e influência social. Cad. EBAPE.BR 4 (4), Dez 2006. • OLIVEIRA, R. T. de; TOLFO, S. R; HELOANI, J. R. M.; CHINELATO, R. S. Violência, Discriminação e Assédio no Trabalho. Florianópolis, SC: Lagoa, 2020. • PEREIRA, Alexandre Cardoso. A discriminação racial nas relações de trabalho: pensar o direito brasileiro a partir das relações étnicos-raciais. Belo Horizonte: Casa do direito, 2020, p. 23. Referências Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49