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PARASITOLOGIA BÁSICA AULA 02 TRIPANOSSOMÍASE AMERICANA DOENÇA DE CHAGAS Prof. Márcio Lima Email: marcio-lima@anhanguera.com Esp. Analises Clinicas e Toxicológicas TRIPANOSSOMÍASE AMERICA OU DOENÇA DE CHAGAS Histórico: Em 1909, Carlos Chagas, pesquisador do Instituto Osvaldo Cruz, descobriu uma doença infecciosa que acometia operários do interior de Minas Gerais. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima TRIPANOSSOMÍASE AMERICA OU DOENÇA DE CHAGAS Carlos Chagas descobriu: Agente etiológico (Trypanosoma cruzi) Vetor (Barbeiro) Biologia no hospedeiro vertebrado e invertebrado Diversos aspectos da patogenia Sintomatologia da doença Carlos Justiniano Ribeiro Chagas Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima HISTÓRICO A doença de Chagas acomete entre 16 e 18 milhões de pessoas na América Latina, esta doença segue apresentando grande importância médica e social no continente. No Brasil atinge cerca de 8 milhões de habitantes, principalmente populações pobres que residem em condições precárias . Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima VETOR: Triatoma pseudomaculata Triatoma brasiliensis Panstrongylus megistus Triatoma infestansTriatoma sordida Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima HABITAT A importância maior do Triatoma infestans está no fato de ter-se adaptado ao ambiente doméstico, vivendo nas casas com paredes de barro, onde se abriga e se multiplica nas fendas e em outros esconderijos, durante o dia. Saem à noite para sugar sangue, pois são hematófagos em todas as fases evolutivas. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima HABITAT A figura mostra seus estágios de desenvolvimento nas paredes de barro: Os ovos (1). Ninfas de primeiros estádios (2). Ninfas de quinto estádio (3). Insetos adultos (4). Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima Esse inseto de hábitos noturnos vive nas frestas das casas de pau-a-pique, ninhos de pássaros, tocas de animais, casca de troncos de árvores e embaixo de pedras, copas das palmeiras de açaí e entre moitas canas de açúcar. HABITAT Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima RESERVATÓRIOS: Além do homem, mamíferos domésticos e silvestres têm sido naturalmente encontrados infectados pelo Trypanosoma cruzi, tais como gato, cão, porco doméstico, rato doméstico, macaco de cheiro, sagüi, tatu, gambá, morcego, dentre outros Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima GÊNERO TRYPANOSOMA Os mais importantes parasitas do homem neste gênero são o T. brucei (T. brucei rhodesiense e T. brucei gambiense) que é o responsável pela Tripanossomíase Africana ou Doença do sono e o T. Cruzi que determina a doença de Chagas ou Tripanossomíase Americana. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima OS TRIPANOSSOMATÍDEOS São protozoários, isto é, organismos unicelulares dotados de um núcleo diferenciado e contendo, no citoplasma, uma estrutura característica – o cinetoplasto – ligado a sua longa mitocôndria. O cinetoplasto contém um DNA especial. De suas proximidades parte um flagelo curto ou longo. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima MORFOLOGIA Durante seu ciclo biológico, que exige dois hospedeiros – um vertebrado e um inseto –, esses parasitos podem apresentar formas distintas, denominadas: Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima MORFOLOGIA (A) Amastigota (D) Epimastigota (B) Promastigota (E) Tripomastigota (C) Coanomastigota (F) Opistomastigota Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima MORFOLOGIA Em amastigotas (A), o flagelo não ultrapassa os limites da célula, ficando contido em um espaço, o bolso flagelar. Em epimastigotas (D), ele se inicia anteriormente ao do núcleo. Em tripomastigotas (E), ele se inicia na parte da extremidade posterior. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima TRIPANOSSOMÍASE AMERICA OU DOENÇA DE CHAGAS Em Trypanosoma cruzi, que é a espécie mais importante para a patologia humana, no Brasil apenas as formas: Amastigota, Epimastigota e Tripomastigota são encontradas. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima MORFOLOGIA - AMASTIGOTA Forma ovoide ou esférica, sendo a forma de multiplicação intracelular obrigatória no hospedeiro vertebrado, núcleo central e cinetoplasto de pequena dimensão, com pequena porção do flagelo se exteriorizando (somente visível a Microscopia Eletrônica). Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima MORFOLOGIA - EPIMASTIGOTA Fusiforme*, cinetoplasto entre o núcleo e a região de manifestação do flagelo, núcleo central, flagelo intracitoplasmático determinando pequena membrana ondulante que se manifesta na região anterior. Essa forma é responsável pela multiplicação na luz do tubo digestivo do hospedeiro invertebrado. (barbeiro) * Organismos alongado e com as extremidades mais estreitas que o centro Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima MORFOLOGIA - TRIPOMASTIGOTA Forma fusiforme, núcleo central, cinetoplasto volumoso localizado na região posterior, flagelo intracitoplasmático, surgindo próximo ao cinetoplasto que margeando a membrana plasmática formando longa membrana ondulante indo se manifestar na região anterior. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima MORFOLOGIA - TRIPOMASTIGOTA Essa forma é encontrada na porção final do intestino dos triatomíneos (hospedeiro invertebrado) e consequentemente é eliminada junto com seus excretas (fezes e urina), fase final do ciclo intracelular e circulação dos hospedeiros vertebrados. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima TRANSMISSÃO Vetorial. Transfusional. Vertical. (gestacional) Via Oral (Açaí e caldo de cana). Acidentes Laboratoriais. Transplantes de Órgãos. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima PERÍODO DE INCUBAÇÃO Transmissão vetorial: 4 a 15 dias; Transmissão transfusional: 30 a 40 dias ou mais; Transmissão vertical: pode ser transmitida em qualquer período da gestação ou durante o parto; Transmissão oral: 3 a 22 dias; Transmissão acidental: até aproximadamente 20 dias. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima Homem Barbeiro repasto sangüíneo Fezes ou urina tripomastigotas Penetram local picada - Pele Macrófagos – fagocitam Tripomastigota Transformam em amastigotas (cada 12h) - divisão binária Diferenciam-se tripomastigotas Rompem macrófago Sangue Células diversos tecidos Tripomastigotas novo ciclo ou destruídos Ingeridos por triatomíneos DESCRIÇÃO DO CICLO BIOLÓGICO - VERTEBRADO Penetração das forma infectante nos tecidos (tripomastigota) Forma infectante interage com células do SFM ( Sistema Fagócito Mononuclear) Tripomastigota diferencia-se em amastigota Amastigota reproduz-se assexuadamente por divisão binária simples a cada 12 horas Colonização do citoplasma celular por amastigotas Amastigotas diferenciam-se em tripomastigota e causam lise celular Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima DESCRIÇÃO DO CICLO BIOLÓGICO - VERTEBRADO Tripomastigota na Corrente Circulatória: Atinge outras células e repete o ciclo Podem ser destruídas pelo sistema imunológico Podem ser ingeridas por outros triatomíneos (Barbeiro) Em razão da circulação de formas tripomastigotas, pode ocorrer transmissão transfusional e por pela possível multiplicação placentária e posteriormente consiga superar a barreira placentária, determinar infecções congênitas. Parasitologia Básica - Prof. Márcio LimaParasitologia Básica - Prof. Márcio Lima BARBEIRO Repasto sanguíneo no vertebrado Ingere forma tripomastigotas Intestino médio do inseto Tripomastigotas transformam-se epimastigotasEpimastigotas - divisão binária Migram para reto Epimastigota transformam-se tripomastigotas (infectantes para vertebrados) Eliminados nas fezes ou urina DESCRIÇÃO DO CICLO BIOLÓGICO - INVERTEBRADO O Barbeiro, ao sugar o sangue de pessoas ou animais infectados, irá ingerir as formas tripomastigotas No estômago do barbeiro as tripomastigotas diferenciam em epimastigotas Epimastigotas reproduz-se assexuadamente por divisão binária simples As Epimastigotas coloniza todo o intestino médio do barbeiro No reto as epimastigotas diferenciam-se em tripomastigotas Durante um novo repasto sanguíneo o Barbeiro irá elimina as tripomastigotas presente no reto Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima VÍDEO – CICLO – TRANSMISSÃO -TRATAMENTO Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima QUADRO CLINICO – FASE AGUDA AGUDA: Em função da estimulação do Sistema Fagocitário Mononuclear, poderemos encontrar hepatoesplenomegalia, que se associa a febre de intensidade variável, cefaleia e mal estar. A sintomatologia decorre da intensidade e local de maior agressão do parasitismo, podendo ser assintomática, olissintomática* ou francamente sintomática, neste último caso, raramente letal. * Pouco ou quase nenhum sintoma de nenhuma doença. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima QUADRO CLINICO – FASE AGUDA Os triatomíneos podem picar qualquer parte do corpo que se encontre descoberta, em geral à noite. O período de incubação varia de 1 a 3 semanas. A infecção aguda é marcada por uma inflamação com conjuntivite, que constitui o sinal de Romaña (edema bipalpebral) e por uma inflamação local: o chagoma de inoculação. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima OUTROS SINTOMAS – FASE AGUDA Febre, Edema localizado ou generalizado Poliadenia*, Hepatomegalia, Esplenomegalia Insuficiência Cardíaca Perturbações Neurológicas. * Hipertrofia mais ou menos considerável dos gânglios linfáticos** ** gânglios linfáticos são pequenas áreas pertencentes ao sistema linfático responsáveis por filtrar a linfa e produzir anticorpos Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima QUADRO CLINICO – FASE CRÔNICA Em função de redução significativa do parasitismo, decorrente de imunidade protetora parcial, as manifestações clinicas (se encontradas) cessam, podendo evoluir o paciente para cura clínica, porém não parasitológica. Do ponto de vista clínico são encontradas: Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima QUADRO CLINICO – FASE CRÔNICA Fase Indeterminada: Caracteriza-se a mesma pela falta de sintomas e normalidade fisiológica nos exames funcionais tradicionais. Por essa classificação estão de 70 a 80% dos casos humanos de infecção pelo T. cruzi. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima QUADRO CLINICO – FASE CRÔNICA Fase Sintomática: Manifestações Cardíacas: Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC Arritmias Retardamento da Circulação Hipóxia* Fenômenos Tromboembólicos** • Infarto em órgão * Falta de oxigênio em tecidos do corpo humano. ** Obstrução de um vaso sanguíneo Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima QUADRO CLINICO – FASE CRÔNICA Sintomática Manifestações Digestivas: Falta de coordenação motora Dilatação da Víscera Disfagia* Odinofagia** * Dificuldade de engolir. ** Dor à deglutição. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima QUADRO CLINICO – FASE CRÔNICA Sintomática Manifestações Digestivas: Dor retroesternal*, regurgitação**, Pirose***, Soluço, Tosse e Sialose**** Obstrução Intestinal Perfuração * dor na região anterior ao esterno ** A regurgitação ou golfada é a devolução do alimento, sem esforço *** Sensação de ardor. Ocasionada pelo refluxo do material ácido do estômago para o esôfago. Azia. **** Fluxo de saliva ou salivação. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima LOCALIZAÇÕES MAIS FREQUENTES: FORMA CARDÍACA: Por inflamações progressivas, encontramos necrose miocárdica e destruição de sistema excito condutor*, o que leva a hipertrofia, com arritmias, insuficiência cardíaca, aneurisma de ponta e fenômenos tromboembólicos. *É um sistema de condução de impulso elétrico, localizado dentro do coração Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima LOCALIZAÇÕES MAIS FREQUENTES: A cardiomegalia é uma das manifestações da cardiopatia chagásica crônica e é de mau prognóstico. Sua evolução leva à insuficiência cardíaca congestiva e pode evoluir para a fibrilação e morte súbita. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima LOCALIZAÇÕES MAIS FREQUENTES: FORMA DIGESTIVA: Em consequência da alterações parassimpático encontraremos alterações em todo o sistema, com tendência a megas e alterações esfincterianas, principalmente localizadas em : ESÔFAGO - Dificuldade progressiva de deglutição, que normalmente se associa a não abertura significativa do esfíncter esôfago gástrico (acalásia*), o que determina disfagia, tosse, ptialismo** e como principal complicação a pneumonia de aspiração. *causa dificuldade de passagem do alimento do esôfago para o estômago e pode evoluir com dilatação do esôfago ** é uma doença do esôfago que se caracteriza pela ausência de contrações musculares (movimentos peristálticos) que empurram os alimentos para o estômago e pelo estreitamento do esfíncter do esôfago. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima LOCALIZAÇÕES MAIS FREQUENTES: CÓLON - O megacólon consiste na dilatação do intestino grosso, pelas mesmas razões que levam ao megaesôfago. A falta de movimentos peristálticos adequados cria um estado de constipação crônica e acúmulo de grandes volumes de fezes nesse nível. O tratamento é cirúrgico e consiste na ressecção do segmento intestinal afetado. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA Fase Aguda: Na fase aguda, o exame de sangue a fresco (onde se vê o parasito em movimento), em gota espessa ou estirada, coradas pelo método de Giemsa (ou de Leishman) permitem visualizar os tripanossomos circulantes, que são então abundantes. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA Uma gota de sangue (A) é depositada sobre uma lâmina de microscopia e estendida, para fixação e coloração posterior. Uma gota espessa (B) pode ser desemoglobinizada, fixada e depois corada, para melhor visualização dos parasitos. Outra técnicas possível é a hemocultura. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA – FASE CRÔNICA Na fase crônica, a sorologia (pela imunofluorescência, hemaglutinação ou pelo método de ELISA) é mais eficiente por demonstrar a presença de anticorpos específicos no soro. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA – FASE CRÔNICA Também o xenodiagnóstico pode ser utilizado, sobretudo na fase crônica, e consiste em fazer alguns triatomíneos limpos (criados no laboratório) sugarem o sangue do paciente (figura). No xenodiagnóstico, uma amostra de sangue, retirada por punção venosa, é posta dentro de um preservativo (não lubrificado) e exposta aos insetos (que estiveram em jejum prolongado) para que suguem. Se o paciente for positivo, decorridas 2 a 6 semanas, o exame microscópico das fezes desses insetos mostra a presença de tripomastigotas infectantes. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima TRATAMENTO Só existe tratamentomedicamentoso para a fase aguda, quando se utiliza o benznidazol (ou o nifurtimox), com resultados variáveis segundo as linhagens de Trypanosoma cruzi. O controle de cura é difícil, quando possível é feito pela sorologia, pela hemocultura ou pelo xenodiagnóstico. Na fase crônica, o tratamento é sintomático, sendo a cardiopatia chagásica medicada como as de outras etiologias. Tanto o megaesôfago como o megacólon são tratados cirurgicamente. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima PREVALÊNCIA Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima FATORES EPIDEMIOLÓGICOS As casas rurais com paredes de barro e sem revestimento, ou com cobertura de palha, oferecem um microambiente muito favorável para triatomíneos como os Triatoma infestans, que se domiciliaram no Brasil. Sendo uma espécie exótica, que não se adaptou aos novos ambientes silvestres, sua erradicação é possível mediante o uso de inseticidas aplicados nas moradias. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima FATORES EPIDEMIOLÓGICOS A borrifação das paredes internas das casas (e tetos de palha) com inseticidas de ação residual tem-se revelado eficiente para interromper a transmissão da endemia por T. infestans. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima FATORES EPIDEMIOLÓGICOS Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima PROFILAXIA A ação contra essa tripanossomíase consiste basicamente na eliminação dos principais triatomíneos vetores com inseticidas. Além de saneamento ambiental, educação sanitária, participação comunitária e controle em bancos de sangue. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima GALERIA DE IMAGENS Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima GALERIA DE IMAGENS Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima BIBLIOGRAFIA ... REY, L.. Parasitologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S.. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos. 1ª ed. São Paulo: Atheneu, 2005. NEVES, David Pereira; BITTENCOURT NETO, João Batista. Atlas Didático de Parasitologia. 1ª ed. São Paulo: Atheneu, 2006. Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima OBRIGADO!!! Deus Abençoe a Todos!!! Bons Estudos !! Parasitologia Básica - Prof. Márcio Lima
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