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O PAPEL DA f ibra dietética NA SAÚDE INFORMAÇÃO DIRIGIDA A PROFISSIONAIS DE SAÚDE SERVIÇO NESTLÉ AO CONSUMIDOR 0800-7702457 Caixa Postal 21144 CEP 04602-970 – São Paulo-SP e-mail: falecom@nestle.com.br www.nestle.com.br Uma informação importante FIBRE 1 é um cereal matinal suave, rico em fibras, trazendo entre seus ingredientes cereais integrais, além de ser fortificado com cálcio, 11 vitaminas e minerais. Uma dica FIBRE 1 Incentivar a ingestão de alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras e cereais integrais, contribui para uma vida saudável. Uma porção de FIBRE 1 fornece 56% das recomendações diárias de fibras. FAZ BEM SABER INFORMAÇÃO NUTRICIONAL Valor Energético Carboidratos Proteínas Gorduras Totais Gorduras Saturadas Gorduras Fibra Alimentar Cálcio Ferro Sódio Fósforo Zinco Vitamina C Vitamina B1 Vitamina B2 Vitamina B6 Vitamina B12 Ácido Pantotênico Niacina Ácido Fólico 88 kcal = 370 kJ 17 g 3,3 g 1,0 g 0 g não contém 14 g 120 mg 3,6 mg 127 mg 200 mg 1,0 mg 12 mg 0,30 mg 0,33 mg 0,33 mg 0,61 µg 1,3 mg 4,1 mg 61 µg 4% 6% 4% 2% 0% ** 56% 12% 26% 5% 29% 14% 27% 25% 25% 25% 25% 26% 26% 25% 145 kcal = 609kJ 23 g 7,5 g 2,7 g 1,0 g 0 g 14 g 306 mg 3,8 mg 187 mg 340 mg 1,8 mg 12 mg 0,36 mg 0,62 mg 0,37 mg 0,97 µg 1,8 mg 4,2 mg 61 µg * % Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores, dependendo de suas necessidades energéticas. ** VD não estabelecido. Porção de 40 g (3/4 xícara) Quantidade por porção %VD(*) 40 g produto + 125 ml de leite semi- desnatado Trans O baixo consumo de f ibras dietéticas no Brasil, deve-se principalmente ao processo de urba- nização que se traduz por maior consumo de alimentos ref inados e de origem animal. Entre as principais doenças associadas às dietas baixas em fi bras podem-se mencionar as que afetam o cólon (constipa- ção, diverticulose, hemorróidas, câncer colorretal) e doenças metabólicas (obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares) (2, 4, 5, 8). Diversos estudos têm comprovado estas af irma- ções. As fi bras alimentares têm a capacidade de captar água, aumentando o volume das deposições e diminuindo o tem- po de trânsito intestinal. Também, através de sua fermenta- ção, produz algumas substâncias, como o ácido butírico, que alteram o meio ambiente intestinal, interferindo na formação de metabólitos cancerígenos (6). Nas últimas décadas, o teor de fi bras dietéticas tem recebi- do muita atenção como parte importante de uma dieta que auxilie na promoção da saúde. Serão apresentados neste folheto dados sobre as caracte- rísticas da fi bra, suas fontes, suas funções e sua relação com algumas das enfermidades mencionadas. Fibra dietética NO BRASIL 3 Hoje em dia sabe-se que a fi bra consiste num grupo complexo de substâncias que diferem em sua estrutura química e morfológica e em seu efeito fi siológico. Os principais tipos de f ibra são: Lignina, que é um polímero dos álcoois aromáticos. Celulose, que é um polímero da glicose, componente principal da pa- rede celular. Na realidade, é a única substância que se encontra em abun- dância em grãos, verduras e frutas. Hemicelulose, que forma a matriz a qual se aderem às f ibras de celulo- se; está composta por polímeros ra- mif icados de açúcares de pentose, hexose e ácidos urônicos. Pectinas e gomas, que são polissacarídeos não estruturais solúveis em água. Por sua capacidade de solubilidade em água, as f ibras se classif icam como: FIBRA INSOLÚVEL É a mais conhecida. É formada por celulose, hemicelulose e lignina. Sua ação principal no organismo refere-se a um aumento da massa fecal e a uma diminuição no tempo de trânsito intestinal, o que ajuda na evacuação periódica. É característica do farelo de trigo, cereais integrais, leguminosas, ervilhas secas, verduras e nozes. FIBRA SOLÚVEL É formada por gomas, pectinas e mucilagens. Apresenta efeitos nos pro- cessos de digestão e absorção, encontrando relação com a redução do co- lesterol no sangue, quando a fi bra solúvel forma parte de uma dieta hipoli- pídica. Também parece ter efeito sobre a glicose em pacientes com Diabetes Mellitus. As principais fontes são: aveia, farelo de aveia, cevada, algumas fru- tas, verduras, feijões e outras leguminosas. P or “f ibra alimentar” se en- tende um grupo de com- postos de origem vegetal constituídos por hidratos de carbono, com exceção da lignina, associados geralmente à parede ce- lular dos vegetais e que são parciais ou totalmente resistentes à digestão por enzimas digestivas (1). As f ibras estão presentes principalmen- te em alimentos que contêm carboidratos complexos como vegetais, frutas e cereais integrais. A quantidade e tipos de f ibras que contêm, depende da espécie, maturidade e parte do vegetal da qual se extrai a f ibra. As fontes que têm maior concentração de fibras são os farelos, que compõem a capa externa dos grãos e representam a maior fonte de f ibra insolúvel. Os “cereais inteiros” incluem a casca, endosperma e germe. Quando ref inados ou moídos, a parte do farelo e da casca são removidas, restando ape- nas os amidos e as proteínas de bai- xo valor biológico (10). O que é a f ibra E ONDE SE ENCONTRA? FARELO endosperma germe Encontram-se as fi bras principalmente em vegetais, frutas e cereais integrais. 5 76 A s f ibras alimentares são classif icadas como car- boidratos, porém, por não serem digeridas no intestino humano, conclui-se que elas não fornecem energia. No entanto, algumas fibras são fermentadas no intesti- no grosso produzindo hidro- gênio, dióxido de carbono e ácidos graxos de cadeia curta, fenômeno que contribui com 0 a 3 kcal/dia (1,7). Esta contribuição de calorias obviamente não é signifi cativa à dieta e, portanto, não se inclui no cálculo de calorias dos ali- mentos nas embalagens indica- tivas de valor nutritivo. Desta forma, o regulamento da FDA considera as fi bras como fontes não calóricas para efeitos de embalagem. A FIBRA fornece calorias? QUAL A quantidade de f ibra QUE DEVEMOS CONSUMIR? O painel de especialistas em f ibra alimentar da FASEB* (Federa- ção Americana de Sociedades de Biologia Experimental) reco- menda a ingestão de 20 a 35g/dia de f ibras, das quais 25% devem ser solúveis e as demais inso- lúveis. Por sua vez, a Sociedade Americana de Câncer recomenda uma dieta rica em fi bras e pobre em gorduras. É recomendado que o consumo de f ibras provenha de uma alimentação equilibrada e que contenha alimentos ricos em f ibras como farelos, cereais, pães integrais, frutas, legumino- sas e verduras, maior que o consumo de suple- mentos de f ibras. Recomenda-se a ingestão diária de 20 a 25g/dia de fi bras. * www.faseb.org 9 8 D esde os anos 70, tem-se demonstra- do o papel de vários constituintes da die- ta, como energia, gorduras, fibras e minerais (como o cálcio), na origem de vários tipos de câncer. Segundo os relatórios do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, 35% das mortes por câncer neste país es- tão de alguma forma relacionadas à dieta. Seis milhões de americanos, de acordo com estudos, morrerão de câncer colorretal, o segundo câncer mais comum nos homens e o terceiro nasmulheres (3). Existem evidências epidemiológi- cas extensas indicativas do aumen- to da ingestão de fibras, determi- nando benefício na diminuição do Em alguns experimentos, as curvas de glicose pós-prandial e de insulina vêem-se niveladas quando se adiciona à dieta quantidades importantes de goma guar ou pectina (3). Pacientes com Diabetes Mellitus do tipo II, com uma dieta rica em f ibras, mostram requerimentos de insulina significativamente menores. As concentrações de glicose em jejum, pós-prandiais e urinárias também diminuem com dietas ricas em f ibras, apesar de baixas doses de insulina (Bourdon Et. Al., 1999). A RELAÇÃO DA FIBRA com o câncer N a boca, a fibra alimentar, aumenta o fluxo de saliva e favorece a mastigação. No estômago, prolonga a permanência do bolo alimentar retardando o esvaziamento gástrico e promove uma sensação de saciedade por mais tempo. No intestino delgado, ajuda na formação de soluções viscosas, o que retarda a absorção dos nutrientes. No intestino grosso, ocorre a fermentação anaeróbica das fibras e a formação do bolo fecal (1,4). Estudos recentes mostram que deste modo a O PAPEL DA f ibra alimentar A f ibra apresenta efeitos f isiológicos na função intestinal, no metabolismo de lipídeos e no metabolismo de hidratos de carbono. fibra apresenta efeitos f isiológicos importantes: FUNÇÃO INTESTINAL Alguns tipos de fibras procedentes de cereais, especialmente o trigo, contribuem na diminuição da constipação, mediante o aumento do volume das fezes, assim como por sua capacidade de reter água. Este seria o principal efeito da celulose e hemicelulose no intestino grosso. METABOLISMO DE LIPÍDEOS Altas ingestões de fibras alimentares, em especial a ingestão de f ibras solúveis, estão associadas a menores concentrações plasmáticas de colesterol e, portanto, baixa incidência de doenças cardiovasculares. As gomas solúveis e as pectinas têm sido usadas satisfatoriamente na diminuição dos níveis plasmáticos de colesterol em pacientes com hiperlipidemia do tipo II (2,7). METABOLISMO DE HIDRATOS DE CARBONO Dietas com alto teor de f ibras solúveis têm apresentado resultados positivos na diminuição e no controle do nível glicêmico, devido ao retardo no esvaziamento gástrico e na formação de gel no lúmen intestinal. 11 A s fibras têm demons- trado certa capaci- dade na prevenção de alguns transtornos como diabetes, doenças cardio- vasculares, diverticulares, obstipa- ção, câncer e até no controle da obesidade, como descrito abaixo: DIABETES O componente mais impor- tante no tratamento do diabe- tes é a terapia nutricional intro- duzida por meio da educação, mudanças do comportamento e automonitoramento. Alguns es- tudos populacionais mostram que o diabetes é raro em populações com alto consumo de fi bras (3). Como uma primeira meta na prevenção da doença precoce e tratamento do Diabetes Mellitus Não Insulina Dependente (DM- NID), pode-se controlar o peso corporal com dieta e exercícios. Já a terapia nutricional baseia-se na melhoria do controle meta- bólico, manutenção da glicemia próximo dos limites normais; peso corporal razoável; redução Outros benefícios POTENCIAIS risco de câncer no trato intestinal baixo, já que sua incidência é muito mais alta em países com um consu- mo reduzido de f ibras. Também parece existir uma corre- lação negativa (inversa) entre consu- mo de fi bras e de gorduras. Em países com um baixo consumo de fi bras, a incidência de câncer de cólon é mui- to mais alta. Portanto, existe uma forte relação entre o alto consumo de f ibras e uma diminuição no risco do câncer de cólon (5). As quantidades elevadas de li- pídeos parecem aumentar a se- creção de sais biliares vertidos no cólon, os quais podem converter- se em sais biliares secundários por ação das bactérias colônicas, pro- movendo a oncogênese. Demonstrou-se que o peso das Existem evidências epidemiológicas extensas que indicam que o incremento da ingestão de fi bras têm como benefício a diminuição do risco de câncer de cólon. fezes é inversamente proporcional ao risco de câncer de cólon. A ca- pacidade da fibra de reter água provoca fezes mais moles, abundantes e mais pesadas, acelerando o trânsito intestinal. Por outro lado, acre- dita-se que a fibra pode reduzir os efeitos adversos de substâncias po- tencialmente cancerígenas talvez decorrentes de efeitos como união, diluição, redução do tempo de trânsito, além da diminuição do pH fecal e da alteração no metabolismo das bactérias fecais (5). A fermentação bacteriana das fi bras solúveis no cólon produz ácidos gra- xos de cadeia curta que provocam a diminuição do pH intraluminar. Destes, o butirato tem um efeito regulador sobre os ácidos nucléicos, devido à sua capacidade de estabilizador da cromatina, pelo que se sabe comportaria como um agente que promove a diferenciação celular. Há pouco tempo mostrava-se efetivamente uma associação entre ingestão de fi bras dietéti- cas e câncer de cólon. No entanto, sugere-se sua associação também com outros tipos de cânceres, como de mama, ovário e endométrio (6). É importante ressaltar que a formação de divertículos não é inter- rompida por uma dieta adequada em fibras, porém o volume forne- cido por tal dieta, auxilia na redução da formação de um novo di- vertículo, na diminuição da pressão no lúmen e redução na chance de um dos divertículos se romper ou inflamar (8). Atualmente existe um consenso clínico de que as dietas ricas em fibras, que incluam celulose, hemicelulose, lignina e farelo de trigo façam parte da alimentação na doença diverticular não complicada, diminuindo a pressão intraluminar no cólon. OBSTIPAÇÃO A obstipação é definida como a menor freqüência das eva- cuações, quantificando-se em menos de três evacuações por semana. O aumento no consu- mo de fibras é o primeiro tra- tamento preventivo para este problema. Três elementos ainda não muito precisos podem ser considerados como indicadores da obstipação: a freqüência de evacuações, a consistência dura das fezes que condicionam difi- culdade para evacuar e mesmo seu tamanho (medindo geral- mente o peso). As fibras em uma alimentação variada com vegetais e cereais integrais apresentam um efeito laxativo normal (8). O consumo de quantidades importantes de fibras relacionam- se com a evacuação de volumes maiores de fezes de consistência mais suave, além de uma redução no tempo de trânsito intestinal. A melhor fibra para este propósito são os farelos de trigos e a se- mente de psyllum, usados em casos de suplementação, presentes em laxativos e em cereais ricos em fibras (8). A função intestinal é afetada por diversos fatores, igualmente é variável a quantidade de fatores de risco de complicações crônicas como cardiopatias e uma saúde global aceitável. A influência do consumo de fibras nesta pato- logia tem sido demonstrada em estudos clínicos. Dietas ricas em fibras diminuem as necessidades de insulina ou agentes hipoglicêmicos orais e rapidamente diminuem os níveis séricos de glicose e lipídeos (2). Isto se deve provavelmente à formação de gel viscoso que bloqueia o movimento da glicose e da água na luz intestinal no sentido de pontos de absorção intestinal, retardando sua absorção. Os diabéticos costumam ter níveis altos de triglicérides, os quais produzem maior resistência à insulina. As dietas ricas em fibras, a longo prazo, mostram uma redução de triglicérides. Um dos ácidos graxos de cadeia curta produzidos pela fermentação colônica da fi- braé representado pelo propionato, ao qual se atribuem efeitos be- néficos sobre o metabolismo dos lípides e glicose (7). DOENÇA CORONÁRIA Tem-se discutido que o meca- nismo de ação da fibra sobre o risco de doença coronária seria independente de outras modi- ficações alimentares. Por si só, o consumo elevado de fibra pro- voca a redução dos lipídeos séri- cos e da pressão arterial e efeito hipocolesterolêmico, o qual se relaciona diretamente com uma diminuição do risco de doenças do coração (2). Os mecanismos dependem do tipo de fibra e de sua união com os ácidos biliares, de- terminando interferência na formação micelar e redução da síntese he- pática de colesterol. As fontes dietéticas mais efetivas para estes efeitos são: aveia, psyllum, pectinas, goma guar e polissacarídeos de soja. DOENÇA DIVERTICULAR Evidências epidemiológicas sustentam a idéia de que as dietas ricas em fibras se associam a uma baixa incidência de doença diverticular. As quantidades de f ibras DEVEM SER RECOMENDADAS DE forma individual O s efeitos negativos associados ao con- sumo exagerado de f ibras incluem a di- minuição na absorção de vitaminas e minerais, proteínas e energia em geral. Porém é pouco provável que os adultos sadios, que consomem quantidades recomendáveis de fi - bras, possam apresentar problemas de má absorção (8). Alguns cuidados devem ser ob- servados, já que o paciente pode apresentar mal-estar intestinal pro- vocado por gases quando o consu- mo de fi bra é acrescido. Este proble- ma é temporário, desaparecendo quando o organismo se adapta à dieta rica em fi bras. O aumento de fi bras deve sem- pre ser acompanhado de um au- mento de líquidos. Uma porção de Nestlé FIBRE1 fornece 56% das recomendações diárias de fi bras que o corpo necessita para seu bom funcionamento. 15 de fibras para atingir uma fun- ção ótima. Esses valores variam entre os indivíduos. Portanto, a dose deve ser personalizada. No entanto, na maioria das ve- zes, os problemas de obstipa- ção devem-se a um consumo inadequado de fibra dietética. OBESIDADE As dietas com altos teores de fibras têm sido usadas no tra- tamento da obesidade. Os ali- mentos ricos em fibras, geral- mente são pobres em gorduras e energia, pelo que leva implí- cito a um aumento no consu- mo de hidratos de carbono e a diminuição dos lipídeos (2). As fibras além de auxiliarem na perda de peso, contribuem para sua manutenção a longo prazo através de fatores como: Os alimentos ricos em fibras requerem maior mastigação, o que permite ao cérebro ter mais tempo de receber o sinal de sacieda- de por um tempo (8). Diminuem o tempo de esvaziamento gástrico, aumentando o tempo da sensação de saciedade (8). Reduzem níveis séricos de insulina, desse modo diminuem a ingestão de alimentos já que a insulina estimula o apetite (8). Para todos os efeitos mencionados, encontra-se maior efetivi- dade das fibras quando intrínsecas aos alimentos e obviamente menor nos suplementos ou cápsulas. As fi bras em uma alimentação variada com vegetais e cereais integrais apresentam um efeito laxativo normal. 17 CONTEÚDO DE f ibra alimentar TOTAL DE alimentos CONSUMIDOS NO BRASIL MINERAIS Discute-se a existência de uma diminuição na biodispo- nibilidade do cálcio, cobre, magnésio, ferro e outros mine- rais, quando se consomem dietas com alto teor de fibra, devido à sua capacidade de manter um intercâmbio de cá- tions com estes nutrientes. No entanto, estudos atuais de- monstram a utilização normal de minerais, apesar do teor de fibra da dieta. A absorção intestinal e o metabolismo dos minerais são afetados principalmente por sua concentração na dieta, pelas interações entre eles e pelo estado nutricio- nal no momento em que são ingeridos. As fibras dietéticas não afetam, nem regulam o metabolismo dos minerais. A única relação direta entre a fibra e os minerais é que os ali- mentos ricos em fibras, especialmente os farelos de cereais, são também boa fonte destes nutrientes. Considera-se uma ingestão entre 25g/dia de fibra um intervalo seguro para a absorção dos minerais (9). Fonte: Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – Projeto Integrado de Composição de Alimentos. Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental – Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, atualizado em Março de 2005; * Referência retirada da tabela nutricional encontrada no rótulo do produto. ALIMENTO QUANTIDADE FIBRA Pão francês Pão integral Farelo de aveia Feijão carioca cozido Beterraba cozida Milho verde cozido Alface americana Repolho cru Tomate cru Cenoura crua Ameixa (3 variedades) Pêssego Maçã fuji Laranja pêra Pêra Melancia Uva niágara 100g 100g 100g 100g 100g 100g 100g 100g 100g 100g 100g 100g 100g 100g 100g 100g 100g 3,2g 5,03g 11,8g 5,9g 2,24g 4,1g 0,58g 1,34g 1,46g 1,54g 2,4g 2,36g 2,25g 2,2g 2,72g 0,13g 1,98g FIBRE 1* 100g 35g 1818 1. Cozzolino, S. M. F. Biodisponibilidade de Nutrientes. 1ª ed, 7:176, 179. Barueri, SP, Manole, 2005. 2. Anderson, J. W. et al. Health benefi ts and practical aspects of high-fi ber diets. Am. J clin Nutr; 59 (suppl): 1242S-7s, 1994. 3. Derivi, S. C. N.; Mendez, M. H. M.; Fracisconi, A. D.; Silva, C. S.; Castro, AF.; Luz, D. P. E feito Hipoglicêmica de Rações à Base de Berinjela (Solanum mdlongena, L.) em Ratos. Ciência e Tecnol. Aliment., Campinas, SP, 22 (2): 164-169; Maio-Ago. 2002. 4. Smith B, MS, RD, Andreson J. W., MD. 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