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SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NO TRAUMA

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Francismeire Brasileiro Magalhães 
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA NO 
TRAUMA 
PRÉ-TESTE 
• Você é enfermeiro do serviço de 
emergência de um hospital de pequeno 
porte, está sozinho no plantão e recebe 
05 pessoas vítimas de um mesmo 
acidente automobilístico: 
PRÉ-TESTE 
1. Um jovem de 17 anos com fratura exposta de fêmur, P – 
120; PA – 132 X 84 mmHg, FR – 18 ipm, choroso, referindo 
dor intensa; 
2. Uma senhora de 43 anos, consciente, orientada,referindo 
dor lombar intensa, hemodinamicamente estável; 
3. Um Senhor, 40 anos, consciente, com estridor laríngeo, 
ansioso, PA – 130 X 82, P – 100 bpm, FR – 35 ipm; 
4. Uma jovem de 23 anos, com traumatopnéia, PA – 100 X 68, 
P – 110, FR – 28 ipm; 
5. Uma senhora de 55 anos, em PCR, com exposição de massa 
encefálica e esmagamento de MMII. 
PRÉ-TESTE 
• Qual a ordem de encaminhamento dos 
pacientes e que procedimentos podem ser 
realizados antes do transporte? 
O politraumatismo é o comprometimento 
simultâneo grave de várias funções e 
sistemas do corpo humano em 
decorrência de alterações bruscas no 
correto funcionamento de suas atividades 
• Os casos mais comuns dão-se principalmente em 
decorrência de afogamentos, queimaduras e 
acidentes automobilísticos. Este último é a causa 
direta de aproximadamente 20 a 30% – número 
considerado alto para os atendimentos mensais 
registrados no setor de urgência 
MORTALIDADE 
• A mortalidade é distribuída em três momentos 
após o trauma 
morte imediata – ocorre nos 30 minutos 
subsequentes à agressão. 
 Causada por extensas lesões no cérebro, secção 
medular alta, lesões cardíacas ou de vaso 
calibroso. 
morte precoce – correspondente à que ocorre 
nas primeiras duas horas após o trauma em 
consequência de choque hemorrágico. 
morte tardia – refere-se à morte após a 
primeira semana. 
As causas nesse período são as infecções e a 
disfunção de múltiplos órgãos. 
• O atendimento deve ser feito através de 
programas em nível de prevenção, 
atendimento pré-hospitalar, atendimento 
hospitalar e reabilitação. 
EPIDEMIOLOGIA 
• O trauma se constitui em um dos principais 
problemas de saúde pública; 
• É a principal causa de morte e incapacidade 
entre os adultos jovens; 
• Uso de álcool, sexo e idade são os principais 
fatores de risco para o trauma; 
• O trauma é uma doença e não simplesmente 
um “acidente”. 
 
CINEMÁTICA DO TRAUMA 
• Energia cinética envolvida na produção de 
lesão; 
• Ec= m x v2/ 2 
• Pesquisar mecanismo de trauma; 
• O conhecimento da cinemática do trauma é 
essencial para o atendimento. 
CINEMÁTICA DO TRAUMA 
• Observar e interpretar resultado das forças 
envolvidas no acidente são essenciais para o 
atendimento adequado da vítima; 
• Relacionando o conhecimento da anatomia 
com as leis da física é possível estimar 
gravidade de lesões contusas e penetrantes; 
CINEMÁTICA DO TRAUMA 
• Determinar a forma de colisão ( frontal, traseira, 
lateral, capotamento), a velocidade e se os 
ocupantes usavam ou não equipamentos de 
segurança; 
• Considerar graves todas as vítimas ejetadas de 
veículos; 
• Em quedas é importante conhecer a altura da queda, 
tipo de superfície e região que sofreu o primeiro 
impacto. 
CINEMÁTICA DO TRAUMA 
• Em explosões a onda de pressão é a que causa 
mais lesões graves e inaparentes; 
• Identificar tipo de arma utilizado em 
ferimentos por armas brancas; 
• Em ferimentos por arma de fogo, identificar 
tipo de arma e orifícios de entrada e saída. 
 
ATENDIMENTO INICIAL 
1- Preparação 
2- Triagem 
3- Avaliação Primária 
4- Reanimação 
5- Avaliação Secundária 
6- Monitorização e 
Reavaliações contínuas 
7- Tratamento definitivo 
 
 
ATENDIMENTO INICIAL PRÉ-
HOSPITALAR 
• Abordagem da cena 
 
1. Segurança da equipe 
2. Número de vítimas 
3. Auxílio técnico 
4. Prioridades no atendimento 
5. Avaliação da vítima 
 
 
 
PREPARAÇÃO 
• Envolve recursos humanos e materiais 
indispensáveis para o atendimento de 
emergência; 
• A unidade deve está sempre preparada, com 
profissionais capacitados e recursos materiais 
adequados para um atendimento de 
qualidade; 
TRIAGEM 
• Avaliação para ordenar o atendimento; 
• Através de avaliação de parâmetros é possível 
estabelecer critérios de gravidade para 
ordenar o atendimento; 
• Envolve também o encaminhamento da vítima 
para um hospital que tenha capacidade de 
realizar o atendimento. 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
• A – Vias aéreas com controle da coluna 
cervical; 
• B – Respiração; 
• C – Circulação; 
• D – Exame neurológico mínimo; 
• E – Exposição. 
A – VIAS AÉREAS COM CONTROLE 
CERVICAL 
• É a prioridade de atendimento; 
• Uma via aérea obstruída pode indicar morte 
encefálica ou dano cerebral irreversível; 
• Em pacientes inconscientes, o relaxamento da 
musculatura submandibular pode causar 
obstrução de VAS por queda da língua; 
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS 
• Inconsciência; 
• Choque hipovolêmico; 
• Corpos estranhos; 
• Trauma direto nas vias aéreas; 
• Queimaduras em vias aéreas; 
• Quase afogamento. 
TRATAMENTO 
 
• Estabilização simultânea da coluna cervical 
• Inspeção e limpeza manual das vias aéreas 
• Obstrução das vias aéreas (língua) 
• Manobra de Tração da mandíbula- Jaw Trust 
• Elevação do mento – Chin Lift 
 
TRAÇÃO DA MANDÍBULA 
 
CHIN LIFT 
VIAS AÉREAS ARTIFICIAIS 
• Cânula Orofaríngea 
• Cânula Nasofaríngea 
• Máscara de bolso 
• Máscara-bolsa-reservatório 
• Combitubo 
• Máscara Larígea 
• Intubação endotraqueal 
• Cricotireoidostomia 
CÂNULA OROFARÍNGEA 
Indicações 
CÂNULA NASO-FARÍNGEA 
Indicações 
MÁSCARA DE BOLSO 
BOLSA-VALVA-MÁSCARA 
• Bolsa-válvula-máscara: 
 
• Método de escolha 
• 15 litros/min, 400 a 
600ml 
• Com reservatório: 
100%O2 
 
 
COMBITUBO 
MÁSCARA LARÍNGEA 
INSUFLAÇÃO EM JATO DAS VIAS 
AÉREAS 
• Inserção de agulha (gelco 14) através da 
membrana cricotiroideana ou diretamente na 
traquéia. 
• Útil em situações de urgência em pacientes com 
função pulmonar normal e sem lesões torácicas 
significativas. 
• Fonte com 15 l/min por meio de conexão em Y. 
• Insuflação com 1 segundo sim e 4 segundos não 
por no máximo 45 minutos. 
 
INDICAÇÕES DE VIAS AÉREAS 
DEFINITIVAS 
 
• Necessidade de proteção 
• Inconsciência 
• Fratura maxilo-faciais graves 
• Risco de aspiração 
• Risco de obstrução 
• Necessidade de ventilação 
• Apnéia 
• Movimentos respiratórios inadequados 
• TCE grave com glasgow < ou = 8 
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL 
• Material facilmente disponível e organizado 
• Ventilação Prévia 
• Preparação do TOT 
• Colocação do laringoscópio 
• Visualização das cordas vocais 
• Passagem do TOT até 30 segundos até 2 cm das cv. 
• Retirada do guia, insuflação do Cuff, verificação e 
fixação. 
 
 
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL 
CRICOTIREOIDOSTOMIA 
CRICOTIREOIDOSTOMIA 
 
• Técnica: 
– Incisão na pele que se 
estende através da 
membrana 
cricotireoideana 
– Pinça hemostática curva 
para dilatar a abertura e 
introduzir uma cânula de 
traqueostomia de pequeno 
calibre (5 a7 mm) 
– Não é recomendada para 
menores de 12 anos 
 
CÂNULAS PLÁSTICAS 
 
IMOBILIZAÇÃO 
CERVICAL 
IMOBILIZAÇÃO CERVICAL 
• Colar cervical adequado 
– Limitação da flexão 90% 
– Limitação da extensão 100% 
– Limitação da flexão lateral e rotação 50% 
• Tamanho adequado para evitar extensão ou 
flexão 
IMOBILIZAÇÃO CERVICAL 
• Um colar não deve impedir o movimento 
de aberturada boca, para em casos de 
vômitos, evitar aspiração pelo paciente 
IMOBILIZAÇÃO DA CABEÇA 
• Colar Cervical adequado 
• Coxim (se necessário) 
• Protetores laterais 
– Não usar blocos de areia 
• Tirantes superior e inferior 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
• Comunicação Verbal Prejudicada 
• Risco de Integridade da Pele Prejudicada 
• Integridade Tissular Prejudicada (mucosa traqueal) 
• Risco de Lesão 
• Risco de Infecção 
• Risco de Sufocação 
• Risco de Aspiração 
• Desobstrução Ineficaz das Vias Aéreas 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
• Usar EPI; 
• Curativo diário; 
• Utilizar técnicas assépticas; 
• Manter a pele hidratada; 
• Realizar aspiração quando necessário; 
• Avaliar sinais de obstrução de VAS; 
• Manter a área limpa e seca; 
• Oferecer alternativas de comunicação; 
B - RESPIRAÇÃO 
• Avaliar o padrão respiratório: ritmo, freqüência e 
amplitude; 
• Avaliar expansibilidade pulmonar; 
• Observar presença de enfisema subcutâneo, 
traumatopnéia; 
• Pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto e 
hemotórax são as principais causas de 
comprometimento respiratório; 
 
ASPECTOS GERAIS DO 
TRAUMA TORÁCICO 
• Responsável por 25% das mortes por trauma; 
• 85 a 90% dos traumatismos torácicos contusos 
são tratados por medidas simples (drenagem 
torácica e intubação); 
• 15 a 30% dos ferimentos penetrantes de tórax 
necessitam de cirurgia (toracotomia). 
 
TRAUMA TORÁCICO PENETRANTE 
• Sobrevida depende do tipo de arma, local da lesão e 
o pronto reconhecimento de lesões graves e 
encaminhamento aos centros de trauma; 
• Mais freqüente que perfurações abdominais; 
• Se a perfuração atinge a pleura parietal, 90% terá 
lesão pulmonar e 50-60% terá hemopneumotórax; 
• A princípio não se deve explorar o ferimento. 
 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 
• Escape de ar do pulmão ou pela 
parede torácica para dentro do 
tórax, causando colapso 
pulmonar (válvula 
unidirecional); 
 
• Deslocamento do mediastino 
para o lado oposto, dimi-
nuindo o retorno venoso e 
causando compressão 
pulmonar contralateral 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 
• Quadro clínico: dor torácica 
 dispnéia intensa 
 taquicardia 
 hipotensão 
 desvio da traquéia 
 ausência de MV unilateral 
 distensão veias do pescoço 
 
 Diferenciar de TAMPONAMENTO CARDÍACO 
 PH = timpanismo à percussão + ausência de MV 
 
PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 
TRATAMENTO INICIAL 
DESCOMPRESSÃO 
IMEDIATA 
(cateter no 2º espaço 
intercostal) 
TRATAMENTO 
DEFINITIVO 
DRENAGEM TORÁCICA 
(dreno tubular no 5º 
espaço intercostal) 
PNEUMOTÓRAX ABERTO 
• Ferimentos extensos de parede torácica (> 2/3 
do diâmetro da traquéia) 
 
• O ar entra preferencialmente pela lesão 
(menor resistência) 
 
• Ventilação inefetiva  hipóxia 
TRATAMENTO INICIAL 
TRATAMENTO DEFINITIVO 
TÓRAX INSTÁVEL 
• Múltiplas fraturas consecutivas de costelas (pelo 
menos quatro arcos costais fraturados em dois locais 
distintos); 
 
• Ocorre em 5% dos traumatismos torácicos e em 10 a 
15% das lesões contusas graves; 
 
• Aumenta incidência com a idade; 
 
 
TÓRAX INSTÁVEL 
CONDUTA 
• Observar FR, sat O2, 
gasometria 
• Analgesia 
• Suporte ventilatório 
• Fisioterapia / 
broncoscopia 
• Hidratação cuidadosa 
 
Parâmetros para 
intubação 
FR > 30 
PaO2 < 60 mmHg 
PaCO2 > 45 mmHg 
HEMOTÓRAX MACIÇO 
• Geralmente causado 
por ferimentos 
penetrantes; 
• Lesão de grandes 
vasos, intercostais ou 
pulmonares. 
HEMOTÓRAX MACIÇO 
CONDUTA 
INICIAL 
DRENO 
CALIBROSO 
SE POSSÍVEL 
AUTO- 
TRANSFUSÃO 
HEMOTÓRAX MACIÇO 
DRENAGEM INICIAL 
MAIOR QUE 1500 ML 
DRENAGEM CONTI-
NUADA DE 200 A 300 
ML/H POR 2 A 4 HORAS 
INSTABILIDADE 
HEMODINÂMICA 
TAMPONAMENTO CARDÍACO 
• Geralmente por ferimentos penetrantes; 
• Sinais clínicos  Tríade de Beck (turgência jugular + 
hipotensão + abafamento de bulhas): raramente 
observada de forma completa; 
 
• Diferenciar de pneumotórax 
 hipertensivo; 
• É fator de bom prognóstico nos 
 ferimentos cardíacos (ocorre 
 em 80-90% dos FAB). 
 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
PACIENTES ESTÁVEIS 
• Ecocardiografia (muitos falso negativos e positivos); 
• Tomografia; 
• Pericardiocentese (50% falsos negativos); 
• Janela pericárdica (todos os ferimentos precordiais); 
 
INSTABILIDADE HEMODINÂMICA 
 US (FAST)  se positivo  
pericardiocentese subxifóidea 
 
Após estabilização  CIRURGIA (toracotomia ou 
esternotomia) 
 
TORACOTOMIA DE EMERGÊNCIA 
• Indicação: pacientes que chegam com ferimento 
torácico penetrante e sem pulso, porém com 
atividade elétrica miocárdica (ou apresentam parada 
cardíaca logo após a chegada); 
 
• Os resultados são variáveis: 
 - sobrevida de 1% em trabalhos sem critérios 
específicos em hospitais gerais; 
 - sobrevida de até 30% para pacientes vítimas de 
ferimentos por arma branca em centros de trauma 
com equipes experientes; 
 - benefício desprezível em trauma contuso. 
 
TORACOTOMIA DE REANIMAÇÃO 
B - RESPIRAÇÃO 
• Instalar O2 úmido por máscara de Venturi 12 
l/min; 
• Preparar para procedimentos de emergência 
como punção torácica e drenagem de tórax; 
 
DRENAGEM TORÁCICA 
C - CIRCULAÇÃO 
• Envolve avaliação para sinais de perda sanguínea: 
• Procurar sinais de hipovolemia; 
• Taquicardia; 
• Palidez; 
• Sudorese; 
• Hipotensão; 
• Oligúria; 
 
C - CIRCULAÇÃO 
• Os procedimentos de reanimação estão voltados 
para restabelecer os parâmetros vitais; 
• Jelco de grosso calibre , 14 ou 16 em dois acessos 
venosos; 
• Infusão rápida de cristalóides aquecidos; 
• Colher amostras de sangue para tipagem; 
• Geralmente a solução de escolha é o ringer com 
lactato e a infusão inicial é 2000 ml; 
ESTADO DE CHOQUE 
• É caracterizado pelo estado de hipoperfusão 
tecidual; 
• Está classificado em hipovolêmico, 
cardiogênico e distributivo; 
• No trauma todo choque á considerado 
hipovolêmico até prova em contrário; 
CHOQUE HIPOVOLÊMICO 
• Taquicardia; 
• Palidez; 
• Sudorese; 
• Hipotensão; 
• Oligúria; 
• Alterações da consciência: confusão, 
sonolência, coma; 
CONTROLE DE SANGRAMENTO 
• Compressão direta; 
• Curativo compressivo; 
• Elevação de membro com lesão muscular; 
• Fixar objetos empalados; 
• Proteger vísceras exposta com compressa 
úmida. 
 
EVISCERAÇÃO 
TRAUMA FECHADO DE ABDOME 
 
OBJETOS EMPALADOS 
D – EXAME NEUROLÓGICO 
• Avaliação neurológica mínima; 
• Escala AVDN: 
• A – ALERTA; 
• V – RESPONDE A ESTÍMULO VERBAL; 
• D – RESPONDE A ESTÍMULO DOLOROSO; 
• N - NENHUMA RESPOSTA. 
 
D – EXAME NEUROLÓGICO 
• Escala de coma de glasgow; 
1. Abertura ocular; 
2. Melhor resposta verbal; 
3. Melhor resposta motora; 
O escore de glasgow varia de 3 à 15 pontos. 
• Avaliação pupilar. 
E - EXPOSIÇÃO 
• Expor o paciente para pesquisar 
lesões,prevenindo hipotermia; 
• É importante que o paciente seja avaliado em 
região anterior e posterior; 
REANIMAÇÃO 
• Corresponde às intervenções realizadas para 
estabilizar o quadro clínico do paciente: 
• Acesso venoso; 
• Cricotireoidostomia; 
• Drenagem de tórax; 
• Pericardiocentese; 
• Lavagem peritoneal diagnóstica. 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
• Na avaliação secundária o exame 
pormenorizado é realizado para diagnosticar 
lesões não encontradas na avaliação primária;MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO 
CONTÍNUAS 
• Após a estabilização o paciente deve ser 
monitorizado e avaliado constantemente; 
• Instalar monitorização cardíaca, oximetria de pulso, 
PVC, débito urinário; 
• Reavaliar continuamente sinais vitais, escore de 
glasgow, diurese, SPO2; 
• A avaliação contínua é essencial para identificar 
alterações no quadro clínico precocemente. 
TRATAMENTO DEFINITIVO 
• Envolve o tratamento definitivo do paciente que 
pode ser clínico ou cirúrgico; 
• Dependendo do quadro o paciente fica em 
enfermaria ou unidade de tratamento intensivo; 
• Deve ser realizado preparo adequado para 
transferência do paciente para setor especializado; 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
• Desobstruir vias aéreas: retirar próteses, corpos 
estranhos, realizar manobras de desobstrução; 
• Realizar controle da coluna cervical; 
• Colocar cânula orofaríngea em pacientes 
inconscientes; 
• Instalar O2 úmido por máscara de Venturi em 
pacientes conscientes; 
• Auxiliar procedimentos de via aérea definitiva; 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
• Coordenar a equipe de enfermagem durante 
todo o atendimento; 
• Avaliar padrão respiratório; 
• Instalar acesso venoso de grosso calibre; 
• Colher amostras de sangue para tipagem; 
• Acompanhar pacientes graves para exames; 
• Aquecer líquidos para infusão; 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
• Preparar para cirurgia quando indicado; 
• Realizar curativo compressivo em lesões com 
sangramento intenso; 
• Não realizar torniquete e garroteamento; 
• Não realizar cateterismo nasogástrico em pacientes 
com sinais de fratura de base de crânio; 
• Realizar cateterismo vesical de demora em pacientes 
sem sinal de trauma de uretra; 
 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
• Avaliar perfusão tecidual distal de membros 
fraturados; 
• Controlar a dor; 
• Encaminhar para exames; 
• Realizar medicações prescritas; 
• Reavaliar constantemente parâmetros vitais; 
• Comunicar alterações do quadro clínico; 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
• Realizar balanço hídrico rigoroso; 
• Avaliar perda sangüínea inaparente através de 
sinais de hipovolemia; 
• Registrar a assistência prestada e 
intercorrências no prontuário do paciente; 
• Encaminhar o paciente para o tratamento 
definitivo em setor especializado com todos 
os exames realizados. 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
• Risco para aspiração; 
• Padrão respiratório ineficaz; 
• Perfusão tissular inadequada; 
• Integridade da pele prejudicada; 
• Dor aguda; 
• Risco para infecção; 
• Mobilidade física prejudicada;

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