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IBR 2

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IBR
RINOTRAQUEÍTE INFECCIOSA BOVINA
 
A rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR), algumas vezes chamadas de "rinotraqueíte", é uma doença altamente infecciosa e contagiosa, causada pelo herpesvírus bovino tipo 1. A doença ocorre com maior frequência nas grandes concentrações animais.
O vírus IBR infecta as membranas do meato nasal e a traqueia, interferindo com o mecanismo normal de proteção do trato respiratório superior e pulmões.
Por facilitar a ocorrência de uma infecção bacteriana grave (infecção por Pasteurella), o vírus IBR é um agente etiológico de doença economicamente importante. Uma infecção associada do vírus IBR/Pasteurella, em bezerros pode levar a pneumonia e morte. O vírus também, foi identificado como causador de encefalite em bezerros de 2 a 3 meses de idade, influenza equina e aborto. Vacas inseminadas com sêmen contendo vírus IBR demonstraram Ter um estro mais curto e uma marcante redução nas taxas de concepção.
Outra forma da doença - IBR venérea - é extremamente comum no Brasil. Esta forma inicia-se, com maior frequência, cerca de 3 dias após o acasalamento e caracteriza-se por uma inflamação na vulva e vagina, com formação de pústulas nestes locais e a característica posição da cauda arqueada após a micção. Nestes casos, há uma redução marcante das taxas de concepção.
A menos que o gado esteja extremamente isolado, a exposição ao vírus da IBR é inevitável já que nenhuma área do mundo está livre do patógeno e nos EUA, estima-se que até 96% de todo o gado bovino foi exposto. Tipicamente, o vírus de IBR é transmitido quando na respiração ou tosse de um bovino gotículas contaminadas são eliminadas no ar, alimento ou água .
Geralmente 4 a 6 dias depois que o animal se infectou, aparecem os sinais de doenças. O curso da doença, normalmente, é de 7 a 10 dias. Em vacas prenhes o vírus pode atravessar a placenta, através da circulação sanguínea materna e infectar o feto, geralmente causando aborto.
Após a infecção, alguns animais mantêm os vírus em estágio latente por longos períodos. Isto ocorre quando o vírus infecta o tecido nervoso, onde estão isolados do sistema imunológico. Os estudos demonstram que o vírus pode permanecer nos animais, sem sinais aparentes da doença, por 17 meses.
Durante a latência, o vírus permanece sendo uma fonte constante de infecção.
Ocorrências estressantes como mudanças de tempo ou de rações , desmame, movimentação e transporte podem reativar o vírus. Dessa forma epidemias de IBR podem ocorrer em rebanhos onde não há fonte óbvia de infecção. Pode ser causada por um vírus, rinotraqueíte não pode ser tratadas com drogas antibacterianas. Os cuidados com o gado bovino geralmente incluem boas práticas de manejo, terapia de apoio e uso seletivo de antibióticos para controlar as infecções bacterianas secundárias. 
Ocorrência no Brasil
O vírus do IBR foi extensivamente isolado na Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerias, São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Até
Recentemente não havia vacinas para controle da doença no Brasil.
A seleção da melhor vacina para controlar a IBE é importante para manter um nível adequado de proteção nos animais tratados, após a vacinação.
Também foram feitos estudos sorológicos, onde se comprovou os seguintes índices de animais positivos.
	Pesquisador
	Ano
	Estudo
	% de animais positivos
	Wizigmann
	1972
	RS
	33
	Mueller
	1981
	SP
	42,18
	Ribeiro
	1989
	BA
	74
	Rapazelho
	1986
	RS
	81,75
	 
	 
	MG
	66,2
	Anunciação
	1989
	GO
	85,7
	 
	 
	RJ
	81,5
	Vidor
	1995
	RS
	31,9
	Lovato
	1995
	RS
	18,8
.
No trabalho de Vido (1995), 71,3% das propriedades foram positivas para IBR, enquanto que Lovato (1995) encontrou que 54,5% das propriedades eram positivas para IBR. Também foram isolados vírus da IBR em casos de balanopostite em touros no Rio Grande do Sul.

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