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Questões revisão KANT 2025

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Questões resolvidas

No famoso ensaio "Resposta à Pergunta: O que é Esclarecimento?" (1784), Immanuel Kant define o Esclarecimento como a "saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado". Para o filósofo, a menoridade é a incapacidade de fazer uso do próprio entendimento sem a direção de outro, e essa condição é perpetuada pela preguiça e pela covardia dos indivíduos, bem como pela ação de tutores que os mantêm nessa dependência. Kant defende que o caminho para o Esclarecimento passa pela liberdade de fazer uso público da razão em todas as questões.
Considerando as ideias de Kant sobre o Esclarecimento, analise as afirmativas a seguir, marcando (V) para verdadeiro e (F) para falso.
a) ( ) A menoridade, segundo Kant, é uma condição imposta pela natureza humana, sendo impossível ao indivíduo dela se libertar por conta própria.
b) ( ) O uso público da razão, defendido por Kant, refere-se à liberdade de o indivíduo expressar suas opiniões e críticas em debates amplos, contribuindo para o avanço do conhecimento.
c) ( ) Kant argumenta que a preguiça e a covardia são os principais fatores que levam os indivíduos a permanecerem na menoridade, preferindo ser guiados a pensar por si mesmos.
d) ( ) O Esclarecimento implica na rejeição total de qualquer forma de autoridade e na desobediência civil a todas as leis estabelecidas, em nome da liberdade individual.
e)( ) Para Kant, viver em uma "época de esclarecimento" significa que a sociedade já alcançou plenamente a autonomia da razão, não havendo mais necessidade de tutores.

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COLÉGIO MILITAR DE FORTALEZA - 
CMF 
QUESTIONÁRIO DE REVISÃO -2ª ANO 
Prof. Gabriela Araujo 
 
1. Immanuel Kant, filósofo alemão do século XVIII, 
desenvolveu uma teoria ética baseada no conceito de 
dever e na ideia de que a moralidade não depende das 
consequências das ações, mas de sua conformidade 
com um princípio universal. A ética kantiana está 
profundamente ligada à noção de imperativo 
categórico, que exige que as ações sejam realizadas de 
acordo com uma máxima que possa ser universalizada 
sem contradição. 
Assinale (V) verdadeiro ou (F) para as alternativas a 
seguir: 
I.( ) A moralidade para Kant depende exclusivamente 
dos resultados das ações. 
II. ( ) O imperativo categórico é uma expressão de uma 
lei moral universal, válida para todos os seres 
racionais. 
III. ( ) O dever moral é determinado pela inclinação 
pessoal de cada indivíduo, sem considerar a 
universalidade da máxima. 
IV. ( ) A liberdade, na visão kantiana, está associada à 
capacidade de agir de acordo com a razão, 
independentemente das inclinações. 
V. ( ) Para Kant, a ética é relativa, variando conforme 
as circunstâncias culturais e sociais. 
2. A autonomia, para Kant, é a capacidade do indivíduo 
de se autolegislar de acordo com a razão. Essa noção 
de autonomia é central em sua filosofia moral, pois 
implica a liberdade de agir conforme a lei moral, sem 
submeter-se a influências externas. Para Kant, a 
autonomia é o fundamento da dignidade humana e da 
moralidade. 
Assinale (V) verdadeiro ou (F) para as alternativas a 
seguir: 
I. ( ) A autonomia moral está vinculada à capacidade 
de agir de acordo com os interesses pessoais. 
II. ( ) Para Kant, a autonomia significa agir conforme a 
vontade de outra pessoa, desde que essa vontade seja 
racional. 
III. ( ) A autonomia implica a capacidade de se guiar 
por leis morais que o indivíduo estabelece 
racionalmente. 
IV. ( ) Na filosofia kantiana, a liberdade é um estado 
de completa independência, sem necessidade de 
moralidade. 
V. ( ) A autonomia está vinculada à liberdade de 
escolha, mas apenas dentro dos limites impostos pela 
sociedade. 
3. Immanuel Kant, em sua filosofia moral, estabeleceu 
a distinção entre imperativos hipotéticos e 
imperativos categóricos. Enquanto os primeiros são 
condicionais, ou seja, prescrevem uma ação como 
meio para atingir um fim desejado (ex: "se queres ser 
aprovado, estude"), os segundos são incondicionais, 
valendo por si mesmos, independentemente de 
qualquer resultado ou inclinação. O imperativo 
categórico representa, para Kant, a lei moral universal, 
aplicável a todos os seres racionais em todas as 
circunstâncias. 
Considerando a natureza do Imperativo Categórico 
kantiano, é correto afirmar que: 
a) Sua validade reside na utilidade da ação para a 
obtenção de um bem maior, visando à felicidade 
coletiva como seu principal objetivo. 
b) Ele prescreve ações que são boas apenas como um 
meio para alcançar outro fim, sendo, portanto, 
meramente instrumental e pragmático. 
c) Sua força reside no medo da punição ou na 
expectativa de recompensa, características que o 
assemelham a uma legislação heterônoma. 
d) Ele se impõe como uma obrigação incondicional, 
ditada pela própria razão prática, e não por inclinações 
sensíveis ou consequências desejadas. 
e) É uma máxima subjetiva que varia de indivíduo para 
indivíduo, refletindo as preferências pessoais e os 
costumes de cada cultura. 
4. A segunda formulação do Imperativo Categórico de 
Kant é conhecida como a formulação da humanidade 
como fim em si mesma: "Age de tal maneira que uses 
a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de 
qualquer outro, sempre e simultaneamente como um 
fim e nunca meramente como um meio". Essa 
formulação proíbe a instrumentalização das pessoas, 
incluindo a si mesmo, reconhecendo a dignidade 
intrínseca de todo ser racional. 
Considerando a formulação da humanidade como fim 
em si mesma, é correto inferir que: 
a) Utilizar uma pessoa como meio é sempre 
moralmente condenável, independentemente das 
circunstâncias ou do consentimento mútuo entre as 
partes envolvidas. 
b) A dignidade humana é condicionada à capacidade 
do indivíduo de contribuir para o bem-estar social, 
sendo flexível conforme o valor que a sociedade lhe 
atribui. 
c) Trata-se de um preceito que se aplica apenas às 
relações interpessoais, não tendo relevância para as 
estruturas sociais, econômicas ou políticas. 
d) A essência da moralidade reside em reconhecer que 
os seres racionais possuem um valor absoluto e não 
devem ser tratados como meros objetos para a 
realização de outros propósitos. 
e) A autonomia da vontade é secundária à necessidade 
de se submeter a normas externas, mesmo que estas 
violem a dignidade intrínseca do indivíduo. 
5. Para Kant, a autonomia da vontade é o fundamento 
da moralidade. Uma vontade autônoma é aquela que 
se autodetermina pela razão, agindo de acordo com 
leis que ela própria se dá, em contraste com a 
heteronomia, onde a vontade é determinada por 
impulsos sensíveis, inclinações ou leis externas. O 
Imperativo Categórico, nesse sentido, é a expressão 
dessa autonomia, pois é a lei que a razão prática 
impõe a si mesma. 
Sobre a autonomia da vontade em Kant e sua relação 
com o Imperativo Categórico, assinale a afirmativa 
correta: 
a) A vontade é autônoma quando obedece às 
inclinações naturais do indivíduo, agindo em 
conformidade com seus desejos e paixões mais fortes. 
b) A heteronomia da vontade é o estado em que o 
indivíduo age por dever, sem levar em consideração as 
consequências de suas ações. 
c) A autonomia significa que a vontade é capaz de se 
dar a lei moral, agindo não por coação externa, mas 
por respeito à lei que a própria razão reconhece como 
universalmente válida. 
d) A autonomia da vontade kantiana justifica qualquer 
ação individual, desde que o agente a considere 
correta em seu foro íntimo, sem necessidade de 
universalização. 
e) Uma vontade heterônoma é aquela que se guia pelo 
Imperativo Categórico, uma vez que este representa 
uma imposição externa à liberdade individual. 
6. A moral kantiana é frequentemente descrita como 
uma ética do dever, pois, para Kant, uma ação tem 
valor moral genuíno apenas se for praticada por dever, 
e não meramente em conformidade com o dever. Agir 
por dever significa que a ação é motivada pelo 
respeito à lei moral, independentemente de 
inclinações, interesses ou consequências favoráveis. 
Isso distingue a ética kantiana de abordagens 
consequencialistas ou eudaimonistas. 
Considerando a ética do dever kantiana e o Imperativo 
Categórico, é correto afirmar que: 
a) Uma ação é moralmente valiosa se, e somente se, 
ela produzir resultados benéficos para a sociedade, 
independentemente da intenção do agente. 
b) Agir por dever implica que o indivíduo deve reprimir 
todas as suas inclinações e sentimentos, tornando-se 
um ser desprovido de emoções. 
c) O valor moral de uma ação reside na sua 
conformidade com a lei moral universal, e na 
motivação de agir por puro respeito a essa lei. 
d) A ética do dever kantiana é um relativismo moral, 
onde o "dever" é definido individualmente por cada 
pessoa, de acordo com suas crenças. 
e) Ações praticadas por inclinação (como a compaixão 
ou o altruísmo) possuem o mesmo valor moral que 
ações praticadas por dever, desde que produzam o 
mesmo efeito. 
8. A relevância da intenção na ética kantiana é um 
ponto crucial. Para Kant, o valor moral de uma ação 
não reside nas suas consequências, mas unicamente 
na máxima que a determina, ou seja, na intenção ou 
no princípio subjetivo pelo qual o agente age. Uma boa 
vontade é boa em si mesma, não pelo que realiza, mas 
por seu querer. Isso contrasta fortemente com as 
éticas consequencialistas. 
Considerando a centralidade da intenção na ética 
kantiana, é correto inferir que: 
a) As consequências de uma ação são o único critério 
para determinar seu valor moral, sendo a intenção 
irrelevante para a avaliação ética. 
b) Uma ação, mesmo que produza resultados 
desastrosos,
pode ter valor moral se for realizada com 
uma boa intenção, isto é, por dever. 
c) A intenção é importante, mas deve ser secundária à 
utilidade da ação para a maximização do prazer ou 
minimização da dor coletiva. 
d) A ética kantiana é pragmática, avaliando as ações 
pela sua eficácia em alcançar objetivos 
predeterminados, independentemente da intenção 
subjacente. 
e) A boa intenção é um conceito subjetivo e arbitrário, 
que não pode servir de base para uma ética 
universalmente válida. 
9.No famoso ensaio "Resposta à Pergunta: O que é 
Esclarecimento?" (1784), Immanuel Kant define o 
Esclarecimento como a "saída do homem de sua 
menoridade, da qual ele próprio é culpado". Para o 
filósofo, a menoridade é a incapacidade de fazer uso 
do próprio entendimento sem a direção de outro, e 
essa condição é perpetuada pela preguiça e pela 
covardia dos indivíduos, bem como pela ação de 
tutores que os mantêm nessa dependência. Kant 
defende que o caminho para o Esclarecimento passa 
pela liberdade de fazer uso público da razão em todas 
as questões. 
Considerando as ideias de Kant sobre o 
Esclarecimento, analise as afirmativas a seguir, 
marcando (V) para verdadeiro e (F) para falso. 
a) ( ) A menoridade, segundo Kant, é uma condição 
imposta pela natureza humana, sendo impossível ao 
indivíduo dela se libertar por conta própria. 
b) ( ) O uso público da razão, defendido por Kant, 
refere-se à liberdade de o indivíduo expressar suas 
opiniões e críticas em debates amplos, contribuindo 
para o avanço do conhecimento. 
c) ( ) Kant argumenta que a preguiça e a covardia são 
os principais fatores que levam os indivíduos a 
permanecerem na menoridade, preferindo ser 
guiados a pensar por si mesmos. 
d) ( ) O Esclarecimento implica na rejeição total de 
qualquer forma de autoridade e na desobediência civil 
a todas as leis estabelecidas, em nome da liberdade 
individual. 
e)( ) Para Kant, viver em uma "época de 
esclarecimento" significa que a sociedade já alcançou 
plenamente a autonomia da razão, não havendo mais 
necessidade de tutores. 
10. Na filosofia moral de Immanuel Kant, apresentada 
principalmente na "Fundamentação da Metafísica dos 
Costumes", ele estabelece uma distinção crucial entre 
diferentes tipos de imperativos, que são comandos ou 
regras da razão. O Imperativo Hipotético é um deles, e 
sua característica principal é ser condicional: ele 
prescreve uma ação como um meio necessário para 
atingir algum outro fim que se deseja ou que se 
poderia desejar. Ou seja, a sua validade depende de 
um objetivo a ser alcançado. 
Considerando a concepção kantiana do Imperativo 
Hipotético, analise as afirmativas a seguir, marcando 
(V) para verdadeiro e (F) para falso. 
a) ( ) O Imperativo Hipotético expressa um comando 
da razão que é válido por si mesmo, 
independentemente de qualquer propósito ou desejo 
particular do agente. 
b) ( ) Se uma pessoa deseja passar no vestibular, o 
comando "deves estudar muito" representa um 
Imperativo Hipotético, pois o estudo é um meio para 
um fim. 
c) ( ) A moralidade, para Kant, baseia-se 
fundamentalmente nos Imperativos Hipotéticos, pois 
estes garantem que as ações sejam úteis e tragam 
felicidade. 
d) ( ) A força obrigatória de um Imperativo Hipotético 
é universal e incondicional, aplicando-se a todos os 
seres racionais sem exceção. 
e) ( ) Um exemplo de Imperativo Hipotético seria a 
máxima "Nunca deves fazer uma promessa falsa", pois 
sua obrigatoriedade não depende de nenhum fim 
externo. 
11. (UNIVESP) Em 1783, Immanuel Kant definiu o 
conceito de Esclarecimento como o desenvolvimento 
da autonomia do pensamento e da ação humana. Esse 
desenvolvimento se opunha à apatia e à comodidade 
dos indivíduos em viver tutelados por ideias e 
instituições que pensavam e agiam por eles. Com isso, 
os indivíduos se tornavam livres para exercer a sua 
razão na esfera pública, podendo criticar desde as 
instituições, como a Igreja e o Estado, até a própria 
liberdade advinda do livre exercício da razão. 
 
O texto se relaciona à corrente filosófica ocidental 
conhecida como 
a) Altruísmo. 
b) Confucionismo. 
c) Reformismo. 
d) Especismo. 
e) Iluminismo. 
12. (UEL) Leia o texto a seguir. 
Dever é a necessidade de uma ação por respeito à lei. 
[...] devo proceder sempre de maneira que eu possa 
querer também que a minha máxima se torne uma lei 
universal. 
KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos 
costumes. Trad. Paulo Quintela. São Paulo: Abril 
Cultural, 1974. p. 208-209. 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria 
kantiana do dever, assinale a alternativa correta. 
a) A máxima de uma ação moral universalizável pode 
ter como fundamento os efeitos da ação, sendo 
considerada moralmente boa uma ação cujos efeitos 
causam o bem. 
b) A obrigação incondicional que a lei moral impõe 
advém do reconhecimento da possibilidade de 
universalização das máximas da ação. 
c)A mentira pode, em certas circunstâncias, ser 
legitimada moralmente quando dela resulta uma ação 
benéfica ou impede o prejuízo a outrem. 
d) A máxima incondicional de uma ação moral pode 
ter como fundamento a experiência, pois os costumes 
fornecem elementos suficientes para ela. 
e)O imperativo categórico, princípio dos imperativos 
do dever, escolhe, dentre os estímulos fornecidos à 
vontade, o que lhe é mais adequado. 
13. Um dos conceitos mais importantes na ética 
kantiana é a distinção entre agir conforme o dever e 
agir por dever. Agir conforme o dever significa que a 
ação está de acordo com o que é moralmente correto, 
mas a motivação pode ser, por exemplo, o interesse 
próprio ou a inclinação. Agir por dever, por outro lado, 
significa que a única motivação é o respeito pela lei 
moral. 
Segundo Kant, uma ação só possui verdadeiro valor 
moral quando é realizada: 
a) Visando as consequências mais benéficas e úteis 
para a coletividade. 
b) A partir de uma inclinação natural para a simpatia e 
a benevolência pelos outros. 
c) Unicamente pelo respeito à lei moral, 
independentemente de inclinações ou interesses 
pessoais. 
d) Em conformidade com as normas sociais e as 
expectativas da comunidade em que o indivíduo vive. 
e) Buscando a felicidade do agente e a satisfação de 
seus desejos e aspirações. 
14. O Imperativo Categórico é a formulação central da 
lei moral em Kant. Uma de suas formulações mais 
conhecidas é: "Age apenas segundo uma máxima tal 
que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne 
uma lei universal". Ele serve como um teste para a 
moralidade de nossas ações. 
A universalidade da máxima, exigida pelo Imperativo 
Categórico, significa que a regra que guia a ação deve 
poder ser: 
a) Adaptada a cada situação particular, dependendo 
das circunstâncias e dos resultados desejados. 
b) Aceita por uma autoridade religiosa ou por um líder 
político para ser considerada válida. 
c) Desejada como uma lei que se aplique a todos os 
seres racionais, em qualquer tempo e lugar, sem 
contradição. 
d) Utilizada para alcançar objetivos egoístas, desde 
que não prejudique abertamente a maioria da 
população. 
e) Submetida à aprovação da maioria dos indivíduos 
através de um processo democrático de votação. 
15. Para Kant, a autonomia da vontade é o princípio 
supremo da moralidade. Uma vontade autônoma é 
aquela que se dá a si mesma a lei moral, ou seja, age 
segundo princípios que ela própria reconhece como 
universais e válidos, em contraste com uma vontade 
heterônoma, que é determinada por fatores externos 
(como inclinações, medo ou autoridade externa). 
A autonomia da vontade, na ética kantiana, significa 
que o ser humano: 
a) Deve agir de acordo com seus instintos e desejos 
mais profundos, sem se preocupar com a razão. 
b) É livre para seguir as leis e os costumes da 
sociedade, mesmo que sejam impostos por uma 
autoridade externa. 
c) É capaz de ser seu próprio legislador moral, agindo 
por dever e segundo princípios universalizáveis. 
d) Precisa de um guia externo, como um líder religioso 
ou político, para determinar o que é moralmente 
correto. 
e)
Tem o direito de ignorar quaisquer regras ou 
deveres, buscando apenas sua própria satisfação e 
prazer. 
16. Kant distingue o Imperativo Categórico dos 
Imperativos Hipotéticos. Enquanto o primeiro é 
incondicional e universal, os imperativos hipotéticos 
são condicionais, do tipo "se queres X, deves fazer Y". 
Eles são regras de prudência ou habilidade, e não 
comandos morais. 
A principal diferença entre o Imperativo Categórico e 
o Imperativo Hipotético na ética kantiana é que o 
Imperativo Categórico: 
a) É sempre um conselho para alcançar a felicidade 
pessoal, dependendo das circunstâncias. 
b) Prescreve uma ação como um meio para atingir um 
fim desejado, sendo, portanto, condicional. 
c) Representa um comando incondicional da razão, 
válido por si mesmo e não por um propósito externo. 
d) É uma regra prática que se aplica apenas a situações 
específicas e não pode ser universalizada. 
e) Tem sua validade baseada na utilidade da ação para 
o maior número de pessoas envolvidas. 
17. Para Kant, a autonomia da vontade é o princípio 
supremo da moralidade. Uma vontade autônoma é 
aquela que se dá a si mesma a lei moral, ou seja, age 
segundo princípios que ela própria reconhece como 
universais e válidos, em contraste com uma vontade 
heterônoma, que é determinada por fatores externos 
(como inclinações, medo ou autoridade externa). 
A autonomia da vontade, na ética kantiana, significa 
que o ser humano: 
a) Deve agir de acordo com seus instintos e desejos 
mais profundos, sem se preocupar com a razão. 
b) É livre para seguir as leis e os costumes da 
sociedade, mesmo que sejam impostos por uma 
autoridade externa. 
c) É capaz de ser seu próprio legislador moral, agindo 
por dever e segundo princípios universalizáveis. 
d) Precisa de um guia externo, como um líder religioso 
ou político, para determinar o que é moralmente 
correto. 
e) Tem o direito de ignorar quaisquer regras ou 
deveres, buscando apenas sua própria satisfação e 
prazer. 
18.Um dos pontos centrais da obra de Kant sobre o 
Esclarecimento é a distinção entre o uso público e o 
uso privado da razão. Essa diferenciação é 
fundamental para entender como a sociedade pode 
progredir intelectualmente sem cair na desordem. 
O uso público da razão, conforme Kant, é aquele 
exercido quando o indivíduo: 
a) Obedece às ordens de seu superior no ambiente de 
trabalho ou em sua função militar. 
b) Expressa livremente suas ideias e críticas como um 
estudioso diante do público leitor. 
c) Segue as regras e doutrinas de sua igreja em seu 
papel como fiel praticante. 
d) Aceita as determinações do governo em sua vida 
cotidiana como cidadão. 
e) Conduz suas finanças pessoais de acordo com os 
princípios de sua própria conveniência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO REVISãO 
1.F, V,F, V, F 
2.F, F,V,F,F 
3.D , 4D, 5C, 6C, 7B, 8.B 
9.a)F; b)V; c)V; d)F; e)F 
10. a) F; b)V; c)F; d)F; e)F 
11. E, 12.B, 13C, 14.C, 15.C, 16.C ,17.C ,18.B

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Considerando as ideias de Kant sobre o Esclarecimento, analise as afirmativas a seguir, marcando (V) para verdadeiro e (F) para falso.
a) ( ) A menoridade, segundo Kant, é uma condição imposta pela natureza humana, sendo impossível ao indivíduo dela se libertar por conta própria.
b) ( ) O uso público da razão, defendido por Kant, refere-se à liberdade de o indivíduo expressar suas opiniões e críticas em debates amplos, contribuindo para o avanço do conhecimento.
c) ( ) Kant argumenta que a preguiça e a covardia são os principais fatores que levam os indivíduos a permanecerem na menoridade, preferindo ser guiados a pensar por si mesmos.
d) ( ) O Esclarecimento implica na rejeição total de qualquer forma de autoridade e na desobediência civil a todas as leis estabelecidas, em nome da liberdade individual.
e)( ) Para Kant, viver em uma "época de esclarecimento" significa que a sociedade já alcançou plenamente a autonomia da razão, não havendo mais necessidade de tutores.

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