DOENÇAS SOJA 1

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DOENÇAS FOLIARES PRINCIPAIS
1-DOENÇAS DE FINAL DE CICLO
Doenças c/perdas até 10%; 
Maiores danos em regiões quentes/chuvosas;
Efeitos visíveis após estádios reprodutivos;
1.1-SEPTORIOSE/MANCHA PARDA
ETIOLOGIA - Fungo Septoria glycinesETIOLOGIA - Fungo Septoria glycines
SINTOMAS -
Pequenas manchas contornos angulares;
Coloração castanha/avermelhadas;
Grande número de lesões;
Desfolha e maturação precoce.
EPIDEMIOLOGIA
Patógeno sobrevive em restos culturais;
Transmissão por sementes;
Chuvas favorecem estabelecimento; 
Molhamento foliar ideal 6 hs.
1.2 -CRESTAMENTO FOLIAR/CERCOSPORA1.2 -CRESTAMENTO FOLIAR/CERCOSPORA
Agente - Cercospora kikuchi
SINTOMAS
Início no enchimento de grãos a grãos cheios; 
Pontuações castanho-avermelhadas;
Formatos variáveis, angulares;
Folhas superiores ficam coriáceas e tonalidade púrpura;
Necrosa grandes áreas do limbo foliar;
Associação com Septoriose dá queda prematura folhas.
EPIDEMIOLOGIA
Sobrevive em restos culturais;
Transmissão por sementes;Transmissão por sementes;
Disseminação por ventos/chuvas;
Temperatura ideal 28-30oC 
Necessidade de 24-48 hs de lâmina de água;
Chuvas constantes favorecem estabelecimento fungo
MANCHA PARDA
CRESTAMENTO DE CERCOSPORA
CONTROLE DFC
Emprego de sementes livres;
Tratamento químico sementes;
Rotação de culturas;
Adubação equilibrada (ênfase em K);
Controle químico:
Benzimidazóis, Triazóis,
2-OUTRAS DOENÇAS FOLIARES:
2.1 -OIDIO
Agente - Fungo Microsphaera diffusa
SINTOMAS:
Crescimento fino pulverulento branco/cinza(micélio);
Sobre superfície dos órgãos(folhas, hastes, vagens);Sobre superfície dos órgãos(folhas, hastes, vagens);
EPIDEMIOLOGIA
Parasita obrigatório(biotrófico), corpo fora hospedeiro;
Dispersão pelo vento;
Infecções secundárias após 7-10 dias;
Temperatura 18-20oC com baixa UR.
CONTROLE
Emprego de cultivares tolerantes e resistentes;
Controle químico (Triazóis)
2.2 - CRESTAMENTO BACTERIANO
Agente - Bactéria Pseudomonas syringae pv glycinea
SINTOMAS
Lesões angulares, translúcidas, aspecto oleoso;
Ficam pretas foscas, com halo amarelo escuro;
Lesões negras entre nervuras, rasgam sob ação ventos;Lesões negras entre nervuras, rasgam sob ação ventos;
EPIDEMIOLOGIA
Severa em estádios antecedem floração;
Bactéria sobrevive restos culturais e sementes;
Necessita de 48 hs de água livre;
Temperatura ideal 24-26o C. 
CONTROLE
Emprego de cultivares
tolerantes;
Rotação de culturas.
3-DOENÇAS FOLIARES SECUNDÁRIAS
3.1 -MILDIO
Agente - Fungo Peronospora manschurica
SINTOMAS
Nas folhas, pequenas pontuações verde/amarelo claras;
Lesões crescem,formato irregular cor amarela;Lesões crescem,formato irregular cor amarela;
Face inferior as lesões são cobertas por algodão;
EPIDEMIOLOGIA
Transmitido por sementes;
Disseminação por ventos e respingos de chuvas;
Temperaturas 20-22oC com 12 hs de água livre. 
CONTROLE
Tratamento de sementes;
Semeadura de cultivares tolerantes.
3.2 -MANCHA ALVO
Agente - Fungo Corynespora cassiicola
SINTOMAS
Folhas: Pequenas pontuações pardas com halo amarelado;
Manchas circulares, castanho claro a escuro( anéis) ;
Folhas inferiores, estádio reprodutivos com desfolha. Folhas inferiores, estádio reprodutivos com desfolha. 
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
Fungo sobrevive no solo e em restos culturais, 
Disseminado por respingos de chuvas;
Necessita de 24 hs de água livre;
Temperatura ideal 18-21o C.
CONTROLE
Emprego cultivares tolerantes; 
Rotação de culturas;
Incorporação de restos.
DOENÇAS RADICULARES
4-DOENÇAS RADICULARES
4.1-PODRIDÃO NEGRA HASTE/RAIZ CINZENTA
Agente - Fungo Macrophomina phaseolina
SINTOMAS
Folhas murcham verdes no final ciclo e desfolha;
Raiz principal acinzentada escura e casca sai fácilRaiz principal acinzentada escura e casca sai fácil
EPIDEMIOLOGIA
Doença relacionada manejo de solo/deficiência hídrica;
Fungo sobrevive no solo;
Distribuição em reboleiras com temperatura 28-35oC.
PODRIDÃO NEGRA DA HASTE- POD CINZA RAIZ - POD. MACROPHOMINA
4.2 - PODRIDÃO VERMELHA DA RAIZ-PVR
Agente - Fungo Fusarium solani
SINTOMAS
Folhas: amarelecimento prematuro;
Necrose entre nervuras (folha carijó);
Ocorrência reboleiras ou plantas acaso;Ocorrência reboleiras ou plantas acaso;
Tecido cortical da raiz principal avermelhado, nível solo;
EPIDEMIOLOGIA
Água livre no solo favorece patógeno;
Temperatura ideal 25-28o C;
Habilidade sobreviver no solo em vários hospedeiros;
Podridão vermelha da raiz-PVR
.
4.3 -PODRIDÃO BRANCA HASTE/MOFO BRANCO
Agente - Fungo Sclerotinia sclerotiorum
SINTOMAS
Em plântulas damping-off em pré e pós emergência:
Plantas adultas, manchas castanho claras na haste;
Inicialmente encharcadas depois crescimento micelial.Inicialmente encharcadas depois crescimento micelial.
EPIDEMIOLOGIA
Fungo sobrevive vários anos no solo;
Vários hospedeiros (menos gramíneas); 
Temperaturas 15oC formação de escleródios;
Transmissão por sementes infestadas. 
MOFO BRANCO - PODRIDÃO DE SCLEROTINIA
VIRUS NECROSE HASTE SOJA
CONTROLE DE DOENÇAS RADICULARES
Rotação de culturas;
Manejo do solo;
Manejo da fertilidade e densidade de plantas;
Emprego de cultivares tolerantes