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Universidade Paulista - Nutrição Técnica Dietética Profª Drª Geovana Maria Xavier Ebaid Relatório de Técnica Dietética Nome: Aline Soares Bastos Leite R.A: 2240363 Polo: São jose dos campos -SP Dutra Data: 24/03/2023 allin Lápis TITULO DO ROTEIRO: Aula Prática de Técnica dietética INTRODUÇÃO: A técnica dietética baseia-se nas ciências exatas, que estudam as operações a que são submetidos os alimentos centrando-se na análise das características físicas, químicas e organolépticas que se manifestam durante o processo e na manutenção do estado nutritiva dos alimentos com o objetivo de assegurar boa qualidade. aceitação.(ORNELLAS, 2007)1 Philippi (2006)2 relata que os alimentos comestíveis devem trespassar por um processo de preparo que consiste em limpeza, divisão ou mistura para serem consumidos crus ou cozidos.Os nutrientes sofrem certa perda durante o processo de preparo. Da mesma maneira quando aquecido A perda de peso pode ocorrer devido à desidratação. ou crescer devido à umidade ou absorção de gordura. (ORNELLAS, 2007) Para determinar as quantidades que devem ser ingeridas para avaliar convenientemente o valor nutritivo de uma preparação foi estabelecido o fator de correção (CF) ou fator de correção (CF), que quantifica as perdas durante o preparo dos alimentos. Trata-se de uma medida determinada pela relação com o peso total (PB), peso do produto no momento da compra, utilizado para calcular o custo. Por peso líquido (PL) - o peso do alimento pronto a ser preparado, que é utilizado para o calculo e o valor nutritivo do alimento. A fórmula utilizada para adquirir o fator de correção (FC) é: FC = PB /PL (BOTELHO; CAMARGO, 2005)3 As aulas foram divididas em 3 dias sendo 1 aula dividida em duas partes, a divisão dos alunos foi feito por grupos, cada um ficou responsavel por uma bancada, ficamos responsaveis por fazer os experimentos do grupo 2 deste roteiro. Portanto a seguir veremos todos os experimentos feitos pelo grupo 2 orientados em laboratorio pela professora Geovana Ebaid, aqui falaremos sobre: Pesos e medicas, medida caseira x medida padronizada, diferentes tecnicas de pré-preparo, ptocedimentos adequados de higiene e manipulação dos alimentos, avaliar os efeitos de metodos e tempo de cocção. Conhecer 1 ORNELLAS , L. H . Técnica dietética: seleção e p reparo de alimentos. 7. ed . rev. e amp. São Paulo: Athe neu, 2001. 2 PHILIPPI, Sônia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. Barueri, SP. Ed. Manole,2006 3 BOTELHO RA; CAMARGO EB. 2005. Técnica dietética - Seleção e Preparo de Alimentos - Manual de Laboratório. 1a. ed. São Paulo: Atheneu, v. 1. 167p. diferentes formas de preparação de carnes e verificar a absorção de óleo em diferentes preparações e cortes. OBSERVAÇÃO: ORIENTADOS PELA PROFESSORA GEOVANA, FAZER O RELATORIO BASEADO NA BANCADA A QUAL FIZ PARTE, QUESTIONAMOS SOBRE OS DEMAIS EXPERIMENTOS, A MESMA REFORÇOU QUE ERA PARA SER FEITO SOMENTE O EXPERIMENTO DA BANCADA A QUAL FIZ PARTE. NO MEU CASO BANCADA 2! Divisão das aulas e dos grupos por roteiros - Observe as divisões dos roteiros por grupo. - Todos os grupos deverão discutir os assuntos, conforme os roteiros, ao final da aula. - Todos os assuntos discutidos deverão ser incluídos nos resultados dos relatórios. Aula 1 Aula 1 Aula 3 Aula 4 Roteiros Pesos e medidas; pré- preparo e frutas Hortaliças, cereais e leguminosas Carnes, leite e derivados e ovos Óleos, caldos e molhos e açúcares Grupo 1 Pesos e medidas; pré- preparo e frutas Hortaliças Carnes Óleos e gorduras Grupo 2 Pesos e medidas; pré- preparo e frutas Hortaliças Carnes Óleos e gorduras Grupo 3 Pesos e medidas; pré- preparo e frutas Cereais Leite e derivados Açúcares Grupo 4 Pesos e medidas; pré- preparo e frutas Cereais Leite e derivados Açúcares Grupo 5 Pesos e medidas; pré- preparo e frutas Leguminosas Ovos Açúcares Grupo 6 Pesos e medidas; pré- preparo e frutas Leguminosas Ovos Açúcares Ficamos incubidos de realizar os procedimentos do grupo 2, e cada bancada a realizar os demais experimentos cada um com um grupo, nesse relatório serão vistos tos os experimentos do grupo 2. GRUPO 2 Objetivos 1- Conhecer e comparar pesos, volumes e medidas padronizadas e caseiras. 2- Verificar as diferenças entre manipuladores na medição de alimentos. 3- Realizar avaliação comparativa, verificando-se precisão e exatidão entre as medidas experimentais e as medidas caseiras. O objetivo da aula é verificar o conhecimento e aplicação prática de pesos, volumes, comparações entre medidas padrão e caseiras, e verificar a precisão entre as medidas, com base nas operações de cada pessoa envolvida. "Medições padronizadas". Receitas caseiras passadas de geração em geração, exceto pelos aspetos emocionais e emocionais da receita, a descrição é sempre feita de forma informal, como se estivesse a falar com o seu interlocutor/leitor sobre os ingredientes a utilizar. Herdadas do caderno de receitas da minha avó, as receitas são descritas informalmente, com páginas marcadas com capricho, com respingos e manchas, e às vezes falta um ou outro ingrediente na descrição da receita. No entanto, além dos aspectos emocionais, As medidas são descritas como "um punhado de farinha, adicionar um punhado de amido de milho, uma pitada de açúcar ou sal, ou uma pitada de açafrão para colorir a receita, usar um copo medidor americano, xícara de chá ou café ou até mesmo um pires, e enfim as mais temidas instruções... bastam.” O Brasil é um país grande, e sua diversidade acomoda as diferenças de utensílios domésticos utilizados com medidores, tais como: copos, colheres, xícaras, pires, pratos fundos, etc. Estes são inevitaveis em cada domicílio Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Técnica dietética Aula prática: Pesos e medidas AULA 1 ROTEIRO 1 “A maneira mais fácil de medir ingredientes é usar xícaras, colheres, copos e pires” (PHILIPPI, 2006) 4 . Esses utensílios de cozinha são amplamente utilizados em cozinhas residenciais e unidades de alimentação e nutrição (UAN)”. Vejamos alguns pontos problemáticos entre o uso de medidas caseiras e padronizadas: • Dificuldade em duplicar receitas para garantir que o resultado final seja sempre o mesmo; • O custo da matéria-prima pode variar, levando ao aumento do valor por unidade da receita; • Desperdício de matéria-prima. TODOS OS GRUPOS No primeiro, mediu-se o volume (ml) em água e em seguida realisou-se a pesagem em gramas utilizando uma balança.1- Utensílios caseiros: copo, xícara de café, colher de sopa, colher de chá2- Mediu-se por duas vezes e em cada vez, uma pessoa diferente.3- Observou-se diferenças nos resultados em praticamente todas as medições,tanto em volume quanto em peso. 1- PESO X MEDIDA CASEIRA e PESO X MEDIDA PADRONIZADA Primeiro mediu-se o volume de água em mililitros, depois pesou-se em gramas com uma balança. 1- Utensílios caseiros: copos, canecas, colheres, colheres de chá 2- Mediu-se duas vezes, cada vez com pessoas diferentes. 3- Observou-se diferenças em quase todas as medidas, inclusive volume e peso 4 PHILIPPI, S.T. Nutrição e Técnica Dietética. 2. ed. p. 12 São Paulo: EditoraManole. 2006 Tabela 1 – Peso X Medida caseira– Roteiro de aula prática de Técnica Dietética Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Procedimento: Medir o volume em ml (usando água) das seguintes medidasTabela 2 – Peso X Medida padronizada – Roteiro de aula prática de Técnica Dietética Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Resultados e Discussões Como observou-se, foram utilizados dois métodos medidas caseiras e medidas pradronizadas, nas medidas caseiras, os resultados foram imprecisos, com números diferentes a cada medição. No método de medidas padronizadas, ao contrário, verificou- se resultados coerentes nas duas pesagens. Portanto, o uso de medidas padronizadas é essencial para a elaboração de ficha técnica, possibilitando desenvolver um trabalho coerente e resultados mais precisos, pois todo o desenvolvimento do cardápio, custos e compras estará associado a um Utensílios 1ª Medida 2ª Medida Média Xicara de chá 210 ml 200 ml 205 ml ½ Xicara de chá 90 ml 110 ml 100 ml Colher de sopa 13 ml 10 ml 11,5 ml Colher de chá 4 ml 4,5 ml 4,25 ml Utensilios 1ª Medida 2ª Medida Média Xicara de chá 210 ml 200 ml 205 ml Xicara de chá 1/2 100 ml 100 ml 100 ml Colher de sopa 14,5 ml 15,5 ml 15 ml Colher de chá 3,5 ml 3 ml 3,25 ml princípio, medidas e pesos padronizados.O estudo que( VARGAS, 2007) 5 realizou no Hospital Sociedade Portuguesa de Beneficência de Pelotas, tinha como objetivo padronizar as medidas, que até então eram utilizadas nas caseiras, transformando em medidas padronizadas. O resultado foi incrível, pois os funcionários foram educados a usarem medidas padrão. Esta mudança trouxe uma compreensão maior por parte dosfuncionários do Hospital das razões da padronização quanto aos benefícios trazidos aos pacientes com o trabalho tanto dos cálculos de nutrientes para cada paciente e a utilização dos utensílios corretos para a produção das refeições. 2)TÉCNICAS DE PESAGEM A) INGREDIENTES SECOS 1) Ingredientes Secos Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Técnica: • Peneirar os alimentos possíveis. • Colocar cada ingrediente separadamente no medidor sem apertar ou acomodar. • Nivelar com uma faca (se possível). • Forrar o prato da balança com guardanapo de papel e tarar a balança.Pesar cada ingrediente separadamente. 5 VARGAS, DE SOUZA VAGNER Padronização de Medidas Caseiras ComoFerramenta À Dietoterapia. trab. realizado para a conclusão de curso de graduaçãode Nutrição pelo Universidade Federal de Pelotas, 2001 2) Ingredientes secos sem nivelar Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Técnica: 1- Peneirar a farinha de trigo e o amido. 2- Colocar cada ingrediente separadamente no medidor. 3- Forrar o prato da balança com guardanapo de papel e tarar a balança. 4- Pesar cada ingrediente separadamente. Para medir o ingrediente seco, o ingrediente deve ser peneirado e colocado no recipiente medidor com o auxílio de uma colher, sem apertá- lo ou acomodá- lo. A medida deve ser nivelada. Justificativa para ter um resultado mais preciso, o uso correto do medidor e o nivelamento ajudam. Peneirando o Amido Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria AVALIAÇÃO Comparar os resultados dos experimentos 2A e 2B, destacando a diferença entre os pesos obtidos. Realizou-se a pesagem dos alimentos por dois alunos, com os ingredientes peneirados e acomodados nos devidos recipientes e antes de verificar o peso de cada alimento tarou-se a balança. Para ter uma base da mesma medida porem por individuos diferentes, Nota- se que mesmo com medidas caseiras e padrãonas xicaras não houve diferença, ambas permaneceram iguais. o peso da farinha de trigo foi maior que a do amido quando pesado na xícara de chá. Já na ½ de xicára chá na medida caseira houve alteração com a padrão, em ambas medidas, agora na ½ xicara padrão nas duas medições feitas ambas permaneceram uguais, nao sendo o mesmo resultado na xicára inteira. Com relação as medidas das colheres de sopa e a de chá, nas medidas caseiras houve diferença entre a 1° medida e a 2°medida, entre as colheres padrão a diferença entre as medidas foi menor, nas colheres de sopa e nas de chá. 3- TÉCNICAS DE PESAGEM 1- Ingrediente Pastoso . A tabela abaixo mostra os resultados e as médias apresentadas nas duas medições realizadas, para cada tipo de utensílio Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Técnica: • Deixar a margarina em temperatura ambiente. • Colocar no recipiente apertando e acomodando até preencher todo o utensílio. • Nivelar com uma faca. • Forrar o prato da balança com guardanapo de papel e tarar a balança. • Pesar cada ingrediente separadamente Preparação da margarina para a pesagem Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria É necessário que o ingrediente pastoso esteja em temperatura ambiente, para se tornar mais fácil sua pesagem, e para que não haja buracos de ar no meio ealteração na medida, e o mesmo deve ser apertado até que se complete a medidapadrão necessária. Resultados e discussões Para essa técnica utilizou-se a margarina em temperatura ambiente, acomodamou-se no recipiente, apertando, até preencher todo o utensílio. Após preencher o medidor passou-se a base reta de uma faca para nivelação da margarina. Concluiu-se que houve uma pequena diferença na medição utilizando o medidor padronizado de 1 xícara de chá e 1 colher de sopa para cada grupo. 4) TÉCNICA PARA MEDIÇÃO DE INGREDIENTES LÍQUIDOS Técnica: a) Pesar os utensílios vazios. b) Verter os líquidos nos utensílios e pesar em gramas. c) Verter os líquidos dos utensílios nas provetas e medir em mililitros. d) Calcular a diferença. Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética AVALIAÇÃO A) Comparar a diferença entre medidas em gramas e mililitros. Pôde-se comparar que mesmo a pesagem sendo feita por duas pessoas, nota-se que o leite em gramas e em ml diferencia-se bem pouco, tanto na xícara como na colher de sopa. Já o óleo ele em gramas houve variação de uma medida para outra na xicara e na colher de sopa, já em gramas ele consegue ter uma constância só na xícara, porque na colher de sopa ele também vai variar um pouco. B) Calcular a densidade de leite e do óleo vegetal. Para a realização do calculo, pegamos a media dos valores das xicaras e das colheres de sopa. Densidade do leite na xícara Massa/volume D.leite = 204,32/201 D.leite = 1,02g/ml Densidade do leite na colher de sopa D.leite = 15,65/15,5 D.leite = 1,01g/ml Foram aproximadas as densidades, pelo fato de que a densidade não varia, por causa de peso ou volume, varia somente sob pressao atmosférica ou temperatura. Densidade do óleo na xícara Massa/volume D.óleo = 177,78/200 D.óleo = 0,89g/ml Densidade do óleo na colher de sopa D.óleo = 10,78/12 D.óleo = 0,89g/ml A densidade do óleo se manteve a mesma em ambas medições, pois a densidade so altera se haver mudanda de pressão ou tempertura. 5) DETERMINAÇÃO DO PESO MÉDIO DE DIVERSOS GÊNEROS Técnica: - Pesar 3 unidades de cada gênero separadamente e anotar o peso nas colunas correspondentes; - Fazer a média aritmética e colocar o resultado na coluna do peso médi m(g). Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética O pão francês é um alimento manipulado manualmente, diferente do pão deforma que é padronizado eproduzido em maquinário, por isso a variação de peso no pão de forma é bem menor do que na do pão francês. Por falta de material suficiente nao conseguimos fazer o experimento que se pedia a respeito dos pacotes! COMPARATIVO: Produtos e média por unidade: Bolacha Maisena: 4,81 gramas Pão francês: 55,81gramas Pão de forma: 24,29 gramas Resultados e discussão Existem diferenças na pesagem de um mesmo alimento.Com o desenvolvimento da industrialização, as pessoas esperam a padronização de peso e medidas. A diferença nas medidas afeta o valor nutricional do item, pois espera-se que um alimento tenha valor nutricional X, quando na verdade tem valor nutricional Y. Isso mostra a importância da técnica e padronização de pesos e medidas no preparo dos alimentos. GRUPO 2 Objetivos • Conhecer diferentes técnicas de pré-preparo dos alimentos. • Calcular o indicador de parte comestível e índice de conversão dos alimentos. Para cada grupo foi distribuído um tipo diferente de alimento, onde foi aplicado a técnica de pré-preparo e cálculos do indicador de parte comestível eíndice de conversão desses alimentos. Ficamos com o grupo 2. Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Técnica dietética Aula prática: Técnicas de pré- preparo Indicadores de preparo de alimentos: indicador de parte comestível e índice de conversão AULA 1 ROTEIRO 2 Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Grupo 2 Espremer Laranja 1. Pesar 2 laranjas separadamente. 2. Cortar as laranjas ao meio. 3. A primeira laranja deverá ser espremida com a mão. 4. A segunda laranja deverá ser espremida com espremedor manual. 5. Pesar e medir o volume do suco de cada laranja separadamente em um copo. 6. Calcular o IPC de cada laranja. Nesta atividade, o Grupo 2 pesou duas laranjas. A laranja 1 é pesada pela primeira vez com 219,42 gramas e a laranja 2 é pesada pela segunda vez com 209,92 gramas. Após a pesagem, a laranja 1 foi espremida manualmente por um aluno e a laranja 2 foi espremida com um espremedor de laranja manual. Depois de espremer a laranja com ambas as técnicas, obtenho o seguinte resultado: Laranja 1 (espremido a mão) Peso bruto 219,41g Peso após espremido 154,87g Peso do suco 24,24 Ml do suco 60ml Laranja 2 (espremedor manual) Peso bruto 209,92g Peso após espremido 84,99g Peso do suco 54,14g Ml do suco 100ml Calculo do IPC de cada laranja: FC = (IPC) = 𝑃𝐵 (𝑔) 𝑃𝐿 (𝑔) Laranja 1 FC = 219,42 24,24 = 9,05% Laranja 2 FC = 209,92 55,14 = 3,80% Resultados e discussões Para esta pré-preparação, cálculos de IC (Índice de Cozimento) e RI (Índice de Reidratação), pois o alimento não foi processado por essas técnicas. Portanto, com base nos cálculos do IPC (Índice de Partes Comestíveis), podemos concluir que a perda de alimentos é maior pela técnica de espremer as laranjas manualmente do que pela técnica do espremedor manual. Cálculo baseado no rendimento de suco de laranja com espremedor doméstico manual. X = 𝑥 250 100 = 2,5 Serão necessarias 3 laranjas para fazer 250ml de suco de laranja. Baseado na literatura, discutir as questões: 3 Considerando uma unidade de alimentação e nutrição, qual é a importância de se conhecer o índice de parte comestível dos alimentos? A perda de alimentos é uma questão importantíssima para a gestãode uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), definido como subsistema que desempenha atividades fins ou meios, as quaiscontemplam o planejamento e a elaboração de refeições equilibradas, nutritivas, salubres e seguras da perspectiva de higiene, visando auxiliaro desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis (Lanzellotti e t al.,2004; Proença et al., 2005)6 Técnicas que permitam diagnosticar, avaliar e definir a relevância de processos e também asperdas diretas e indiretas devem ser desenvolvidas nessas unidades.Tais técnicas como, determinação de FC, determinação de fatores de cocção, avaliação de degelo, controle de estoque, vão servir de subsídioao planejamento eficiente e adequado de cardápios e de refeições.Em qualquer empreendimento, o cálculo preciso dos custos é fundamental para se fazer uma precificação ad equada, prevendo alucratividade desejada. 4 O índice de parte comestível pode variar de acordo com o tipo de corte para um mesmo alimento? E com relação ao manipulador?Explique. O IPC pode variar em função do tipo de aquisição, preparação, qualidade, grau de maturidade e condições de armazenamento, técnica utilizada no pré-preparo, tipo de pratos e recursos humanos. Falhas causadas por estimativas incorretas podem levar a problemas operacionais no serviço de alimentação, como 6 https://www.scielo.br/j/hb/a/pt8MTVLwKFMMBRrY4tGBbKh/?format=pdf&lang=pt aumento de custos, desperdício de sobras de alimentos já preparados e compras superfaturadas.O tipo de louça utilizada também pode interferir. Usar um descascador significa retirar, por exemplo, apenas uma fina camada de casca de uma cenoura ou chuchu. Com a faca há mais desperdício porque partes do vegetal são cortadas junto com a casca, aumentando o fator de correção. Por isso, é sempre válido considerar a ferramenta certa para cada tipo de trabalho realizado.O IPC do alimento é diretamente proporcional ao tempo decorrido desde sua colheita. Quanto mais ou menos fresco o alimento, menores ou maiores serão as perdas, respectivamente, outros fatores como capacitação da mão de obra, variedade e tipo de alimento, estação do ano também influenciam no IPC 5 Os valores de índices encontrados estão de acordo com a literatura? Os valores obtidos em sala de aula estão dentro dos padrões da literatura que servem de base para o dia a dia, porém houve algumas exceções, como o rendimento de uma laranja espremida à mão ser maior que o de um espremedor, mas conforme explicado anteriormente, esses valores podem variar de acordo com o tamanho do alimento , do equipamento utilizado e até mesmo do manipulador. OBJETIVOS: 3 Utilizar procedimentos adequados de higiene na manipulação de alimentos; 4 Determinar o fator de correção das frutas; 5 Utilizar o fator de correção e índice de aproveitamento paraplanejar compra de frutas; 6 Comparar a eficácia dos procedimentos para prevenir o escurecimento enzimático das frutas e de alterações sensoriais; 7 Conhecer as propriedades das frutas e sua relação com a dietética; 8 Comparar o valor nutricional de diferentes frutas e diferentes preparações com frutas. Instituto de Ciência da Saúde Disciplina: Técnica dietética Aula pratica: Frutas AULA 1 ROTEIRO 3 Grupo 2 1– Determinação do fator de correção e do índice de aproveitamento de frutas. Fruta PB (g) PL (g) FC IA (%) Custo aparente (R$) Custo real (R$) Banana maça 95,94g 65,86g 1,46 68,64% R$10,89 R$15,89 Limão 84,94g 45,95g 1,85 54,09% R$2,99 R$5,53 Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética a- - Escurecimento enzimatico Preparar soluções como as indicadas na tabela abaixo antes de cortar as frutas; Utilizar a fruta destacada em NEGRITO na sua bancada, cortá-la em 6 pedaços pequenos e uniformes; Para cada tratamento usar 2 pedaços de frutas e cobrir completamente com as soluções. Deixar na solução por 5 minutos; Retirar os pedaços de frutas das soluções e expor todos ao ar por 30 minutos (usar o cronômet r o para marcar o tempo). Registrar informações sobre quaisquer mudanças na cor; Deixar 2 pedaços sem tratamento (sem uso de solução), também expostos ao ar por 30 minutos.Solução pH da solução Cor depois de exposta ao ar Explicação (Ex: a fruta... ficou escura em “x” minutos) Sem uso de solução XXXXXXXXX Houve alteração A fruta ficou escura com 12 min. 60 ml de suco limão Acido Pouca alteração A fruta não ficou escura 60 ml de suco de abacaxi Acido Pouca alteração A fruta começou a escurecer com 3 min. Porem não escureceu totalmente Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Frutas em experimeto aguardando o resultado final Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria. Questões para pensar e discutir: 1 - Verificando o quadro acima, qual seria a solução mais eficaz para evitar o escurecimento enzimático das frutas? Segundo o quadro acima se fez mais eficáz o suco de abacaxi porém a fruta não teve um escurecimento total. 3 - Porcionamento das frutas 1. De acordo com a Lista de Substituição, verifique quanto de cada fruta da sua bancada corresponde a 1 porção e separe-as (unidade, fatia, pedaço) de acordo com os gramas encontrados na Lista de Substituição. 2. Leve essa porção até a bancada principal do laboratório para posterior visualização e discussão. 3. Estabeleça o Valor Nutricional (calorias, macronutrientes e fibras) para cada porção de cada fruta (todas) e preencha a Tabela abaixo. Frutas FRUTA Porção (g) Kcal CHO (g) LIP (g) PTN (g) Fibras (g) Laranja 55,14 18,19 4,20 0,005 0,38 tr Banana 65,86 57,30 14,69 0,0066 1,18 14,86 Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Laranja kcal em 100g Carboidrato = 7,6g Lipídio = 0,1 Fibra = tr Caloria 100 − 33 55,14 − x X= 18,19kcal Carboidrato 100g − 7,6 55,14 − x X = 4,19 Lipidio 100g − 0,1 55,14 − x X = 5,5 (Grupo 2) Objetivos 1- Avaliar os efeitos de métodos e tempos de cocção sobre a cor, o sabor e a textura de hortaliças. 2- Determinar o efeito da modificação do pH sobre a cor, o sabor e a textura de hortaliças. 3- Comparar o rendimento de hortaliças submetidas a diferentes métodos de cocção. 4- Identificar os corretos procedimentos para o pré-preparo e a cocção de hortaliças. 5- Exercitar a higienização e a desinfecção de hortaliças. 6- Avaliar a influência do corte nos valores por porção. Fomos orientados pela professora irmos direto ao experimento se fazer a higienição, pulamos direto para o experimento do grupo 2. Grupo 2: antocianina As antocianinas são pigmentos naturais que dão aos alimentos suas tonalidades roxas e vermelhas. Esta substância atua como um antioxidante no corpo. Ingredientes Quantidades Técnicas de preparo 50 g 100 mL 3 min começou a ferver. a. Processo de higienização. - Cortar em tiras. Calcular o IPC. b. Aquecer a água até ebulição. Anotar o horário do início do preparo. Repolho roxo Água 8:45 de cocção Total de preparo: 11:45 - Adicionar o repolho roxo (panela sem tampa) e, assim que a ebulição reiniciar, abaixar a chama adicionando 3 mL de suco de limão para cozinhar por 8 minutos. - Adicionar mais água se necessário (medindo). - Verificar se o tempo foi suficiente para a cocção. - Marcar o tempo. Pesar depois da cocção. - - Calcular o fator de conversão (IC). Calcular o rendimento e a porção ideal. Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Repolho roxo, também conhecido como repolhoBlaukraut após o preparo. Suas folhas são vermelho escuro/roxo. No entanto, as plantas mudam de cor de acordo com o pH do solo graças a um pigmento chamado antocianina. Repolho Roxo: Baixo em calorias, rico em vitamina C e rico em fibras. Ajuda a fortalecer o sistema imunológico e, por conter selênio, promove a saúde da pele. Também cura e combate gripes e resfriados. O repolho roxo contém mais vitamina C e fósforo do que o repolho verde e branco.7 Antocianina – Repolho Roxo Antocianina Repolho roxo Técnicas pH Peso após cocção (g) IC 50,25 Panela s/ tampa (8min) + suco de limão 37,61 1,34 50,06 Panela s/ tampa (8min) + bicarbonato de sódio 40,44 1,23 Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Repolho higienizado com 3ml de suco de limão com bicarbonato 7 https://www.hortafruta.eco.br/repolho-roxo-organico-unidade (pós cocção) (pós cocção) Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria Grupo 2: betalaína A beterraba é rica em vitamina C, betaína, carotenóides e flavonoides, antioxidantes que combatem o excesso de radicais livres no corpo, previnem danos às células saudáveis e ajudam a prevenir o aparecimento de câncer e algumas doenças crônicas.8 Ingredientes Quantidades Técnicas de preparo Beterraba 50 g a. Processo de higienização. 8 https://www.pratiquebemestar.com.br/qualidades-da-beterraba/ Água 2:06 começou a ferver 20 min de cocção Total do preparo: 24:39 200ml Foi adicionado mais 50ml de agua na cocção - Cortar em cubos. b. Aquecer a água até ebulição. - Anotar o início do horário do preparo. Adicionar a beterraba (panela sem tampa) e, assim que a ebulição reiniciar, abaixar a chama e adicionar 2 mL de suco de limão para cozinhar por 20 minutos. 1- Adicionar mais água se necessário (medindo). Verificar se o tempo foi suficiente para a cocção. 2- Marcar o tempo. Pesar depois da cocção. Calcular o fator de conversão. 3- Calcular o rendimento e a porção ideal. Fonte: Roteiro aula prática de Técnica DietéticaBeterraba – Betalaína Betalaína Beterraba Técnicas pH Peso após cocção (g) IC 49,99g Panela s/ tampa (20min) + suco de limão 47,96g 1,04 50,22g Panela s/ tampa (20min) + bicarbonato de sódio 41,26g 1,22 Peso bruto da beterraba preparo para coccão Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria 4- Preencher a tabela com as cores dos pigmentos antes e após a modificação do pH: Pigmentos Padrão Meio alcalino Meio ácido Antocianina Roxo Verde azulado Rosa Betalaína Roxo Verde azulado Rosa Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Grupo 2 continuação... Preparação do bolinho de espinafre, aprendemos sobre a aplicabilidade da hortaliça Bolinhos de espinafre Ingredientes Quantidades Medida caseira Peso kg Espinafre picado 2 xicara (chá) 130 gramas Leite 1 xicara (chá) 180 gramas Ovo 1 unidade 1 unidade/65 gramas Fubá 1 xicara (chá) 200 gramas Farinha de trigo 1 xicara (chá) 200 gramas Queijo ralado 2 colheres (sopa) 11,4 gramas Cebola ralada 2 colheres (sopa) 30 gramas Sal A gosto 2 gramas Óleo para fritar 1 xicara (chá) 200 gramas Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética O espinafre é uma erva rasteira nativa do centro e sudoeste da Ásia, da família Amarantácea, cujas folhas são comestíveis. É uma planta anual que cresce até cerca de 30 cm. Pode hibernar em regiões temperadas e é rico em nutrientes. É rico em ferro, vitaminas A, K, B2, cálcio, potássio e magnésio. Além disso, contém fibras, proteínas, carboidratos, clorofila e fito químicos, como betacaroteno, luteína e zeaxantina. O espinafre é popular por sua acessibilidade e facilidade de preparação.9 Ingredientes misturados para o bolinho Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propriaPreparo: misture todos os ingredientes. Aqueça o óleo e, com o auxílio de uma colher, frite os bolinhos. Informações nutricionais Preparação total Porção Valor calórico 2411,68kcal 120,58kcal Carboidrato 654,9 g 32,74g Proteina 109,52 5,74 Gorduras totais 18,1 0,90 Custo 15,95 R$0,79 Observações: Para calcular o custo da receita utilizamos como referência os preços do site: https://mercado.carrefour.com.br/?utm_medium=sem&utm_source=google_search_ food&utm_campaign=store_picking&utm_content=generico&gclid=Cj0KCQjwlPW gBhDHARIsAH2xdNdk3_LQUIHMvYPdXBb4fwHlaqSA8KJcXTQ9rihjh- Yg4bBLCWkSZjgaAh4VEALw_wcB Acessado em 20/03/202310 9 https://www.varanda.com.br/espinafre-200g-eco-vida.html 10 https://mercado.carrefour.com.br/?utm_medium=sem&utm_source=google_search_food&utm_campaign=store Discussão 1- Qual o pigmento que não é afetado significativamente pela alteração de pH? Pigmento rosa não sofreu alteração 2- Qual é o impacto nutricional da utilização de bicarbonato de sódio para cocção de hortaliças? Você recomendaria a utilização dele em UAN? Explique. Não recomendo o uso do bicarbonato para a cocção, pois o bicarbonato de sódio amolece as fibras vegetais, causando perda de nutrientes (principalmente vitamina C e vitaminas do complexo B). 3- A água de cocção pode ser utilizada para outros fins? Quais? Sim, podem ser utilizada nos preparos de sopas, feijão e etc... Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Técnica Dietéticaa Aula prática: Carnes AULA 3 ROTEIRO 1 Objetivos A) Conhecer diferentes formas de preparação de carnes. B) Realizar diferentes métodos de cocção _picking&utm_content=generico&gclid=Cj0KCQjwlPWgBhDHARIsAH2xdNdk3_LQUIHMvYPdXBb4fwHl aqSA8KJcXTQ9rihjh-Yg4bBLCWkSZjgaAh4VEALw_wcB GRUPO 2 Carne de panela Ingredientes Modo de preparo 400 g de paleta de carne em peça Coloque todos os ingredientes, a cebola, o alho e depois a carne. Adicione 100ml de agua e Leve para cozinhar por 15 minutos e depoi s coloque a batata e a cenoura por 15 minutos. 1 cebola picada 1 tomate picado 3 dentes de alho picados 1 xícara com cheiro-verde Sal a gosto 1 folha de louro 2 cenouras em rodelas 2 batatas em rodelas Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Ingredientes para o preparo da carne carne para o preparo De panela Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria Carne com tecido conjuntivo Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria Para preparar esta receita, precisou-se de uma panela de pressão. Começou-se por preparar a receita com antecedência, preparando a carne que vai ser utilizada. Temos uma carne que pesa 420kg. O pedaço de carne é pesado no açougue. Cortamos a carne em cubos, 140,71 gramas de cebola, 170,24gramas de tomate, 3 dentes de alho 17,13 gramas. Tomates e cebolas são cortados em pedaços pequenos. As sementes de tomate também não foram negligenciadas. Começamos a receita refogando a cebola e o alho em uma colher de sopa de óleo de soja, acrescentando a carne, o tomate, o louro e o sal. Usou-se uma colher de chá de sal. Tampamos a panela e, após pressurizar, deixamos cozinhar por 15 minutos. Após esse tempo, desligue a panela, espere a pressão sair, abra a panela e acrescente as batatas e as cenouras. Abriu-se a panela e juntou-se as batatas e cenouras já cortadas e acrescentou-se mais duas colheres de sopa de sal. Misture todos os ingredientes e deixe cozinhar por mais 15 minutos após ligar a panela de pressão, foi adicionada 100ml de água para cozinhar a carne com os legumes. Carne de panela Valores dos ingredientes Batata R$6,00/kg Cenoura R$7,00/kg Tomate R$8,00/kg Pesos Peso bruto Peso liquido Cenoura 346,34g 297,22g Cebola 152,80g 140,71g Alho 17,13g 16,66g Batata 617,90g 541,00g Carne 420g Tomate 170,24g Cebola R$7,00/kg Allho R$24,00/kg Cheiro verde R$3,50 o maço Carne 100g – R$ 37,90 100 − 420 − 194𝑘𝑐𝑎𝑙 𝑥 = x = 814,80 Paleta Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria Proteína 100 − 420 − 29,70 𝑥 = 𝑥 = 𝟏𝟐𝟒, 𝟕𝟒 Lipídio 100 − 420 − 7,4 𝑥 = 𝑥 = 𝟑𝟏, 𝟎𝟖 1000𝑔 − 420 − 37,90 𝑥 = x X= R$15,91 x FC X = 15,91 x 1,12= 17,82 Carne FC = 1,12 Batata 100g – 52kcal Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria Proteína 100 − 541 − 1,2 𝑥 X = 6,49 Carboidrato 100 − 541 − 11,90 𝑥 X = 64,37 Fibra 100 − 541 − 1,3 𝑥 X = 7,03 X= R$3,25 x FC X= R$3,25 x 1,14 Batata FC = 3,75 Cenoura 30kcal Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria Proteína 100𝑔 − 297,22 − 30𝑘𝑐𝑎𝑙 𝑥 X = 89,16kcal Proteína 100𝑔 − 297,27 − 0,8 𝑥 X= 2,37 Lipídio 100 − 297,22 − 0,2 𝑥 X = 0,59 Carboidrato 100 − 297,27 − 6,7 𝑥 X = 19,91 Preço 1000𝑔 − 297,22 − 8,00 𝑥 X =R$2,08 x FC X = R$2,08 x 1,16 X = 2,41 Tomate Fonte: foto tirada em laboratório autoria própria 100 − 170,24 − 15𝑘𝑐𝑎𝑙 𝑥 X =25,53kcal Proteina 100𝑔 − 170,24 − 1,1 𝑥 X = 1,87 Lipidio 100𝑔 − 0,2 170,24 − 𝑥 X = 0,34 Carboidrato 100 − 3,1 170,24 − 𝑥 X = 5,27 Fibra 100 − 1,2 170,24 − 𝑥 X = 2,04 Preço 1000 − 𝑅$8,00 170,24 − 𝑥 X= R$1,36 x FC X = R$1,36 x 1,61 X = 2,19 Cebola Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria 100 − 3𝑘𝑐𝑎𝑙 140,71 − 𝑥 X = 4,22kcal Proteína 100 − 0,8 140,71 − 𝑥 X = 1,125 Lipidio 100 − 0,2 140,7 − 𝑥 X= 0,28 Carboidrato 100 − 6,7 140 − 𝑥 X = 9,43 Fibra 100 − 2,6 140,71 − 𝑥 X = 3,65 Preço 1000 − 7 140,71 − 𝑥 X = R$0,98 x FC X = R$0,98 x 1,08 X = 1,06 Alho Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria 100 − 113 16,66 − 𝑥 X = 18,82kcal Proteína 100 − 7 16,66 − 𝑥 X = 1,16 Lipídio 100 − 0,2 16,66 − 𝑥 X = 0,03 Carboidrato 100 − 23,9 170,24 − 𝑥 X = 3,98 Fibra 100 − 4,30 170,24 − 𝑥 X =0,71 Preço 1000 − 24 16,66 − 𝑥 X = R$0,39x FC X = R$0,39 x 1,03 X = 0,4 Salsinha Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria 100 − 33𝑘𝑐𝑎𝑙 32,73 − 𝑥 X = 10,80 Proteína 100 − 3,3 32,73 − 𝑥 X = 1,08 Lipídio 100 − 0,6 32,73 − 𝑥 X = 0,19 Preço Maço – R$3,50 ⅓ − 𝑥 X = R$1,16 X =1,28 Cebolinha Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria 100 − 20 32,73 − 𝑥 X = 6,54 Proteína 100 − 1,9 32,73 − 𝑥 X =0,62 Lipídio 100 − 0,4 32,73 − 𝑥 X = 0,13 Carboidrato 100 − 3,4 32,73 − 𝑥 X = 1,17 Fibra 100 − 3,6 32,73 − 𝑥 X = 1,18 Preço X = R$1,16 x FC X = R$1,16 x 1,61 X = 1,86 1.Observar o tempo de preparo, o peso final das preparações, o IC e orendimento O tempo total de preparo da receita foi de 1h10 minutos. 2. Porcionar. Após o cozimento da carne e legumes o preparo ficou com 1446,1kg 3. Calcular seu valor nutricional. 4. Calcular o custo Custo da carne de panela com legumes levando em consideração o custo real: R$28,91. Pesofinal da carne com legumes Fonte: Foto tirada em laboratorio, autoria propria GRUPO 2 Bife sem uso de amaciante Ingredientes Modo de preparo 1 bife de alcatra 175,27g Temperar o bife com alho e sal. Pesar. 1 dente de alho amassado 2,73g Fritar em uma frigideira com óleo para não grudar até ficar bem cozido Pesar 1 colher (sopa) com óleo Bife 1 - sem uso de amaciante 175,27g sem tempero 177,59g temperado 118,06g pronto Fonte: foto tirada em laboratorio autonia propria Bife com amaciante (mecânico) Ingredientes Modo de preparo 1 bife de alcatra 163,29g Bater bem os bifes com o auxílio de um martelo para carnes. Temperar o bife com o alho e sal. Pesar. Fritar em uma frigideira com óleo para não grudar até ficar bem cozido. Pesar. 1 dente de alho 3,15g 1 colher de oleo Bife - 2 com amaciante (mecânico) Fonte: foto tirada em laboratorio autonia propria O objetivo desta aula era aprender a técnica de amaciar um bife. porem, no primeiro bife que temperado e frito, pôde-se observar a perda de umidade da carne, o que leva à perda de peso após a fritura. No entanto, nota-se uma maior perda de peso, o segundo bife o amaciamento mecânico ficou consideravelmente mais macio que o primeiro. Discussão: Bife sem amaciente • Observar o tempo de preparo, o peso final das preparações, o IC e o rendimento. Peso inicial:175,27g Peso com tempero: 177,59g Peso pos cocção: 118,06g Foi usado uma cocção de calor seco O IC (fator térmico): peso do alimento cozido/ peso do alimento cru FT: 118,06/177,59 = 0,66 A carne desidratou, quando o FT é Abaixo de 1 indicando a desidratação Tempo de preparo: 3 minutos (por se tratar de um bife fino) 163,29 sem tempero 166,52 com tempero 128,41 pronto Rendimento : 118,06 gramas • Porcionar. Considerando a porção ideal para um individuo adulto seria em torno de 100g portanto daria apenas 1 porção • Calcular seu valor nutricional. Miolo de alcatra grelhada 100𝑔 − 241𝑘𝑐𝑎𝑙 175,27 − 𝑥 X = 422,4kcal Proteína 100 − 31,9𝑔 175,27𝑔 − 𝑥 X = 55,91g Lipídio 100𝑔 − 11,6 175,27𝑔 − 𝑥 X = 20,33g Carboidrato = 0 Fibra: NA Alho 100𝑔 − 113𝑘𝑔 252𝑔 − 𝑥 X = 2,84kcal Proteína 100𝑔 − 7𝑔 252𝑔 − 𝑥 X = 0,17 Lipídio 100𝑔 − 0,2𝑔 2,52 − 𝑥 X = 0,005g Carboidrato 100𝑔 − 23,9𝑔 2,52 − 𝑥 X= 0,60g Fibra 100𝑔 − 4,30 2,52𝑔 − 𝑥 X= 0,10g • Calcular o custo Miolo de alcatra: R$49,90 o Kg Alho: R$24,00 o Kg Óleo: R$7,00 o pet de 900ml 1000 − 𝑅$49,90 175,27𝑔 − 𝑥 X = R$175,27 o peso bruto e o liquido foram os mesmos por esse motivo não tivemo IC Preço real: preço aparente x FC Preço real: R$0,06 x 1,08 = 0,06 900𝑚𝑙 − 𝑅$7,00 12𝑚𝑙 − 𝑥 X = R$0,09 Custo final:R$8,89 Observação: a medida de óleo usada foi a considerada no roteiro. Discussão • Observar o tempo de preparo, o peso final das preparações, o IC e o rendimento. Peso inicial: 163,29 Peso com tempero: 166,52g Peso após cocção: 128,41g Usamos cocção de calor seco O IC (fator térmico): peso do alimento cozido/ peso do alimento cru FT: 128,41/163,29 = 0,78 A carne desidratou, quando o FT é Abaixo de 1 indicando a desidratação Tempo de preparo: 3 minutos (por se tratar de um bife fino) Rendimento : 128,41 gramas • Porcionar. Seguindo a mesma cronologia do bife anterior, Considerando a porção ideal para um individuo adulto seria em torno de 100g portanto daria apenas 1 porção • Calcular seu valor nutricional. Miolo de alcatra grelhada 100𝑔 − 31,9𝑔 163,29 − 𝑥 X = 393,53kcal Proteína 100𝑔 − 31,9𝑔 163,29 − 𝑥 X = 52,09g Lipídio 100𝑔 − 11,06 163,29𝑔 − 𝑥 X = 18,94 Carboidrato: 0 Fibras: NA7 Alho 100𝑔 − 113𝑘𝑐𝑎𝑙 2,91𝑔 − 𝑥 X = 3,29kcal Proteina 100𝑔 − 7𝑔 2,91 − 𝑥 X = 0,20g Lipídio 100𝑔 − 0,2𝑔 2,91𝑔 − 𝑥 X = 0,006 Carboidrato 100𝑔 − 23𝑔 2,91𝑔 − 𝑥 X = 0,69g Fibra 100𝑔 − 4,30 2,91𝑔 − 𝑥 X = 0,12g • Calcular o custo Miolo de alcatra: R$49,90 o Kg Alho: R$24,00 o Kg Óleo: R$7,00 o pet de 900ml 1000 − 𝑅$49,90 163,29𝑔 − 𝑥 X = R$8,15 o peso bruto e o liquido foram os mesmos por esse motivo não tivemos IC 1000𝑔 − 𝑅$24,00 3,15𝑔 − 𝑥 X = R$0,067 Preço real: preçco aparente x FC Preço real: R$ 0,07 x 1,08 = R$0,08 900𝑚𝑙 − 𝑅$7,00 12𝑚𝑙 − 𝑥 X = R$0,09 Custo final:R$ 8,32 Observação: a medida de óleo usada foi a considerada no roteiro. Conclusão Com o martelo conseguiu-se seccionar as fibras da came, tornando- a mais macia. Orientado pela professora comparar os bifes da bancada 2, com os bifes da bancada 1, que em um bife foi adicionado limão e no outro abacaxi. o que notou-se foi que o bife com limão ficou mais tenro, o que tinha abacaxi ele ficoucom a textura mais mole, dando um aspecto de esfarelamento quando colocavamos na boca. Nos bifes, um sem amaciamento e outro com amaciamento mecânico (martelo de carne), ficaram mais saborosos porque o óleo foi adicionado para ajudar na palatabilidade, e o bife amaciado ficou mais macio que o bife não amaciado. Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Técnica Dietética Aula prática: Óleos e gorduras AULA 4 ROTEIRO 1 Absorção de gorduras Objetivos • Verificar a absorção de óleo em diferentes preparações e cortes. • Observar o tempo de preparação, o peso e o rendimento (indicadores). • Elaborar a ficha técnica de preparo. • Porcionar. • Calcular o valor nutricional. • Calcular o custo. Analisar a qualidade sensorial Temperatura e métodos de cocção 1. Dourar: dourar alimento previamente cozido em mínimo de tempo possível em óleo aquecido a 190/198 °C, para não encharcar demais. 2. Corar: corar apenas a superfície do alimento (sauté) com pequena quantidade de gordura aquecida a 130/150 °C e passando rapidamente o alimento já cozido. 3. Fritar: cozinhar o alimento ainda cru imerso na gordura (quantidade maior) e temperatura mais elevada 180/200 °C. Ponto de fumaça As gorduras sofrem mudanças durante o aquecimento em altas temperaturas. O glicerol é desidratado, originando substância volátil e irritante à mucosa gástrica (acroleína). A hidrólise pode ser observada a olho nu pela liberação de uma fumaça branca, alteração conhecida como “ponto de fumaça”. Pelo fato de as gorduras apresentarem diferentes pontos de fumaça, quando utilizadas para frituras, devem ser escolhidas aquelas com maior resistência à temperatura. Equipes e procedimentos Grupo Procedimentos Técnicas Alimentos utilizados 2 Absorção de gorduras Ponto de fumaça Diferentes cortes e preparo Batata cozida inteira Batata cozida em cubos 2 Preparo sem óleo Ponto de fumaça Efeito da utilização de gordura nos preparos Gordura hidrogenada Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Roteiros Ingredientes Todos os grupos: óleo de soja (porções com 200 g em cada experimento) e sal Grupo Alimento 2 100 g de batata cozida inteira 100 g de batata cozida cortada em cubos Ponto de fumaça = óleo de soja/gordura hidrogenada Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Técnica 1. Fazer o pré-preparo dos alimentos. Calcular FC (peso bruto/peso líquido). 2. Não se esquecer de pesar todos os ingredientes envolvidos no pré-preparo. 3. Pesar a panela e o papel-absorvente.4. Pesar 200 g de óleo diretamente na panela, levar ao fogo e aquecer em fogo forte até temperatura de 180 ºC. 5. Fritar a porção de alimento e anotar a temperatura final e o tempo de fritura. 6. Retirar o alimento frito com a escumadeira e colocar no papel-absorvente. 7. Deixar esfriar o óleo de fritura e pesar. 8. Retirar o alimento frito do papel-absorvente e limpar nele a escumadeira. Pesar o papel-absorvente. 9. Pesar o alimento frito e calcular o índice de conversão (peso cozido/peso cru). 10. Calcular a porcentagem de absorção de óleo dos alimentos, seguindo a fórmula: peso inicial do óleo – (peso final do óleo + peso do óleo absorvido pelo papel) = peso do óleo absorvido por 100 g de alimento. 11. Anotar os valores na tabela 1. 12. Adicionar sal a gosto. Observação: pesou-se a batata sem a casca, ela tem fator térmico, por isso nao tem indice de conversão Papel pós absorção batata Papel pós absorção batata cozida inteira. em cubos Fonte: foto tirada em laboratorio autoria propria Batata em cubos Batata cozida inteira Fonte: foto tirada em laboratorio autoria propria Batata 1 200 - [193,77 + 5,67] = 0,56 % de absorção (g) = 0,56 𝑥 100 62,65 = 0,89% Batata 2 200,12 - [192,12 + 7,75] = 0,25 % absorção (g) = 0,25 𝑥 100 31,03 = 0,80% Tabela 1 G Alimento Quantidade de óleo (g) % de Absorção (g) Temperatura final Índice de conversão Valor calórico cru Valor calórico final Inicial Final Papel 2 Batata cozida inteira 200 193,77 5,67 0,89% 234° 64 267kcal Batata cozida em cubos 200,12 192,12 7,75 0,80% 188° 64 267kcal Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética conclusão Feitos os cálculos em aula junto a professora, a princípio descobriu-se que a porcentagem de absorção estava muito baixa por se tratar de fritura, mas segundo a professora que verificou o cálculo estava correto. A absorção ocorre devido ao contato da superfície. Grupos 2 Ponto de fumaça Alimentos Margarina Em uma panela pequena, aqueça 200 g de margarina e anote o tempo e a temperatura em que esse óleo começar a liberar fumaça e mudar de odor. Gordura hidrogenada Em uma panela pequena, aqueça 200 g de gordura vegetal hidrogenada e anote o tempo e a temperatura em que esse óleo começar a liberar fumaça e mudar de odor. Fonte: Roteiro aula prática de Técnica Dietética Grupo 2 • Ponto de fumaça = margarina/gordura hidrogenada Discussão 1– Anote o tempo e a temperatura em que as gorduras começaram a liberar fumaça e compare com os demais grupos conforme tabela a seguir: Tipos de óleos Tempos Temperaturas Margarina 03:08 127,5° Gordura hidrogenada 04:31 243° 1- – Que mudanças físico-químicas ocorrem quando óleos e gorduras atingem o ponto de fumaça? Ao atingir o ponto de fumaça os oléos e gorduras apresentam degradação da gordura em glicerol e ácido graxo, por isso apresentam algumas mudanças, como o escurecimento e formação de espumas. As gorduras sofrem mudanças durante o aquecimento em altas temperaturas. O glicerol é desidratado, originando a acroleína, substância volátil e irritante da mucosa gástrica. A hidrólise pode ser observada a olho nu pela liberação de uma fumaça densa e branca, alteração física conhecida como “ponto de fumaça”. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- PHILIPPI, Sônia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. Barueri, SP. Ed. Manole,2006 2- ORNELLAS, L. H. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 7. ed. rev. e amp. São Paulo: Atheneu, 2001. 3- BOTELHO RA; CAMARGO EB. 2005. Técnica dietética - Seleção e Preparo de Alimentos - Manual de Laboratório. 1a. ed. São Paulo: Atheneu, v. 1. 167p. 4- VARGAS, DE SOUZA VAGNER Padronização de Medidas Caseiras ComoFerramenta À Dietoterapia. trab. realizado para a conclusão de curso de graduaçãode Nutrição pelo Universidade Federal de Pelotas, 2001 5- https://www.varanda.com.br/espinafre-200g-eco-vida.html 6- https://www.pratiquebemestar.com.br/qualidades-da-beterraba 7- https://www.hortafruta.eco.br/repolho-roxo-organico-unidade 8- https://www.scielo.br/j/hb/a/pt8MTVLwKFMMBRrY4tGBbKh/?format=pdf &lang=pt https://www.varanda.com.br/espinafre-200g-eco-vida.html https://www.pratiquebemestar.com.br/qualidades-da-beterraba https://www.hortafruta.eco.br/repolho-roxo-organico-unidade https://www.scielo.br/j/hb/a/pt8MTVLwKFMMBRrY4tGBbKh/?format=pdf&lang=pt https://www.scielo.br/j/hb/a/pt8MTVLwKFMMBRrY4tGBbKh/?format=pdf&lang=pt