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23/05/2012 1 Diagnóstico Pré-Natal e Aconselhamento Genético Prof. Dr. Marcus Vinícius de Matos GomesProf. Dr. Marcus Vinícius de Matos Gomes Londrina - 2012/1 Curso de Biomedicina Disciplina: Genética Humana e Médica Avanços Conhecimentos Científicos e Tecnológicos Desenvolvimento Embrionário Ginecologia e Obstetricia Metodologias laboratoriais ... ... Biologia Molecular Citogenética Etiologia de Inúmeras Doenças Genéticas – Diagnóstico Precoce (Pré-Natal) Diagnóstico Genético Pré-Natal (DGPN) 1. Fornecer opções de escolhas - casais em risco de ter um filho com uma anomalia 2. Auxiliar os casais - preparo psicológico e conduta apropriada na gestação/parto e cuidado pós-natal - filho com doença genética 3. Possibilitar tratamento pré-natal da criança afetada (alguns casos) Exemplo: correção da obstrução da bexiga fetal – detectada por ultra- som – previne deformações e anomalias renais • Objetivo Principal: Obter informações sobre o estado de saúde do feto Além disso... Indicações para Diagnóstico Genético Pré-Natal 2) Filho anterior com anomalias congênitas, retardo mental, malformação isolada 3) Consangüinidade entre os genitores 5) Abortos recorrentes ou infertilidade 4) Exposição a teratógenos – drogas, medicamentos ou álcool 1) Doenças de Herança Monogênica - Conhecida na Família 6) Idade Materna Avançada Risco: 1/400 – 35 anos 1/100 - 40 anos 1/40 - 44 anos Thompson e Thompson 6ª Edição Associação: idade materna avançada - risco de crianças com Síndrome de Down 7) História familiar de uma anormalidade cromossômica - herdável Síndrome de Down por Translocação Robertsoniana Trissomia 21 Síndrome de Down Exemplo: Alteração Cromossômica Balanceada Translocação Robertsoniana 14/21 23/05/2012 2 Análise dos genitores: Mãe Fenotipicamente Normal Risco aumentado de 50 % - Síndrome de Down Portadora da Translocação 14/21 Conseqüência da Translocação Robertsoniana Conseqüência da Translocação Robertsoniana -- DescendentesDescendentes Normal: Cr. 14 + Cr 21 Anormal - Translocação Cr t(14;21) + Cr 21 Normal Cr.14 + Cr21 Óvulo Espermatozóide Zigoto (Normal) Cr14 + Cr14 Cr21 + Cr 21 Zigoto Cr 14 + Cr t(14;21) Cr 21 + Cr 21 Trissomia 21S. Down Cariótipo 47, XY, + 21 Cerca de 95% dos casos de S. Down Diferentemente - Síndrome de Down – Trissomia Livre do 21 Risco de Recorrência – Igual na população 46, XX Análise dos genitores Mãe Fenotipicamente Normal Cariótipo Normal Quanto à Etiologia - Doenças Genéticas Classificadas em: � Distúrbios Multifatoriais Único ou Múltiplos Eventos Genéticos (mutações) + Fator Ambiental � Distúrbios Monogênicos Mutação - um único locus gênico � Distúrbios com Padrão de Herança Não-Clássico Distúrbios monogênicos – não explicados por herança Mendeliana Etiologia e Investigação das Doenças Genéticas � Distúrbios Cromossômicos Alterações Cromossômicas Numéricas e Estruturais � Distúrbios Gênicos Limitação do DGPN: não exclui todas as anomalias fetais possíveis Na Prática: Suspeita e Investigação de Alterações Cromossômicas � Malformações congênitas múltiplas � Retardo mental � Abortamento de repetição � Esterilidade � Mais complexa � Muitas Doenças - não existem exames específicos � Necessário conhecimento sobre a síndrome – descrições � Historia familiar insuficiente para diagnostico seguro – consulta a bibliografia também online (OMIM) Na Prática: Suspeita e Investigação de Alterações Gênicas 23/05/2012 3 Bibliografia Online – Periodicamente Atualizada (internet) www.ncbi.nlm.nih.gov/omim Softwares Comercializados Métodos Utilizados no Diagnóstico Pré-natal de Doenças Genéticas � Métodos Invasivos a) Amniocentese b) Punção de Vilosidade Coriônica c) Cordocentese � Métodos Não-Invasivos a) Dosagem de Alfa-fetoproteína no Soro Materno b) Triagem de Soro Materno (teste triplo) c) Ultra-sonografia � Métodos Adicionais (“Emergentes”) a) Diagnóstico Genético Pré-Implantação b) Análise de Células Fetais no Sangue Materno Métodos Não-Invasivos a) Dosagem de Alfa-fetoproteína no soro materno � Alfa-fetoproteína (AFP) – glicoproteína sintetizada pelo fígado fetal, saco vitelino e intestino � Altos níveis no líquido amniótico e soro materno Anencefalia Defeitos de fechamento de tubo neural (DFTN) Morte intra-uterina � Análise – 16ª semana de gestação Concentração Materna de Alfa-fetoproteína (AFP) b) Triagem em soro materno (teste triplo ou MSS) � Dosagem de 3 marcadores - sangue materno: - AFP - Estriol não-conjugado (uE3) - Gonadotrofina coriônica humana (HCG) � Identificação de Risco aumentado de: - Síndrome de Down - Trissomia do 18 - Defeito de Fechamento de Tubo Neural (DFTN) * Teste de triagem (não de diagnóstico) – 15ª e 20ª semanas de gestação 23/05/2012 4 *NA = não aplicável αααα-fetoproteína Estriol não- conjugado Síndrome de Down ↓↓↓↓ ↓↓↓↓ ↑↑↑↑ Trissomia do 18 ↓↓↓↓ ↓↓↓↓ ↓↓↓↓ DFTN ↑↑↑↑ NA NA Triagem em soro materno (teste triplo ou MSS) HCG c) Ultra-sonografia (US) � Avaliação fetal e detecção de anomalias morfológicas US - mão de Feto Normal US - mão de Feto com Síndrome de Holt-Oram Thompson e Thompson - 6ª Edição � Permite a determinação da idade fetal � Identifica gestações múltiplas � Verifica viabilidade fetal � Marcador - Medida da Transluscência Nucal (NT) �Translucência subcutânea - entre pele e o tecido mole que recobre a coluna cervical (10ª e 14ª semana) � Aumento de NT – 80% dos casos - S. de Down - defeito cardíaco subjacente ou síndrome genética Ultra-som Pré-Natal para Aneuploidias Cromossômicas Valor máximo: 2,5mm a) Amniocentese Métodos Invasivos � Análise de células fetais presentes no líquido amniótico � Primeiro diagnóstico genético pré-natal Cultura de células do líquido amniótico Constituição cromossômica do feto Steele e Breg - 1966 � Coleta por punção transabdominal - auxílio de ultra-sonografia � Realizado – 15ª e 16ª semana de gestação � Risco - 0,5 a 1% de perda fetal – raramente causa infecção ou complicação obstétrica 23/05/2012 5 Processamento do Líquido amniótico - Cultivadas e examinadas por métodos de Análise Citogenética – alterações cromossômicas - Análise Molecular – extração de DNA e pesquisa de mutações específicas � Células - Sedimento � Líquido - Sobrenadante - Testes bioquímicos e dosagem de alfa-fetoproteína � Centrifugado b) Punção de vilosidade coriônica Vilosidades coriônicas – células de origem do trofoblasto fetal Blastocisto Massa celular interna Trofoblasto � 9ª a 12ª semana de gestação – vantagem sobre amniocentese (16ª) � Biópsia por sucção: - Punção transabdominal - auxílio de ultra-sonografia - Através da região cervical - cateter de polietileno flexível c) Cordocentese � Obtenção de pequenas amostras de sangue fetal � Geralmente realizada em torno da 18ª semana de gestação • Agulha – guiada por Ultra- sonografia • Veia umbilical do cordão umbilical ou extremidade da placenta � Avalia condições hematológicas do feto – talassemia, distúrbios de coagulação a) Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGD) � Diagnóstico genético em embriões concebidos por métodos de reprodução assistida Fertilização In vitro (FIV) Métodos Adicionais (“Emergentes”) ... Desenvolvimento embrionário – fases iniciais – in vitro Transferência Embrionária Blastocisto 23/05/2012 6 PGD � Análise de células embrionárias (blastômeros) – antes da transferência para útero materno � Auxilio de Micromanipulador de embriões � Transferência - somente de embrião sem alteração Análise Molecular Análise Citogenética (FISH) b) Isolamento deCélulas Fetais da Circulação Materna � Células de origem fetal podem ser obtidas da circulação materna � Primeiro trimestre da gestação – durante toda a gestação � Proporção: = 1:100.000 (células fetais/ célula materna) Aplicações da Análise de DNA Fetal no Sangue Materno � Identificação precoce do grupo sanguíneo Rh dos fetos Filho Rh+ /Mãe Rh - Imunoprofilaxia gestacional Prevenção de Eritroblastose Fetal Enfoque Laboratorial do Diagnóstico Pré-Natal de Doenças Genéticas Amniocentese Células Fetais Análise Citogenética Análise Molecular (DNA) Punção de Vilosidade Coriônica Cordocentese Métodos Emergentes � Número e morfologia dos cromossomos - característicos Análise Citogenética � Procedimentos de coloração específica para Identificação Cromossômica Exemplo: Bandamento GTG (G-bands by trypsin using Giemsa) 23/05/2012 7 Hibridação in situ com Fluorescência - FISH Associação da Citogenética com Biologia MolecularAssociação da Citogenética com Biologia Molecular Azul = cr 18Azul = cr 18 Verde = XVerde = X Vermelho = YVermelho = Y Azul = cr 18 Verde = X Azul = 18 Vermelho = cr 21 Exemplo: Análise Citogenética de Célula do LA por FISH �� FISH FISH –– célula intérfase célula intérfase -- LALA �� Sondas Sondas -- locuslocus específicos cromossomo 18 e 21específicos cromossomo 18 e 21 DNA (desoxiribonucleotide acid) - contém informação genética ser humano Análise Molecular Exemplo: Reação em Cadeia da Polimerase � Amplificação enzimática de uma fragmento de DNA especifico Mutações, Polimorfismos, etc - Doenças Aconselhamento Genético Aconselhamento Genético “ Processo de comunicação que lida com os problemas humanos associados à ocorrência ou risco de ocorrência de doença genética na família” Fazem parte deste procedimento: � Estabelecimento do Diagnóstico, Etiologia e Prognóstico da Doença � Identificação do Risco de Repetição (recorrência) da doença na família � Fornecimento de esclarecimentos ao casal – auxilio nas decisões – futuro reprodutivo American Society of Human Genetics, 1975 23/05/2012 8 Principais Objetivos do Aconselhamento Genético � Objetivos Voltados à Família dos Pacientes � Objetivos Voltados à Sociedade � Proporcionar conhecimento sobre os aspectos genéticos das doenças Reduzir a incidência de doenças genéticas - diminuindo a frequência dos genes deletérios � Diminuir a angústia e o sofrimento causados pela doença � Fornecer diagnóstico médico e suas implicações - prognóstico e tratamento (quando possível) � Fornecer dados - etiologia genética e o risco de recorrência para descendentes do paciente, seus pais e outros parentes Tipos de Aconselhamento Genético � Prospectivo � Retrospectivo Geralmente – indivíduos com risco teórico aumentado Exemplo: - Casal de idade avançada - Casamentos consangüíneos Exemplo: Mulher – filha de hemofílico Probabilidade ter filho hemofílico? Previne o aparecimento de uma doença genética na família Quando já existem afetados na família Etapas do Aconselhamento Genético 1) Estabelecimento do Diagnóstico Clínico Início – geralmente entrevista com paciente e/ou genitores ou familiares Etapas do AG: 2) Avaliação do Risco de Recorrência 3) Comunicação e Discussão das Informações 4) Acompanhamento e Apoio * Recomenda-se: equipe multidisciplinar – médicos, geneticistas, psiquiatras, psicólogos, etc... 1) Estabelecimento do diagnóstico a) Levantamento da História Familiar (análise do heredograma) Crucial para qualquer aconselhamento genético Diagnóstico errôneo – aconselhamento impreciso Normalmente envolve 3 etapas: b) Realização de Exame Clínico c) Exames Complementares (quando necessários) Heredograma Fatores que Dificultam o Diagnóstico Clínico Correto de Doenças Genéticas Doença causada por mais de um mecanismo genético Exemplo: crianças com nanismo de membros curtos a) Heterogeneidade Genética 23/05/2012 9 Acondroplasia (autossômica dominante) Pais normais Mutação nova Risco de Recorrência Nulo Nanismo diastrófico (autossômica recessiva) Pais normais Risco de 25% de Recorrência (irmãos) B) Variabilidade das Manifestações Fenotípicas �Expressão da doença - modificada – efeitos ambientais, efeitos de outros loci gênicos, mutações diferentes no mesmo locus � Penetrância reduzida – pessoa tem o genótipo mas não expressa a doença � Expressividade variável - gravidade da doença difere nas pessoas que tem o mesmo genótipo � Pleiotropia - único gene ou par de genes anormal produz efeitos fenotípicos diversos – sinais e sintomas diferentes Exemplo de Expressividade Variável Manifestação da doença com intensidade diferente nos indivíduos Neurofibromatose – Herança Autossômica Dominante Manchas “café com leite” Fibromas – Todo o corpo Aparentemente Normal Heterozigoto (Aa) Heterozigoto (Aa) Risco de ter um filho afetado = 50% Aaaa Aa aaou Mulher Normal Aa aa Aa aaou Mulher Normal A= alelo mutante a= alelo normal Exemplo 1: Característica Autossômica Dominante Espermatozóides A a ou Afetado - Portador da mutação (Aa) Oócitos a a ou Normal Não-Portadora da mutação (aa) aaa 50% 50% Descendentes Afetado Normal A Riscos 2. Avaliação do Risco de Recorrência Relativamente simples - Doenças monogênicas com herança Mendeliana Espermatozóides A a ou Normal - Portador da mutação (Aa) Oócitos A aou Normal - Portadora da mutação (Aa) A = alelo norma a = alelo mutante Característica Autossômica Recessiva AA aaA 25% 50% 25% Descendentes Normal AfetadoRiscos a 23/05/2012 10 Homem - Normal Espermatozóides Xh Y ou Mulher Afetada Oócitos XH Xh Descendentes XHXh XhXh 25% Afetada 25% Normal XHY XhY 25% Afetado 25% Normal Característica Dominante Ligada ao X XH = alelo mutante Xh = alelo normal50% das 50% dos Riscos XH = alelo normal Xh = alelo mutante Espermatozóides XH Y ou Homem – Normal XHY Oócitos XH Xhou Mulher – Portadora da Mutação (XHXh) Descendentes Característica Recessiva Ligada ao X XHXH XHXh XHY XhY 25% Normal Portadora 25% Normal 25% - Afetado25 - Normal 50% dos Riscos Fatores que Dificultam o Cálculo do Risco de Recorrência em Doenças Mendelianas 1) Mutações Novas Exemplo: Caso único da doença na família – Doença Autossômica Dominante Mutação – pode ser transmitida pelo progenitor (?) Doença Autossômica Dominante (Heterozigoto) Células germinativas (espermatozóides) - afetadas (?) Aa Homem Portador de Mutação: a a a a a Mutação não afetou células germinativas a a Indivíduo Afetado (Aa) Espermatozóides a ou Oócitos a aou Mulher Normal Não – Portadora (aa) aa 100% - Normal Descendentes A= alelo mutado a= alelo normal Estimativa do Risco de Recorrência em Portadores de Mutação Nova com Gametas Normais a Não há risco de transmissão da mutação a) Mosaicismo Somático Mutação – desenvolvimento embrionário - presente em algumas células Depende da época – quanto mais precoce-mais células afetadas 23/05/2012 11 b) Mosaicismo Germinativo Mutação – desenvolvimento embrionário dos progenitores Afeta toda linhagem germinativa – somente os gametas A A A A A A AA Células somáticas (aa) Mutação Ausente Risco de transmissão para descendentes muito alto – (100%) Células germinativas (AA) Mutação Presente 2) Variabilidade das Manifestações Fenotípicas Defeito herdado - progenitor não diagnosticado clinicamente (baixa penetrância ou expressividade) Cada irmão do afetado = risco de 50 % para Cada irmão = risco igual população Filhos - Risco de 50% Mutação nova? ou Neurofibromatose Autossômica Dominante Riscos Empíricos de Recorrência de Doenças Genética � Distúrbios complexos (multifatoriais) – não monogênicos � Risco de recorrência – Empírico Relação à recorrência da doença populacional * Cautela: � Risco real de cada família pode ser maior ou menor que a média populacional � Causas biológicas são as mesmas (?) Incidência mudou ao longo dos anos Mesmo grupo étnico, local geográfico, etc... Exemplo de Estimativa de Risco Empírico de Recorrência Thompson e Thompson 6ª Edição Fenda Labial com Palato Fendido Característica Multifatorial 3. Comunicação e discussão das informações Após diagnóstico e cálculo dos riscos de recorrência 3. Alternativas disponíveis para concepção: – Inseminação artificial ou uso de doadora de óvulos - Informação sobre métodos de diagnóstico pré-natal - riscos associados * A informação não deve ser opinativa, nem diretiva Informações suficientes – decisão dos pacientes Informações incluem: 1. Disponibilidade de tratamento 2. Evolução da doença e se associada a dor e sofrimento 4. Acompanhamento e Apoio � Ajuda à família e/ou individuo - enfrentar a nova realidade imposta pela doença � Oportunidade para discussões futuras e apoio permanente � Impacto da doença genética na paciente e sua família: * Conflitos de ordem emocional: - Iniciam- se com a Negação do problema - Depressão - Culpa pelos pais da criança - Adaptação Grupos de apoio – compartilhar experiências – mesmos problemas 23/05/2012 12 FIM Questões para assimilação 1) O aconselhamento genético é recomendado à todos os tipos de gestações? Há alguma limitação para o aconselhamento genético? 2) Como são classificados os métodos de diagnóstico pré-natal de doenças genéticas? 3) Em que consiste o exame de dosagem de alfa feto proteína e o teste triplo? Qual a importância destes testes? 4) Qual a importância dos exames ultrassonográficos para o diagnóstico pré-natal de doenças genéticas? 5) Em que consiste e qual a importância da amniocentese, punção de vilosidade coriônica e cordocentese para o diagnóstico de doenças genéticas? 6) Em que consiste e qual a importãncia do diagnóstico genético pré- implantação? 7) Defina aconselhamento genético. Como ele ocorre e qual a importância desta atividade?
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