Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Doeça Hanseníase Tuberculose Coqueluche Difteria Histórico e curiosidades Bíblia/Lepra/Doença mais antiga. Descoberto por Koch e atinge principalmente o pulmão direito (favorecido pela anatomia) na região apical (mais aerado). Mais comum em crianças antes do advento da vacina. Fator de virulência: toxina diftérica. Agente etiológico Mycobacterium leprae Mycobacterium tuberculosis Bordetella pertussis Bordetella parapertussis Bordetella bronchiseptica Bordetella holmesii Corynebacterium difteriae Subtipos: Belfanti, gravis, intermedius e mitis. Morfologia Bacilo, Parasita Intracelular obrigatório, microaerófilo, toxinas, álcool ácido resistente. Cocobacilos, G-, aeróbios estritos. Bacilo, pleomórfico Gram +. Estrutura P.C. – Camadas: cápsula eletro-transparente e interna eletro densa. Peptidilglicanos, ácidos micólicos, polissacarídeos. não produz toxina, aeróbio, Gram + Transmissão Pessoa com a forma infectante da doença (multibacilar) -> Contato direto (tosse, espirro) vias aéreas superiores. Contato com perdigotos contaminados, contato pessoal através de inalação de aerossóis contaminados. Inalação de aerossóis infecciosos. Contato direto e indireto. Estabelecimento da infecção Poucos ficam doentes devido a defesa do organismo. Caso se instale = Afeta as células de schwann assim, retardando a transmissão de impulsos nervosos, retarda a sensibilidade principalmente. A maior parte das infecções esta restrita ao pulmão, 5% - doença ativa em 2 anos, 5-10% apresentam em algum momento posterior da vida. Depende tanto da dose infecciosa como da competência imune do paciente. A bactéria inalada adere e prolifera nas células epiteliais ciliadas. Instala-se nas amigdalas, laringe, faringe, nariz e em alguns casos na mucosa e na pele. Patogênese Os bacilos possuem afinidade pelas células de shwann, local em que se estabelecem, por serem células sem enzimas lisossomais. O desenvolvimento da doença depende do estado nutricional e imunológico do hospedeiro. A inalação de micropartículas da bactéria entram pelas vias aéreas superiores e ao chegarem aos pulmões, são fagocitadas por macrófagos. A bactéria impede que haja a fusão do fagossoma com o lisossoma, não havendo a sua destruição porém, para conseguir nutrientes, o fagossoma funde com outras vesículas celulares. Os macrófagos secretam interleucina 12 e fator de necrose tumoral que acaba recrutando outras células de defesa levando a morte celular, os bacilos são protegidos por um granuloma encapsulado por fibrina. A bactéria só é infectante quando é introduzido o gene tox, pelo fago-B, em seu genoma capaz de produzir a toxina diftérica. Instalada a infecção nas vias aéreas superiores, a toxina diftérica, que após a clivagem da sequência líder e da molécula nos peptídeos A e B, deixam a bactéria e através da porção B ligante, se liga no fator de crescimento ligante de heparina, presente em várias células especialmente células neurais e cardíacas. A toxina é endocitada. Dentro da célula, a porção catalítica da subunidade A da toxina, bloqueia a síntese de proteína da célula hospedeira pela inativação do fator de alongamento-2 (EF-2), envolvido na movimentação das cadeias peptídicas originadas nos ribossomos. Sinais clínicos Lesões de pele em mucosa nasal e nervos periféricos. Após penetrar no organismo, caminha para gânglios linfáticos, bacilos na circulação desencadeia uma resposta imunológica acompanhada a dores articulares, febre, cefaleia, lesões cutâneas ou sintomas neurológicos. Hanseníase Virchowiana apresenta evolução progressiva e maligna caracterizada por lesões cutâneas nodulares com presença de inúmeros bacilos álcool-ácido-resistentes nessas lesões, acometimento simétrico e lento dos nervos, anestesia nos pés e nas mãos e atrofia muscular. Já na Hanseníase tuberculóide paucibacilar ocorre quando apresenta lesão única ou poucas lesões cutâneas maculares bem delimitadas e anestésicas. Nos granulomas, há presença de muitos linfócitos e poucas bactérias no tecido infectado e é de melhor prognóstico. - Estágio catarral: Semelhante a uma gripe comum. Rinorreia serosa, mal-estar, anorexia, febre baixa (riscos para os contatos). - Estágio paroxístico: Tosse repetitiva seguida de ruídos inspiratórios (guincho de ar) 1 a 2 semanas depois, células ep. Expulsas do TR, dificultando a remoção do muco, tosse clássica, vômitos e exaustão. - Estágio convalescente: Diminui o paroxismo em número e gravidade mais pode ocorrer complicações. Período de incubação 2 – 7 anos. 7-10 dias. Respiratória: 2-4 dias. Prevenção - Melhoria da qualidade de vida da população. - Educação em saúde. - Vacinação – BCG. - Exames dermatoneurológicos em pessoas de contato com o doente. - Oferecimento de tratamento e medicamentos aos doentes. - Identificação de casos suspeitos. - Medidas de controle de infecção por aerossóis. - Vacinação - Vacina Vacina Mycobacterium bovis –BCG. Prevenção para as formas multibacilares BCG DPT – 2,4,6 e 15 a 18 meses. 4 a 6 anos. DTP Diagnóstico Exames de imagem Histológicos Biomolecular Bacterioscopia Álcool-ácido resistente, teste de Zihel-Neelsen. Crescimento filamentoso. Materia do aspirado nasofaríngeo em cultura ágar Regan-Lowen. Microscopia: fluorescência direta. PCR (maior sensibiliadade e espicificidades). Cultivo em ágar-sangue meio diferencial e não seletivo. Tratamento - Duração: 6 meses. - 4 drogas Isoniazida e rifampina. - Bacterioscopia (acompanhar cura). Antibióticos mas a recuperação depende da regeneração da camada de células epiteliais. Administração da antitoxina diftérica, que neutraliza a exotoxina antes de sua ligação com a célula hospedeiro. Antibioticoterapia com penicilina ou eritromicina. Repouso Isolamento Manutenção da abertura das vias aéreas.
Compartilhar