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Civil III - Contratos

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Civil III – Contratos – ARTS. PRIMEIRA PROVA 417 A 564;
Evolução histórica dos contratos: 
Roma- união de duas vontades; a igreja católica começa a intervir e então o contrato passou a ser escrito e não mais verbal. 
- contratos reais: depósito, comodato.
- contratos formais: compra e venda mandato. 
*contrato real, é feito pela entrega, já o formal basta a assinatura para que fique declarado a vontade.
- vontade colocada em segundo plano, intervenção do Pretor.
- verbal e formal: atividade mercantil.
 2. França – culto a liberdade e a propriedade. Napoleão; ponto máximo do individualismo.
 3. Alemanha – Estatuto Burguês. - generalização do negócio jurídico. Criação dos contratos em espécie; propriedade se faz no registro. Autonomia da vontade. 
Brasil: espelhado na Alemanha e EUA. 
Consensualismo e isonomia. Da compra individual para a contratação em massa. Contrato traz eficácia social.
Conceito: Fonte de obrigação, fato que lhe dá origem, que depende da participação de pelo menos duas partes, sendo assim, é bilateral ou plurilateral. Necessitando sempre do mútuo, ou seja, a vontade humana e em conformidade com a lei. Tendo como finalidade: adquirir, resguardar, transferir, conservar, modificar ou extinguir direitos. 
Função social do contrato: Impõe um limite a autonomia da vontade, quando essa última estiver em conflito com o interesse social, ainda que essa limitação atinja a própria liberdade de contratar. Essa limitação permite, por exemplo, que terceiros possam influir no contrato, porque por alguma razão foram por ele atingidos. Atender à função social está diretamente ligado a dois aspectos – individual, que diz respeito aos contratantes, que utilizam o contrato para satisfazer seus próprios interesses. E o público, que é o interesse da coletividade sobre o contrato. Portanto, o contrato somente cumprirá sua finalidade quando representar uma fonte de equilíbrio social. O contrato também atinge a massa, ou seja, gera igualdade, e circula riquezas com as trocas econômicas.
Dirigismo contratual*: normas reguladoras feitas pelo Estado das relações contratuais tornam-se necessária, pois traz uma proteção para cada área dos contratos e há uma contenção dos abusos. Nesse viés, a liberdade de contratar é limitada pelo dirigismo contratual. 
Validade do contrato: para os contratos são de duas espécies.
Ordem geral: comum a todos os negócios jurídicos, capacidade do agente, objeto lícito, possível, determinado ou determinável e a forma prescrita ou não defesa em lei. Art. 104 CC. 
Ordem especial: específico dos contratos, o consentimento recíproco das partes ou acordo de vontade. 
Há requisitos para a validade do contrato: requisitos subjetivos, objetivos e formais. 
Requisitos subjetivos são três: 
Manifestação de duas ou mais vontades e capacidade genérica dos contratantes: A capacidade exigida é a capacidade de agir em geral, é passível de anulação ou nulidade (art. 166, I e art. 171, I.) se a capacidade absoluta ou relativa não for suprida corretamente por representação. Essa capacidade pode não existir em razão da menoridade, falta do necessário discernimento ou de causa transitória; a capacidade também pode ser reduzida nas hipóteses do art. 4 do CC, menoridade relativa, embriaguez habitual, dependência de tóxicos etc. 
Aptidão específica (especial) para contratar: Mais intensa que a normal, necessita de legitimação específica para que o contrato aconteça, por exemplo, no caso da doação ou alienação onerosa, o contratante precisa dispor de bens ou direitos que são objetos do contrato. 
Consentimento: Conhecido também como acordo de vontades precisa abranger três aspectos: 
Acordo sobre a existência da natureza do contrato, por exemplo, se for uma doação e o a outra parte quiser vender, contrato não há.
Acordo sobre o objeto do contrato.
Acordo sobre as cláusulas que compõe o contrato. 
O consentimento precisar ser livre e espontâneo, pois pode ter sua validade afetada pelos vícios ou defeitos do negócio jurídico. 
A manifestação da vontade pode ser feita de forma tácita ou expressa, quando a lei não exigir que seja expressa. Não havendo exigência legal, a manifestação pode ser tácita, e isso infere na conduta do agente, o silêncio também pode ser considerada uma manifestação tácita. 
Requisitos objetivos: se referem ao objeto do contrato, que deve ser lícito, possível, determinado ou determinável. (art. 104, II). A doutrina também considera como um requisito objetivo da validade o valor econômico do objeto. 
Requisitos formais: A forma para o direito brasileiro é, em regra, livre, ou seja, as partes podem celebrar o contrato, por escrito, público ou particular, ou verbalmente, a não ser nos casos em que a lei, exija a forma escrita. O consensualismo é a regra e o formalismo (forma da lei) é a exceção. Art. 107, CC.
Há três espécies de forma: livre, especial ou solene e contratual:
Forma livre: é a regra, qualquer meio de manifestação de vontade, não imposta obrigatoriamente pela lei. 
Forma especial ou solene: é exigida pela lei, como requisito de validade de alguns negócios jurídicos. O ato ser praticado com alguma solenidade garante a autenticidade dos negócios, facilita a prova e demonstra seriedade do ato. A forma especial pode ser única ou múltipla, a forma única é a que não permite substituição (art. 108, 1.535, 1.964 do CC são alguns exemplos) a forma múltipla, por sua vez, permite que a formalização do negócio jurídico seja feita de diversos modos, mesmo que solenes. (art. 1.609, 842, 62, 1.806 do CC)
Forma contratual: é a convencionada pelas partes (art. 109, CC), ou seja, as partes podem convencionar que o instrumento público é um requisito para a validade do negócio. 
Princípios fundamentais do direito contratual:
Os princípios se dividem em sete: 
Princípio da autonomia da vontade: Esse princípio está diretamente ligado à liberdade contratual, as partes têm a liberdade de celebrar ou não os contratos, sem qualquer interferência do Estado. Nesse princípio se enquadra o contrato atípico, que resulta do acordo entre as partes e não é regulado pelo ordenamento, mas é gerado pelo interesse e vontade das partes, desde que seja lícito, possível, determinado ou determinável e que tenha algum valor econômico. Mesmo com o princípio da autonomia da vontade as limitações de contratar têm aumentado, já que a vida em sociedade nos obriga a todo o momento realizar contratos de todas as espécies, como por exemplo, transporte, alimentação. Há também limitação no viés da escolha de outro contratante, na qual sofre restrições sob regime de monopólio. 
Princípio da supremacia da ordem pública: Esse princípio limita o da autonomia da vontade, pois se entende que o interesse da sociedade deve prevalecer quando se colide com o interesse individual. A ordem pública é considerada pela doutrina como as normais que instituem a organização familiar (casamento, adoção, alimentos) entre outras. Os bons costumes também são observados, ditando assim um padrão de conduta social e normas de convivência. Serve então para definir o comportamento das pessoas, ou seja, os bons costumes cultivam condições de moralidade social, que podem variar de época a época, de país a país. 
Princípio do consensualismo: É pautado no consenso, no acordo de vontades. A compra e venda, por exemplo, já se torna pura desde que as partes acordem no objeto e preço, independentemente da entrega da coisa, já que essa esfera é assumida nas obrigações dos contratantes.
Força obrigatória dos contratos: o acordo de vontade faz lei entre as partes* 
Intangibilidade: alteração unilateral proibida, uma das partes não pode alterar;
Relatividade dos contratos: art. 436. O contrato só atinge aqueles que dele participam; Porém há três exceções:
Estipulação em favor de terceiro – 436 a 438: O estipulante se junta com o promitente para que o terceiro se favoreça, mas o terceiro não pode alterar o contrato. Ex: seguro de vida.
Promessa de fato de terceiro: 439 a 440 - contrato de artista para show. Aestipulante contrata a empresa (promitente) para show de terceiro. O terceiro que irá cumprir a obrigação. A empresa é responsabilizada e depois o terceiro já que a solidariedade não se presume.
Contrato com pessoa a declarar: 467 a 471 – o terceiro é desconhecido. Ex: Comprador de um imóvel ainda não se sabe quem é. 
Contratos:
CC e CDC: a hierarquia pode variar já que os dois têm dispositivos para o consumidor (resolução de conflitos)
Sempre que a compra for para uso, será relação de consumo.
O CDC protege serviços e não só o consumo.
Solução de conflitos: jurisprudência + ativismo social: o juiz legisla quando não há norma que regule o caso concreto.
Há uma necessidade dos contratos em massa: impessoais e padronizados, assim se resolve a função social e econômica do contrato. Uma parte faz a outra assina exemplo, faculdade.
O contrato de massa ocorre atualmente na sociedade de consumo. O indivíduo contrata com um ente despersonalizado. A figura do Contratante que oferta bem e serviços às massas desconhecidas. Somente pelo inadimplemento é que o contratante individual lesado procura identificá-lo. Mas os princípios não são afastados, como por exemplo, boa fé e intangibilidade. 
Modalidade dos contratos em massa: 
Contrato de adesão: art. 424 CC e 54 CDC: 
Elaboração unilateral de cláusulas, exemplo, rescisão de contrato de telefonia celular, prazo fixo de 12 meses, caso haja rescisão haverá multa.
O contrato já se apresenta pronto, ou seja, as cláusulas já estão predispostas por uma das partes, a outra parte (aderente) somente tem a opção de aceitar ou não. Ex: transporte.
Para o consumidor comum não se abre discussão ou alteração geral.
Benefício para situação numerosa.
Modelo padronizado; Larga escala.
Reduz os custos
Racionalização, expansão e potencialização da empresa (lucro).
O consentimento é a simples adesão. 
Contrato tipo – também de massa. 
Quase idêntico ao de adesão, porém as partes já se conhecem e contratam habitualmente.
Pelo tempo de contrato as cláusulas já estão pacificadas (acordadas). Ex: Fiat X Anglo (as duas do mesmo nível)
Forma escrita.
Contrato coletivo:
Acordo de vontade entre duas pessoas.
Manifestação de vontade.
Ex: sindicato representa a classe e discutem a decisão será para todos os funcionários. 
Se no contrato clássico, há lei entre as partes, no contrato coletivo há lei com relação às pessoas ligadas aos entes coletivos participantes do negócio. Há norma jurídica.
D. do trabalho e CDC convenção coletiva de consumo.
Contrato coativo: 
Máximo do dirigismo contratual.
O contrato é imposto não há como defender a autonomia da vontade.
Manifestação do dirigismo perante uma conseqüência inevitável do privilégio concedido às empresas que possuem o monopólio dos serviços públicos.
A empresa não pode se recusar em contratar com o usuário.
Trata-se de bens essenciais (água) o Estado TEM que fornecer, ou seja, ambas as partes são obrigadas a contratar.
Ex: copasa X usuários.
Contrato dirigido: regulamentado. 
Imposição do Estado estabelecendo ou proibindo cláusulas.
*não é de bens essenciais.
Há um tabelamento de preços, há um limite, por exemplo o preço da gasolina. 
Legislação bancária.
A lei determina o conteúdo do contrato limitando e delimitando a vontade dos contratantes. 
Acordo de cavalheiros – confiança.
Função: maior quantidade de trocas econômicas.
Celeridade e menor onerosidade.
Acordar.
Palavra dada entre grupos empresariais conhecidos.
Cartas de intenções.
____________________________________________________________
Arras – 417 a 420 
Conceito: Corresponde ao sinal dado em dinheiro ou bem móvel com o intuito de cumprir o contrato. 
Confirmatórias: visa a plena consecução do contrato.
Penitenciais: Serve de penalidade, em caso de inadimplemento.
- se quem as deu não cumpri, perde-as à outra parte (sinal de 10 mil, se eu não cumprir perco os 10 mil)
- se quem as recebeu não cumprir, devolve-as em dobro * ou seja devolve o equivalente, sinal de 10 mil se a outra parte não cumprir devolve 20 mil. 10 mil que já eram meu.
- se ambas não cumprirem, voltam ao status de antes.
- se por alguma dificuldade gerada pela parte, devolve-se. Em caso fortuito também.
- não se pode falar de indenização, já que as arras penitenciais cumprem essa função.
- obs.: caso o negócio não se realize e cause um prejuízo a um terceiro pode ser que gere indenização, pois pode haver cláusula penal.
________________________________________________________________
Classificação dos contratos: 
Unilaterais ou benéficos: aqueles em que apenas uma parte se obriga em face da outra. 
*continuam sendo bilaterais e onerosos em sua formação, pois dependem do acordo de duas ou mais vontades.
- produz efeito em somente uma das partes.
- ex: procuração, remissão de dívida, testamento, doação pura e simples.
Bilaterais ou onerosos: são a grande maioria, duas partes, duas vontades. 
- ex: compra e venda transporte.
- prestação e contraprestação.
Plurilaterais: manifestação de mais de duas vontades, várias obrigações, várias partes. 
- há possibilidade de entrada e saída de contratantes no curso do contrato sem elaboração e a conclusão de novo contrato. 
- se houver um novo contratante, este assume as responsabilidades do contrato já existe, ele adere e obriga-se nos termos do contrato.
Gratuitos ou onerosos: quando ambos os contratantes tem direitos e deveres, vantagens e obrigações, o peso do contrato fica dividido, chama-se oneroso, exemplo, compra e venda já nos contratos gratuitos toda a carga contratual fica para uma dar partes. O contrato gratuito implica na redução do patrimônio de uma das partes enquanto a outra tem o patrimônio aumentado, exemplo mútuo (empréstimo)
Contratos comutativos ou aleatórios: é uma subdivisão dos contratos onerosos, ou seja, os contratos onerosos podem ser comutativos ou aleatórios. 
- comutativos: os contratantes conhecem suas prestações.
- aleatórios: (venda de esperança) o conteúdo da prestação de uma das partes é desconhecido. Funda-se na “Alea” sorte, para uma das partes ao menos. Coisas e fatos futuros. 
- aleatórios por natureza: seguro, jogo e aposta, loterias, rifas etc.
É importante registrar, porém, que “sorte”, aqui, é utilizada no sentido de que a parte assume o risco do fato acontecer ou não, não sabendo, portanto, se terá um retorno patrimonial no contrato assumido.
Emptio spei: não há garantia mínima fixada – art. 458 o contratante assume o risco de não vir ganhar coisa alguma, o pescador pode jogar a rede e não pescar nada, mas pode pescar um valor absolutamente alto.
- A hipótese é por demais didática, uma vez que mostra evidentemente o risco de quem paga o preço para que sejam jogadas as redes, podendo ser apanhada uma quantidade surpreendentemente grande — proporcionalmente maior ao valor pago — ou absolutamente nada. Outra situação, esta ainda mais comum, é a da máquina de pegar bichos de pelúcia em parques infantis, pois há a possibilidade (para a tristeza das crianças!) de a mão mecânica descer e não pegar qualquer bicho de pelúcia, apesar do depósito de fichas.
Emptio rei speratae: Há garantia mínima fixada - art. 459 o alienante se compromete que pelo menos alguma coisa será entregue. 
- No exemplo clássico citado na modalidade anterior, se o pescador nada conseguir ao lançar a rede, deve restituir o preço pactuado, o que não fará se conseguir um ou dois peixes, mesmo que o habitual fosse pescar dezenas.
Principal e acessório: 
- principal: existe por si só, ou seja, não depende juridicamente de outro. 
Ex: compra e venda.
- acessório: existe em função do principal: o contrato tem dependência jurídica, de outro. Ex: fiança.
Típicos e atípicos: conhecidos também como nominados – inominados;
- típicos ou nominados: expressos em lei, não são novos;
- atípicos ou inominados: não expresso em lei, criados de acordo com a necessidade das partes, contrato de algo que ainda não existe no ordenamento ou de vários contratos típicos juntos. 
- nos contratosatípicos mistos: quando não há uma justaposição de dois contratos, o que existe é um único contrato, que unilateralmente deve ser interpretado. 
Solenes e não solenes: 
- solene: há uma forma específica, exige escritura pública. 
Ex: compra e venda de imóveis.
- não solene: não possuem forma. Ex: transporte, comissão. 
Obs.: serão formais os contratos cuja validade depender da observância de uma forma preestabelecida em lei. (pode ser determinado pela vontade das partes)
Consensuais e reais: 
- consensuais: se dão pelo consentimento, exemplo, locação, compra e venda.
- reais: se dão com a entrega da coisa que constitui seu objeto, a vontade é insuficiente para se ter o contrato como cumprido, exigem um pouco mais do que o consentimento para se formar. Ex: depósito: o dinheiro deve estar no envelope.
A tradição da coisa é essencial. 
 Prazo determinado ou indeterminado: 
- determinado: as partes estipulam um prazo certo, o determinado por vir a ser indeterminado, quando prazo for excedido. Ex: uma locação de um quarto prevista para três meses, as partes prolongam por vontade. 
- indeterminado: quando não se fixa uma data. 
 Instantâneo e duração: 
- instantâneo: prestações e contraprestações imediatas.
Ex: compra e venda a vista à vista.
- duração: acontece no decorrer do tempo. Ex: compra e venda a prazo, seguro, locação.
 Civis e administrativos: 
- civis: sujeitos de direito público privado. Estão no código civil.
- administrativos: sujeitos, pode ser em 1 dos pólos de direito público. Envolvem a administração pública. Ex: Empreiteira para licitação com a União. 
 Paritários e adesão: 
- paritários: pode haver discussão de cláusulas.
- adesão: simplesmente aderem. 
 Individuais e coletivos: 
- individuais: duas partes, duas obrigações. 
- coletivos: várias partes e várias obrigações; adesão; convenção coletiva de trabalho.
 Derivados ou Sub- contrato: advém de um contrato mãe, necessita autorização. Ex: sub-locação.
 Causais e Abstratos: 
- causais: verifica-se que sua causa advém da vontade.
- abstratos: não verificação da vontade. Ex: fiança, seguro de banco em empréstimo.
17. Pessoais e Impessoais: 
- pessoais: não passam da pessoa contratada.
- impessoais: qualquer um pode cumprir a obrigação. 
18. Auto-contrato: consigo mesmo. Ex: procuração, processo de causa própria, venda de imóvel no qual é o contratante e por meio de procuração dá poderes a outrem. 
19. Mistos e puros:
- mistos: união de vários contratos.
- puros: um contrato simples. 
_________________________________________________________________
Contrato preliminar: 462 – 466. Contrato em que uma das partes, ou ambas se obrigam a concluir outro negócio jurídico. Trata- se de uma figura intermediária entre negociações e contrato concluído. 
Obs.: as partes são as mesmas do contrato principal. 
- função: elemento de segurança para a conclusão do negócio pretendido. 
- utilidade assecuratória e confirmatória, sem risco de perder o contrato principal. Ex: compra futura de um lote. 
- a autonomia das partes não é absoluta, pois o pré-contrato deve seguir todos os elementos essenciais (art. 104) do contrato a ser celebrado.
- existe uma forma definida.
- concluído e não havendo cláusula de arrependimento, se ocorrer descumprimento de uma das partes a outra poderá exigir a definitividade do mesmo ou se o contratante preferir pode reclamar perdas e danos. *art. 463 e 464.
- o estipulante é quem estabeleceu para si, obrigações do contrato preliminar.
- não der execução ao contrato preliminar – quer dizer não cumpriu com as obrigações estabelecidas. A outra parte pode considerar desfeito e pedir perdas e danos. *465
- 466: trata-se de promessa unilateral somente uma parte se obriga (quem propôs) a realizar o contrato definitivo; Prazo (a outra parte deve aceitar em tempo suficiente) art. 428, II. Oferta da razoabilidade depende da maior ou menor complexidade do negócio. 
______________________________________________________________________
Formação dos contratos: 
Negociação preliminar – 
MUITA ATENÇÃO É DIFERENTE DE PRÉ-CONTRATO (CONTRATO PRELIMINAR)
3 diferenças básicas:
- a forma é livre.
- a coisa é o objeto, já no contrato preliminar o objeto é o contrato principal.
- não gera responsabilidade civil e não vincula.
- são convenções prévias.
- atos preparatórios tendentes à constituição do contrato.
- são projetos para se contratar, por este pode-se dar preferência.
	
	Contrato preliminar
	Negociação Preliminar
	Proposta
	Objeto
	É o próprio contrato principal
	Definição indireta
	Coisa
	Forma
	Rígida
	Livre
	Livre
	Responsabilidade
Civil
	 SIM
	 NÃO
	 SIM
	Real vontade de
Contratar
	 SIM
	 NÃO
	 SIM
	Lugar
	 Lugar da assinatura
	 Onde for realizada
	Presente: Instantâneo; Ausente – com prazo e sem prazo.
Proposta – ATENÇÃO AO LUGAR 
- declaração de vontade dirigida à outra parte (individualizada)
-traduz vontade real de contratar
- tem força vinculante e gera responsabilidade civil.
- art. 435 o contrato deve ser celebrado no lugar em que foi proposto. A aceitação é instantânea entre presentes.
- Entre países distintos: reputa-se concluído no lugar em que residir o proponente. 
- 434: teoria da agnição com ênfase na teoria da expedição: fax, telegrama, email, reputa-se concluído no instante que a aceitação é expedida *em casos de ausentes, por carta a regra é: quando colocar no correio quer que dizer que houve aceitação, ou seja, manifestação da vontade. A outra parte nem precisa abrir, pois sabe que se chegou é porque houve aceitação, se não quer aceitar é só ignorar e não responder a proposta.
- caso haja o envio e logo após desistência, pode ser feita a retratação, porém a retratação tem que chegar antes ou junto da aceitação.
a) Feita à pessoa presente deve ser aceita imediatamente.
b) Feita à pessoa ausente com prazo, deve ser respondida no prazo. Ex: 10 dias (a carta deve ser enviada em até 10 dias, assim que enviou, manifestou a vontade)
c) Feita à pessoa ausente, sem prazo, deve ser imaginado tempo suficiente (médio) levando em conta a equidade, objeto, uso e costume do local.
- é unilateral, traduz a vontade de contratar.
- na proposta: policitante – contratante e oblato – contratado. 
- em regra é vinculante, mas pode haver cláusula que retire a força vinculante.
- art. 428 e 429 (casas Bahia)
Aceitação – aplica-se a maioria das regras da proposta.
- vincula e gera responsabilidade. 
Requisitos: 
Não formalismo, a aceitação pode ser expressa, quando a lei ou o contrato exigirem, ou tácita art. 432 exemplo: contrato tipo.
Deve ser ainda oportuna – dentro do prazo da proposta
De adesão integral – aceita o valor estipulado pelo policitante.
Conclusiva e coerente
*se não segue esses requisitos pode ser considerada uma nova proposta, ou contraproposta se for enviado um valor diferente. 
Ex: 10 toneladas, mas a carta enviada só quer 5 toneladas, ou seja, foi feita uma nova proposta.
- arrependimento é possível desde que o aceitante retrata-se até o momento da aceitação. (mesma coisa da retratação da proposta)
- art. 430
- art. 431 – nova proposta, aceitação fora do prazo, restrições ou modificações.
- art. 432 – quem cala consente – aceitação tácita, de acordo com uso e costumes ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-à concluído o contrato.
- art. 433 a 435;
- lugar da conclusão: em regra onde foi proposto. Contratos internacionais, no lugar que residir o proponente (por correspondência ou via telegráfica)
________________________________________________________
Vício Redibitório: desfazer, encerrar.
Art. 441 a 446
Aquele que torna o objeto impróprio para o uso normal e diminui o valor. Se o adquirente soubesse, não realizaria o negócio. Ex: Aquecimento no motor, inundações no prédio, novilhas ésteres para a criação. 
Para tentar consertar, ou evitar o vício há recall de montadoras de veículos.São cinco requisitos: TODOS DEVEM SER CUMPRIDOS PARA QUE SEJA VÍCIO REDIBITÓRIO.
Coisa oriunda de contrato comutativo ou doação onerosa, porque se deve conhecer o produto.
Defeito torna a coisa imprópria pra uso ou diminua o seu valor.
Defeito oculto, não visto pelo homem médio (pessoa comum)
Defeito GRAVE.
Preexistente no momento da celebração do contrato.
Quando o vício é identificado o adquirente pode escolher o que quer fazer, e tem quatro opções:
Devolução do objeto e do valor pago.
Abatimento proporcional no preço.
Substituição da coisa por outra de igual gênero, espécie, qualidade e quantidade.
Assistência técnica.
Boa-fé e má-fé – não interessa saber se o vendedor agiu de boa ou má fé, a culpa será dele de qualquer forma, porém se agiu com má fé, terá que indenizar com perdas e danos.
Prazo: 30 dias se bem móvel e um ano se bem imóvel
Conta-se da entrega efetiva, se já estava na posse o pra prazo conta-se da alienação, reduzida a metade. Ex: prazo de 30 dias fica 15 dias.
OBS: Se o vício só pode ser conhecido mais tarde, conta-se do momento que teve ciência, até 180 dias móveis e 360 dias imóveis.
- Responsabilidade pelo vício é sempre do alienante (teoria da garantia) embasada na boa fé.
_________________________________________________________
Evicção art. 447 a 457
 A
 Compra e venda 	 A cobra de C
 
	 DENUNCIAÇÃO DA LIDE 
B	C
 Contrato de gaveta – compra e venda. 
LEGENDA:
A - vendedor, alienante, proprietário, evictor.
B – culpado, adquirente, possuidor, alienante de C.
C- evicto adquirente de B. 
Exemplo:
Compra e venda de uma casa de 200 mil reais, entre A e B foi acordado: 100 mil de entrada e 100x de mil reais.
B tinha uma renda de 20 mil reais por mês e já tinha pagado 10 mil reais quando perdeu o emprego, pediu a A para que pudesse vender para C (que tinha uma renda de Três mil reais) A não aceitou essa venda. 
Porém, mesmo com a não aceitação de A, B resolveu vender a casa para C por um contrato de gaveta. 
Se C pagasse os 90 mil restantes, NÃO haveria evicção.
A evicção acontece porque C para de pagar a casa, e A vai cobrá-lo.
Acontece então a desapropriação da casa, em leilão, para que A receba o restante devido, C então denuncia B na lide para que B arque com todas as custas.
Se C não quiser chamar B ao processo isso deve ser expresso.
O conceito clássico: evicção tem por definição: Do latim evincere, vencer, desapossar.
Perda total ou parcial de uma coisa, que sofreu seu adquirente, em conseqüência de reivindicação judicial promovida pelo verdadeiro dono ou possuidor. Perda total ou parcial do domínio, ou uso, de uma coisa em virtude de sentença, que a atribui a outrem, por direito anterior ao contrato, de onde nascera a pretensão do evicto.
A garantia da evicção é obrigação que deriva diretamente do contrato. Por isso independe de cláusula expressa, e opera de pleno direito.
Ou seja, sob essa óptica, deverá necessariamente haver um processo judicial para ocorrer uma sentença que determinasse que uma pessoa perdesse a posse ou a propriedade de uma determinada coisa, móvel ou imóvel.
É importante ressaltar que a evicção somente ocorre os contratos bilaterais, onerosos e comutativos. Traduzindo, somente ocorre em contratos em que ambas as partes tenham obrigações recíprocas, ambas sofram sacrifício patrimonial (como por exemplo, o pagamento de um preço ou a entrega de um bem, que configuram a saída de um bem do patrimônio do contratante) e ainda, que ambas saibam previamente, o que fazer para adimplir o contrato.
Elementos subjetivos na evicção
Os sujeitos envolvidos na evicção têm nomenclatura própria. Assim, antes de se adentrar nos exemplos práticos, cabe mostrar os nomes técnicos dos sujeitos envolvidos na evicção, conforme a lição de Flávio:
O Alienante, que transferiu onerosamente a coisa viciada. Ou seja, transferiu a posse/propriedade de um determinado bem mediante contraprestação de cunho patrimonial;
O Evicto, também chamado de adquirente ou evencido, que é o sujeito que vem a perder o bem em virtude da decisão judicial ou administrativa;
O Evictor, chamado de mesma forma de evenecente, que obteve a decisão a seu favor.
As conseqüências da evicção.
As conseqüências da evicção são especialmente atreladas aos efeitos da evicção, bem como a responsabilidade pela evicção, disciplinadas nos art. 447 a 457 do Código Civil de 2002, sendo que o art. 447 consubstancia garantia legal que será logo estudada.
Quanto aos efeitos da perda que é a evicção, a mesma poderá ser total ou parcial – a pessoa pode perder a coisa total ou parcialmente, em virtude da decisão judicial ou administrativa.
Se a perda for total, há a questão da responsabilidade que será logo estudada.
Em havendo a perda parcial, conforme a lição de Tartuce (TARTUCE, 2008), se parcial e considerável a perda, o evicto (que perde a coisa) poderá optar entre a rescisão contratual e a restituição do preço correspondente ao desfalque por parte do alienante, que não deveria alienar a coisa viciada; se a perda não for substancial poderá o evicto pleitear apenas as perdas e danos, a teor do art. 455 do Novo Código Civil. Isso, em razão do princípio da conservação da relação contratual.
E se a evicção for total? Haverá a análise total da responsabilidade no instituto da evicção.
Conforme alerta Tartuce (2008), a responsabilidade da evicção decorre da lei, não precisa estar prevista no contrato para que o alienante arque com a responsabilidade pela perda da coisa por parte do adquirente evicto.
E prossegue o autor, que, sendo plena a responsabilidade do alienante pela evicção, poderá o evicto prejudicado pleitear, nos casos de evicção total, conforme o art. 450 da lei civil (TARTUCE, 2008):
A restituição integral do preço pago;
A indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir;
A indenização pelas despesas dos contratos e pelos prejuízos que diretamente resultarem da evicção (danos emergentes, despesas de escritura e registro e lucros cessantes, nos termos dos arts. 402 a 404);
Às custas judiciais e os honorários advocatícios.
Dos problemas processuais advindos com o Novo Código Civil acerca da evicção.
Os grandes problemas processuais em relação à evicção vieram com o advento do Novo Código Civil, em relação ao art. 456 desse diploma legal. Configuram, basicamente, em numero de três:
A questão da obrigatoriedade ou não da denunciação da lide para que o evicto (o adquirente que sofreu a perda da coisa) possa exercer os direitos que da evicção lhe resulta sobre o alienante que lhe transferiu a coisa de maneira indevida;
A possibilidade da denunciação per saltum, ou seja, a possibilidade do possível evicto no processo, denunciar à lide qualquer pessoa   que tenha vendido antes a pessoa que lhe alienou. Ou seja, o adquirente denuncia quem vendeu para quem lhe vendeu (o alienante), e assim por diante.
A possibilidade de o juiz condenar diretamente o denunciado (alienante), ao invés de condenar o réu evicto e, na mesma sentença, constituir o direito de regresso em face do denunciado.
A denunciação da lide, juntamente com a assistência, a oposição, a nomeação à autoria e o chamamento ao processo, configura intervenção de terceiros, ou seja, a participação de terceiros no processo que não participem diretamente da relação do binômio autor e réu.
Essa modalidade, insculpida no art. 70 do Código de Processo Civil, especificamente em relação à evicção, prevista no inciso primeiro desse dispositivo, e ocorre mais ou menos da seguinte forma:
Antônio engendra ação reivindicatória em face de Tícia (adquirente-ré), que denuncia à lide Mévio, que lhe vendeu o bem.
Da obrigatoriedade da denunciação da lide
De uma maneira geral, essa modalidade de intervenção de terceiros, tem, conforme Didier (2007, 318-139) caráter de ação incidental com pretensão regressiva. Ou seja, é uma demanda do réu (em geral o denunciante, que também poderáser o autor) contra o denunciado, pretendendo, em caso perca a ação contra o autor, ter seu direito de indenização (diga-se assim de um modo geral) apreciado na mesma sentença.
Ocorre que, muito embora há muito tempo seja pacífico que as hipóteses do art. 70 do CPC seriam facultativas, não obstante o caput do dispositivo mencionasse o termo “obrigatória”, o art. 456 do Código Civil de 2002 induz ao entendimento em prol da obrigatoriedade, ao menos em caso de evicção, condicionando o direito de reclamar à “notificação” do alienante, conforme as leis do processo.
Veja-se. Para além dos estudos dos processualistas, atenta-se, rapidamente, bem enpassent (pois não é o objetivo do presente trabalho a discussão processual propriamente dita), o erro constatado no dispositivo. A começar, o instituto mencionado é o da denunciação da lide, em que não ocorre mera notificação, mas verdadeira citação do denunciado, pelo qual se suspende o processo até sua integração na lide.
Para, além disso, corroborando o entendimento de Alexandre Câmara (2003), conforme as leis do processo, a denunciação da lide não é obrigatória. Seria realmente um erro considerar a obrigatoriedade sob pena de perda, pelos riscos de cometerem-se injustiças, tais como o enriquecimento sem causa.
Da denunciação da lide per saltum
Pela letra da lei, o art. 456 induz a possibilidade não de uma denunciação coletiva, pela qual o réu (no caso o evicto), poderia denunciar a todos da cadeia sucessória de alienação, mas sim do mesmo poder denunciar a qualquer um.
Assim, Antônio (autor) entra com ação contra Maria pleiteando a propriedade do bem que a mesma veio a adquirir de Mévio. Não obstante, Maria denuncia Roberto, que foi quem vendeu o bem a Mévio.
Grandes discussões na doutrina processualística se travam, ocorrendo muitas correntes de posições diversas (Nesse sentido, Didier, 2007).
Em um breve posicionamento, não parece ser de um todo razoável, podendo ser atingido o alienante que poderia até estar de boa-fé, em detrimento de um de má-fé, apenas por ter maior potencial econômico (extraído de Didier, 2007).
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Elementos do contrato ou requisitos: são 06.
Elementos essenciais: imprescindível ao contrato, sob pena de inexistência; nulidade. Art. 104 + preço e consentimento.
*preço é conteúdo economicamente apreciado. Art. 482 a 492.
Elementos naturais: são aqueles ligados ao objeto (características). 
Elementos acidentais: aqueles que disciplinam a vontade das partes, se não for essencial ou natural é acidental. Ex: forma de pagamento.
Elemento de estilo: são aqueles que aperfeiçoam a compreensão de um contrato, com intuito de facilitar. Ex: pro - rata art. 500 a 503, “ad corpus” corpo fechado – se comprou 180 hectares, pode ser que a terra tenha 160 hectares. “ad mensuram” medição individualizada – comprou 184 hectares tem que ter 184 hectares, é preciso.
Elementos imperativos: não são obrigatórios, no contrato, porém quando da sua existência tal elemento obriga. 
Elementos complementares: facilitam, complementam, são anexos. Ex: fotos, mapas, croquis, inventários, gráficos.
*do 1 ao 3 comum se ver no contrato; 4 a 6 era bom que se visse mais.
Extinção do contrato – 
Resolução é o meio de dissolução do contrato em caso de inadimplemento culposo ou fortuito. Quando há descumprimento do contrato, ele deve ser tecnicamente resolvido.
Rescisão é uma palavra com plurissignificados, podendo inclusive ter o significado de resolução em caso de inadimplemento. Há também o sentido de ser a extinção do contrato em caso de nulidade (lesão ou estado de perigo).
Resilição é o desfazimento de um contrato por simples manifestação de vontade, de uma ou de ambas as partes. Ressalte-se que não pode ser confundido com descumprimento ou inadimplemento, pois na resilição as partes apenas não querem mais prosseguir. A resilição pode ser bilateral (distrato, art. 472, CC) ou unilateral (denúncia, art. 473, CC).
Cessação – morte de uma das partes, contudo, as obrigações são transmitidas aos herdeiros. 
A exceptio non adimpleti contractus é uma maneira de obrigar o devedor a pagar seu débito, para que a outra parte possa cumprir sua obrigação no contrato, e a exceptio poderá ser invocada a qualquer momento, independente do motivo que levou a outra parte ao inadimplemento.
Quando a exceptio non rite adimpleti contractus é, no fundo a mesma exceptio non adimplentio contractus, dado que o cumprimento parcial, inexato ou defeituoso, equivale a inadimplemento. Difere, porém, nos efeitos, havendo inadimplemento total, incumbe à proa ao contraente que não cumpriu a obrigação. No caso havendo execução incompleta, deve prová-la quem chama a exceção, pois se presume regular o pagamento aceito.
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Compra e venda:
Conceito: contrato em que uma das partes se obriga a transferir à outra alguma coisa recebendo em troca uma contraprestação (obrigação de pagar o preço – se não houver preço o contrato caracteriza-se como doação).
Características: (bilateral); obrigações recíprocas; transfere a propriedade, onerosos, comutativos e aleatórios, consensual ou solene.
Elementos essenciais: Coisa, preço, consentimento. Art. 104.
Preço: Deve ser em espécie ou documento representativo; se for outro bem será Permuta e Prestação de Serviço.
Todo contrato deve ter PREÇO.
Veracidade e não simulação.
Fixação de prazo para pagamento.
Preço dos acessórios e responsabilidades será ajustado.
Consentimento: Diz respeito a quem pode e quem não pode contratar.
Menores incapazes;
Outorga uxória 
Consortes;
Ascendentes vendendo à descendentes (consentimento dos demais);
Tutor, curador, testamenteiro, leiloeiro, juízes, servidores públicos, locador (inquilino);
Condomínio (preferência para outro condômino)
Consequências jurídicas: Obrigação do vendedor de entregar a coisa e acessórios; Obrigação do comprador de pagar no prazo e forma ajustados;
 Garantia da evicção e vício redibitório;
 Devolução do dinheiro (art. 18 e 19 do CDC)
 Insolvência no caso de pagto. parcelado (Exceptio non adimplenti 
 Garantia de transferência e da tradição;
 Direitos aos frutos até a tradição é do vendedor.
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Cláusulas especiais – 505 a 508 
Retrovenda: em uma venda de um imóvel o alienante deixa claro que no período de três anos, pode requerer a casa de volta, o comprador deve devolver (obrigação)
É uma ação reivindicatória.
Proprietário resolúvel, pois se trata de uma condição resolutiva – o vendedor pode ou não pegar a casa de volta. Então pode ser que se resolva em favor do comprador. 
Prazo máximo de três anos, porém pode ser menos. 
Intransferível entre vivos, mas transfere para herdeiro, ou seja, só transfere causa mortis. O comprador NÃO pode vender para terceiros, o que pode gerar uma evicção.
Perecimento da coisa: se houver um terremoto. Gera a rescisão do contrato: será uma rescisão genérica.
Se houver no imóvel, uma deterioração ou uma benfeitoria será o preço do momento.
O vendedor pode a qualquer momento pedir a casa de volta.
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Venda a contento (509 a 512) em constante desuso, fica condicionada a vontade do vendedor.
Cláusula em constante desuso, que subordina o contrato à vontade do comprador, já que esse último precisa gostar da coisa. 
Não comporta impugnação judicial.
Sujeito a prova:
Prova da coisa
Comprovar as informações do vendedor.
Efeito suspensivo=condição suspensiva.
Manifestação do sentido de aceitação.
Será um tipo de comodato no período de aceitação: A pessoa testará o carro por 30 dias para ver se quer comprar, nesse período, fica caracterizado um comodato, já que é um empréstimo gratuito. 
O prazo é livre= é estipulado entre as partes, de acordo com a natureza do bem. A lei não informa prazo. Será então, bom senso e prazo médio.O vendedor pode intimar o comprador para que este se pronuncie. 
Não se transfere inter vivos ou causa mortis. 
Móvel ou Imóvel
Ex: condicional de loja; satisfação garantida ou seu dinheiro de volta.
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Preempção (513 a 520) – exclusivo para compra e venda. “primeiro comprador”
Comprador de coisa móvel ou imóvel fica com a obrigação de oferecê-la, caso queira vender, para que lhe vendeu o bem, sendo assim, esse último irá usar seu direito de prelação em igualdade de condições. Ou seja, intima-se o alienante inicial para que este, se quiser, exerça à preferência.
O proprietário não é obrigado a vender, pode continuar com a compra o resto da vida, mas caso decida vender, deverá oferecer primeiro ao alienante inicial (pessoa que vendeu pra ele)
Coisa móvel e imóvel
INTRANSFERÍVEL inter vivos ou causa mortis. *pode gerar evicção.
Prazo: 180 dias para bem móvel e dois anos para bem imóvel
Inexistindo prazo: 03 dias para bem móvel e imóvel 60 dias.
*o dono da coisa deve esperar pela resposta do alienante inicial no prazo estipulado. 
Se o direito da preferência (prelação) não for dado, responde por perdas e danos.
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Reserva de domínio: deve ser expressa
Mantém a propriedade do bem até o final do pagamento.
Contrato: forma escrita – contendo a cláusula da reserva de domínio.
Bens móveis infungíveis – dentro do negócio jurídico.
A venda ficará em condição suspensiva até que o pagamento seja completamente quitado.
Ex: compra parcelada que até o final do pagamento será do vendedor.
Deve ser expressa: registrada no registrado notarial de notas, títulos e docs. Para que produza efeitos jurídicos contra terceiros. Já que o contrato torna público.
*qual vantagem para o comprador: pra provar em juízo que era possuidor da coisa se o vendedor vende para um terceiro.
*se o comprador não paga o vendedor pega de volta.
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Venda sobre documentos (529 a 532) – deve estar expresso. 
É a venda onde as partes ajustam que o comprador pagará em favor de documentos. 
Substituição da tradição da coisa pela entrega do seu título representativo.
Pagamentos: local avençado no contrato – se omisso será no lugar dos documentos;
Documentos: apólice de seguro de transporte e entrega ao comprador = obrigação se este pagar. 
Ex: seguro de carro só se concretiza com o pagamento da apólice. 
Mesmo não recebendo o objeto ele tem que pagar;

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