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Teorias Motivacionais - Impulso Clark Hull

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MOTIVAÇÃO: Necessidade ou desejo que dinamizam a conduta a dirigindo para uma meta. Conjunto de processos psicológicos e fisiológicos responsáveis pelo desencadeamento e a manutenção e a cessação de um comportamento. Todo aquilo que incita, mantém e dirige a ação do sujeito para atingir uma meta.
Características da Motivação:
- Está orientada a uma meta.
- É forte e persistente (Até que se consegue o objetivo perseguido)
- Organiza por hierarquias os motivos a atingir (Uns são básicos para a sobrevivência do próprio indivíduo, outros estão orientados para o crescimento pessoal do sujeito)
Tipos de motivos:
- Conscientes: Conhecemos o que motivou nosso comportamento.
- Inconscientes: Não conhecemos o que causou nosso comportamento.
- Intrínsecos: A conduta está condicionada pelo interesse e o prazer de realizá-la.
- Extrínsecos: Existem agentes externos que ajudam a realizar a tarefa.
- Biológicos: São as carências de um organismo em consequência de estados de privação que determinam atos universais que tendem a satisfazer necessidades fisiológicas. Quando se priva ao organismo de algum deles durante muito tempo, tende a reduzir a necessidade. (Fome, sejam impulso sexual, etc)
- Sociais: são necessidades aprendidas determinadas pelo meio e a cultura do indivíduo. A sociedade pode manipular as necessidades sociais do indivíduo ou criar novas por métodos como a publicidade.
*Principais motivos sociais:
- De Lucro: Desejo de realizar algo difícil, que implique um esforço ou uma superação.
- De Inscrição: Desejo de associação de um indivíduo com seus semelhantes.
- De Poder: Pretende uma adaptação do mundo a os planos pessoais.
Em psicologia, para explicar a conduta humana, utilizamos:
- Variáveis Empíricas: São observáveis e manipuláveis.
- Variáveis Hipotéticas: Não são observáveis nem manipuláveis. Aparecem como consequência do comportamento que o organismo manifesta, ou dos feitos com que observamos.
Segundo J.L.Pinillos "A mente humana. Princípios da psicologia": O ser humano nunca está satisfeito porque sempre deseja algo novo, pelo qual, as necessidades humanas são infinitas, e portanto, inclassificáveis. O humano pode chegar a desejar inclusive aquilo que ainda não existe.
TEORIAS DA MOTIVAÇÃO
A REDUÇÃO DO IMPULSO DE HULL:
Segundo Clark Hull: Psicólogo norte-americano (1884-1952) que fundamentou suas teorias na experiência. Todos os organismos mantêm uma homeostase corporal: Equilíbrio que mantemos para poder sobreviver. Tendência dos organismos a corrigir os desvios do estado normal e manter o equilíbrio interno. Defesa em frente a alterações do médio. Tendência à estabilização das constantes fisiológicas:
- Produção hormonal
- Concentração de açúcar no sangue
- Temperatura corporal
Em sua obra "Princípios da conduta", explica sua teoria sobre a redução do impulso:
1. Produz-se uma necessidade.
2. A necessidade provoca um desequilíbrio interno.
3. Aparece um impulso que move ao organismo a satisfazer a necessidade eliminando o desequilíbrio interno.
A força da resposta (E) depende de:
-Função do hábito (H): Fome.
-Função do impulso (D): Comer (Satisfazer a fome)
-Função do incentivo (K): Não engordar.
O impulso depende do estado de privação e o incentivo, que faz com que desenvolvamos uma conduta concreta e determinada.
E = H D K
A necessidade fisiológica não basta para explicar a dinâmica da motivação, também há que ter em conta a meta que se persegue para reduzir a necessidade. A motivação, dependendo do local onde se origina, pode ser:
- Motivação Primária: Estado de impulso que produz-se dentro do organismo.
- Motivação de Incentivo: Resposta de o indivíduo ante um impulso.
Fonte: http://www.resumosetrabalhos.com.br/motivacao-e-emocione.html
Para Clark Hull (1884-1952) todo comportamento é motivado por impulsos de homeostase, direta ou indiretamente. As recompensas se baseiam na redução desses impulsos.
Fonte: http://psicoativo.com/2015/11/tipos-de-motivacao-psicologia.html
Em 1918 Woodworth definiu o conceito de impulso como uma força interna que motiva o comportamento. O modelo de Hull foi baseado na concepção de impulso aprendido ou inato que então motiva automaticamente o comportamento. Biologicamente temos privações inatas como alimentos, um déficit deste tipo ameaça a sobrevivência do organismo e o impulsiona a fazer um ajustamento para restabelecer um estado de normalidade do sistema biológico. Ou seja, o individuo e motivado a reduzir o déficit dessa privação reestabelecendo então seu equilíbrio.
Além de privação de alimentos, ruídos ambientais também podem ser fontes inatas de impulsos. Mesmo eles não representando ameaça, podem ser aversivo. Assim, impulso pode ser induzido por circunstâncias intensas, que são aversivas embora não representem uma ameaça à vida.
E ainda além de fontes inatas de impulsos, Hull disse que ruídos ambientais podem ser comparáveis com condicionamento clássico. De acordo com que Hull disse podemos ver então que pistas ambientais associadas com condições antecedentes que produzem um estado de impulso inato adquirem a capacidade de induzir elas próprias o estado de impulso. Sendo assim, estas pistas causam uma ativação interna, motivando o comportamento sem a presença de estímulos inatos de impulso.
Quando o individuo e estimulado por fontes inatas ou aprendidas ele e motivado a reduzir o impulso. Segundo Hull a redução do impulso e recompensadora e tendem a ficar associado ao estado que o individuo estava. Hull disse que a força do Hábito e permanente e não pode ser diminuída apenas aumentada, o fracasso do hábito em reduzir o impulso resulta num estado permanente chamado inibição condicionada. A inibição condicionada é específica ao hábito mal sucedido e serve para se contrapor à sua força excitatória. Se este comportamento for bem sucedido em reduzir o estado de impulso, sua força de hábito é potenciada sendo então eliciado da próxima vez em que o organismo estiver motivado.
Hull diz que quanto maior e melhor a recompensa maior a redução do impulso, e então isso faz com que o habito fique mais forte e maior. Crespi entre outros desafiaram esta suposição que constatou que mudanças na magnitude da recompensa produzem uma rápida mudança no desempenho de ratos numa pista para obter alimento, rápidas demais para ser explicadas por alterações na força de hábito.
O aumento ou a diminuição de velocidade devido ao aumento da recompensa indicaram que as mudanças no comportamento foram devido às mudanças na motivação e não divido a força de habito como Hull dizia. Então através destes resultados obtidos Hull alterou seu modelo incluindo o conceito de motivação de incentivo, baseado na magnitude da recompensa.
Apesar de haver muitas diferenças entre as formações de Hull e Freud, existem muitas semelhanças nas conclusões de seus estudos sobre comportamento motivado.
Ambos eram deterministas. Assumiam que os comportamentos tinham causas e que as causas podiam ser determinadas. Os dois acreditavam que leis fisiológicas e psicológicas eram complementares. Ambos consideravam que a meta básica do comportamento era a manutenção de um estado de equilíbrio interno. Os dois acreditavam no princípio do hedonismo, isto é, que o comportamento é guiado pela obtenção do prazer e evitação da dor. Hull era muito influenciado por Thorndike e achava que o reforçamento fornecia a base necessário para o estabelecimento de conexões estímulo-resposta.Ambos eram influenciados por Darwin e buscavam o significado funcional das ações.
 No entanto, definitivamente Hull não propõe a dominância especial de qualquer impulso, como sexo, sobre outros impulsos, como Freud.
Fonte: http://psicogenteboa.blogspot.com.br/2014/09/conceito-de-impulso-e-incentivo-na.html

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