Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Fratura de fêmur OSTEOSSÍNTESE Apresentação de caso Paciente 27 anos,sexo masculino;ex tabagista e etilista;oriundo de Vitória da Conquista,com diagnóstico de fratura em diáfise de Fêmur; decorrente de fuga de tiroteio ( paciente se negou a dar detalhes).Deu entrada no HGVC,para realização de Osteossíntese de fêmur,orientado em tempo,espaço e pessoal, ansioso; Deu entrada no centro cirúrgico às 14:10 do dia 08 de março de 2016;sendo orientado quanto ao procedimento cirúrgico; relata jejum desde as 20:00 h do dia anterior;nega comorbidades;nega uso de medicações; relata cirurgia anterior no mesmo membro da cirurgia atual;lesão extensa em membro inferior esquerdo;possui exames laboratoriais, ECG e de imagem;não sendo necessário reserva de hemocomponentes e leito em UTI. Paciente posicionado em decúbito dorsal; realizada Raqui anestesia e sedação ; Realizada antisepsia com escova degermante e clorexidina alcóolica;colocação da placa de bisturi em região glútea; Em seguida procede a colocação dos campos cirúrgicos; feita incisão em pele com abordagem lateral;durante procedimento o paciente apresentou leve bradicardia (60 bpm); foi colocado fixação com placa;instalação de dreno tipo suctor; Realizado sutura com vicryl(2.0) e mononylon(3.0);Término do procedimento cirúrgico às ;realizado curativo em incisão cirúrgica;paciente encaminhado ao setor de origem. Fratura de Fêmur O Ministério da Saúde revelou que, nos últimos três anos, aumentou em 8% o número de internações em razão desse tipo de fratura no Brasil e, em 2008, ela foi responsável por 32.908 internações hospitalares, só na rede pública. Gravidade da fratura dependerá : localização, número de fragmentos, tipo de traço ou lesão associada a pele, músculos, nervos e vasos e, idade da pessoa acometida. “Em jovens e crianças, a lesão geralmente está associada a traumas de grande energia, como acidentes automobilísticos ou ferimentos por arma de fogo” Diagnóstico: Raio x; Recionância; História Clínica. Tratamento: osteossíntese Intervenção cirúrgica para reunir fragmentos ósseos de uma fratura, mediante sutura, placa, anel ou outros meios mecânicos, e assim obter a formação do calo ósseo que favorecerá sua consolidação Tratamento: Fixação com placa MEDICAÇÕES USADAS NO PRÉ-ANESTÉSICO SEDATIVOS: DIAZEPAN (Diazepan/Valium) MIDAZOLAN (Dormonid) FINALIDADES: Sedação, Amnésia Diminuição de reflexos indesejáveis. 14 Fentanil Farmacocinética: início de ação em menos de 1 min. Duração de ação: 30 a 60 min. Eliminação hepática. Posologia: 25 a 100 mcg. (0,7 a 2mcg/kg) EV em bolus ou 50 a 500 mcg/h, contínuo. Efeitos adversos: miose, bradicardia vagal, hipotensão, rigidez muscular, rápido desenvolvimento de tolerância, depressão respiratória, náuseas, vômitos, íleo, espasmo vias biliares, retenção urinária. Dormonid: Uma dose de 0,2 mg/kg, administrada I.V. em 20 a 30 segundos e permitindo 2 minutos para o efeito, geralmente será suficiente. Uma dose inicial de 0,2 mg/kg é recomendada para pacientes cirúrgicos idosos de baixo risco (ASA I e II). Em alguns pacientes com doença sistêmica grave ou debilitação, uma dose ainda menor pode ser suficiente. - Sedação consciente antes e durante procedimentos diagnósticos ou terapêuticos com ou sem anestesia local (administração I.V.). - Pré-medicação antes de indução anestésica (incluindo administração I.M. ou retal em crianças). - Indução anestésica. Como um componente sedativo em combinação com anestesia em adultos (não deve ser utilizado para indução anestésica em crianças). - Sedações em unidades de terapia intensiva. Morfina Farmacocinética: início de ação após injeção intravenosa: cerca de 3 min. Duração de ação: 2-3h. Posologia: Injeção intravenosa: 2,5 a 15 mg Eliminação hepática e renal. Injeção intravenosa contínua: 1-10 mg/h. Diluição padrão: 50 mg (5ml) em 95 ml de SF0,9% (0,5 mg/ml) • Efeitos adversos: além dos efeitos já descritos para o fentanil, pode levar a histaminoliberação. Não utilizar em pacientes com broncoespasmo. Efeito prolongado em insuficiência renal. RaquiAnestesia Chamada de bloqueio subaracnóideo; Procedimento leva ao bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de parte da medula espinhal, resultando em perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. indicada para cirurgias na região abdominal e extremidades inferiores, sendo muito utilizada em cirurgias obstétricas (parto normal e cesariana). É necessária somente uma pequena quantidade de anestésico local, sendo que esta é uma das grandes vantagens da anestesia raquidiana quando comparada com a peridural, pois, deste modo, o risco de uma intoxicação por anestésicos locais é quase nulo. 19 Raqui ou Bloqueio Subaracnóideo A punção deve ser feita abaixo de L2. Medicações usadas para Anestesia Raqui: Lidocaina pesada Bupivacaina pesada Principais Complicações: Imediatas: Hipotensão, Bradicardia, Nausea e vomitos. Tardias: Cefaléia. 21 Cuidados de enfermagem com dreno suctor ou Portovac É um sistema de drenagem fechado que utiliza de uma leve sucção (vácuo), apresentando um aspecto de sanfona. Consiste em manter a pressão dentro para facilitar a drenagem. Prazo de permanência: aproximadamente 48 horas. Não tracionar verificar drenagem (presença de coágulos) Manipulação asséptica Registrar tudo em prontuário. Referências: ·POSSARI, João F. Centro Cirúrgico – Planejamento, Organização e Gestão.2ª edição, São Paulo: Iátria, 2006. ·NETTINA, Sandra. Prática de Enfermagem. 7ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. ·POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne G. Fundamentos de Enfermagem. 5ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. ·HUTTEL - HARGROVE, Ray A. Enfermagem Médico-Cirúrgica – Série de Estudos em Enfermagem. 2ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 1998.
Compartilhar