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Clínica de Pequenos Animais 11/08/2025 Aula 1 - Fluidoterapia É um tratamento de suporte. O diagnóstico e o tratamento da doença de base são fundamentais para a cura do paciente. É vital no manejo clínico do doente. Fluido é droga. Deve ter critério e raciocínio clinico Fluido pode causar lesão no glicocálix - MATA! O que se pensar antes de executar a fluido: 1- A fluidoterapia é indicada? Como avaliar a desidratação? 2- Que tipo de fluido devo empregar? 3- Qual a via de administração do fluido? 4- Qual a velocidade de administração do fluido? 5- Qual a quantidade de fluido a ser administrado? 6- Quando devo encerrar a fluidoterapia? Principio geral da fluidoterapia: • Fluidos são medicamentos e devem ser prescritos adequadamente para atingir os objetivos terapêuticos desejados prontamente e minimizar complicações. • Cada compartimento de fluido corporal — intracelular, intersticial e intravascular — pode exigir uma prescrição de fluido diferente, adaptada às necessidades individuais do paciente. • Atribuir arbitrariamente uma taxa ou dose de fluido pode contribuir para a morbidade e mortalidade do paciente e levar à perda de objetivos da fluidoterapia. Distribuição e Volume H2O Via endovenosa não é fisiológica. Complicações fluidoterapia mal feita: - Hemodiluição (hemoglobina e fatores de coagulação) - Hipotermia - Distúrbio eletrolíticos - Edema Animal anêmico também precisa de fluido - a entrega de oxigênio nos tecidos também depende de volume. Debito cardíaco. Falta de liquido em vários locais, porem é mais comum: - Falta de liquido dentro da célula (intracelular) - desidratação - Falta de liquido dentro do vaso (intravascular) - hipovolemia Falta de liquido mata, mas o excesso de fluido, mata o dobro; (hipervolemia, edema cerebral, edema pulmonar, edema renal, edema intestinal, edema hepático, edema tecidual periférico, edema miocárdio) Objetivos da reposição volêmica: - Melhorar a perfusão microvascular - Restaurar e otimizar o transporte de oxigênio - Corrigir desequilíbrios hidro-eletrolíticos - Repor perdas concomitantes (ou prévias) devido a vômitos, diarreias, pneumonias, queimaduras, feridas extensas e acúmulo de fluído em “terceiro espaço” (ascite, efusão plural) - Manter volume de fluídos e eletrólitos em pacientes que não estão consumindo quantidades suficientes de fluídos; - Repor o volume de fluído intersticial (desidratação); Limites de Segurança: ➢ Inflamação ➢ Distúrbios acido-basico e Eletrolíticos - Acidose Hiperclorêmica ➢ Hemodiluição ➢ Hipotermia ➢ Edema ➢ Síndromes Compartimentais Fluidoterapia direcionada e Objetivos: • Prescrição de fluidos que substitua os déficits de fluidos que possam existir em cada compartimento de fluidos, usando as seguintes etapas: 1. Reconhecer qual(is) déficit(s) do compartimento de fluido existe(m). 2. Entenda qual tipo de fluido e via de administração substituirão melhor cada déficit. 3. Calcule a dose do fluido e a taxa de administração. 4. Monitore os pacientes quanto à resposta à terapia e sinais de complicações O animal internado deve ser pesado a cada 24h/48h - o animal deve ganhar peso e nao perder peso. O animal que perde peso é um animal que não está respondendo bem à fluido. Tem a ver com perda de peso hídrica - e não por ingestão de alimentos. nutrição e fluido andam juntas. 1 grama é igual 1 ml de agua Como avaliar a desidratação? • Histórico; - vômito, diarreia, poliúria e outras causas potenciais e anorexia. • Exame físico - peso antes e peso depois = % exata desidratação (inviável) - A estimativa é feita pela avaliação da elasticidade da pele, do tempo de preenchimento capilar e da hidratação de mucosas. É ainda hoje o melhor método! A gordura subcutânea pode interferir na elasticidade da pele => obesos subestimativa => magros superestimativa Tabela - Grau de desidratação % Estimado de Desidratação Achados no exame físico 12% Choque hipovolêmico Óbito Avaliação do paciente: Avalie o espaço do fluido intravascular: • Histórico do paciente: Concentração de sódio do paciente; Déficit hídrico livre de soluto • Parâmetros de perfusão (mentalidade, frequência cardíaca, tempo de enchimento capilar, cor da membrana mucosa, temperatura das extremidades, turgor da pele e qualidade do pulso); • Parâmetros monitorados (pressão arterial, achados do eletrocardiograma) • Resultados dos testes laboratoriais ( Tabela 1) • Resultados de diagnóstico por imagem ( Tabelas 1,2 ) Tabela 1 - Avaliação do Volume Intravascular Critério Hipovolemia Hipervolemia* Histórico do paciente Vômito, diarreia, ingestão hídrica reduzida, anorexia ou hiporexia, sinais respiratórios, febre, perda de sangue e hemorragia Sobrecarga iatrogênica de fluidos, polidipsia, intoxicação por sal, administração de agentes osmóticos Achados no exame físico Ver Tabela 2 Pode ocorrer com desidratação grave (>12%) Pode haver evidência de hemorragia (sangramento, epistaxe etc.) Pulso saliente, novo sopro cardíaco, estertores pulmonares úmidos, secreção ocular/nasal, distensão da veia jugular, edema periférico Achados na pressão arterial ou eletrocardiograma Hipotensão, arritmia Arritmia Resultados de exames laboratoriais Hiperlactatemia, acidose metabólica, anemia aguda, hipoproteinemia (pode ser secundária à hemorragia) Hemodiluição do volume globular, nitrogênio ureico sanguíneo e eletrólitos Resultados de exames de imagem diagnóstica (ex.: radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada) Microcardia, veia cava torácica caudal pequena, índice de colapsabilidade da veia cava caudal >27% Distensão venosa abdominal, índice de colapsabilidade da veia cava caudal 2 s Pálida Fraca Baixa Fria ao toque Cão Aumentada > 2 s Pálida a esbranquiçada Fraca Normal ou diminuída Fria ao toque Fase decompensatória tardia Gato Diminuída > 2 s ou ausente Esbranquiçada Ausente Baixa ou não mensurável Fria a muito fria ao toque Cão Normal ou diminuída > 2 s ou ausente Esbranquiçada Ausente Baixa ou não mensurável Fria a muito fria ao toque Parâmetros de hidratação do paciente: Parâmetros de Avaliação do Estado de Hidratação Extracelular e Mudanças Esperadas a Partir do Ponto de Referência (Baseline) em Pacientes Recebendo Hipo- ou Super-hidratação Parâmetro Hipo-hidratação Super-hidratação Turgor da pele ↓ ↑ Umidade da membrana mucosa ↓ ↑ Volume de células empacotadas ↑ ↓ Proteína total ↑ ↓ Nitrogênio ureico no sangue ↑ ↓ Osmolalidade da urina ↑ ↓ Gravidade específica da urina ↑ ↓ Achados Clínicos e de Diagnóstico Adicionais que Podem Indicar Super hidratação/Sobrecarga de Fluidos Ganho de peso agudo Sinais respiratórios Taquipneia Tosse Sons pulmonares húmidos Respiração ofegante Achados em imagens de diagnóstico consistentes com derrame pleural, ascite e/ou edema pulmonar Edema Quemose Edema subcutâneo Edema e disfunção de órgãos (por exemplo, sinais gastrointestinais, alteração do estado mental, arritmia) Descarga nasal serosa Derramecavitário Poliúria na ausência de insuficiência renal Tremores Inquietação Exames laboratoriais: - VCM - volume corpuscular médio; - Proteína plasmática total - PT. * caso não existam perdas destes compostos, alterações em suas concentrações refletem expansão ou retração do FEC Interferem na precisão destes indicadores: - não saber exatamente o VCM e a PT normal do paciente antes da doença (anêmico, hipoproteinêmico) - existem entrada e saída de globulina e albumina do plasma - sequestro ou liberação de hemácias pelo baço - Urinálise - desidratação = concentração urinária (> 1,035) - isostenúria em animal desidratado (1,008 a 1,025) - indica insuficiência renal (pode ser a causa da desidratação), hipo e hiperadrenocorticismo, piometra, emprego de corticóides, diuréticos ou fluidoterapia. Durante a fluidoteratpia urinar é um bom sinal! Principais tipos de fluidos: Cristaloides: solutos com e sem eletrólitos que penetram em todos os compartimentos corporais - solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9%; • ringer com lactato; • ringer simples; • solução glicosada a 5%. Coloides: solução com substâncias de alto peso molecular que se mantém exclusivamente no plasma. Usados para restaurar a pressão oncótica • Plasma; • Sangue fresco; • Amidos Tipos de desidratação: ➢Isotônica • 70 –90% dos casos (H2O = eletrólitos) – vômito e diarreia ➢Hipotônica • 8 –20% dos casos (eletrólitos > H2O) – vômito, diarreia e desnutrição ➢Hipertônica • 2 –10% dos casos (H2O > eletrólitos) - diabetes insipidus, diuréticos osmóticos e solução hipertônica. Que fluido empregar? Cristaloides de manutenção: repor perda obrigatória de eletrólitos e fluidos hipotônicos, sua composição é diferente da do plasma Na e Cl => 40 a 60 mEq/L K => 15 a 30 mEq/L Cristaloide de reposição: visam repor o fluido e eletrólitos perdidos. Têm composição semelhante à do plasma. Desde que a função renal esteja normal, os fluidos de reposição podem ser empregados para a manutenção do paciente. Nesta condição devem ser suplementados obrigatoriamente com K. Tipos de soluções cristaloides - reposição 1) Ringer com Lactato / Ringer simples - Solução isotônica balanceada em eletrólitos - Baixo risco de efeitos adversos; - Lactato é convertido em bicarbonato no fígado. Desvantagens: hiponatremia (baixo sódio no sangue) e hipercalcemia (muito calcio no sangue) 2) NaCl 0.9% - Solução isotônica - Não balanceada - apenas sódio, cloreto e água - Acidificante - pH 5,0 - Indicada para pacientes com comprometimento da barreira hemato-encefálica. Ex: TCE - Traumatismo cranioencefálico e hiponatremia. Desvantagem: Acidose hiperclorêmica, hipertensão hipernatremia e hipertensão. 3) Outros: - Solução glicofisiológica (NaCl 0,45% + glicose 5%) - Glicose 5% - fonte de água; apenas 15% das necessidades calóricas; uso em hipernatremia, hipoglicemia Desvantagem: Diabético 4) Solução salina hipertônica - Cloreto de sódio 7,5 %, 10%, 20% - Pequenos volumes: Expandem o volume intravascular, elevam a pressão arterial e o débito cardíaco → favorecem o fluxo de água do interstício para o intravascular débito cardíaco (DC) é o volume de sangue que o coração bombeia para a circulação sistêmica por minuto Indicações: choque hemorrágico, hipertensão intracraniana * Taxa máx. infusão → 1 ml/kg/min (4-8 ml/kg – cães; 2 ml/kg gatos) Outros tipos de fluidos: Coloides não proteicos: Hidroxietilamido (Voluven® 6%) - aumento do pm - expansor plasmatico (IV) Indicações: hipoprotéicos • Cães: 5-10mL/kg/15 a 20min./ 24hrs (lentooooo) • Gatos: 1-5mL/kg/15 a 20min./ 24hrs (lentooooo) OBS: Monitorar PA a cada 3-5 min. Desvantagens: Anafiláxia, nefropatas, prurido Suplementação com K As necessidades de K são de aproximadamente 15 a 30 mEq/L Solução fisiológica (0 mEq/L), ringer (4 mEq/L) e ringer com lactato (4 mEq/L) não atendem à necessidade. - Todo paciente em fuidoterapia que não apresentem hipercalemia devem ser suplementados com K. 1 mL KCl (10%) => 1,3 mEq de K 1 mL KCl (19,1%) => 2,6 mEq de K 1 litro de ringer tem 4 mEq K. Para atingir 20mEq faltam 16mEq. adicionar 15mL KCl a 10% ou 8mL KCl a 19,1% 1 litro de solução fisiológica tem 0mEq K. Para atingir 30 mEq adicionar 23mL KCl a 10% ou 12mL KCl a 19,1% KCL - cloreto de potássio Regra geral para o tipo de fluido • O fluido administrado deve ser semelhante ao perdido. Na dúvida, empregue ringer simples/sol fisiológica. Não podem receber lactato: • Vômito agudo de conteúdo estomacal – alcalose metabolica • Pacientes com hiperlactatemia (acidemia latica, choque hipovolêmico) • Pacientes que não metabolizam lactato (insuficiência hepática ou linfossarcoma- câncer) Não podem receber potássio: • Choque, hipoadreno, obstrução uretral Metabolismo do lactato - O lactato é empregado como fonte de energia, entrando no ciclo de Krebs como oxalacetato, gerando ATP e gás carbônico. O sódio é liberado permitindo a ressíntese de um bicarbonato no rim. Via de administração do fluido Intravenosa - mais indicada – animais muito doentes, desidratação grave, situações emergenciais, permite rápida expansão de volume. • Complicações: trombose e flebite • Veias mais usadas: cefálica/safena/jugular Intra-óssea - excelente alternativa à intravenosa em pacientes pequenos, filhotes, com colapso de veias (muito desidratados). • Locais: Tuberosidade da tíbia/fossa trocantérica do fêmur/asa do íleo/tubérculo maior do úmero • Complicações: osteomielite/dor Considera-se que os fluidos administrados intra-ósseo caem diretamente na corrente sanguínea. Subcutânea - prática e barata. Não empregar em animais com vasoconstrição periférica – muito desidratados, hipotensos e hipotérmicos (fluido não é absorvido). • Se o fluido permanecer no local 6h após aplicação, empregue outra via. • Necessita de um período de equilíbrio e absorção. • Não administrar fluídos sem eletrólitos (agravam desequilíbrios) ou hipertônicos (dor e necrose). Velocidade de infusão A velocidade de infusão depende das condições do paciente, da rapidez com que ele perdeu fluidos e da gravidade da perda. • A velocidade de infusão pode ser mais deletéria que o tipo ou o volume de fluido infundidos. • Nefropatas, cardiopatas e com grandes alterações em Na (sódio) são mais susceptíveis à complicações – baixa velocidade • Fluídos ricos em K devem ser infundidos lentamente. - cloreto de potássio mata! Como administrar os fluidos IV? ➢Cateteres de veia periférica – 14-24G - Uso por até 72h - Risco de trombose e flebite - 20 - 24G → gatos e cães 15 kg - 16 –14G → grande porte ➢ Equipos - Macrogotas(20gts/ml) - Microgotas (60gts/ml) - Transfusão ➢Bomba de infusão - Permite melhor controle do volume infundido - Alto custo Etapas da Fluido Desidratação grave – “dose de ataque” Prova de carga: gato 5-10 ml/kg e cão 15-20 ml/kg/15-30 min (2x) – fluido isotônico Reposição – Desidratação % x P x 10 -12 a 24h • Animais jovens tempos mais curtos • Animais idosos tempos mais longos Perdas: cada episódio de vômito ou diarreia, os valores obtidos foram de 2,5ml/kg e 5ml/kg, respectivamente em bolus. Manutenção cães: 60 ml/kg/dia +70. gatos: 40 ml/kg/dia+70 pediátrico 3x dose adulto e gato 2,5x dose adulto. Animais em CHOQUE!!!!: Cães: 80-90mL/kg/IV; Gatos:50-55mL/kg/IV Avaliar melhora da volemia (Fundamental para decidir a velocidade de infusão. Restaurar a volemia é o primeiro objetivo da fluidoterapia) Avaliação Clínica da Desidratação Estimada em Cães Sinais clínicos Estimativa de desidratação Membranas mucosas secas 5% Turgor da pele reduzido 6%-8% Hipoperfusão leve (taquicardia) 8%-10% Hipoperfusão moderada (hipotensão) 10%-12% Hipoperfusão grave (colapso) >12% Parâmetros de Exame Físico em Cães e Gatos Parâmetro cão gato Frequência respiratória 10-30 20-30 mov/min Frequência cardíaca grande 60-100medio 80-120 pequeno 90-140 140-250 bat/min Pulso - qualidade Preenchimento capilar paciente necessita de 3,5 gotas/min, 1 gota a cada 17 segundos (0,35 ÷ 0,1; 60 segundos ÷ 3,5 gotas). Frequência muito leta e imprecisa. Equipo pediátrico: 1 gota = 0,02 mL=> paciente necessida de 18 gotas/min, 1 gota a cada 3,3 segundos, ou 3 gotas em 10 segundos (0,35 ÷ 0,02; 60 segundos ÷ 18 gotas). Melhor controle da velocidade de infusão. Volume total a ser infundido - Por qualquer dos métodos, os cálculos são apenas uma estimativa. O paciente deve ser reavaliado a cada 6 horas e o tipo de fluido e velocidade de infusão redefinidos. A cada 24 horas deve-se reavaliar o déficit restante a ser corrigido. Ajustes: • De acordo com melhora clínica (preenchimento capilar, frequência cardíaca, coloração mucosas e frequência respiratória). • Ganho de peso (pacientes que não ganham peso continuam desidratados) • Hiper ou desidratação Pacientes oligúricos ou cardiopatas – monitoramento mais frequente. Falhas na hidratação - Insuficiência renal poliúrica: podem não ganhar peso e permanecer desidratados - Hipernatremia e hiperosmolalidade: fluido fica retido espaço extracelular, não vai para o intracelular, permanece nos vasos e é excretado pelos rins. - Falhas de manejo: • erro de cálculo da quantidade – empregar planilhas; • erro de cálculo da velocidade; • equipo incorreto; • problemas mecânicos (fluxo posicional, obstrução, administração muito rápida); • demora na troca de frascos; • erro na estimativa da desidratação; • subestimativa das perdas insensíveis (febre, taquipnéia); • subestimativa das perdas sensíveis e concomitantes; Problemas potenciais secundários à fluidoterapia - Extravasamento subcutâneo - Hiper-hidratação - fluido acima do necessário e da capacidade de excreta-lo edema, ascite, quemose, efusão pleural e taquipnéia, crepitações pulmonares. Emergência tratada com furosemida (2 a 4 mg/kg IV). - Desequilíbrios eletrolíticos: - hipocalemia: ocorre sempre que não ha suplementação com K. - A necessidade de K excede em muito a concentração nos fluidos comerciais, reidratação aumenta a excreção renal de K. - hipercloremia - hiper ou hiponatremia - hipofosfatemia em diabéticos cetoacidóticos, pode levar a anemia hemolítica. Avaliação e Monitoração em Fluidoterapia • Peso Corporal • Nível de Consciência • Pressão Arterial • Frequência e Qualidade do Pulso • Padrão e Frequência Respiratória • Sons Pulmonares • Hematócrito • Proteína Total • Lactato sérico • Densidade Urinária • Ureia e Creatinina • Eletrólitos • Temperatura Periférica • Tempo de Preenchimento Capilar • Coloração de mucosas • Turgor cutâneo • Débito Urinário • Pressão Arterial • Hemogasometria • Saturação de Oxigênio • Ultrassom à beira leito Concluindo a fluidoterapia A fluido deve ser interrompida após a resolução da causa da desidratação e quando o paciente estiver ingerindo água e alimento suficiente para se manter hidratado. - Redução gradual do volume de fluidos infundidos - Dar água para facilitar readaptação - Hidratação subcutânea no final da hidratação endovenosa: diminui custos e favorece homeostase. ➢ Exemplo – Caso 1: Canino: Floquinho Peso: 4 Kg Raça: Poodle Idade: 6 anos H/A: Vômitos e diarreia há 2 horas após comer chocolate. E/F: moderada diminuição da elasticidade cutânea (8%), mucosas moderamente ressecadas. TPC: 3s. Tº: 38.5C Qual o volume total de fluido a ser infundido, a via de administração e o tipo de fluido ? ➢ Exemplo – Caso 2: Felino: Priscila Raça: PCB Idade: 8 meses Peso: 2,5kg H/A: Prostração há 24horas. Ausência de ingestão hídrica. Anorexia. 2 episódios de vômitos em 24 horas. Tº: 39.9C. E/F: Leve diminuição da elasticidade cutânea (7%), mucosas úmidas. TPC: 3s. PS: Paciente DRC Qual o volume de fluido a ser administrado, via de administração, tipo de fluido? Qual tipo de fluido a ser usado?