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Teoria Psicanalítica

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TEMAS PARA ESTUDO  G2     
  Teoria Psicanalítica            2013.1
1)  Teorias explicativas da histeria ao longo dos séculos. Teoria dominante no final do sec XIX.  Anatomia ou fisiologia do sistema nervoso? As histéricas sofrem de reminiscências.
Teorias explicativas da histeria ao longo dos séculos. Teoria dominante no final do sec XIX. 
1.1- R) Breuer era um médico neurologista que trabalha como psiquiatra – o grande evento foi o Estudo de Ana O – com Ana O ele adota o método catártico. O que a própria paciente chamava de “limpeza da chaminé” ou a “cura pelas palavras”. Os sintomas voltavam porque ao serem hipinotizadas as pacientes se tornavam passivas.
Freud e Breuer escrevem “Estudos sobre a Histeria”. Geralmente as doenças eram tratadas do ponto de vista fisiológico, como uma grave doença do cérebro. Entretanto, co caso da paciente tratada por Breuer não apresentava anormalidade nos exames objetivos a ele realizados, sendo caracterizado como uma histeria. No caso da histeria, a anatomia, a patologia e a fisiologia nada podiam contribuir para a sua elucidação. (Cinco lições).
Por isto os médicos, a época, “ficam privados de sua [dos médicos] simpatia. Eles os considera como transgressores das leis de sua ciência, juga-os capazes de todo o mal, acusa-os de exafero e de simulação, e pune-os com lhes retirar seu interesse”. (29). (Cinco lições).
Método simiótico e terapeútico de Breuer - Breuer utiliza o método de hipnose com a paciente e a incitou a associar idéias. “A paciente entrou, assim, a reproduzir diante do médico a criação que a tinham dominado nos absence [ausência] e que se haviam traído naquelas palavras isoladas.” (...). Isto era feito com a exteriorização afetiva, a ocasião e o motivo do aparecimento desses sintomas pela primeira vez.” (30). A paciente aliviava para no dia seguinte sofrer os mesmos sintomas. “É forçoso reconhecer que a alteração psíquica manifestada durante as absences [ausência] era consequência da excitação provenientes dessas fantasias intensamente afetivas”. (30). A própria paciente deu o nome desse método de “cura de conversação” ou “limpeza de chaminé”. Breuer, então adotou o procedimento CATÁRTICO. (Cinco lições). – O caso Ana O.
Breuer denominou seu método de catártico [era uma forma de tratamento hipnótico] – sua finalidade é “(...) a de proporcionar que a cota de afeto utilizada para manter o sintoma, que se desencaminhara e que, por assim dizer, se tinha tornado estrangulado ali, fosse dirigida para a trilha normal ao longo da qual pudesse obter descarga (...)”. 934). 
Breuer passou a investigar o fenômeno em outros casos “(...) quase todos haviam formado desse modo, como resíduos – como “precipitados” se quiserem – de experiências emocionais que, por essa razão, foram denominadas posteriormente “traumas psíquicos”; e o caráter particular de cada um desses sintomas se explicava pela relação com a cena traumática que o causara (...) para reproduzir tal efeito uniam-se na maioria dos casos numeroso traumas, às vezes análogos e repetidos.” (31). (Cinco lições).
Freud aprende rapidamente, que não era qualquer espécie de excitação emocional que estava em ação por trás dos fenômenos da neurose, mas habitualmente uma excitação de natureza sexual, quer fosse um conflito sexual comum, quer o efeito de experiências sexuais anteriores (...)”. (36).
Freud começou “(...) a investigar a vida sexual dos chamados neurastêmicos (...) veio a ocorrer que em todos esses pacientes graves irregularidades da função sexual se encontravam presentes (...)” (37).
Neurastenia – neurose de angústia (ataque de ansiedade).
Neuroses como perturbação das funções sexuais.
Freud termina por adotar o método da associação livre por parte dos pacientes e da observação flutuante por parte do médico.
As histéricas sofrem de reminiscências.
	“(...) as histéricas sofrem reminicências. Seus sintomas são resíduos e símbolos mnêmicos de experiências especiais traumáticas”, símbolos mnêmicos como os sintomas hstéricos. (...) Os histéricos e neuróticos: não só recordam acontecimentos dolorosos que se deram a muito tempo, como ainda se orendem a eles emocionalmente; não se desembaraçando do passado e alheiam-se por isso da realidade do presente. Essa fixação da vida psíquica aos traumas patogênicos é um dos caracteres mais importantes da neurose e dos que têm maior significação prática” (33). “(...) Tinha-se que admitir que a doença se instalava porque a emoção desenvolvida nas situações patogênicas não podiam ter exteriorização normal; e que a essência da moléstia consistia na atual utilização anormal das emoções enlatadas” (34-35). “Em parte ficavam estas como carga contínua da vida psíquica e fonte permanente de excitação para a mesma: em parte se desviavam para insólitas inervações e inibições somáticas, que se apresentavam como sintomas físicos do caso. Para este último propusemos o nome de CONVERSÃO HISTÉRICA.” (34-35). (Cinco lições).
	“O que de mais importante nos proporcionou a observação de Breuer foi esclarecer as relações dos sintomas com as experiências patogênicas ou traumas psíquicos, resultando que não devemos deixar de focalizar agora sob o ponto de vista da teoria da repressão.” (41). (Cinco lições).
Para Freud, “(...) os sintomas tinham um significado e eram resíduos ou reminiscências daquelas situações emocionais (...)”. (32).
	As idéias de Breuer foram abandonadas pela psicanálise moderna.
1.2 – R) Quase ao mesmo tempo Charcot, em Paris – Com as doentes histéricas de Salpêtrière, surgindo nova concepção da enfermidade. Utilizou o método de hipinoide. (Cinco lições).
Apoiava-se na teoria da neurofisiologia. Utilizava a hipnose como método. Era um pesquisador clínico preocupado em classificar o ataque histérico, para comprová-lo cientificamente.
Ele em seus estudos:
Diferencia histeria de epilepsia;
Defendeu o estatuto psicopatológico da histeria;
Mostra que a histeria não é coisa de mulher;
Homens podem ser histéricos;
A histeria é tratada como distúrbio neurofisiológico;
Descreveu de forma pormenorizada o ataque histérico.
???????1.3 – Nancy – Lebort e Hannem p trabalham com a eliminação do sintoma.
1.3 – R) Janet Acreditava que a hereditariedade e a degeneração do sistema nervoso estavam na origem da histeria. Já Freud acreditava que o conflito de forças mentais contarias é que eram a origem. Janet partia de experiências de laboratório – “(...) Toma a divisão da mente e a dissociação da personalidade [divisão da consciência] como ponto central de sua teoria. Janet atribui a divisão psíquica à incapacidade inata para a síntese da parte do aparelho psíquico. A histeria é uma forma de alteração degenerativa do sistema nervoso, que se manifesta pela fraqueza congênita do poder de síntese psíquica. Os pacientes histéricos seriam, desde o início, incapazes de manter como um todo a multiplicidade dos processos mentais, e daí a dissolução psíquica”. (37). (Cinco lições).
1.4 – Freud – Ao contrário de Janet, explica por intermédio do conflito de forças mentais contarias, reconhecendo nele o resultado de uma luta ativa de parte de dois agrupamentos psíquicos entre si CONSCIENTE E INCONSCIENTE. (30). Inicia usando o método hipnótico – colocando a mão sobre a cabeça da paciente - para “conseguir que os doentes revelassem tudo quanto fosse preciso para estabelecer os liames existentes entre as cenas patogênicas olvidadas e os seus resíduos – os sintomas.” (38). Freudo acha a hipnose inadequada. Para ele “A hipnose encobre a resistência, deixando livre e acessível um determinado setor psíquico, em cujas fronteiras, porém, acumula as resistências, criando para o resto uma barreira intransponível” (...). (41). (Cinco lições). 
Freud abandona o método de catarse, utiliza o termo psicanálise e começa a utilizar o método de associação livre, no qual o paciente dizia tudo o que lhe vinha a mente e o terapeuta adota uma observação flutuante.
A psicanálise é a ciência dos processos mentais inconscientes, reconhecidacomo um ramo do conhecimento e processo terapêutico.
2)  Aparelho psíquico, definição. Quando e onde foi definido pela primeira vez.
R) Foi definido pela primeira vez em a Interpretação dos Sonhos, onde ele foi dividido em consciente e inconsciente.
3) Metapsicologia e primeira tópica. Quando, onde?
R) A metapsicologia é um termo criado por Freud para designar a psicologia por ele fundada, considerada na sua dimensão teórica. A metapsicologia elabora um conjunto de modelos conceituais mais ou menos distantes da experiência, tais como a definição de aparelho psíquico dividido em instâncias, a teoria das pulsões, o processo de recalcamento, etc. Considera, que todo processo mental é considerado em relação com três coordenadas: DINÂMICA (conflito e recalque); TOPOGRÁFICA (dizem respeito aos lugares psíquicos, sistemas psíquicos) E ECONÔMICA (energia enquanto força, pulsão).
“A Teoria anatomo-fisiológico das localizações cerebrais, que predomina no decurso de século XIX, pretende fazer depender de suportes neurológicos rigorosamente localizados funções muito especializadas ou tipos específicos de representações ou de imagens que seriam como que armazenadas em determinada parte do córtex cerebral. No opúsculo que em 1891 consagra a questão da afasia, então na ordem do dia, Freud submete a crítica essa teoria, por ele qualificada de TÓPICA; mostra os limites e as contradições dos que esquemas anatômicos complicados que então eram propostos por autores como Wernicke e Lichtheim, e defende que é preciso completar a tomada em consideração dos dados tópicos da localização como uma explicação do tipo funcional”. (Tópica,657)
A primeira tópica é criada com a publicação, em 1900, de Interpretação dos Sonhos (onde ele inaugura a psicanálise). A primeira tópica foi a constatação de que o aparelho psíquico era dividido em três sitemas: inconsciente; pré-consciente e consciente, cada um com sua função, o seu tipo de processo e a sua energia de investimento, e que se especificam por conteúdo representativos. Entre cada um destes sistemas Freud situa censuras que inibem e controlam a passagem de um para outro. O termo “censura”, como outras imagens de Freud “(...), acentua o aspecto especial da teoria do aparelho psíquico” (Tópica,658).
- Consciente – (o qual temos acesso livre);
- pré consciente - (não lembramos no momento, mas com certo esforço lembramos);
- Inconsciente – (algo que sofru recalque, não é acessível sem uma análise).
“Somos determinados pelo inconsciente.”.
2ª tópica (1923) – eu (consciente); isso (inconsciente) e supereu (super consciente).
4) Sonhos. Definição, constituição, conteúdo manifesto e latente, processos primários de constituição onírica. Os sonhos são a via real de acesso ao inconsciente.
4.1 - Definição 
R) Os sonhos são a via real de acesso ao inconsciente. São produtos de uma atividade mental dissociada e não crítica. São inteligíveis e possuem um significado, são realizações dos desejos indisfarçados, isto é, que, em seu caso, a situação onírica representa como realizando um desejo que é conhecido da consciência que sobra da vida diurna e que é, merecidamente de interesse. (Interpretação dos Sonhos,731). “O conteúdo do sonho e a representação de um desejo realizado e que sua obscuridade se deve a alterações em material reprimido feitos pela censura; não mais teremos qualquer dificuldade em encobrir a função dos sonhos”. (Interpretação dos Sonhos717). A censura é a principal razão para a deformação onírica (...)(Interpretação dos Sonhos720).
[Nesse momento de sono] o EGO é também capaz de reduzir o dispêndio [de energia] pelo qual em outras ocasiões mantém as repressões. O impulso inconsciente faz uso desse relaxamento noturno de repressão a fim de abrir seu caminho à consciência com o sonho. A RESISTÊNCIA REPRESSORA DO EGO, contudo, não é abolida no sono, mas apenas reduzida. Parte dela permanece sob a forma de uma censura de sonhos e proíbe o impulso inconsciente de expressar-se nas formas que apripriadamente assumiria. Em conseqüência da severidade da censura de sonhos, os pensamentos oníricos latentes são obrigados a se submeter a serem alterados e ameaçados a fim de tornarem o significado proibido do sonho irreconhecível. Esta é a explicação da distorção dos sonhos, que dá conta das características mais surpreendentes do sonho manifesto. Estamos, portanto, justificados em afirmar que um sonho é a realização (disfarçada) de um desejo (reprimido)”. (Interpretação dos Sonhos,59).
4.2 - Constituição, conteúdo
	Outros processos que permitem o acesso ao inconsciente são: a interpretação dos sonhos e o estudo dos lapsos e atos casuais. (Cinco lições).
	“(...) A interpretação do sonho é na realidade a estrada real para o conhecimento do inconsciente, a base mais segura da psicanálise. (...)”(46). (Cinco lições).
	Os sonhos se apresentam de forma distorcida. “(...) O conteúdo manifesto do sonho é o substituto deformado para os pensamentos inconscientes do sonho. Esta deformação é obra das forças defensivas do ego, isto é das resistências que na vigília impedem, de modo geral, a passagem para a consciência, dos desejos reprimidos do inconsciente; enfraquecidos durante o sono, estas resistências ainda são suficientemente fortes para só os tolerar disfarçados.” (...) O sonho manifesto que conhecem no adulto graças a recordação pode então ser descrito como uma realização de desejos reprimidos.” (48). (Cinco lições).
Constituídos de restos diurnos e desejos recalcados. A elaboração onírica é constituída de CONDENSAÇÃO, DESLOCAMENTO e FIGURABILIDADE (processo primário).
No sonho, os processos psíquicos , não suspeitados, que se passam no inconsciente, ou, mais exatamente entre dois sistemas psíquicos distintos, como consciente e inconsciente. Entre tais processos psíquicos recentemente descobertos ressaltam naturalmente da CONDENSAÇÃO e o DESLOCAMENTO.” (49). e FIGURABILIDADE – a dramatização das situações(Cinco lições).
Na CONDENSAÇÃO – O sujeito agrega várias informações soltas e enquadra para um só objeto. “(...) cada elemento do conteúdo do sonho é supradeterminado pelo material dos pensamentos honíricos; não se originam de um único elemento desses pensamentos, mas pode ter sua origemremotada a todo um número deles.”. (Interpretação dos Sonhos,691-692). 
No DESLOCAMENTO – quando há um deslocamento de valor; o paciente pensa que um elemento do sonho não tem a menor significância, quando na verdade pode ser o fato mais importante do sonho. “(...) a intensidade psíquica, ou a significação ou potencialidade afetiva dos pensamentos é (....) transformada em vividez sensorial” (693). (...) transposição de valores psíquicos, (...) realizados em grau variável em diferentes sonhos.” (693), fazendo com que sejamos incapazes de descobrir ou reconhecer os pensamentos oníricos no conteúdo do sonho, a mneos que compreendamos a razão para sua deformação (698). (Interpretação dos Sonhos). 
O recalque no sonho se manifesta como censura orinica. 
Pesadelo – o aparelho psíquico está fora do funcionamento psíquico do prazer quando há um sonho traumático.
“Quero ainda fazer notar que pela análise dos sonhos também pudemos descobrir que o inconsciente se serve especialmente para a representação de complexos sexuais, de certo símbolo, em parte variável individualmente e em parte tipicamente fixo, que parece coincidir com o que conjecturamos por detrás de nossos mitos e lendas.” (49). (Cinco lições).
Pela interpretação dos sonhos se “(...) se conduz a consciência o material psíquico patogênico, dando fim desse modo aos padecimentos ocasionados pela produção dos sintomas de substituição”. (51). (Cinco lições).
As três categorias de sonho são: inteligíveis – 1 - “(...) podem ser inseridos sem outras dificuldades no contexto de nossa vida mental;(...).” 2 - Os que embora possuam um sentido claro, apresentam sem embargo um efeito desnoteador, porque não podemos ver como encaixar esse sentido em nossa vida normal. EX; Sonhar que um parente morreu. 3– (...) Contém aqueles sonhos que são destituídos de sentido ou intelegibilidade, que parecem desconexas, confusos e sem significado.” . (61). (Interpretação dos Sonhos). 
As classes dos sonhos de acordo com sua atitude para a realização do desejo:
Desejo reprimido;
Desejo reprimido disfarçadamente (é a maioria dos sonhos);
Desejo reprimido, mas o fazem com disfarce insuficiente ou sem disfarce. Estes últimos sonhos são acompanhados de angústias, a qual os interrompe. (Interpretação dos Sonhos,741). 
Para as crianças os sonhos “(...) realizam desejos que foram ativos durante o dia, mas que permaneceram irrealizados.”. É a realização do desejo indisfarçado. (Interpretação dos Sonhos). 
4.3 - Conteúdo manifesto e latente
Evitar confundir o sonho manifesto com os pensamentos oníricos latentes. O conteúdo manifesto é a parte do sonho a qual nos lembramos vagamente pela manhã; e os pensamentos latentes do sonho são os que mantêm no inconsciente, o centro é o recalque.
O conteúdo manifesto é o substituto deformado para o pensamento inconscientes; são distorcidos pois a resistência age sobre eles impedindo a passagem direta para o consciente. O sonho manifesto podem ser descritos como uma realização distorcida dos desejos reprimidos.
4.4 - Processos primários de constituição onírica???????????????
5) Produtos do inconsciente. Quais, como se constituem, o que representam.
R) Consciência Inconsciência – “(...) Quando nessa divisão da personalidade a consciência fica constantemente ligada a um desses dois estados, chama-se o estado mental conscenece [consciência]. Nos conhecidos fenômenos Nos conhecidos fenômenos da chamada “sugestão pós –hipinótica”, em que uma ordem dada durante a hipinose e depois, no estado normal, imprecisamente cumprida; tem-se um esplêndido modelo das influencias que o estado inconsciente pode exercer no consciente, modelo esse que permite sem dúvida compreender o que ocorre na manifestação da histeria. (36). (Cinco lições).
“(...) nossa hipótese é que, em nosso aparelho mental, existem duas instancias formuladoras de pensamento, das quais a segunda [o inconsciente] goza do privilégio de ter livre acesso à consciência para os seus produtos, enquanto que a atividade da primeira [a consciência] é, em si própria, inconsciente e só pode atingir a consciência por via da segunda. Na fronteira entre as duas instâncias, onde a primeira [o inconsciente] passa para a segunda há uma CENSURA, que só permite passar aquilo que lhe é agradável e retém tudo o mais. De acordo com a nossa definição, então, o que é rejeitado pela censura fica num estado de REPRESSÃO. Em certas condições, das quais o estado de sono é uma, a relação entre a força das duas instâncias é modificada de maneira tal que aquilo que é reprimido não pode mais ser retido. No estado de sono, isto provavelmente ocorre devido a um relaxamento de censura, quando isto acontece, torna-se possível para aquilo que até então estava reprimido abrir um caminho até a consciência. Uma vez, contudo que a censura nunca é completamente eliminada, mas simplesmente reduzida, o material reprimido tem de submeter-se a certas alterações que atenuam seus aspectos ofensivos. (...)” (Interpretação dos Sonhos715). 
“(...) O que se torna consciente em tais casos é um compromisso entre as intenções de uma instância e as exigências de outra. REPRESSÃO – RELAXAMENTO DA CENSURA – FORMAÇÃO DE COMPROMISSO, este é o modelo fundamental para a geração não apenas de sonhos, mas também de muitos outras estruturas psicopatológicas, e, nos últimos casos, também podemos observar que a FORMAÇÃO DE COMPROMISSO é acompanhada por processos de CONDENSAÇÃO e DESLOCAMENTO e pelo emprego de associações superficiais, com as quais nos tornamos familiares na elaboração onírica” (Interpretação dos Sonhos715).
6) Resistência e recalque.
DESEJOS INACEITÁVEIS – RECALQUE – INCOSCIENTE - SINTOMAS
R) Descobriu que havia uma resistência, uma força que detinha algumas informações. Mantendo-as no inconsciente. Para a cura era necessário suprimir essa força. Essa força se formou por um determinado acontecimento traumático que por defesa foi recalcado e mandado para o inconsciente.
REPRESSÃO – “(...) o ego recuou, por assim dizer, na sua primeira colisão com o impulso instintual objetal; impediu o impulso de ter acesso a consciência e a descarga motora direta, mas ao mesmo tempo o impulso reteu sua catexia integral de energia. (...) o primeiro ato de repressão envolvia outras conseqüências. Em primeiro lugar. O ego era obrigado a proteger-se contra a ameaça de uma renovada investida por parte do impulso reprimido, fazendo um dispêndio permanente de energia, uma anticatexia, e assim se empobrecia. Por outro lado, o impulso reprimido, que era agora inconsciente, era capaz de encontrar meios de descarga e de satisfação substitutiva por caminhos indiretos e de assim levar toda a finalidade da repressão a nada.” (Estudo Bibliográfico,43).
O recalque é um conceito metapsicológico dinâmico. Aquilo que é recalcado atrai o que PE da ordem da consciência. O que atrai é a questão edípica. A análise torna consciente o material recalcado.
O RECALQUE se forma por uma idéia de caráter sexual e o ego do doente (conflito psíquico) age como uma defesa, proteção da personalidade e evita o desprazer do sujeito. O recalque migra a idéia incompatível para o inconsciente fazendo com que o paciente se livre do desprazer, porém o desejo ainda está presente e se manifesta no sujeito através de um sintoma.
Soluções para o conflito/neurose:
- aceitar o desejo sexual e realizá-lo;
- Aceitar o desejo e fazer uma condenação moral.
- sublimação – retirar o caráter sexual daquele desejo transferindo para outra coisa;
O RECALQUE uma vez constituído é um mecanismo que nos constitui. O RECALQUE no final do Édipo é fundamental e contribui na constituição do eu, ele está na origem da neurose. Para Fred todo humano tem uma constituição psíquica neurótica. Acesar o recalque é acessar a constituição de si mesmo. O RECALQUE não é totalmente fechado, é furado, ainda bem. Por isso os cistes, o sonho acontecem.
 “Duas forças antagônicas atuavam no doente; de um lado, o esforço refletido para trazer a consciência o que jazia deslembrado no inconsciente; de outro lado a RESISTÊNCIA já nossa conhecida, impedindo a passagem para o consciente do elemento reprimido ou das derivadas destes (...)” (44). (Cinco lições). A resistência esconde pensamentos que o ego não aceita muito.
“(...) uma observação atenta mostra, contudo, que as idéias livres nunca deixam de aparecer. É que o doente, influenciado pela resistência disfarçada em juízos críticos sobre o valor da idéia, retem-na ou de novo a afasta. Para evitá-la põe-se previamente o doente a par do que pode ocorrer, pedindo-lhe renuncie a qualquer crítica; sem nenhuma seleção deverá expor tudo que lhe vier ao pensamento, mesmo que lhe pareça errôneo, despropositado ou absurdo e, especialmente, se lhe for desagradável a vinda dessas idéias. Pela observância dessa regra garantimo-nos o material que nos conduz ao roteiro do complexo reprimido”. (45). (Cinco lições).
“Nota-se que o doente apresenta feridas na vida psíquica, mas receia-se tocar nelas, para não aumentar os sofrimentos.” (62). (Cinco lições). 
“(...) O poder mental e somático de um desejo, desde que se baldou a respectiva repressão, se manifesta com muito mais força quando inconsciente do que quando consciente;indo para a consciência, só se pode enfraquecer. O desejo inconsciente escapa a qualquer influência, é independente das tendências contrárias, ao passo que o consciente é atalhado por tudo quando, igualmente consciente, se lhe opuser. O tratamento psicanalítico coloca-se assim como o melhor substituto da repressão fracassada, justamente em prol das aspirações mais altas e valiosas da civilização”. (63). (Cinco lições).
7) Pulsão. Primeira teoria pulsional. Qual o exemplo utilizado por Freud para apresentá-la, onde e quando.
R) Pulsão é uma energia psíquicaque permite o funcionamento do aparelho psíquico. É uma força que movimenta o ser humano, o aparelho psíquico. É um movimento que impulsiona a vida que não é só instinto de sobrevivência, energia que tenta repetir experiências de satisfação que um objeto ou uma pessoa nos proporciona. Ela nos diferencia do cachorro e dos instintos dos animais. O bebê não se alimenta só com o leite da mãe (necessidade biológica), mas com o carinho que ela oferece.
É um “processo dinâmico que consiste numa pressão ou força (carga energética), fator de motricidade que faz o organismo tender para um objetivo. Segundo Freud, uma pulsão tem sua fonte numa excitação corporal (estado de tensão); o seu objetivo ou meta é suprimir o estado de tensão que reina na fonte pulsional; e no objeto ou graças a ele que a pressão pode atingir a sua meta”. (394).
Do ponto de vista econômico, Freud postula a existência de uma energia única nas vicissitudes da pulsão sexual: a libido “ (Pulsão,403). 
“Do ponto de vista dinâmico, Freud vê na pulsão sexual um pólo necessariamente presente do conflito psíquico: é o objeto privilegiado do recalcamento do inconsciente.” (Pulsão,403).
DUAS PULSÔES:
Pulsão de autoconservação do eu – essencial para a sobrevivência do indivíduo:
Egoísmo – a autoconservação em relação a si próprio.
Altruísmo – a autoconservação em relação ao outro.
Pulsão Sexual – essencial para a sobrevivência da espécie:
Objetal – libido objetal;
Narcísica – libido narcísica – apaixonada por si mesmo.
8) Conflito psíquico. Como se constitui, qual seu resultado.
	R) São formados por séries complementares (etiologia das doenças mentais); fatores ambientais; fatores constitucionais (hereditariedade e sexualidade infantil. A histeria resulta da defesa contra um conflito psíquico entre uma idéia incompatível sexual e o eu.
“Esta substituição da idéia reprimida – O SINTOMA – é protegida contra as forças defensoras do ego e em lugar do breve conflito, começa então, um sofrimento interminável” (...)”. (42). (Cinco lições).
COMPLEXOS – “Temos toda a probabilidade de desvendá-lo, desde que o doente nos proporcione um número suficiente de ASSOCIAÇÕES LIVRES . Mandamos o doente dizer o que quiser, cônscio de que nada lhe ocorrerá a mente senão aquilo que indiretamente depende do complexo procurado”. (45). (Cinco lições).
	“O sintoma é o substituto do que foi reprimido.” (46). “No SINTOMA, a par dos sinais do disfarce, podem reconhecer-se traços semelhantes com a idéia primitivamente reprimida. Pelo tratamento psicanalítico desvenda-se o trajeto ao longo do qual se realizou a substituição, para a recuperação é necessário que o sintoma seja reduzido pelo mesmo caminho até a idéia reprimida.” (42). (Cinco lições).
	Uma vez restituída a atividade mental consciente aquilo que fora reprimido – e isso pressupõe que consideráveis resistências tenham sido desfeitas – o CONFLITO psíquico que desse modo se origina e que o doente quis evitar, alcança, orientado pelo médico, uma solução mais feliz, do que a oferecida pela repressão. Há várias dessas soluções para rematar satisfatoriamente conflito e neurose, as quais, em determinados casos, podem combinar-se entre si. Ou a personalidade do doente se convence de que repelira sem razaão o desejo e consente em aceitá-lo total ou ´parcialmente, ou este mesmo desejo é dirigido para um alvo irrepreensível e mais elevado (o que se chama SUBLIMAÇÃO DO DESEJO), ou finalmente, reconhece como justa a repulsa. Nesta última hipótese o mecanismo de repressão, automático por isso mesmo insuficiente, é substituído por um conjunto de condenação com a ajuda das mais altas funções mentais do homem – o controle consciente do desejo é atingindo” (42). (Cinco lições).
“(...) Só os fatos da infância [trauma sexual] explicam a sensibilidade aos traumatismos futuros e só com o descobrimento destes restos de lembranças, quase regularmente olvidado, e com a volta deles a consciência, é que adquirimos o poder de afastar os sintomas.” (43). (Cinco lições).
9) Narcisismo. Definição.  Onde e quando. Como se constituiu o conceito, a partir de que fenômenos.
R) O termo narcisismo deriva da descrição da clínica e foi escolhido por Paul Necke em 1899 para denotar a atitude de uma pessoa que trata do seu próprio corpo de mesma forma pela qual o corpo de um objeto sexual é comumente tratado – que o contempla, vale dizer, o afaga e o acaricia até obter satisfação completa através dessas atividades (Introdução ao Narcisismo,89).
Narcisismo é o comportamento do indivíduo que trata o próprio corpo como normalmente so trataria um objeto sexual. Confundido com perversão. É o complemento libidinal do egoísmo próprio da pulsão de autoconservação, presente em todos os seres vivos.
É um investimento libidinoso no eu. As neuroses mais comuns são as neuroses narcísicas.
10) Sintomas narcisistas. Onde mais se evidenciam, neurose narcísica e neurose de transferência.
10.1 - Sintomas narcisistas.
R) O sintoma narcísico caracteriza-se pela retirada da sua libido [do paciente] de pessoas e coisas do mundo externo sem substituí-las por outras fantasias. (...)”. (Introdução ao Narcisismo,90). 
“(...) esse tipo de pacientes, que eu propus fossem denominados de parafrênicos, exibem duas características fundamentais: megalomania e desvios de interesses do mundo externo – de pessoas e coisas. Em conseqüência da segunda modificação, tornam-se inacessíveis à influência da psicanálise e não podem ser curados por nossos esforços (...)”. (Introdução ao Narcisismo,90).
Um eu pulsional que investe um objeto, aparece na análise como uma relação de transferência.
10.2 - Onde mais se evidenciam
R) Na vida mental das crianças e dos povos primitivos, como a megalomania: uma superestima do poder de seus desejos e atos mentais, a onipotência de pensamentos. Na doença orgânica da hipocondria e da vida erótica dos sexos. Na condição do sono, o egoísmo do sonho ajusta-se muito bem a esse contexto.
Na doença orgânica – a pessoa deixa de se interessar pelas coisas no mundo exterior que não digam respeito ao seu sofrimento. O investimento libidinal é recolhido para o Eu até sua cura.
Na hipocondria – a pessoa recolhe o seu investimento libidinal para concentrar no órgão doente, porém não é uma doença orgânica – sente-se a dor mas não a nada provocando a dor de verdade. Acredita-se que como nas neuroses há um represamento da libido do EU.
Na hipocondria o sujeito “(...) retira tanto o interesse quanto a libido – a segunda de forma especialmente acentuada – dos objetos do mundo externo, concentrando ambos no órgão que lhe prende atenção (...)”.(Introdução ao Narcisismo,99).
Na relação amorosa :
A primeira escolha de objeto sexual de um homem é com aquela pessoa responsável por sua alimentação – escolha por veiculação sustentada.
Pessoas que tiveram perturbações em seu desenvolvimento libidinal escolhem como seu primeiro objeto sexual eles mesmos (homossexuais e perversos) – narcisismo.
Escolha de amor objetal por veiculação sustentada é característico dos homens. Ocorre uma supervalorização do sexual proveniente do narcisismo primário para o objeto sexual. Estado de paixão: empobrecimento da libido do eu em benefício da libido objetal.
O principal meio de acesso ao narcisismo é por intermédio das parafrenias.
 	10.3 - neurose de transferência - 
“TRANSFERÊNCIA – “(...) Em todo tratamento analítico surge sem a interferência do médico , uma intensa relação entre paciente e o analista, que não deve ser explicada pela situação real. Pode ser de caráter positivo ou negativo, e pode variar entre os extremos de um amor apaixonado, inteiramente sensual, e a expressão infrene de desafio e ódio exacerbados. Essa transferência – para designá-la pelo seu nome abreviado – EGO substitui na mente do paciente o desejo de ser curado, e, enquanto for afeiçoada e moderada, torna-se o agente da influência do médico e nem mais nem menos do que a mola mestre do tratamento, quando se tiver tornado arrebatado ou tiversido convertida em hostilidade, torna-se o principal instrumento da resistência. Poderá então acontecer que paralise os poderes de associação do paciente e ponha em perigo o êxito do tratamento. Contudo, seris insensato fugir a mesma, pois um análise sem transferência é uma impossibilidade (...)”. (Cinco lições,56). 
Isto é, o doente consagra ao médico uma série de sentimentos afetuosos, mesclados muitas vezes de hostilidade, não justificados em relação reais e que, pelas suas particularidades, devem provir de antigas fantasias tornadas insconscientes. Aquele trecho da vida sentimental cuja lembrança já não pode evocar, o paciente torna a vivê-la nas reações com o médico; e só por este resurgimento na “transferência” é que o doente se convence da existência e do poder desses sentimentos sexuais inconscientes”. (51). A transferência é “(...) em geral, o verdadeiro veículo da ação terapêutica, agindo tanto mais fortemente quanto menos se pensa em sua existência”. (62). (Cinco lições). 
10.3 - neurose narcísica.
R) Não conseguem investir em outro, daí a investimento libidinoso se voltar para o próprio eu.
OBS – O investimento sexual (libido) se divide em:
1 – objetal (se dirige para um objeto diferente do eu)
2 – Narcísica – se dirige para o próprio eu.
OBS: “Já tive a ocasião de dizer que me inclino a classificar a hipocondria, juntamente com a neurastenia e a neurose de angústia, como uma terceira neurose real (...)”.(Introdução ao Narcisismo,99)..
11) Narcisismo primário, narcisismo secundário.
R) O narcisismo primário – é uma fase necessária entre o autoerotismo e o amor objetal.
Narcisismo secundário – surge através da indução de catexias objetais.
12) Novidades teóricas apresentadas no texto de 1914.
R) Em 1914, Freud nesse momento esta trabalhando com a 1ª teoria pulsional e com as psiconeuroses de defesa (nas clínicas). 
Ele se dá conta de que sem a transferência (onde o paciente revive as situações edípicas) entre o analista e o paciente não havia tratamento, e reparou que alguns pacientes não conseguiam transferir e foi ai que descobriu o narcisismo;
Percebeu então que os pacientes narcísicos não viam o analista como um outro ser, pois eles enxergavam todos como sendo iguais a ele mesmo;
Diferencia neurose narcísica (a libido recolhe e volta para o eu ou para o objeto de fantasia) de transferência. 
Apresenta os sintomas do narcisismo: megalomania ?????????????
13) Narcisismo e escolha amorosa. – dois tipos:
R) Em 1914, Introdução ao Narcisismo, ele apresenta dois tipos de escolha amorosa: ANACLÍTICA E NARCÍSICA. 
Mulher narcísica: aquelas mulheres que a partir do desenvolvimento da puberdade venham a crescer muito belas, criam uma auto suficiência que amam somente a si mesmas – não tem necessidade de amar, apenas de serem amadas – não satisfazem os homens a longo prazo por sua frieza, amam somente a si. ESCOLHA NERCÍSICA.
Para as mulheres narcísicas há uma via que conduz ao amor objetal pleno – um filho se apresenta como parte de seu próprio corpo na forma de outro objeto o que faz com que elas dediquem todo seu amor.
Existe um grande número de mulheres que amam segundo o modelo masculino de supervalorização sexual. ESCOLHA ANACLÍTICA.
14) Narcisismo e instâncias ideais.  Versões do eu apresentadas em 1914.
R) O Ideal do Eu são instâncias essencialmente narcísicas. O Ideal do Eu é herdeiro do narcisismo infantil, que é o narcisismo primário. No narcisismo primário ocorre o investimento libidinal do eu – o autoerotismo – constituição do sujeito ideal.
Leva algum tempo para a criança construir a possibilidade de invstir em um objeto. 
Narcisismo secundário – é a volta da libido investida no objeto sobre o eu. Retira do objeto e investe no eu.
OBS: A satisfação investida no objeto nunca é completa. Qualquer investimento no objeto (namorado, marido, trabalho...) sempre será insatisfatória, pois, o objeto tem uma autonomia, daí haver, sempre, uma dose de insatisfação. O outro sempre te impõe um limite. Qualquer investimento amoroso tem uma dose de insatisfação. Faz parte voltar para si mesmo, mas depois tem que reinvestir para não adoecer.
Freud vai dizer: “É preciso amar para não adoecer”.
15) Relação entre narcisismo e autoerotismo.
R) O autoerotismo se difere do narcisismo no que se dz respeito ao investimento. No autoerotismo é essencialmente sexual estimulado pelas zonas erógenas – o bebe ainda não tem noção do EU. O narcisismo é um investimento libidinoso do EU (diferente das zonas erógenas.
No autoerotismo ainda não existe a constituição de um eu. O autoerotismo é uma etapa anterior ao narcisismo. Narcisismo é uma etapa que vem após o autoerotismo. 
“(...) estamos destinados a supor que uma unidade comparável ao ego não pode existir no indivíduo desde o começo; o ego tem de ser desenvolvido. Os instintos autoeróticos, contudo, ali se encontram desde o início, sendo adicionado ao auto-erotismo – uma nova ação psíquica – a fim de provocar o narcisismo”. (Introdução ao narcisismo,93).
16) Definição de sexualidade em psicanálise. Características principais. Diferença  do conceito dominante de sexualidade no  final do sec XIX.
16.1 - Definição de sexualidade em psicanálise
R) A concepção de sexualidade “(...) está divorciada de sua ligação por demias estreita com os órgãos genitais, sendo considerada uma função corpórea mais abrangente, tendo o prazer como uma meta [o princípio do prazer, nirvana] e só secundariamente vindo a servir às funções de reprodução. Em segundo lugar os impulsos sexuais são são considerados como incluindo todos aqueles impulsos meramente afetuosos e amistosos aos quais o uso aplica a palavra extremamente ambígua de amor”. (Cinco lições,52).”.
Em Os Três Ensaios da Sexualidade, ele fala sobre pulsão sexual, enquanto uma energia libidinosa. Libido compreendido enquanto energia dos instintos sexuais. O instinto sexual da vazão ao prazer sexual. Zonas erógenas denominam-se os lugares do corpo que proporcionam prazer sexual. 
16.2 - Características principais.
R) Nos três ensaios discute a questão da sexualidade. Na primeira parte define perversão como toda a sexualidade que não era ligada ao ato sexual estrito senso (genital), como o homossexualismo e masoquismo. Invertidos – que tem como objeto sexual pessoas do mesmo sexo.
Na segunda parte discute a sexualidade infantil, apresentando-a com caráter polimorfa e perversa. A criança tem suas zonas erógenas (fontes de prazer) que são orifícios (oral, anal e fálico). É considerado perverso porque aquele desejo é proibido, se dá fora das normas, e, é polimorfa porque ocorre nas diversas zonas erógenas do corpo. A sexualidade vem do contato com o outro, é o outro quem nos libidiniza.
Para Freud, todos somos pervertidos na nossa origem – levando em conta que a sexualidade infantil não visa a reprodução, e sim abtenção de praer em outras partes do corpo.
16.3 - Diferença  do conceito dominante de sexualidade no  final do sec XIX.
R) A sexualidade vigente no século XIX era aquela que considerava a – união entre duas pessoas onde o principal objetivo era a reprodução; - era heterossexual e monogâmica; - o que fugia disso era considerado patogênico e perverso, considerado crime.
17) O que seria “uma nova ação psíquica” .
R) Em 1914 em Introdução ao Narcisismo ele apresenta a divisão da libido em sexual e objetal. A nova ação psíquica é o surgimento do eu ligado a possibilidade do narcisismo. É preciso o surgimento do eu para que o narcisismo aconteça.
18)  Dados biográficos e formação teórico-profissional de Freud.
R) Nasceu em 6 de maio de 1856 em Frieberg, família de judeus. Com 4 anos foi para Viena.
Em 1856 - ingressou na faculdade de medicina..
Em 1876, - entrou para o laboratório de fisiologia de Brucke – trabalho com animais experimentais em cima do sistema nervoso.
Em 1880 - trabalha com Breuer.
Em 1881, - se formou em medicina.
Em 1882, - sai di laboratório de Brucke, e ingressou no Hospital Gerale continuou a sua linha de estudo sobre o sistema nervoso. Conhece Breuer.
Em 1882, - conhece Marta, sua futura esposa.
Em 1884, - estuda sobre a cocaína e sua ação fisiológica – suas propriedades anestesiantes.
Em 1885, - foi nomeado conferencista de neuropatologia.
Em 1886, - foi a Paris na La Salpetrier para aprender sobre doenças nervosas, mais especificamente sobre histeria, com Charcot.
Provaria que a histeria não é simulação e que homens também podem ser histéricos.
Em 1886, - retorna a Viena, abandona o Hospital Geral, abre um consultório para aprofundar o estudo sobre as neuroses e se casa.
Em 1886 – utiliza em seus consultórios o método da hipinose.
Em 1887 – conhece Fliess em um Congresso em Viena – Foi através de Fliess que Freud conheceu o fenômeno da transferência e autoanálise na qual você transfere toda a sua confiança no psicanalista, tendo inclusive um vínculo afetuoso. O paciente revive com seu médico situações edípicas.
Em 1889 – viaja a Nancy para aprender com Liebaut e Bernheim, ambos utilizavam a hipinose para a eliminação do sintoma (6 meses em Nancy).
Em 1895 – Conferência com Breuer – Estudo sobre a Histeria (casos clínicos detalhados – resistência, recalque, repressão) e escreve O Projeto de uma Psicologia Científica. – É chamada a época pré-psicanalítica.
Em 1897 – Freud diz a Fliess “Não acredito mais na minha neurótica”. – Tem início o método de associação livre – não utilizando mais a hipinose e sim a conversação com o paciente. Descobriu que a histeria não vem de um abuso sexual na infância, mas sim de uma fantasia edípica.
1900 – Com a publicação da Interpretação dos Sonhos, inaugura a psicanálise. – cujo método se torna o meio mais fácil de se chegar na lembrança recalcada. Apresenta o conceito de inconsciente e cria a 1ª tópica – a divisão do aparelho psíquico em consciente pré-consciente e inconsciente. Além de serefrir aos atos falhos, cistes,?????????????
Em 1905 – escreve os Três Ensaios sobre Sexualidade (discute a questão da sexualidade – mais especificado nas conferências introdutórias de 1916 e o Caso Dora (cita pela primeira vez e fala muito sobre pulsão).
1909 – Escreva as Cinco Lições da Psicanálise.
Em 1910 – escreve “A Concepção Psicanalítica da Perturbação Psicogênica da Visão” - Os Três Conceitos Metapsicológicos – econômico, dinâmico e topográfico.
Em 1838 – Freud chega a Paris.
Em 1939 – vai apara Londres e morre lá.
Freud desconstrói o conceito de perversão própria da forma de tratar as doenças no século XIX. Desconstruiu a ´deia inata ou hereditária, que reforçava a ideai de que o paciente já nascia com aquela doença.
19)  Onde, como e por quem era utilizada a hipnose no final do século XIX.  Diferentes usos.
20) Neuroses de transferência, neuroses narcísicas, neuroses atuais. Origens, diferenças, relação com a clínica psicanalítica.
Neuroses de transferência – A parafrenia (paranóia + esquizofrenia). Os parafrênicos retiram das pessoas e das coisas a sua libido. Eles tem dois traços:
1 – O delírio de grandeza – toda libido retirada do mundo exterior se redireciona ao EU-amplificação e explicação de um estado que já existiu.
2 – o desligamento de seu interesse pelo mundo exterior (tornando-os inacessíveis a influencia da psicanálise). – Quando isso ocorre já se trata de um narcisimo secundário e patológico – na maior parte das vezes.
OBS: Os neuróticos substituem objetos reais por fantasias (introversão). 
OBS: O valor do conceito de libido do eu e libido objetal é uma ampliação necessária da teoria pulsional, das pulsões e das pulsões do EU.
neuroses narcísicas - 
neuroses atuais - 
R) A pulsão sexual que investe o objeto é chamada de libido objetal. Quem não consegue investir o objeto investe a si mesmo.
Transferência – é viver, repetir a situação edípica com o analista. É preciso viver os mesmos sentimentos edípicos. 
As três fantasias originárias:
1 – fantasia da sedução;
2 - Fantasia da castração;
3 – fantasia da cena primária.
INTROVERSÃO DA LIBIDO – significa recolher a libido para si próprio – introversão para Freud é quando a libido volta para os objetos da fantasia.
HOJE – O domínio do princípio do prazer absoluto é a eliminação de uma sociedade humana. Se o outro não é possível, elimine o outro.
QUESTÕES IMPORTANTES COLOCADAS POR FREUD
Considera a história de vida dos pacientes;
Criou a instância inconsciente;
Caracterizou a sexualidade infantil.
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