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Solidariedade Passiva e Prescrição

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A solidariedade: não pode ser presumida 
A solidariedade: tem que ser prevista em lei ou no contrato em comum acordo das partes 
Se nada mencionar no contrato ou na lei, em ambos a solidariedade não existe
Solidariedade passiva é muito mais comum, e tem mais regras.
Na solidariedade passiva: cada devedor pode ser cobrado pela divida toda
poderá ser responsável pela divida toda ainda que ele faça parte de 25% da mesma (rapto = responsabilidade) 
Solidariedade Passiva: O processo civil prever uma intervenção de terceiros criadas para a hipótese de ação de credor contra um devedor (mais rico).
O credor poderá executar aquele devedor (pode ser a qualquer um, caso o mesmo deseje) 
Solidariedade Passiva: O devedor que foi cobrado em sua totalidade da qual já efetuou o pagamento pode agora regressar contra os demais devedores consolidarias a fim de resgatar os valores (atenção: cada um na sua respectiva quota) 
“Não existe solidariedade neste regresso do devedor que pagou em relação aos demais codevedores (solidariedade é a via entre os diversos devedores em relação ao credor de modo que ele executa parcialmente entre eles as suas respectivas quotas proporcionais (pulando a fase do conhecimento)) 
Regra do Direito Civil: O devedor que pagou a totalidade ele tem o direito de cobrar restantes dos outros em frações.
Solidariedade Passiva: Devedor Insolvente (não tem patrimônio, não verbas) Para arcar com a sua quota. Neste o caso a respectiva quota dividir-se-á entre os demais codevedores incluídos aquele que primeiramente pagou a divida exemplo: Haviam quatro, um pagou toda a divida, este agora será eximido da sua divida, podendo cobrar dos outros três, só que um desses três apresentou-se falido ou sem bens, o que se eximiu da divida volta a ter a sua parcela vigente, para atender a totalidade.
Parte Geral do CC: Prazo Prescricional (vencimento da obrigação) Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem. Os arts. 205 e 206. O credor abre questão a um dos codevedores por diversas ações do Art. 202 
§ 1o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros.
§ 2o A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.
§ 3o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.
Neste caso a lei diz em decorrência da solidariedade passiva dos diversos devedores a interrupção da prescrição operada contra um daqueles devedores prejudicam todos os devedores solidários (ele zera a prescrição a todos e agora ele terá prazo inteiro para cobrar os demais). “Sempre benéficas ao credor (protetiva)” 
CUIDADO: Na indivisibilidade (Objeto obrigação) se a coisa perecer, e o credor poderá cobrar as parcelas, o contrario não poderia ser configurado como solidariedade passiva, pois é coisa indivisibilidade (o objeto não suscetível de divisão ex: um carro), voltando à regra do CC que é a divisibilidade. Divide-se de quantas forem às partes credoras ou devedoras.
Art. 8245/91 (da locação geral) Art. 2º Havendo mais de um locador ou mais de um locatário entende - se que são solidários se o contrário não se estipulou.
Diferença entre Solidariedade e Indivisibilidade: 
Solidariedade é uma relação entre diversos sujeitos devedores de uma obrigação à solidariedade implica que qualquer um daqueles diversos devedores poderá ser responsabilizado (solidariedade passiva), a responsabilidade é maior que a divida. União de pessoas no mesmo polo obrigacional.
A indivisibilidade é uma característica referente ao objeto e não as pessoas (carro, moto apartamento) o objeto não tem como serem fracionado, estes objetos tem que sofrer o fragrante prejuízo das partes ex: não dar pra dividir um carro no meio, a menos que este se perca se deteriore. Assim sendo: ele pode cobrar 50% de um, e 50% do outro, mas, só poderá cobrar os adicionais do que deixou (credor) de ganhar apenas do culpado. O código permite esta regra da solidariedade, pois, aquilo que era indivisível (carro) tornou-se divisível e solidário (solidário por que existem diversos devedores ex: Marido e mulher comprou carro juntos) por conta da deterioração do objeto! Mesmo assim isto é uma exceção a regra permitida pelo código civil.
Quando um dos credores solidários interrompem a prescrição ele favorece os demais credores da sua cadeia creditícia ART 204CC (só se aplica em solidariedade) Ex: Se o credor solidário numero cinco na véspera da prescrição o credor de numero um poderá cobrar tranquilamente o valor total da obrigação, afinal a prescrição interrompida por um credor solidário favorece todos os demais credores solidários, conforme o art. 204
Solidariedade Ativa exigisse uma confiança entre os credores solidários (rara) 
Exemplo conta conjunto (marido X mulher). 
FIADOR E DEVEDOR NÃO SÃO SOLIDÁRIO CPC 77
					QUESTÕES 
1 - (OAB) Com relação ao regime da solidariedade passiva, é correto afirmar: 
Com a perda do objeto por culpa de um dos devedores solidários, a solidariedade subsiste no pagamento do equivalente pecuniário, mas pelas perdas e danos somente poderá ser demandando o culpado.
2- No direito das obrigações: CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
Art. 274. O julgamento contrário a um dos credores solidários não atinge os demais; o julgamento favorável aproveita-lhes, a menos que se funde em exceção pessoal ao credor que o obteve. (Vide Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência)
 Seção III
Das Causas que Interrompem a Prescrição
Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:
I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual;
II - por protesto, nas condições do inciso antecedente;
III - por protesto cambial;
IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores;
V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor.
Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para interrompê-la.
Art. 203. A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.
Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o codevedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados.
§ 1o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros.
§ 2o A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.
§ 3o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.

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