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O Imperativo Categórico é a formulação central da lei moral em Kant. Uma de suas formulações mais conhecidas é: "Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne uma lei universal". Ele serve como um teste para a moralidade de nossas ações.
A universalidade da máxima, exigida pelo Imperativo Categórico, significa que a regra que guia a ação deve poder ser:
a) Adaptada a cada situação particular, dependendo das circunstâncias e dos resultados desejados.
b) Aceita por uma autoridade religiosa ou por um líder político para ser considerada válida.
c) Desejada como uma lei que se aplique a todos os seres racionais, em qualquer tempo e lugar, sem contradição.
d) Utilizada para alcançar objetivos egoístas, desde que não prejudique abertamente a maioria da população.
e) Submetida à aprovação da maioria dos indivíduos através de um processo democrático de votação.
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Aprendendo com Desafios

há 4 horas

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há 4 horas

Para entender a universalidade da máxima no contexto do Imperativo Categórico de Kant, é importante lembrar que ele exige que a ação possa ser transformada em uma lei que se aplique a todos, sem contradições. Isso significa que a regra que guia a ação deve ser válida para todos os seres racionais, independentemente das circunstâncias. Analisando as alternativas: a) Adaptada a cada situação particular, dependendo das circunstâncias e dos resultados desejados - Isso vai contra a ideia de universalidade, pois sugere que a regra pode mudar conforme a situação. b) Aceita por uma autoridade religiosa ou por um líder político para ser considerada válida - A validade da máxima não depende de autoridades externas, mas sim da razão. c) Desejada como uma lei que se aplique a todos os seres racionais, em qualquer tempo e lugar, sem contradição - Esta opção reflete exatamente o que Kant propõe sobre a universalidade da máxima. d) Utilizada para alcançar objetivos egoístas, desde que não prejudique abertamente a maioria da população - Isso não se alinha com a moralidade kantiana, que não deve ser baseada em interesses pessoais. e) Submetida à aprovação da maioria dos indivíduos através de um processo democrático de votação - A moralidade, segundo Kant, não depende da opinião da maioria, mas da razão. Portanto, a alternativa correta é: c) Desejada como uma lei que se aplique a todos os seres racionais, em qualquer tempo e lugar, sem contradição.

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No famoso ensaio "Resposta à Pergunta: O que é Esclarecimento?" (1784), Immanuel Kant define o Esclarecimento como a "saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado". Para o filósofo, a menoridade é a incapacidade de fazer uso do próprio entendimento sem a direção de outro, e essa condição é perpetuada pela preguiça e pela covardia dos indivíduos, bem como pela ação de tutores que os mantêm nessa dependência. Kant defende que o caminho para o Esclarecimento passa pela liberdade de fazer uso público da razão em todas as questões.
Considerando as ideias de Kant sobre o Esclarecimento, analise as afirmativas a seguir, marcando (V) para verdadeiro e (F) para falso.
a) ( ) A menoridade, segundo Kant, é uma condição imposta pela natureza humana, sendo impossível ao indivíduo dela se libertar por conta própria.
b) ( ) O uso público da razão, defendido por Kant, refere-se à liberdade de o indivíduo expressar suas opiniões e críticas em debates amplos, contribuindo para o avanço do conhecimento.
c) ( ) Kant argumenta que a preguiça e a covardia são os principais fatores que levam os indivíduos a permanecerem na menoridade, preferindo ser guiados a pensar por si mesmos.
d) ( ) O Esclarecimento implica na rejeição total de qualquer forma de autoridade e na desobediência civil a todas as leis estabelecidas, em nome da liberdade individual.
e)( ) Para Kant, viver em uma "época de esclarecimento" significa que a sociedade já alcançou plenamente a autonomia da razão, não havendo mais necessidade de tutores.

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