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Estágio Curricular Obrigatório

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43
SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
52	ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO	�
52.1	A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL	�
73	CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO	�
73.1	CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO	�
83.2	A ROTINA OBSERVADA	�
104	PROJETO DE INTERVENÇÃO	�
104.1	introdução	�
104.2	DADOS GERAIS DO PROJETO	�
114.3	Referencial Teórico	�
124.4	Planos de Aula da Intervenção	�
204.5	Relato da Aplicação da Intervenção	�
22Considerações finais	�
25REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo relatar as observações e aplicar o plano de intervenção relacionado ao Estágio Curricular Obrigatório na Educação Infantil, realizado na Escola Maria Clara Machado, no segundo semestre de 2015, tendo como base aprimorar a prática em sala de aula e aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas, bem como confrontá-los com a prática pedagógica, buscando firmá-la de forma significativa. O estágio é uma experiência única, que possibilita a reflexão sobre a prática pedagógica, o primeiro momento do estágio onde o passa-se a refletir no cotidiano do futuro professor. 
O estágio será realizado na Educação Infantil que atualmente é cada vez mais entendida por todos como um espaço que deve proporcionar à criança, experiências que permita seu pleno desenvolvimento. O lúdico e brincadeira ganham compreensão de sua importância no processo de ensino e aprendizagem da criança. Portanto, é no estágio em sala de aula, que o docente em formação tem a oportunidade de se aperfeiçoar para exercer com êxito sua profissão. 
Para tanto, é imprescindível que os professores concebam o lúdico como uma característica que transcende a infância e funciona como base para o desenvolvimento e aprendizagem humana, por isso é preciso pensar a Educação Infantil a partir da perspectiva do prazer de aprender. Portanto, o tema escolhido para o projeto de intervenção é: “O Lúdico na Aprendizagem da Educação Infantil”. Pois, nota-se que a evolução do processo do desenvolvimento da aprendizagem em geral, possui uma tendência natural de acontecer de forma expressiva e criativa da criança, sabendo-se que esse processo pode ser facilitado pelo educador por meio de atividades lúdicas como apoio ao processo de aquisição da linguagem oral e escrita. Jogar e brincar são atividades que, bem orientadas, certamente contribuirão no desenvolvimento integral do ser humano. Sabe-se, que a ludicidade é um assunto que tem conquistado espaço na atualidade nacional, principalmente na Educação Infantil, por ser o brinquedo a essência da infância o seu uso permiti um trabalho pedagógico que possibilita a produção do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento. Segundo Silva:
A primeira concepção que deve nortear o papel do professor é: 'aprender e ensinar' e ‘ensinar e aprender’. Ambas constituem um processo dinâmico, onde um não existe sem o outro. Ensinar pressupõe um aprendizado. (SILVA, 2007, p.035)
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO
O estagio obrigatório foi realizado em uma escola da rede particular, Escola Maria Clara Machado, situada no município de Ribeirão das Neves, com carga horária de 100 horas sendo 52 horas de atividade prática e 48 teórica, que atende do Maternal II (Educação Infantil) ao 9º do Ensino Fundamental/9anos, nos períodos matutino e vespertino, com cerca de 500 alunos. Onde podemos observar a estrutura física e um amplo espaço. Sua estrutura física compreende em sala de recepção, secretaria, almoxarifado, doze salas de aula, biblioteca, sala de professores, cantina, banheiros, pátio externo, quadra de esportes e piscina. As salas de aulas são bem amplas com ventiladores, sendo três salas equipadas com televisores e DVDs. Quanto ao quadro de professores, a escola possui uma equipe em torno de 30 funcionários, englobando dois turnos.
A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL
A realização do estágio é um momento em que o estagiário tem a oportunidade de confrontar toda a teoria estudada, com a realidade da sala de aula, além de observar o trabalho e o diálogo com profissionais da modalidade, em questão a Educação Infantil. De acordo, com Francisco e Pereira (2004) o estágio surge como um processo fundamental na formação do aluno estagiário, pois é a forma de fazer a transição de aluno para professor “aluno de tantos anos descobre-se no lugar de professor”. Este é um momento da formação em que o graduando pode vivenciar experiências, conhecendo melhor sua área de atuação.
“O estágio é lócus onde a identidade profissional é gerada, construída e referida; volta-se par ao desenvolvimento de uma ação vivenciada, reflexiva e crítica e, por isso, deve ser planejado gradativa e sistematicamente com essa finalidade” (BURIOLLA, 1999, p. 10).
Segundo Pimenta e Lima (2004, p.39), o estágio, quando concebido como uma instrumentalização técnica, fica reduzido à hora da prática ou ao “como fazer”. Nesse âmbito, o estagiário precisa desenvolver habilidades específicas para executar a sua profissão, impedindo quase sempre a necessária articulação entre a teoria abordada nas disciplinas do curso, a vida e o trabalho concretos que ocorrem nas escolas. Um dos objetivos do estágio é investigar, analisar e intervir na realidade profissional especifica, enredando-se com a realidade educacional, organização e o funcionamento da instituição educacional, bem como articular e vivenciar experiências ricas e significativas para a sua formação profissional. Esse momento do estágio deve ser considerado um momento de observação da realidade vivenciada, das práticas pedagógicas, bem como de reflexão por parte do aluno.
Para Guerra (1995) o Estágio Obrigatório consiste em teoria e prática tendo em vista uma busca constante da realidade para uma elaboração conjunta do programa de trabalho na formação do educador. Desta forma, "o estágio é o eixo central na formação de professores, pois é através dele que o profissional conhece os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do dia a dia" (PIMENTA E LIMA, 2004), tronando-se etapa imprescindível para o profissional se tornar apto a exercer sua função como educador.
CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
A Escola Maria Clara Machado, funciona nos turnos matutino e vespertino, atendendo a Educação Infantil do maternal ao 2º período, e do 1º ao 9º Ano do Ensino Fundamental/9anos, com uma carga horária de 4 horas diários, que totalizam em 800 horas e 200 dias letivos anualmente. A entrada e saída são feitas nos horários das 07:00 às 11:00 horas, turno matutino e de 13:00 às 17:00 horas, turno vespertino, sendo esse período observado pelos funcionários. A Escola Maria Clara Machado surgiu de uma insatisfação de seus proprietários enquanto pais de alunos de escolas públicas, tendo como objetivo respeitar a singularidade de cada criança. O Sr. Marcos Romeu Nogueira Faria e a Sra. Rosimeire Pereira Passos então fundaram a Instituição de ensino apresentada acima.
A escola iniciou-se no ano de 1996 atendendo a demanda de alunos provenientes da Educação Infantil, inicialmente recebendo o nome de “Instituto Pedagógico Clube do Mickey”, em 2003 passou a ser Escola Maria Clara Machado, recebendo alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental/9anos. A população atendida pela instituição é de classe média baixa e alta, quanto à constituição familiar dos alunos, 79% dela é constituídas por pai, mãe, filhos e ou agregados, 16% dos alunos vivem apenas com a mãe, 3% vive apenas com o pai e 2% com os avós.
 A função social da escola é com uma educação inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, proporcionando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencializaçõescomo elemento de autorealização, preparação para o trabalho e para o exercício consciente da cidadania e integrar a criança através do desenvolvimento dos aspectos biológicos, psicológicos, intelectuais e socioculturais, preparando-a para a continuidade do processo educacional. Sua proposta curricular de ensino está baseada na proposta sócio construtivista, ou seja, o objetivo é levar a criança a explorar e descobrir todas as possibilidades do seu corpo, dos objetivos, das relações, do espaço e através disso, desenvolver a sua capacidade de observar, descobrir e pensar. As atividades são programadas, visando o conteúdo a ser trabalhado dentro do objetivo a ser alcançado pela escola. É alguns projetos são desenvolvidos anualmente, dentre os quais a escola está engajada no “Projeto Água, fonte da vida” que tem como objetivo a preservação e conscientização da importância do consumo consciente da água, cujo público alvo é os próprios alunos e a comunidade escolar.
 A ROTINA OBSERVADA 
Pode se observar a presença da rotina escolar na instituição, sendo que cada turma se organiza de formas diferentes. Segundo Madalena Freire (1999, p.11):
“A observação avalia, diagnóstica a zona real do conhecimento para poder, significativamente, lançar (casando conteúdos da matéria com os conteúdos do sujeito, da realidade) os desafios da zona proximal do conhecimento a ser explorado”. 
Então, observar significa olhar. Estar e permanecer desperta no entendimento da construção de sujeitos críticos e pensantes. Na entrada, todos os professores ficam aguardando a chegada dos alunos cada um em seu local, após a chegada de um número relevante de aluno os docentes direcionam-se para a sala de aula. No intervalo, pode-se perceber a ajuda mútua que cada criança exerce no momento de comprar o lanche na cantina. Cada turma tem seu horário de recreação com duração de 30 minutos diários. Na saída a mesma organização da entrada se repete, cada professor organiza sua turma em um local pré-definido para a espera dos responsáveis. 
A turma observada foi o 2º Período, a sala é ampla, arejada com ventiladores, decorada e bem agradável. As carteiras e cadeiras são dispostas em duplas, o quadro de giz está localizado na parede da frente na sala de aula, a mesa da professora fica na frente da sala no canto esquerdo. O material didático fica guardado nos armários e quando é necessário utilizar a professora pega e distribui com os alunos. Os brinquedos são guardados em tambores grandes decorados, (tudo e enfeitado com o tema da sala), o uso destes brinquedos é permito somente com a autorização da professora. A professora regente da sala demonstra domínio na sala, atualizada com os conteúdos a serem transmitidos, se mostra muito competente na sua atuação como educadora, gosta de ler, estudar e pesquisar os conteúdos.
No que se refere à organização, a rotina da turma não se modifica muito; diariamente após a entrada é formada a fila e os alunos entram com a professora para a sala, cantam uma música e iniciam as atividades, na saída o responsável dentro do horário determinado pela escola, dirige-se ao portão principal solicita a retirada do aluno e pega o(s) aluno(s). O momento de lanche das crianças acontece todos os dias no mesmo horário, alguns trazem de casa seu lanche, outros adquirem na escola um lanche pago, com bastante cuidado na higiene e é servida pela funcionária da cantina. As crianças não permanecem o tempo todo com atividades didáticas dentro da sala de aula, elas brincam e interagem com os colegas, tornando todos os momentos participativos e interativos. Eles realizam passeios, esporadicamente em datas pré-agendadas pela escola. Há festas comemorativas como, comemoração no Dia das Mães e Festa da Colheita. Os alunos assistem filmes educativos na escola com a professora, previamente agendados nas sextas-feiras.
PROJETO DE INTERVENÇÃO
introdução
A infância é a fase da vida em que mais se brinca. Brincando a criança aprende, descobre e potencializa o seu desenvolvimento. A brincadeira faz parte do mundo infantil, portanto deve estar presente no seu dia-a-dia, tanto no ambiente familiar, quanto no ambiente escolar. O lúdico através de jogos, brinquedos e brincadeiras na construção do processo de aprendizagem na Educação Infantil tem por objetivo revelar a importância do aprender brincando, através dos jogos, dos brinquedos e das brincadeiras. A prática cotidiana prova que a criança que brinca mais na escola, apresenta melhor desenvolvimento e desempenho em atividades educativas, pois através do lúdico ela desenvolve suas habilidades de maneira espontânea e natural.
DADOS GERAIS DO PROJETO 
- Identificação da instituição: Escola Maria Clara Machado
- Carga horária: 24 horas.
- Quem se torna responsável em aplicar o Projeto: Estagiária 
- Temática: Matemática - quantidade, números; Português - linguagem oral e escrita, alfabeto, sílabas, palavras e nomes dos colegas.
- Objetivo geral: Utilizar a ludicidade como facilitadora no processo de ensino aprendizagem da criança para que está, seja capaz de desenvolver suas iniciativas de ação sem ter que seguir um modelo determinado.
- Objetivos específicos: 
Identificar números correspondentes;
Desenvolver raciocínio lógico-matemático;
Associar os fonemas aos respectivos grafemas;
Distinguir letra, sílaba, palavra e nome do colega.
- Metodologia: As brincadeiras e os jogos serão direcionados pela estagiária e realizados no pátio, quadra e sala de aula. A proposta de intervenção terá duração de 06 dias em um período de 04 horas totalizando 24 horas de estágio. 
1º Dia: boliche dos números;
2º Dia: trilha dos numerais; 
3º Dia: bingo das letras do alfabeto;
4º Dia: trilha das letras do alfabeto;
5º Dia: boliche das sílabas;
6º Dia: bingo das palavras (nome dos colegas.).
- Recursos: Pátio ou quadra de esporte, sala de aula, EVA, TNT, lápis de cor, giz de cera, cola, tesoura, dado grande de EVA, bola, garrafas pet, tampinhas de garrafa pet, números escritos em papel ou cartolina, saco com letras do alfabeto, areia, canetinha, folha de ofício A4 e cartolina.
- Avaliação: A avaliação ocorrerá em toda a aula. Se houve interação, participação, envolvimento e assimilação dos alunos.
Referencial Teórico
Brincar: crescer e aprender. Adriana Friedmann, editora Moderna, 1996.
Brincadeiras infantis nas aulas de matemática. Kátia Stocco Smole, Maria Ignez Diniz e Patrícia Cândido, editora Artmed, 2001.
Planos de Aula da Intervenção
Plano De Aula 1
- CONTEÚDO 
Boliche dos números: contagem / identificação dos números 
- OBJETIVOS
Desenvolver noções de quantidade e/ou identificar os números derrubados e contribuir para o bom desenvolvimento da noção espacial e da lateralidade enquanto jogam a bola.
- DURAÇÃO 
4 horas 
- METODOLOGIA
1º momento: O primeiro passo é registrar os números desejados em uma folha de papel e colar um número em cada garrafa plástica. Dentro delas coloque um pouco de areia para que se mantenham firmes.
2º momento: Produzir um cartaz grande identificando os jogadores e o número de rodadas do jogo. Para iniciar o jogo, pode-se fazer apenas duas rodadas.
Ex.: 
 JOGO DE BOLICHE
 1ª Rodada - 2ª Rodada 
Paulo
Augusto
João
Maria
3º momento: Levar as crianças para a quadra e organizar as garrafas a certa distância das crianças na posição de boliche. 
4º momento: Com uma bola elas deverão jogá-la em direção às garrafas tentando derrubá-las. Cada criança deverá identificar os números derrubados e ou contar números derrubados para verificar a quantidade de pontos.
5º momento: Propor que cada criança registre os pontos feitos por ela durante o jogo com material concreto. Elas deverão fazer o registro da primeira rodada, da segunda rodada e depois das duas rodadas juntas.
6ºmomento: Em sala de aula entregar uma atividade impressa, propor ao aluno que faça uma comparação entre os pontos feitospor cada jogador. O professor fixará o cartaz no quadro da sala com os pontos de cada jogador nas duas rodadas, e as crianças deverão observar a quantidade e colocar o numeral correspondente.
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
Bola, garrafas pet, areia, folha de ofício, lápis, cartolina e canetinha.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
A avaliação será feita ao longo de todo o processo tendo como norteador as observações do envolvimento significativo dos alunos nas atividades desenvolvidas. 
PLANO DE AULA 2
- CONTEÚDO 
Trilha numérica: contagem e identificação dos números. 
- OBJETIVOS
 Desenvolver noções de quantidade e/ou identificar os números e contribuir para o bom desenvolvimento da noção espacial e da lateralidade enquanto jogam o dado.
- DURAÇÃO
 4 horas 
- METODOLOGIA
1º momento: O primeiro passo é abrir a trilha confeccionada na quadra de esportes. 
2º momento: Pronta à trilha, dividir a turma em grupo, após ter feito a divisão, combina-se o critério para a ordem dos jogadores na partida, com base também nas sugestões da turma (ordem alfabética, valor do dado etc.).
3º momento: O jogo inicia com a primeira criança jogando o dado e seguindo pelo tabuleiro (criança). A criança seguinte faz o mesmo e assim por diante. Quem chegar em primeiro lugar ao fim da trilha vence a partida.
4º momento: Em sala de aula cada aluno irá confeccionar um Jogo de Trilha. Realizar está atividade individualmente, pois assim cada aluno terá o seu jogo e poderá usá-lo em casa.
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
Trilha confeccionada de TNT e EVA, um dado grande confeccionado com EVA, cartolina, giz de cera, lápis, cola e tesoura.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
A avaliação será feita ao longo de todo o processo tendo como norteador as observações do envolvimento significativo dos alunos nas atividades desenvolvidas.
PLANO DE AULA 3
- CONTEÚDO 
Bingo Alfabético: explorar a linguagem oral, identificação da ordem alfabética e associar os fonemas com os respectivos grafemas. 
- OBJETIVOS 
 Explorar a linguagem oral e escrita, desenvolver de maneira lúdica o conhecimento do alfabeto, relacionar os fonemas com os respectivos grafemas e estimular a construção de regras.
- DURAÇÃO 
4 horas 
- METODOLOGIA 
1ºmomento: Os alunos sentados na sala de aula com as carteiras organizadas em círculo ou em grupos receberão uma cartela com as letras do alfabeto cada, e uma quantidade de tampinhas de garrafas pet para dar início ao jogo.
2° momento: As regras e explicações do jogo serão explicadas para os alunos, e as dúvidas esclarecidas.
3º momento: A professora/estagiária vai sortear as letras e ditá-las. Os alunos deverão marcar a letra sorteada quando está estiver disposta em sua cartela, os alunos deverão ajudar uns aos outros quando houver dificuldade para identificar de que letra se trata.
4ºmomento: O jogo se encerra quando o primeiro aluno completar a cartela estiver completamente marcado com as tampinhas. 
5º momento: Entregar aos alunos uma folha de ofício em branco e pedir para que eles escrevam as letras em ordem alfabética.
6º momento: Após a escrita do alfabeto os alunos deveram pintar as vogais e consoantes no alfabeto de cores diferentes.
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
Cartelas de oficio com as letras do alfabeto distribuídas fora da ordem alfabética, Saco contendo as letras do alfabeto, tampinhas de garrafa pet, folha de ofício e lápis.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
Ao final da atividade, o professor observa se os alunos ampliaram seus conhecimentos sobre o alfabeto e se relacionaram os grafemas e os fonemas.
PLANO DE AULA 4
- CONTEÚDO 
Trilha do Alfabeto: explorar a linguagem oral e associar letra inicial da palavra.
- OBJETIVOS
 Diferenciar letras umas das outras, a quantidade de letras no alfabeto, O nome das letras, ampliar o conhecimento de palavras ao citar palavras a partir da letra (a diversidade e a quantidade de palavras que podem ser formadas a partir das letras).
- DURAÇÃO
 4 horas 
- METODOLOGIA 
1º momento: Levar todas as crianças para a quadra ou pátio da escola, e fazer um levantamento do conhecimento prévio das crianças quanto ao conhecimento das letras, solicitar aos alunos que digam o alfabeto, para recordar às letras e posteriormente dar início às atividades. 
2ºmomento: O jogo confeccionado em TNT será afixado no piso do pátio ou quadra, os alunos estarão dispostos em fila, cada um participará do jogo duas vezes.
3ºmomento: As regras serão explicadas e estabelecidas anteriormente ao início do jogo, cada aluno jogará o dado que determinarão quantos quadrados o aluno andará (cada quadrado conterá uma letra), feito isso o aluno deverá dizer uma palavra que comece com a letra correspondente ao quadrado em que ele se encontra. Haverá “pegadinhas” a ser cumprido ao longo do caminho, o aluno que possuir dificuldades em encontrar uma palavra corresponde à letra poderá ser ajudado pelos colegas. 
4º momento: Feito isso, ao final do jogo os alunos formarão uma roda para conversarem sobre as letras iniciais das palavras usadas no cotidiano de cada um, uma reflexão das palavras que foram ditas no decorrer do jogo.
5º momento: Em sala de aula, entregar para cada aluno uma atividade impressa em folha de ofício com figuras para que se coloque a letra inicial das mesmas. 
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
Trilha do alfabeto confeccionado com TNT e EVA, dado grande confeccionado de EVA, lápis e folha de ofício.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
Ao final da atividade, o professor observa se os alunos ampliaram seus conhecimentos sobre o alfabeto.
PLANO DE AULA 5
- CONTEÚDO 
Boliche das sílabas simples 
- OBJETIVOS 
Reconhecer as sílabas simples, identificar as consoantes e vogais, contribuir para o bom desenvolvimento da noção espacial e da lateralidade enquanto jogam a bola.
- DURAÇÃO 
4 horas 
- METODOLOGIA 
1º momento: O primeiro passo é registrar as sílabas desejadas em uma folha de papel e colar uma sílaba em cada garrafa plástica. Dentro delas coloque um pouco de areia para que se mantenham firmes.
2ºmomento: levar as crianças para a quadra ou pátio e organizar as garrafas a certa distância das crianças na posição de boliche. Com uma bola elas deverão jogá-la em direção às garrafas tentando derrubá-las. 
3º momento: Cada criança deverá identificar as sílabas derrubadas na qual indicará a primeira sílaba das palavras a serem formadas pelos alunos.
4ºmomento: o jogo acaba quando todos os alunos já tiverem jogado.
5º momento: Em sala de aula, entregar aos alunos uma folha de ofício em branco e pedirem que escreva palavras com cada sílaba do boliche. 
6º momento: Pedir para os alunos que pintem as vogais e consoantes de cores diferentes.
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
Garrafas pet, areia, bola, lápis e folha de ofício.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
 Ao final da atividade, o professor observa se os alunos ampliaram seus conhecimentos sobre as sílabas simples.
PLANO DE AULA 6
- CONTEÚDO 
Bingo dos nomes: Linguagem oral e escrita 
- OBJETIVOS 
Identificar o nome dos colegas, identificar a letra inicial e ordem alfabética de cada nome e praticar a escrita.
- DURAÇÃO 
4 horas 
- METODOLOGIA 
1º momento: Em sala de aula entregar para cada aluno uma folha avulsa dividida em seis espaços em branco e algumas tampinhas de garrafas pet para dar início ao jogo.
2º momento: Em seguida pedir que cada um escreva o próprio nome em uma das divisões e escolham também o nome de mais cinco colegas da turma. 
3º momento: As regras e explicações do jogo serão expostas aos alunos, e as dúvidas esclarecidas. 
4º momento: Escreva o nome de todos os alunos em tira de papel e coloque em um saco de TNT. 
5º momento: Quem tiver o nome sorteado em sua folha, coloca uma tampinha sobre ele. Aquele que completar primeiro com as tampinhas os seis nomes na folha, completa o bingo.
6º momento: Em seguida entregar uma folha de ofício para que coloquem os nomes sorteados em ordem alfabética.
7º momento: Pedir paraque pinte as vogais e consoantes de cores diferentes.
- RECURSOS METODOLÓGICOS 
Folha de oficio A4, tampinhas de garrafas pet, lápis e borracha, saco de TNT com tiras de papel com os nomes dos alunos da sala.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO 
A avaliação será contínua, durante a confecção do bingo e a realização do jogo.
 Relato da Aplicação da Intervenção
Primeiramente apresentei para a professora regente da turma a proposta de intervenção da construção e elaboração de jogos e brincadeiras lúdicas para a aprendizagem dos alunos nessa fase da pré-alfabetização respeitando o conteúdo no qual a professora regente já vem trabalhando com os alunos em sala. De imediato ela aprovou a proposta dos planos de aula, então comuniquei para aos alunos que iriamos colocar em pratica o que eles vêm aprendendo em brincadeira e jogos, e a importância da participação de todos para a realização do mesmo. Logo no primeiro momento percebi que todos se interessaram e fizeram perguntas sobre quais brincadeiras iriamos realizar. Foi divertido e ao mesmo tempo os alunos tiveram a oportunidade de participar e sugerir na construção das regras, e contribuíram com as garrafas pet e eles se comprometeram a trazer. Durante todos os dias da realização do plano de intervenção, percebe-se como o lúdico e importante para o aprendizado, o brincar por ser de grande relevância na vida da criança oferecendo um desenvolvimento cognitivo, proporcionando novas habilidades. Foi gratificante ouvir das crianças que aqueles últimos dias estavam sendo os dias mais divertidos deles na escola. Cada um teve oportunidade de realizar suas jogadas, interagindo com o grupo.
Diante do resultado obtido através da intervenção, constatou-se que através do lúdico, a criança tem facilidade em aprender.
 Os alunos se mostraram interessados em realizar os jogos e das brincadeiras durante a realização respeitaram a vez de seus colegas. Podemos perceber diante dessa atividade que a aprendizagem com o lúdico, se bem trabalhado por aqueles que conduzem o caminhar da criança, pode, realmente, ser um elemento facilitador da aprendizagem. Portanto, desse modo, a criança adquire novas experiências como criatividade, domínio da realidade, prazer e curiosidade do novo. Assim, sugere-se aos professores que trabalhem mais a proposta do lúdico em sala de aula, pois os alunos sentem prazer e são instigados à curiosidade, podendo estar mais dispostos a realizarem atividades do dia a dia. Propõe-se ainda que o educador valorize e seja valorizado em seu trabalho, mostrando sua importância para o desenvolvimento dos discentes.
Considerações finais
O relatório de estágio supervisionado da Educação Infantil permitiu um momento em que se pode assumir um posicionamento e maior visão da função professor e não mais de aluno, ter uma visão mais ampla sobre o que de fato é a Educação Infantil, desde á prática pedagógica do educador, bem como o trabalho de todos os envolvidos com a escola e o processo de ensino aprendizagem dos alunos.
Portanto, todo o trabalho na Educação Infantil tem suas especificações, pois se trata de crianças, o educador infantil deve ser um profissional capaz de trabalhar com embasamento teórico, tendo seu trabalho respaldado num planejamento, devendo ser capaz de repensar sua própria prática, evitando o senso comum de que o trabalho na Educação Infantil caracteriza-se apenas pelo cuidar. 
Por isso, foi de suma importância o estágio, pois proporcionou um momento, através da vivência do cotidiano escolar, das relações sociais que se dão dentro da escola, das práticas que o aconteceram, que se pode compreender toda a especificação do trabalho docente, da importância do pedagogo nos Centros de Educação Infantil, e momentos de troca de experiência, de discussões e dúvidas foram sanadas e ideias e receios compartilhados.
MOSTRA DE ESTÁGIO
A mostra de estágio foi apresentada de acordo com as orientações passadas pelos tutores. O plano de intervenção aplicado na Escola Maria Clara Machado foi O Lúdico na Aprendizagem da Educação Infantil. No decorrer do Estágio mantive uma postura crítica, ética e profissional sempre procurando opinar de forma construtiva, mas respeitando sempre a ideologia da escola. O estágio curricular obrigatório é de suma importância para o conhecimento e o desenvolvimento de toda teoria adquirida na caminhada do curso de Pedagogia. Ao final desta etapa concretizada, foi notório o meu crescimento profissional e o meu conhecimento pedagógico, pois a realização deste estágio oportunizou-me experiências importantes em relação ao trabalho e atuação do professor da Educação Infantil.
 Através do plano de intervenção pode se concluir que é através da ludicidade o educador pode desenvolver atividades que não sejam apenas divertidas, mas que, sobretudo, ensine os alunos a discernir valores éticos e morais, formando cidadãos conscientes dos seus deveres e de suas responsabilidades, que os alunos aprendam de forma divertida e lúdica, além de propiciar situações em que haja uma interação maior entre os alunos e o professor em uma aula diferente e criativa, sem ser rotineira. Quando a criança brinca, ela tem oportunidade de conhecer o mundo e se conhecer. 
Com o trabalho de ludicidade em conteúdos em sala de aula, desperta ao aluno o querer e vontades estar presente nas atividades coletivas. Com os jogos e brincadeiras, há contribuição para o aprendizado do aluno possibilitando ao docente o preparo cada vez mais de aulas lúdicas fazendo com que o aluno se desenvolva e interaja mais em sala de aula, seu interesse aumenta, e consequentemente, aprende a proposta do conteúdo, estimulando assim, a ser pensador, questionador e não um repetidor de informações. As atividades lúdicas podem contribuir significativamente para o processo de construção do conhecimento da criança, estudos comprovam que o jogo é uma fonte de prazer e descobertas para as crianças. Por exemplo, no brincar na areia como encher e esvaziar copinhos requer a satisfação da manipulação do objeto. Já a construção de um barquinho exige não só a representação mental do objeto a ser construído, mas também a habilidade manual para operacionalizá-la. O brincar envolve o corpo devido à manipulação de objetos. A criatividade é fundamental e é através dela que o indivíduo sente a liberdade de criar e recriar. Enfim, a estimulação, a variedade, o interesse, a concentração e a motivação são igualmente proporcionados pela situação lúdica. Se acrescentarmos a isso a oportunidade de ser parte de uma experiência que, embora possivelmente exigente, não é ameaçadora, é isenta de constrangimento e permite ao participante uma interação significativa com o meio ambiente, as vantagens do brincar ficam mais aparentes. Segundo Oliveira (1985, p. 74), o lúdico é:
(...) um recurso metodológico capaz de propiciar uma aprendizagem espontânea e natural. Estimula à crítica, a criatividade, a sociabilização, sendo, portanto reconhecidos como uma das atividades mais significativas pelo seu conteúdo pedagógico social.
A ludicidade nos permite reconhecer a existência de uma modalidade de educação ainda desvalorizada por alguns, que trabalha apenas com atividades, assim, a criança acaba vivendo apenas em um mundo letrado, com muitas cobranças. Pode-se perceber que, para qualquer metodologia que a docente escolha usufruir, há interação, e sem dúvida é o melhor para o crescimento de alunos. Portanto, ao realizar a visita e observações pode-se estar em contato com a realidade da escola, sua história, a clientela atendida, seu quadro de funcionários, tudo isso contribuiu muito no aperfeiçoamento da prática pedagógica e na execução e elaboração do relatório e plano de intervenção.
REFERÊNCIAS
BURIOLLA, M. A. O Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1999. 
FRANCISCO, C. M. e PEREIRA, A.S. Supervisão e Sucesso do desempenho do aluno no estágio. 2004. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd69/aluno.htm Acesso em: 10 set. 2015.
GUERRA, MiriamDarlete Seade. Reflexões sobre um processo vivido em estágio supervisionado: Dos limites às possibilidades. 1995. Disponível em: http://www.anped.org.br/23/textos/0839t.PDF. Acesso em 10 set. 2015.
MACHADO, Escola Maria Clara. Proposta pedagógica, Ribeirão das Neves, 2012.
MADALENA, Freire. DAVINI, Juliana. Adaptação: pais, educadores e crianças enfrentando mudanças. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1999. 59 p. (Cadernos e reflexão).
OLIVEIRA, V.M. O que é educação física. São Paulo: Brasiliense, 1985.
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. Ed.2 São Paulo: Cortez, 2004.
SILVA, Daniela Regina da. Psicologia Geral e do Desenvolvimento. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI). – Indaial: Ed. ASSELVI, 2006.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
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