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Livro Encol Qualidade das Estruturas de Concreto Armado

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O 
J 
-J 
A 
í 
J 
: w 
; ^ 
1 - Versão 
rtov/88 
QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL 
^ %— — — 
PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS. 
y 
^ SUMÁRIO. 
W 
w - PRINCÍPIOS. 
- ESTRUTURA BÁSICA DOS DOCUMENTOS. 
ECA/01 Recomendações para o planejamento. 
ECA/02 Recomendações para o projeto. 
ECA/03 Qualificação de materiais e componentes. 
ECA/04 Recebimento e armazenamento de materiais e componentes. 
ECA/05 Procedimento para execução. 
ECA/06 Procedimento para operação. 
ECA/07 Procedimento para manutenção. 
- ECA/01 Recomendações para o planejamento das estruturas de concreto armado (a ser elaborado). 
- ECA/02/001 Recomendações para execução e recebimento de projetos de estruturas em concreto 
armado. 
- ECA/03/001 Procedimento para qualificação de cimentos Portland destinados a concretos estruturais. 
002 Procedimento para qualificação de agregados miúdos destinados a concretos estruturais. 
003 Procedimento para qualificação de agregados graúdos destinados a concretos estruturais. 
004 Procedimento para qualificação de aditivos destinados a concretos estruturais. 
005 Procedimento para qualificação de madeira (fôrma) destinada a concretos estruturais, 
(a ser elaborado). 
006 Procedimento para qualificação de aço (armadura) destinado a concretos estruturais, 
(a ser elaborado). 
- ECA/04/001 Procedimento para recebimento e armazenamento de cimentos Portland destinados a 
concretos estruturais. 
002 Procedimento para recebimento e armazenamento de agregados miúdos destinados a 
concretos estruturais. 
003 Procedimento para recebimento e armazenamento de agregados graúdos destinados a 
concretos estruturais. 
004 Procedimento para recebimento e armazenamento de aditivos destinados a concretos es-
truturais. 
005 Procedimento para recebimento e armazenamento de madeira (fôrma) destinada a con-
cretos estruturais (a ser elaborado). 
006 Procedimento para recebimento e armazenamento de aço (armadura) destinado a con-
cretos estruturais (a ser elaborado). 
- ECA/05/001 Procedimento para dosagem dos concretos estruturais. 
002 Procedimento para montagem das fôrmas das estruturas de concreto armado, (a ser ela-
borado). 
003 Procedimento para montagem da armadura das estruturas de concreto armado, (a ser 
elaborado). 
004 Procedimento para produção dos concretos estruturais e seus equipamentos. 
005 Procedimento para controle da resistência à compressão dos concretos estruturais. 
006 Orientação para montagem de laboratório de controle de concretos estruturais. 
007 Procedimento para transporte, lançamento, adensamento e cura dos concretos estruturais. 
- ECA/06 Procedimento para operação (uso) das estruturas de concreto armado (a ser elaborado). 
- ECA/07 Procedimento para manutenção das estruturas de concreto armado (a ser elaborado). 
ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO - ECA 
r 1 
ECA 01 PLANEJAMENTO HRECOMENDAÇÕES) 
ESTRUTURA DE 
CONCRETO - aceitação 
ECA 06 
USO 
ECA 07 
f 1 
- H OPERAÇÃO | 
í J 
r 1 
+ ! MANUTENÇÃO t 
L J 
Figura 3 - Seqüência de atividades e correspondentes documentos técnicos 
RECOMENDAÇÕES PARA EXECUÇÃO E RECEBIMENTO DE PROJETOS DE 
ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 
1. OBJETIVO 
Estas recomendações visam ao estabelecimento de uma documentação básica, abrangendo as 
condições a serem exigidas dos diferentes componentes da estrutura, que possa ser utilizada como um re-
ferencial técnico tanto pelos projetistas como pelos técnicos da ENCOL responsáveis pelo recebimento e 
acompanhamento de projetos de estruturas de concreto armado. 
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
NBR 5627 - Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação à resistência 
ao fogo. Procedimento. 
NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado. Procedimento. 
NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações. Procedimento. 
NBR 8953 - Concreto - Classificação pela resistência à compressão de concreto para fins estruturais. 
Classificação. 
NBR 9574 - Execução de impermeabilização. Procedimento. 
3. ESCLARECIMENTOS 
O documento está dividido em 4 partes: 
- PARTE 1 - ESPECIFICAÇÕES 
Apresenta um quadro que deve ser preenchido pela ENCOL a cada projeto, contendo as infor-
mações complementares necessárias para a perfeita execução do cálculo estrutural. 
- PARTE 2 - EXIGÊNCIAS DE PROJETO 
Apresenta as exigências a serem cumpridas pelo calculista, visando a facilidade de execução 
da estrutura, bem como prevenir possíveis manifestações patológicas, 
- PARTE 3 - DETALHES CONSTRUTIVOS 
Relaciona alguns detalhes construtivos que devem merecer cuidado especial por parte do cal-
culista, não só quanto ao dimensionamento como também à apresentação em plantas. 
- PARTE 4 - APRESENTAÇÃO GRÁFICA 
Apresenta exigências de desenho e convenções adotadas pelo contratante. 
4. EXIGÊNCIAS 
Este documento deve ser utilizado no mínimo em dois momentos do processo construtivo: 
1) Antes de projetar a estrutura. 
Este documento deve ser incorporado às exigências de contrato de tal forma que o projetista 
tenha acesso e conhecimento daquiio que deve projetar, ou seja. o que será exigido e deve constar de seu 
projeto. 
45 
f \ 
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 2 / 0 0 1 
2) Na avaliação e recebimento do projeto pronto. 
As equipes técnicas encarregadas da avaliação e recebimento do projeto devem utilizar este 
documento como roteiro da qualidade daquilo que está sendo submetido a julgamento. 
v 
4 
Q U A L I D A D E D A S E S 1 R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 2 / 0 0 1 
PARTE 1 - ESPECIFICAÇÕES 
1 TIPO DE ESTRUTURA 
Li EM CONCRETO ARMADO 
• SOMENTE PILOTIS ESTRUTURADO 
LJ LAJES APOIADAS EM ALVENARIA 
2 
TIPO DE FUNDAÇAU • DIRETA TAXA DO TFRRFNO I I 
CORRIDA • 
ISOLADA • 
TIPO I 1 2 
TIPO DE FUNDAÇAU 
• ESTACA 
IIPD 1 I 
CAPACIDADE 1 1 
3 
CONTENÇÕES EM 
CONCRETO 
Ü CORTINAS 
• MUROS DE ARRIMO 
4 TIPOS DE TIJOLOS UTILIZADOS 
• MACIÇOS 
4 TIPOS DE TIJOLOS UTILIZADOS 
• FURADOS liPO I ! 
4 TIPOS DE TIJOLOS UTILIZADOS 
• BLOCOS CERÂMICOS Z 
DE CONCRETO Z 
4 TIPOS DE TIJOLOS UTILIZADOS 
• OUTROS TIPO 1 1 
5 CONCRETO 
1 1 MPa 
COBRIMtNTO 1 1 crr 
•r.I ! uj t I 
6 LAJES 
• CONVENCIONAIS COM ESPESSURA FIXA S Z N Z 
COM ARMAD. NEGATIVA S Z N Z 
6 LAJES • PRE-FABRICADOS 6 LAJES 
Z AUTO-PORTANTES 
6 LAJES 
• ARMADAS COM TELA MARCA í 1 
7 
| ü COM ALTURA FIXA 
VIGAE j • COM ALTURA VARIÁVEL 
£ 
ESPESSURA DO REVESTi-
MENTO DAS PAREDES 
1 i cm 
PERSIANAS PLÁSTICAS 
lJ SIM 
• NÃO 
DETALHE 
DA VIGA 
i • COM REDUÇÃO DE SEÇÃO A CADA 1 1ANDARFS 
rlLAnto • COM SEÇÃO INALTERÁVEL 
AR CONDICIONADO 
CENTRAL 
• SIM 
• NÃO 
PLATIBANDA 
• EM CONCRETO 
• EM ALVENARIA (PILARETES) 
REBAIXOS 
• EM BANHEIROS 
Z EM AREAS DE SERVIÇO 
Z EM COZINHAS 
ZEM SACADAS 
1 1 cm 
1 1 cm 
1 i CPI: 
! ! cm 
DETALHE CONTORNO PILOTIS 
Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL 
r 
ECA 0 2 / 0 0 1 
J v 
PARTE 2 - EXIGENC1AS DE PROJETO 
1. COBRIMENTO MÍNIMO DE CONCRETO ÀS ARMADURAS (mm) 
Estrutura situada em 
Atmosfera 
Estrutura situada em 
Rural Urbana 
Marinha ou 
Industrial 
Locais abrigados 
intempéries 
Locais úmidos c/ risco de 
condensação superficial ^ 35 35 3- 35 Locais abrigados 
intempéries 
Demais > 10 15 » 20 
Locais em contato com 
atmosfera e 
intempéries 
Regiões com U.R. « 70% 10 ís 15 & 25 Locais em contato com 
atmosfera e 
intempéries Demais ^ 15 ^ 20 3 25 
Regiões semi-enterradas 
(pilares térreos, cortinas...) 
s- 30 30 s- 50 
Regiões completamente enterradas ou submersas 5= 15 5- 15 & 40 
Reservatórios de água doce » 35 5-35 & 35 
Obs.: 1) o cobrimento refere-se a concreto aparente com relação água/cimento 0,55 em 
massa Para estruturas revestidas, cada 1 cm de argamassa de cimento, areia e cal, pintada, eqüivale à 1 
cm de concreto.mantendo-se sempre um cobrimento mínimo de concreto de 5 mm e maior que o diâmetro 
da armadura longitudinal. 
2) as dimensões referem-se à armadura mais externa (em geral estribos). 
2. LIMITAÇÃO DA ABERTURA DAS FISSURAS NA SUPERFÍCIE DO CONCRETO NA DI-
REÇÃO ORTOGONAL À ARMADURA PRINCIPAL 
=£ 0,1 mm para peças expostas a intempéries, em atmosfera industrial ou marinha. 
0,2 mm para peças expostas a intempéries, em atmosfera urbana ou rural. 
ss 0,3 mm para peças protegidas e sem riscos de condensação. 
3. LIMITAÇÃO DAS DEFORMAÇÕES LENTAS (VIGAS E LAJES) 
A 
à 
j 
A gesso. 
1/150 do comprimento teórico, no caso de balanços, 
s 1/300 do comprimento teórico, no caso de balanços que apoiam alvenaria. 
=s 1/300 do vão teórico, no caso gerai. 
=s 1/500 do vão teórico, no caso de apoios de alvenarias revestidas e pisos rígidos (cerâmicos). 
1/700 do vão teórico no caso de alvenaria, painéis rígidos ou argamassa de revestimento de 
•O, 
V* 
A 
a 
a 
M 
y i 
x J 
w 
v 
* 
- V 
4. RECOMENDAÇÕES PARA A ADOÇÃO DO FATOR AGUA/CIMENTO 
a/c s 0,65 para peças protegidas e sem risco de condensação. 
a/c « 0,55 para peças expostas a intempéries, em atmostera urbana ou rural. 
a/c =s 0,48 para peças expostas a intempéries, em atmosfera industrial ou marinha. 
5. As classes de resistência características à compressão do concreto (fck) devem obedecer os 
seguintes valores, conforme a NBR 8953: 
- 9 MPa 
- 12 MPa 
- 15 MPa 
- 18 MPa 
- 21 MPa 
- 24 MPa 
- 27 MPa 
- 30 MPa 
6. RECOMENDAÇÕES PARA ADOÇÃO DO fck, EM FUNÇÃO DA DURABILIDADE 
- reservatórios - fck > 24 MPa (fator a/c =s 0,48) 
- pilares do térreo - fck 3 24 MPa (fator a/c =£ 0,48) 
- atmosfera industrial ou marinha (concreto aparente) - fck > 24 Mpa (fator a/c í 0,48i 
7. É obrigatória a consideração da AÇÃO DO VENTO nas estruturas com nós deslocáveis, nas 
quais a altura seja maior que quatro vezes a largura menor, ou em que, numa dada direção, o número de 
filas de pilares seja inferior a quatro, bem como nos casos de lajes cogumelos, acima de 6 pisos. Nessas 
condições a estrutura deve ser projetada considerando-se a ação do vento de acordo com a NBR 6123. 
8. Para edifícios residenciais com alturas superiores a 12m deve-se levar em conta, no projeto 
e na execução da estrutura, as recomendações da NBR 5627 quanto à resistência ao fogo. 
9. ESPESSURAS MÍNIMAS DE LAJES 
» 9 cm no caso de balanços 
>10 cm em lajes destinadas a passagem de veícuios 
s 13 cm em lajes do tipo cogumelo 
3= 8 cm nos demais casos 
10. Utilizar somente pilares retangulares ou quadrados, com base s* 20 cm 
'M 
v 
4 
11. Não utilizar variação de inércia de vigas na vertical e, quando em planta, que seja de forma 
abrupta (figura 1). 
45 
Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 2 / 0 0 1 
v 
VISTA SUPERIOR 
W 
VISTA LATERAL 
SOLUÇÃO A ADOTAR SOLUÇÃO A EVITAR 
Figura 1 
12. Eliminar cintas em paredes no piso. Utilizar laje armada no piso. 
13. Não utilizar ferro dobrado (cavalete) ou estribos inclinados. 
J 
4 
J 
J 
A 
X 
A 
A 
A 
A 
J. 
1 
Jk 
X \ 
1. 
L 
J-. 
k 
L , 
L 
k 
U 
u 
ra 2) 
14. A escada não deverá ultrapassar a projeção da viga de contorno. 
15. As vigas de fachada deverão funcionar como verga, obedecendo as seguintes folgas: (figu-
VAO DA ESQUADRIA + 5 CM 
Figura 2 
16. RECOMENDAÇÕES PARA RESERVATÓRIOS DE ÁGUA 
- espessuras mínimas 
- paredes e lajes de fundo ? 120 mm 
- laje de cobertura 3= 80 mm 
- todas as arestas e cantos internos devem ser chanfrados ou arredondados 
- os serviços de impermeabilização devem estar conforme com NB 9574, quando necessários 
- o concreto deve apresentar características físicas e mecânicas estabelecidas no projeto es-
truturai e deve atender às seguintes exigências: 
- relação água/cimento (kg/kg) «s 0,48 
- tipo e categoria de cimento: preferencialmente AF 25 ou 32. conforme NBR 5735 e POZ 
25 ou 32 conforme NBR 5736 
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 2 / 0 0 1 
j 
- dimensão máxima característica do agregado: não deve exceder a 1/4 da espessura das 
paredes e lajes 
- cura úmida contínua com água potável ou água de cal até 21 dias de idade, ininterrupta-
mente 
- desforma: somente após 21 dias de idade 
17. CONCRETO DE TUBULÕES (pedra amarroada) 
- deve ser procedida a lavagem das pedras 
- a dimensão máxima do agregado deve ser no máximo 1/5 do diâmetro do tubulão. 
18. O espaçamento entre armaduras de pilar deve ser > 20 mm. 
19. E dada preferência ao uso das seguintes bitolas de armadura (objetivando uma maior uni-
formidade): 
CA 60 5.0 - lajes e estribos 
8.0 - lajes e estribos 
CA 50 6 - vigas 
8 - vigas 
10 - v i g a s 
12.5 - vigas e piiares 
16 - vigas e piiares 
20 - vigas e piiares 
PARTE 3 - DETALHES CONSTRUTíVOS 
1. Os detalhes construtivos merecem cuidado especial e, sempre que for necessário para uma 
melhor compreensão, devem ser ampliados e representados separadamente (escala 1:10 ou 1:20). 
2. Devem ser definidas, por parte do calculista, as juntas preferenciais de concretagem. 
3. Em concreto aparente, as juntas de concretagem devem ser projetadas de modo a torná-las 
estanques e com boa aparência, como, por exemplo, mostra a figura 3. 
Figura 3 
9 
ECA 0 2 / 0 0 1 
4. Devem ser utilizados ressaltos e pingadeiras nas fachadas. 
5. Devem ser previstas juntas de dilatação, conforme NBR 6118. 
6. No cálculo de reservatórios pode ser utilizada uma resistência mais elevada, uma vez que a 
relação a/c deve ser ^ 0,48 (PARTE 1 - item 5). Estes valores (fck e a/c) devem constar na apresentação 
gráfica dos reservatórios. 
7. As aberturas em lajes ou vigas devem ser previstas e calculado o reforço de armadura, 
quando necessário. No caso de aberturas retangulares em lajes, com dimensões inferiores a um quinto do 
vão, basta dispor as barras da armadura resistente aue teoricamente cairiam na abertura, como armadura 
adicional nos lados da abertura, concentrada nas bordas. Em vigas, nos trechos em que a força cortante é 
pequena e as aberturas possuam comprimento inferior à metade da altura da viga, não há necessidade de 
levar em conta a existência da abertura no dimensionamento. As aberturas circuíares são mais favoráveis 
do que as com ângulos reentrantes. 
8. Nas zonas de concentração de armadura (encontro de vigas, topo de pilares,...) deve ser ve-
rificada a possibilidade de lançamento e adensamento do concreto para evitar possíveis regiões de segre-
gação (NBR 6118). 
9. No caso de apoios indiretos, onde uma viga de menor a tura serve de apoio para uma viga 
de maior altura, deve ser garantida a correia transmissão de esforços. Considerando duas vigas de alturas 
diferentes, em que a mais alta (I) apoia na de menor altura (II). a armadura de suspensão necessária pode 
ser constituída por estribos que envolvam a armadura longitudinal da viga mais alta (figura 4a) ou pelo 
prolongamento da própria armadura longitudinal da viga i, que deve ser bem ancorada na parte de cima 
(figura 4b). 
z 7 7 
© 
/ 
/ 
/ 
(a) 
( o ) 
/ y y A//']// 
© 
A A / / V 
Figura 4 
L 
10. Para as bitolas de maior diâmetro, devem ser íornecidos os raios de curvatura adequados 
(constar tabela.nas pranchas de armaduras-de vigas e pilares), conforme figura 5. 
45 
Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 2 / 0 0 1 
a 0 
* r (cm) 
a (cm) 
Figura 5 
11. Em zonas de mudançade direção de esforços, onde ocorrem concentrações de tensões, 
devem ser previstos reforços de armadura. 
PARTE 4 - APRESENTAÇÃO GRAFICA 
1. A apresentação gráfica da estrutura deve fornecer, de maneira clara, as informações ne-
cessárias ã execução da estrutura em concreto armado, de modo a evitar possíveis erros decorrentes de 
interpretações dúbias. Deve ser constituída pelos seguintes desenhos: 
Locação e cargas nas fundações 
Biocos e sapatas 
Fôrmas 
Armadura dos pilares 
Armadura de vigas 1:50/1:20 
Armadura positiva de lajes 
Armadura negativa de laies 
Reservatórios 
Detalhes 
Escaia 
1:50 
1:20 
1:50 
1:20 
1:50 
1:50 
1:20 
1:10/1:20 
2. Deve ser adotada a seguinte nomenclatura para os elementos ao projeto: 
PC - ponto ae carga 
B - bloco 
S - sapata 
P - pilar 
PL - piiarete 
PLE - piiarete de escada 
PLR - piiarete de reservatório 
L - laje 
V - viga 
VA - viga de amarração 
VEq - viga de equilíbrio 
C - cinta 
Cx - coxim 
M - mísuia 
T - tirante 
1 1 
/ 
QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL 
3. A numeração das lajes, vigas e pilares deve ser feita, sempre que possível, crescendo da 
esquerda para a direita e da parte superior para a inferior das fôrmas. 
4. Sugere-se a adoção das seguintes convençoes: 
4.1. Pilares 
IKI pilar que nasce a segue • morre 
4.2. Posição da viga em relação ao pilar 
1 f " l viga faceada com o pilar 
1 LJ 1 
face da viga a "x" cm da face do pilar 
I T FT^ J 
< t J eixo da viga coincide com o eixo do pilar 
5. Devem ser definidos grandes eixos dos projetos estrutural e arquitetônico, com mesma ori-
gem, utilizando cotas acumuladas referenciadas a estes eixos nas plantas de fôrmas, como mostra o 
exemplo a seguir (figura 6). 
3 
CO 
_! < 
t r 
LU 
< ço > 
Q < 
O < 
b-
O 
O 
Figura 6 
140 15 250 
395 
380 
IO' 
2 
135 
120 
130 15 
COTA 0 NO ALINHAMENTO 
1 2 
c 
4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O D A E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4 
6. Os níveis das fôrmas e piiares do projeto estrutural devem possuir a mesma referência de 
nível utilizada no projeto arquitetônico (partir do mesmo nível 0.0). 
7. Deve ser deixada uma faixa livre, acima ao selo (carimbo) das pranchas, para observações 
gerais onde deverá constar: 
- indicação de sobrecargas adotadas (paredes, contrapiso, etc.) 
- prazo mínimo de desforma (na pianta de fôrmas) 
- fck do concreto 
- fck de desforma 
- tipo de aço 
- modificações realizadas e suas datas (validade do projeto). 
O quadro a seguir serve de sugestão para o preenchimento destas observações (quadro 1). 
Observação 
área reservada para desenhos e esquemas 
NOTAS 
SOBRECARGAS 
alvenaria I I fck 
impermeabilização! 1 fck desforma 
I. I prazo mínimo 
f ~ i 
D 
aço [ } cobrimento armadura 
CONVENCÃO PILAR CONVENCÃOVIGA . viga faceada com o 
I I nasce m 2 — - P i iar 
eixo da viqa coincide passa 
1 finas com o eixo ao piiar 
j f ^ u face da viga a "d" cm 
da face do piiar 
medidas em I 1 cm I 1 mm I | m 
j 
í 
1 
n? especificação de modificacão execução aprovação 
Deve constar na etiqueta: 
obra, n9 obra 
local 
cliente 
escaia 
n? pianta 
desenho 
ne projeto (caso houver) J 
4 Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L 
/ 
ECA 0 4 / 0 0 4 
8. Todas as modificações realizadas, além de constar nas observações acima do selo (carimbo 
7), deverão ser assinaladas no próprio desenho. 
9. No desenho das armaduras de vigas, as barras longitudinais devem ser representadas abai-
xo da elevação da viga e no interior da mesma, conforme o exemplo. O fechamento dos estribos (tanto de 
vigas como de pilares) deve ser feito através do dobramento de 6 cm da barra a 90° (figura 7). 
30 
r Pe 
2016 - 777 
Pi o 
160 590 
2016 - 388 
I 
205.0 - 417 
r 
! 2 0 8 - 264 ( 2 - cam.) 
A. Pele - 3x204.2 - 747 
12 
57 
9 
L = 144 
30 
Fiaura 7 
\ 
14 
PROCEDIMENTO PARA QUALIFICAÇÃO DE CIMENTOS PORTLAND DESTINADOS A 
CONCRETOS ESTRUTURAIS 
1. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
Cimento Portland Comum 
Cimento Portland Simples: 
Cimento Portland com Escória: 
Cimento Portland com Pozolana: 
Cimento Portland de Alto Forno: 
Cimento Portland Pozolânico: 
Cimento Portland de Alta Resistência Inicial: 
classes CPS 25 
CPS 32 
CPS 40 
classes CPE 25 
CPE 32 
CPE 40 
classes CPZ 25 
CPZ 32 
CPZ 40 
classes AF 25 
AF 32 
AF 40 
classes POZ 25 
POZ 32 
ARI 
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
NBR 5732 • 
NBR 5733 • 
NBR 5735 • 
NBR 5736-
NBR 5741 • 
NBR 5734 • 
NBR 5740-
NBR 5743 • 
NBR 5744 • 
NBR 5745 
NBR 5742 
NBR 7215 
NBR 7224 
• Cimento Portland Comum. Especificação. 
•Cimento Portiand de alta resistência inicial. Especificação. 
Cimento Portland de alto forno, Especificação. 
•Cimento Portland pozolânico. Especificação. 
- Cimentos - Extração e preparação de amostras. Método de Ensaio. 
• Peneiras para ensaio. Especificação. 
• Anáiise química de cimento Portiand. Método de Ensaio. 
Anáiise química de cimento Portiand - Determinação da perda ao fogo. Método de Ensaio. 
• Anáiise química de cimento Portland - Determinação do resíduo insoiúvel. Método de Ensaio. 
•Análise química de cimento Portland - Determinação de aniarido sulfúrico. Método de En-
saio. 
-Anáiise química de cimento Portland - Processos de arbitragem para determinação de dióxi-
do de silício, oxido íérrico, óxido de alumínio, óxido de cálcio e oxido de magnésio. Método de 
Ensaio. 
• Ensaio de cimento Portland. Método de Ensaio. 
- Cimento Portland e outros materiais em pó. Determinação da área específica. Método de En-
saio. 
3. ESCLARECIMENTOS 
Este procedimento deve ser utilizado como especificação de qualidade mínima a ser exigida 
dos cimentos Portland e, portanto, define o que deve ser fornecido. 
45 
J 
A cotação de preços deve ser solicitada somente a fornecedores que previamente tenham ates-
tado a qualidade de seus produtos. 
Para utilização deve ser preferencialmente obedecida a seguinte seqüência: 
CPS 40; CPE 40; CPZ 40; 
AF 40: 
CPS 32; CPE 32; CPZ 32: 
AF 32: 
POZ 32; 
ARI 
CPS 25; CPE 25; CPZ 25; 
AF 25: 
POZ 25. 
Esta observação justifica-se em virtude dos cuidados com a cura do concreto crescerem na 
mesma escala de preferência. 
A Figura 1, a seguir, mostra o fluxograma de atividades referentes ao procedimento para a qua-
lificação dos cimentos Portland. 
4. EXIGÊNCIAS 
Todo fornecedor que se considere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências 
de qualidade deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-
ximo 06 meses de idade, contendo a descrição exata do material e os resultados e verificações que com-
provem a conformidade aos mesmos às exigências constantes da Tabela 1. 
17 
FORNECEDORES 
(DOCUMENTO DE 
CONFORMIDADE) 
N REJEITAR 0 
FORNECEDOR 
Figura 1 - Procedimento para a qualif icação cios cimentos Portiand 
45 
) ) ) ) ) ) ) ' ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) . ) ) ) ) ) ) J ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) 
m í 
TABELA 1 - Cimentos Portland (CP, POZ, AF,ARI) - Qualificação mínima 
N'- de 
Ordem 
Característica e 
Propriedades 
Unid. CPS 25 
CPE 25 
CPZ 25 
CPS 32 
CPE 32 
CPZ 32 
CPS 40 
CPE 40 
CPZ 40 
POZ 25 POZ 32 AF 25 AF 32 AF 40 ARI 
1 E Q 
X U 
I í 
G M 
Perda ao Fogo % «s 4,5 4,5 «s 4,5 4,0 -s 4,0 « 4,0 •í 4,0 -s 4,0 s= 4,0 
2 
E Q 
X U 
I í 
G M 
Resíduo Insolúvel % « 1,5® 
^ 12,0+ 
« 1,5» 
12,0+ 
-s 1,5» 
12,0+ 
- - * 1,5 1,5 =s 1,5 s; 1,0 
3 
E I 
N C 
C A 
Anidrido Sulfúrico 
(so3, 
% 4,0 < 4,0 4,0 < 4,0 s 4,0 ^ 4,0 < 4,0 «s 4,0 3,5* 
-s 4,5@ 
4I S 
A 
S 
Óxido de Magnésio 
(MgO) 
% s 6,5 < 6,5 - 6,5 « 6,5 6,5 - - - -
5 E F 
X í 
Finura Resíduo na 
Peneira 200 
% =s 12 « 12 10 -s 8 8 8 8 -s 8 =s 6 
I S 
G I 
Ê C 
Superfície 
Específica 
m2/kg 5- 240 > 260 -- 280 - - - - - ^ 300 
6 N A 
c s 
I 
Tempo de Início 
de Pega 
h ^ 1 > 1 1 > 1 > 1 1 > 1 -> 1 > 1 
7 
CO
 >
 
Resistência 
a compressão 
3 d 
7 d 
28 d 
91 d 
Mpa 
Mpa 
Mpa 
Mpa 
5- 8 
> 15 
> 25 
10 
> 20 
> 32 
15 
> 25 
> 40 
5" 8 
3= 15 
> 25 
32 
10 
3= 2 0 
32 
> 40 
^ 8 
5= 15 
25 
s 10 
> 20 
> 32 
12 
23 
> 40 
> 22 
> 31 
* quando C3A ^ 8 
(<v quando C3A > 8 
• para os cimentos tipo CPS e CPE 
+ somente para o cimento tipo CPZ 
r f t , ( T , T^ r r ^ r-, , , ^ , r\ r-, n n. r\ r> m r> <"> <"\ ^ > 
' • A 
A 
•j 
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'"•a/ 
•ytí 
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-^sJ 
iK! 
-sí 
4 Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL 
COMENTÁRIOS 
ECA 0 4 / 0 0 4 
N9 de 
Ordem 
CIMENTOS PORTLAND 
Comentários referentes à Tabela 1 
i PERDA AO FOGO - fornece indicações sobre até que ponio ocorreu a carbonatação e hi-
dratacão devido à exposição ao cimento ao ar. Permite também detectar a adição de 
substâncias estranhas, inertes, que sejam insoiúveis no ácido ciorídrico. 
2 RESÍDUO INSOLÚVEL - é uma medida das impurezas insoiúveis do cimento. 
3 ANIDRIDO SULFÚRICO - uma quantidade elevada deste óxido pode dar ongem à formação 
de sulfoaiuminato de cálcio expansivo, fissurando o concreto. 
4 ÓXIDO DE MAGNÉSIO - em quantidades superiores a certos limites e em presença oe 
umidade esse óxido atua como expansivo, agindo de forma nociva sobre a estabilidade de 
volume do concreto. 
5 FINURA - a íinura do cimento é um íator que governa a velocidade de sua reação de hidra-
tação, 0 aumento da íinura melhora a resistência, particularmente a das 1-s idades, diminui 
a exsudação e outros tipos de segregação, aumenta a impermeabiíidade, a trabalhabiiiaade 
e a coesão dos concretos: em contrapartida, ocorre liberação de maior quantidade de caior e 
uma retração maior, sendo os concretos mais sensíveis ao fissuramento. 
6 TEMPO DE INÍCIO DE PEGA - tal período de tempo constitui o prazo disponível para as 
operações oe manuseio dos concretos, após o qual estes materiais devem permanecer em 
repouso, em sua posição definitiva, para oermitir o desenvolvimento do endurecimento 
7 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO - a necessidade ae qualificar o cimento do ponto de vista 
de sua resistência tem por objetivo o conhecimento através ae um ensaio prévio de compor-
tamento do cimento nas peças com ele fabricadas, tendo em vista a utilização futura ao 
aglomerante nos concretos. 
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 3 / 0 0 2 
j V 
V PROCEDIMENTO PARA QUALIFICAÇÃO DE AGREGADOS MIÚDOS DESTINADOS A 
CONCRETOS ESTRUTURAIS 
1. ÍDENTIFICACAO DOS MATERIAIS 
4 
4 
4 
4 
4 
J 
4 
4 
4 
4 . 
4 
4 
X 
4 
A 
A 
A 
A 
X. 
JL 
X 
x, 
x 
x 
X 
x 
X 
X 
k 
L 
X 
k 
k 
k 
k 
k 
- Areia fina 
- Areia média 
- Areia grossa 
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
NBR 7211 - Agregado para concreto. Especificação. 
NBR 7216 - Amostragem para agregados. Método de Ensaio. 
NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação. 
NBR 7217 - Determinação da composição granuiométrica dos agregados. Método de Ensaio. 
NBR 7218 - Determinação do teor de argiia em torrões nos agregados. Método de Ensaio. 
NBR 721S - Determinação do teor de materiais pulverulentos nos agregados. Método de Ensaio. 
NBR 7220 - Determinação de impurezas orgânicas húmicas em agregados miúdos. Método de Ensaio. 
NBR 7221 - Ensaio de qualidade de agregado miúdo. Método de Ensaio. 
NBR 7389 - Apreciação petroaráfica de agregados. Procedimento. 
NBR 7390 - Anáiise peírográfica ae rocha. Procedimento. 
ASTM C123 - Standard test method for íightweight pieces in aggregate. 
NBR 9441 - Redução de amostra de campo de agregados para ensaio de laboratório. Procedimento. 
3. ESCLARECIMENTOS 
Este procedimento deve ser utilizado como especificação de qualidade mínima a ser exigida 
dos agregados miúdos e, portanto define o que deve ser fornecido. 
A cotação de preços deve ser solicitada somente aos fornecedores que previamente tenham 
atestado a qualidade de seus produtos. 
Cumpre salientar que. em uma mesma obra. deverá ser mantiao, sempre que possível, o mes-
mo íorneceOor, para que não haiam mudanças de material ao longo da construção. Caso ocorra necessi-
dade de alterar a procedência dos agregados, o engenheiro residente da obra deverá ser notificado com 
15 dias de antecedência para a adequação do traço do concreto ao novo material. 
A Figura 1, a seguir, mostra o fluxograma de atividades referentes ao procedimento para a qua-
lificação dos agregados miúdos. 
4. EXIGÊNCIAS 
Todo fornecedor que se considere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências 
de qualidade deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-
ximo 06 meses de idade, contendo a descrição exata dos agregados e os resultados e verificações que 
comprovem a conformidade dos mesmos às exigências constantes da Tabeia 1. 
Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL 
J 
? 
Figura 1 - Procedimento para a quaííftcaçao dos agregados miúdos 
ECA 0 3 / 0 0 2 
TABELA 1 - Agregados Miúdos - Qualificação Mínima 
N e de 
Ordem 
Características e 
Propriedades 
Unid. Limitações 
1 Módulo de Finura 
(NBR 7217) 
- tolerância de + 0,2 para o material 
de mesma origem e tipo 
o 
c Torrões de Argila 
(NBR 7218) 
% 1,5 
3 
Material 
Pulverulento 
(NBR 7219) 
Concr. à 
abrasão % 3,0 * 
3 
Material 
Pulverulento 
(NBR 7219) 
Outros % 5,0" 
4 
Materiais 
Carbonosos 
(ASTM C123) 
Concr. 
Aparente 
% « 0,1 
4 
Materiais 
Carbonosos 
(ASTM C123) 
Outros % =£ 1,0 
5 Impurezas Orgânicas 
(NBR 7220) 
ppm « 300 ** 
6 Teor de Sais Solúveis % s 2,0 
"7 Apreciação 
Petrográfica 
(NBR 7389) 
-
verificação se o mat. 
é adequado para concr. 
* Esses limites podem ser aumentados para 5 e 7% em massa, respectivamente, quando o material que 
passa pela peneira ABNT 0,075 mm for constituído totalmente de grãos gerados durante o britamento 
de rocha (pó de pedra). 
"* Esse limite poderá ser ultrapassado desde que se façam experiências em obra com o cimento e o con-
creto, comprovando-se a eventual alteração de pega e endurecimento. 
4 Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE CONCRETO A R M A D O DA ENCOL ECA 0 4 / 0 0 4 
COMENTÁRIOS 
N9 de 
Ordem 
AGREGADOS MIÚDOS 
Comentários referentes à Tabela 1 
1 MÓDULO DE FINURA - está relacionado com a área superficial ao agregado e conseqüen-
temente altera a água de molhagem para uma certa consistência. Deve ser mantido cons-
tante dentro de certos limites para evitar a alteração do traço. 
2 TORRÕES DE ARGILA - podem apresentar-se em agregados naturais de mina. tem Douca 
resistência, absorvem água em demasia (acarretando um aumento da relação água/cimento 
para manter a trabalhabilidade, com conseqüente perda da resistência) e originam vazios 
com sua desagregação. 
3 MATERIAL PULVERULENTO - é constituído ae partículas de argila e silte. Este material 
tem 2 inconvenientes principais: ao recobrir os grãos do agregado, prejudica a aderência: e 
por ter grande superfície específica, exige água em demasia na aplicação aumentando a re-
lação água/cimento e diminuindo a resistência do concreto. 
4 MATERIAIS CARBONOSOS - são constituídos de carvão, sedimentos e outras subsiâncias 
que podem deteriorar-se à ação doambiente manchando, à semelhança de pirita (sulfeto de 
ferro), a superfície de concretos aparentes. 
IMPUREZAS ORGÂNICAS - são normalmente formadas por partículas de humus e exer-
cem uma ação prejudicial soore a pega e o endurecimento ao concreto. Uma parte do hú-
mus (ácida), neutraliza a água alcalina aa argamassa e a parte restante envolve os grãos de 
areia, formando uma película, impedindo uma perfeita aderência entre o cimento e o agre-
gado, diminuindo a resistência do concreto. 
6 TEOR DE SAIS SOLÚVEIS - sais misturaaos aos agregados podem provocar alterações na 
pega e enaurecimento e causar a deterioração dos concretos (efiorescências). 
7 APRECIAÇÃO PETROGRAFICA - é indispensável conhecer-se a natureza dos agregados 
que servem para a execução do concreto, pois embora considerados como inertes, possuem 
características físicas (modificações de volume por variação de umidade, p. ex.) e químicas 
(reação com os alcaíis do cimento, p. ex) que podem intervir no comportamento do concreto. 
1CA 0 3 / 0 0 3 
PROCEDIMENTO PARA A QUALIFICAÇÃO DE AGREGADOS GRAÚDOS DESTINADOS À 
CONCRETOS ESTRUTURAIS 
1. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
- Brita O 
- Brita 1 
- Brita 2 
- Brita 3 
- Seixo Rolado 
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
NBR 7211 - Agregado para concreto. Especificação. 
NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação. 
NBR 7216 - Amostragem para agregados. Método de Ensaio. 
NBR 7217 - Determinação da composição granuloméirica dos agregados. Método de Ensaio. 
NBR 7218 - Determinação do teor de argiia em torrões nos agregados. Método de Ensaio. 
NBR 7219 - Determinação do teor de materiais puiverulentos nos agregados. Método de Ensaio. 
NBR 7389 - Apreciação petrográíica de agregados. Procedimento. 
NBR 7390 - Análise petrográíica de rocha. Procedimento. 
NBR 7809 -Agregado graúdo - Determinação cio índice de forma pelo método do paquímetro. Método 
de Ensaio. 
ASTM C123 - Standard test method for iighíweight pieces m aggregate. 
NBR 9441 - Redução ae amostra de campo ae agregados para ensaio de laboratório - Procedimento. 
3. ESCLARECIMENTOS 
Este procedimento deve ser utilizado como especificação ae qualidade mínima a ser exigida 
dos agregados graúdos e, portanto define o que deve ser fornecido. 
A cotação de preços deve ser solicitada somente aos fornecedores que previamente tenham 
atestado a aualioade ae seus proautos. 
Cumpre salientar que. em uma mesma obra, deverá ser mantiao, sempre que possível, o mes-
mo fornecedor, para que não hajam mudanças de material, ao longo da construção. Caso ocorra necessi-
dade de alterar a procedência dos agregados, o engenheiro da obra deverá ser notificado com 15 dias ae 
antecedência para a adequação do traço ao concreto ao novo materiaí. 
A Figura 1, a seguir, mostra o fiuxograma de atividades referentes ao procedimento para quali-
ficação dos agregados graúdos. 
4. EXIGÊNCIAS 
Todo fornecedor que se considere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências 
de qualidade deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-
ximo 05 meses ae idade. contendo a descrição exata dos agregados e os resultados e verificações aue 
comprovem a conformidade dos mesmos às exigências constantes da Tabela 1. 
24 
J 
4 Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 4 / 0 0 4 
FORNECEDORES 
(DOCUMENTO DE 
CONFORMIDADE) 
EXISTE 
'CONFORMIDADE" 
DO MATERIAL ÀS 
CONDIÇÕES 
EXIGIDAS 
(TAB1) 
N 
> fc- REJEITAR 0 
FORNECEDOR 
COTACÃO 
DE PREÇOS 
COMPRA DO MAT. 
NECESSIDADE DE 
MUDANÇA DE 
MATERIAL PARA 
.UMA MESMA, 
OBRA 
D 
NOTIFICAR OS 
i RESPONSÁVEIS PEU\ 
j OBRA (15 DIAS) 
REMETER AMOSTRA 
PARA A OBRA 
N MANTER 0 
> • FORNECEDOR 
INICIAL 
Figura 1 - Procedimento para a qualificação dos agregados graúdos 
4 Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 4 / 0 0 4 
TABELA 1 - Agregados Graúdos - Qualificação Mínima 
N? de 
Ordem 
Características e 
Propriedades 
Unid. Limitações 
1 Granulometria 
(NBR 7217) 
- conforme tabela 2 
2 Dimensão Máxima 
Característica 
=£ 1/3 espessura iajes 
« 1/4 distância entre faces das fôrmas 
=s 0,8 ao espaçamento entre armaduras hori-
zontais 
« 1,2 do espaçamento entre armaduras verti-
cais 
« 1/4 da tubulação de bomDeamento de con-
creto 
3 Torrões de 
Argila 
(NBR 7218) 
Concreto 
Aparente O. /o =£ 1,0 3 Torrões de 
Argila 
(NBR 7218) Outros 
O. /o 
3.0 
4 Material Puiveruiento 
(NBR 7219) 
% =£ 1,0 
5 
Materiais 
Carbonosos 
(ASIM C123) 
Concr. 
Aparente 
o, /o 
o, /o 
s 0,1 
5 
Materiais 
Carbonosos 
(ASIM C123) 
Outros 
o, /o 
o, /o « 1 , 0 
6 Índice de forma dos 
grãos (NBR 7809) 
- s 3,0 
7 Apreciação Petrogrãfica 
(NBR 7389) 
- verificação se o material 
é adequado para concr. 
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L 
r 
ECA 0 3 / 0 0 3 
COT/FENTÁRIOS 
N- de 
Ordem 
AGREGADOS GRAÚDOS 
Comentários referentes à Tabela 1 
1 GRANULOMETRIA - a composição granulométrica. isto é, a proporção relativa expressa em 
forma de %, em que se encontram os grãos de um certo agregado tem uma influência impor-
tante sobre a qualidade dos concretos, agindo na compacidade e resistência. 
2 DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA - quanto maior mais econômico o concreto. Está 
relacionado à trabalhabilidade. do concreto fresco e portanto depende das fôrmas, do espa-
çamento entre as armaduras e do processo de transporte do concreto. 
3 TORRÕES DE ARGILA - podem apresentar-se em agregados naturais de mina, tem pouca 
resistência, aDsorvem água em demasia (acarretando um aumento da relação água/cimento 
p/manter a trabalhabilidade, com conseqüente perda de resistência) e originam vazios com 
sua desagregação. 
4 MATERIAL PULVERULENTO - é constituído de partículas de argila e silte. Este materiai 
tem 2 inconvenientes principais: ao recobrir os grãos do agregado, prejudica a aderência; e 
por ter grande superfície específica, exige água em demasia na aplicação, aumentando a re-
lação água/cimento e diminuindo a resistência do concreto. 
5 MATERIAIS CARBONOSOS - são constituídos de carvão, sedimentos e outras substâncias 
que podem deteriorar-se à ação do ambiente manchando, à semelhança da pirita (sulíeto de 
ferro), a superfície de concretos aparentes. 
6 FORMA DAS PARTÍCULAS - influi sobre a trabalhabilidade, ângulo de atrito interno, com-
pacidade. ou seja, propriedades que dependem aa quantidade de água de amassamenio. 
Segundo a forma das partículas, o concreto será de difícil compactação, aíém de reduzir a 
durabilidade, pois as partículas tenderão a se orientar de maneira a acumular água e bolhas, 
impedindo a aderência da pasta, com conseqüente aumento da permeabilidade e diminuição 
da tensão de ruotura. 
7 APRECIAÇÃO PETROGRAFICA - é indispensável conhecer-se a natureza dos agregados 
que servem para a execução ao concreto, pois embora considerados como inertes, possuem 
características físicas (modificações de volume por variação de umidade, p, ex.) e químicas 
(reação com os áicalis do cimento, p. ex.) que podem intervir no comportamento do concreto. 
Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 2 / 0 0 1 
PROCEDIMENTO PARA A QUALIFICAÇÃO DE ADITIVOS DESTINADOS A 
CONCRETOS, ESTRUTURAIS 
1. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
Aditivos para Concreto 
- Tipo P - aditivos plastificantes (redutores de água) 
- Tipo R - aditivos retardadores 
- Tipo PR - aditivos plastificantes (redutores de água) - retardadores 
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
CE 18:06.02-001 - Aditivos plastificantes (redutores de água) e modificadores de pega para concreto de 
cimentoPortland. Especificação. 
NBR 7223 - Concreto - Determinação da consisiência pelo abatimento do tronco de cone. Método de En-
saio. 
NBR 9832 - Concreto e argamassa. Determinação do tempo de pega por meio da resistência à pene-
tração. Método de Ensaio. 
NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos de prova de concreto cilíndricos ou prismáticos. Método de En-
saio. 
NBR 5739 - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto. Método de Ensaio. 
NBR 7222 - Argamassas e concretos - Determinação da resistência à tração por compressão diametral 
de corpos de prova cilíndricos. Método de Ensaio. 
3. ESCLARECIMENTOS 
Este procedimento deve ser utilizado como especificação de qualidade mínima a ser exigida 
dos aditivos para concretos estruturais de cimento portland e, portanto, define o que deve ser fornecido. 
A cotação de preços deve ser solicitada somente a fornecedores que previamente tenham ates-
tado a qualidade de seus produtos. 
Os adiiivos recomendados para uso são os seguintes: retardadores, plastificantes e plastifican-
tes-retardadores. E vedado o uso dos demais tipos de aditivos (aceleradores; píastificantes-aceleraaores e 
imoermeabilizantes), ern virtude de poderem originar manifestações patológicas nas estruturas de concre-
to. 
A Figura 1, a seguir, mostra o fluxograma de atividades referentes ao procedimento para quali-
ficação de aditivos. 
4. EXIGÊNCIAS 
Todo fornecedor que se consiaere em condições de fornecer os materiais dentro das exigências 
de qualidade, deve atestar isso previamente, através de certificado de Laboratório de Ensaios com no má-
ximo 06 meses de idade, contendo a descrição exata do material e os resultados e verificações que com-
provem a conformidade dos mesmos às exigências constantes da Tabela 1, que fornece os índices míni-
mos para a avaliação do concreto com aditivo em relação ao concreto de controle (sem aditivo). 
2 9 
< 
O 
o 
FORNECEDORES 
(DOCUMENTO DE 
CONFORMIDADE) 
N 
> f REJEITAR 0 
FORNECEDOR 
N MANTER 0 
> > FORNECEDOR 
INICIAL 
NOTIFICAR OS 
RESPONSÁVEIS PELA 
OBRA (15 DIAS) 
REMETER AMOSTRA 
PARA A OBRA 
Figura 1 - Procedimento pars a qualif icação de aditivos 
3C 
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL EGA 0 3 / 0 0 4 
v _ 
TABELA 1 - Exigências para aditivos 
Tipo de Aditivo 
Propriedade Propriedade 
Tipo P Tipo R Tipo PR 
% mínima de redução de qtde 
de água de amassamento em relação 6 - 5 
ao concreto de controie 
tempo de pega - - 3= (+.) 1:00 s ( + ) 1:00 
desvio permitido em relação Inicial % ( - ) 1:00 
ao concreto de controle « (+) 1:30 (+) 3:30 (+) 3.3C 
-s ( - ) 1:00 _ _ 
(n : min) Finai « (+) 1:30 « (+) 3:30 =s (+) 3:30 
resistência à compressác 3 d 110 90 110 
mínima em relação ao 7 o 110 90 11C 
concreto de controie 28 d 110 90 110 
(%: 91 c 10C 90 100 
resistência à tração por 3 d 100 90 100 
compressão diametral mínima em 7 d 100 90 100 
relação ao concreto de controle (%) 28 d 100 90 100 
(+) significa retardamento 
( - ) significa aceieração 
Obs: as exigências da Tabeia 1 podem ser substituídas em casos especiais por um documento equivalen-
te de avaliação formal dos aditivos, efetuada na obra. após estudos experimentais objeto do docu-
mento ECA 03/005 referente ao estudo de dosagem aos concretos. 
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 04 "002 ECA 0 3 / 0 0 4 
V-
COMENTÁRIOS 
TIPOS DE ADITIVOS - Comentários referentes à Tabela 1 
PLASTIFICANTES - Agem basicamente de duas formas: para uma mesma relação água/cimento, aumen-
tam a trabalhabilidade do concreto fresco, em reiação ao concreto fresco sem aditivos: ou então para uma 
mesma trabalhabilidade permitem a diminuição da água de amassamento. Com menos água de amassa-
mento pode-se diminuir o consumo de cimento sem alterar a resistência, ou então mantendo o consumo 
de cimento, obtem-se resistências mecânicas maiores. No caso de concretos magros a trabalhabilidade 
deve ser melhorada com o aumento do consumo do cimento, e não com o emprego de aditivos plastifican-
tes cuja ação é progressivamente menos eficiente com a diminuição do consumo de cimento. Desta forma 
o uso de aditivos plastificantes é indicado para concretos com consumo de cimento superior à 200 kg/m3. 
Com bons aditivos, pode-se obter uma redução de 10% à 15% da água de amassamento e aumentar a 
tensão ae ruptura em cerca de 20% à 30% a 28 dias, para mesma trabalhabilidade. As doses usuais va-
riam de 0,1% à 0,2% do peso do cimento, e dessa forma deve-se tomar muito cuidado em sua pesagem e 
colocação na betoneira. Além disto o tempo de amassamento do concreto deve ser proiongado para asse-
gurar a perfeita homogeneização da mistura. 
RETARDADORES - Agem retardando a hiaratação do cimento, conservando por mais tempo a trabalha-
bilidade do concreto. Evitam a aceieração da pega causada por agentes como temperaturas elevadas, 
transportes demorados e lançamento ao concreto. Permitem ainda uma concretagem continua de elemen-
tos estruturais, evitando as juntas frias. O uso destes.aditivos implica em uma diminuição da resistência 
mecânica do concreto nas primeiras idades e aumento em idades superiores a 3 dias. comparando-se a 
concretos sem aditivos. As doses usuais variam de 0.2% à 1.0% ao peso ao cimento conforme o reiarao a 
se obter. Nestas condições o temDO de pega pode ser aumentado em 50%. O concreto deve ser misturaao 
mecanicamente e o aditivo deve ser adicionado como recomendado pelo fabricante, tomando-se o cuida-
do de que esteia distribuído uniformemente na massa. 
PLASTIFICANTES RETARDADORES - Agem como plastificante redutor ae água e como retardador de 
pega. Os cuidoos e as recomendações de uso são as mesmas dos aditivos plastificantes e dos aditivos re-
taraaaores de pega. 
Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L 
r~ 
ECA 0 4 / 0 0 1 
J V. 
PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE CIMENTOS PORTLAND 
DESTINADOS A CONCRETOS ESTRUTURAIS 
1. IDENTiFíCAÇÃO DOS MATERIAIS 
- Cimento Portiand Comum 
Cimento Portiand Simples 
Cimento Portiand com Escória: 
Cimento Portiand com Pozolana: 
- Cimento Portiand de Alto Fornc: 
- Cimento Portiand Pozoiânico: 
- Cimento Portiand de Alta Resistência Inicia!: 
classes CPS 25 
CPS 32 
CPS 40 
ciases CPE 25 
CPE 32 
CPE 40 
classes CPZ 25 
CPZ 32 
CPZ 40 
classes AF 25 
AF 32 
AF 40 
classes POZ 25 
POZ 32 
ARI 
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
ECA 03/001 -
NBR 5732 -
NBR 5733 -
NBR 5735 -
NBR 5736 -
NBR 5741 -
NBR 5734 -
NBR 5740 -
NBR 5743 -
NBR 5744 -
NBR 5745 -
NBR 5742 -
NBR 7215 
NBR 7224 
Procedimento para qualificação de cimentos portiand destinados à produção de concretos 
estruturais. 
Cimento Portiand Comum. Especificação. 
Cimento Portiand de alta resistência iniciai. Especificação. 
Cimento Portiand de alto forno. Especificação. 
Cimento Portiand pozoiânico. Especificação. 
Cimentos - Extração e preparação de amostras. Método de Ensaio. 
Peneiras para ensaio. Especificação. 
Análise química de cimento Portiand. Método de Ensaio. 
Análise química de cimento Portiand - Determinação da perda ao fogo. Método de Ensaio. 
Análise química de cimento Portiand. Determinação do resíduo insolúveí. Método de En-
saio. 
Anáiise química de cimento Portiand. Determinação de anidrido sulfúrico. Método de En-
saio. 
Análise química de cimento Portiand - Processos de arbitragem para determinação de dió-
xiao de silício, oxido férrico, oxido de aiumínio, óxiao ae cálcio e óxiao de magnésio. Método 
de Ensaio. 
Ensaio de cimento Portiand. Método de Ensaio. 
Cimento Portiand e outros materiais em po - Determinação ca área específica. Método ae 
Ensaio. 
3 3 
: C A 0 4 / 0 0 1 
3. ESCLARECIMENTOStiantí. 
t s í e procedimento deve ser utilizado para o recebimento e armazenamento de cimentos Por-
Para utilização deve ser preferencialmente obedecida a seguinte seqüência: 
CPS 40: CPE 40: CPZ 40: 
AF 40: 
CPS 32: CPE 32: CPZ 32; 
AF 32: 
POZ 32. 
ARI: 
CPS 25: CPE 25; CPZ 25: 
AF 25: 
POZ 25. 
Esta observação se justifica em virtude dos cuidados com a cura do concreto crescerem na 
mesma escaia ae preferência. 
As recomendações são aplicadas a fornec edores que tenham tido previamente comorovado 3 
boa quaiidade de seus produtos na etapa de qualificação, ou que disponham de histórico de bom forneci-
mento. 
A Figura 1 mostra as etapas deste procedimento. 
4. INSPEÇÃO 
a) O material aeve prover de fornecedor previamente qualificado, que o forneça aentro aos 
parâmetros estabelecidos no documento ae qualificação (ECA 03/001). 
b^ O fornecedor e o fiscal devem identificar, de comum acordo, uma certa auantidade ae mate-
rial produzido, armazenado e distribuído em condições similares. Essa quantidade será denominada lote e 
deverá ser avaliada globalmente. 
c) Os certificados de qualificação dos lotes devem ter no máximo 06 meses de vai idade e ser 
apresentados juntamente com a nota fiscal quando da entrega. 
d) Pode ser adotado como lote a auantidade de um mesmo cimento entregue no período de 1 
semana. 
5. RECEBIMENTO AUTOMATICO (OBSERVAÇÃO VISUAL) 
Será definido peia importância dos serviços a serem executados e constará de observação vi-
sual do carregamento. 
a) Quando entregue em sacos, estes devem ter impressos de forma visível a indicação da 
marca do produto, tipo e classe. 
b) Os sacos devem conter, como peso líquido, 50 kg de cimento e devem estar perfeitos na 
ocasião da inspeção. 
c) As entregas a granel devem ter idênticas informações em documentação anexa e deve ser 
rejeitado o carregamento que apresentar sinais de contaminação (cor dilerente, empelotamenio,. 
d) No recebimento deve ser verificado o grau de hiaratacão do cimento. Esta verificação pode 
ser feita ao es!regar cimento entre os dedos da mão: caso não esteja finamente pulverizado, será Dossíve 
. constatar a presença oe iorrões e pearas que caracterizam iases adiantadas de hidratacáo. Para serviços 
3 ^ 
ae Douca importância. ainda e oossivei a utilização ae cimento parcialmente hidratado, desae aue seia 
peneiraao em malha ae pequena aoertura. Em estruturas ae maior responsabilidade. não deve ser utiliza-
do o cimento que apresente qualauer sinal de nídratacáo. devendo portanto ser rejeitado o carregamento 
ei No caso ae aceitação, deve ser retirada uma amostra penhor { > 5 kg), que sera guardaaa 
oor um prazo mínimo ae 30 dias após o uso do material Esta amostra será identificada com o nome do 
fornecedor, data ae entrega, proveniéncia e os serviços a serem executados com o materiai. 
6. RECEBIMENTO COM ENSAIOS EXPEDITOS 
Caso a partir da. observação visual não seja constatada a adequação ao material para a exe-
cucão de concreto estruturai, devem ser realizados alguns ensaios para a verificação oa qualidade. Estes 
ensaios visam a identificação de aigumas características significativas do material. Para o cimento tem-se: 
- Determinação da Massa Específica - realizado conforme a NBR 6474 
- Determinação da Perda ao Fogo - realizado conforme a NBR 5743 
Senão verificado posteriormente algum problema com a utilização oo materiai, devem ser reali-
zados ensaios completos com a amostra, penhor. Caso contrário, passado o prazo determinado, esta 
amostra deve ser eliminada. 
7. ARMAZENAMENTO DE CIMENTO PORTLAND 
- C I M E N T O ENSACADO 
a) os sacos devem ser armazenados ao abrigo da umidade, não Devendo ser assentados dire-
tamente sobre o chão. Deve ser construído um galpão com fim específico de armazenamento ae cimento. 
Os sacos aevem ser coiocaaos sobre estrados ae madeira, afastados ao oiso e paredes ao galpão cerca 
de 3u cm (Figura 2). 
b) quando não tor possível o armazenamento em locais abrigados, cs sacos devem ser cober-
tos com íonas impermeáveis. 
ci não deve haver empilhamento superior a 10 sacos, de maneira a evitar a compactação e iní-
cio da pega devido á pressão exercida. Para armazenamento de curta duração ( < 48 noras), as pilhas 
podem ser ae no máximo 15 sacos. 
di os diferentes tipos e casses de cimento devem ser armazenados seDaraaamente. 
ei não e recomenaado o armazenamento por prazo superior a 3 meses. 
f) o cimento deve ser gasto a medida que é recebido, devendo ser portanto prevista a colo-
cação de 2 portas no galpão aestinado ao armazenamento. 
- CIMENTO A GRANEL 
a) os siios devem ssr estanques e construídos de forma a impedir cantos mortos. 
b) deve ser evitaaa a condensacão ae umiaaae. 
c> em casos ae armazenamento oor longo período de tempo é conveniente recircuiar o cimen-
to. 
d) os diferentes tipos e classes de cimento devem ser armazenados separadamente. 
ei não é conveniente misturar cimentos de marcas diferentes. 
Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C Q N C R E I D A R M A D O DA ENCOL ECA 0 4 / 0 0 1 
j v 
RECEBIMENTO 
PRELIMINAR 
j CERTIFICADO DE NÃO 
| QUALIFICAÇÃO 
i 
| RECEBIMENTO NÃO ENSAIOS 
( AUTOMÁTICO EXPEDITOS 
I 
T 
j SIM ATENDE 
f SIM 
AMOSTRA 
PENHOR 
T 
30 DIAS DE 
OBSERVAÇÃO APÓS 
CONCRETAGEM 
ACEITAÇÃO 
DEFINITIVA 
NÃO 
NÃO 
Figura 1 - Procedimento de recebimento de cimento Portiand 
| ECA 0 4 , 0 0 1 
v J 
030 
I I 
R 
R 
[ j 
H*—! 
j — I — 4- H 
R Z T L T T _ j 
r - 1 — 1 - - Í 
H 1 L k - 1 - 2 0 -
- I — j 1 
R 
L 
I T J 
c o j 
o j 
7.0E: 
6.06 
PLANTA 
CORTE A-A 
!-icura - Modelo para um depósi to de cimento, com capacidade aproximada para 1000 sacos (em-
piihamento de 10 sacos) 
3 7 
Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 2 / 0 0 1 
RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE AGREGADOS MIÚDOS DESTINADOS A 
CONCRETOS ESTRUTURAIS 
1. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
- Areia fina 
- Areia média 
- Areia grossa 
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
ECA 03 /002- Procedimento para qualificação de agregados miúdos destinados à utilização em concretos 
de cimento Portiand. 
NBR 7211 - Agregado para concreto. Especificação. 
NBR 7216 - Amostragem para agregados. Método de Ensaio. 
NBR 5734 - Peneiras para ensaio. Especificação. 
NBR 7217 - Determinação aa composição granulométrica dos agregados. Método de Ensaio. 
NBR 7218 - Determinação do teor ae argila em torrões nos agregados. Método ae Ensaie. 
NBR 7219 - Determinação do teor de materiais puiverulentos nos agregados. Método de Ensaie. 
NBR 7220 - Determinação ae impurezas orgânicas húmicas em agregados miúdos. Método de Ensaio. 
NBR 7221 - Ensaio ae quaiidaae ae agregado miúdo. Método de Ensaio. 
NBR 738S - Apreciação petrográfica ae agregados. Procedimento. 
NBR 7390 - Análise petrográfica de rocha. Procedimento. 
ASTM C123 - Standard test metnod for lighíweigni pieces in aggregate. 
NBR 9441 - Redução ae amostra de campo de agregaaos Dara ensaio de iaboratório. Procedimento. 
3. ESCLARECIMENTOS 
Este procedimento deve ser utilizado oara o recebimento e armazenamento de agregados miú-
dos sobre os quais se disponha de histórico de desempenho em concretos de qualidade similar e em con-
dições de exposição eauivaientes às do concreto previsto. Para agregados sobre os quais não existam an-
tecedentes de desempenho, ou vão ser utilizados pela primeira vez. o consumidor poderá utilizá-los desde 
que comprove, mediante parecer, oaseado em estudo experimental, que com o material disponivei poder-
se-a produzir concretos de qualidade satisfatória. O mesmo se aplica em regiões em que não seja econo-
micamente viável a obtenção ae agregados que preencham as condições de norma. 
A figura 1 mostra as etapas deste procedimento. 
4. INSPEÇÃO 
a)Os materiais devem prover de fornecedores catalogados e que comprovadamente os forne-
çam dentro dos parâmetros estabelecidos pelos documentos referentes à qualificação (ECA 03/002). 
b) O fornecedor e o fisca! devem identificar, de comum acordo, uma determinada quantidade 
ae material produzida, armazenada e distribuída em condições similares Essa auantidade será denomina-
da lote. aevenao ser avaliada globalmente. 
c) Os certificados de qualificação dos lotes devem ter no máximo 06 meses de validade e ser 
apresentados juntamente com a nota riscai auando da entrega. 
3 8 
L 
Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 04 "002 
CERTIFICADO DE 
QUALIFICAÇÃO 
RECEBIMENTO 
AUTOMATICO 
NÃO 
NÃO ENSAIOS 
EXPEDITOS 
ATENDE 
, SIM 
j SIM 
ELIMINAR 
AMOSTRAS PENHOR 
Figura 1 - Procedimento de recebimento de agregados miúdos 
NÃO 
AMOSTRA 
PENHOR 
REJEITA 
t 
L 
30 DIAS DE 
i OBSERVACAO APOS I 
| CONCRETAGEM 
j 
i j 
COMPORTAMENTO NÃO 
OK 
j s i M 
ACEITAÇÃO 
DEFINITIVA 
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L E C A 0 2 / 0 0 1 
c) Na descarga para o iocal ae armazenamento não aeve ser permitido o despeio de grandes 
alturas {> 3.0 mj. aevendo ser previsto o uso de calnas. 
di A figura 3 mostra o procedimento adequado para a descarga de agregados miúdos quando 
são utilizadas esteiras rolantes. 
Separação do 
material tino 
üo mais qrosso 
VENTO 
INCORRETO 
Uso de "Chaminé' par 
evitar segregação 
CORRETO 
Figura 3 - Descarga de material com auxílio de esteira rolante 
e) No caso de armazenamento em siios. estes aevem terminar em Pianos com inciinaçãc igua; 
ou superior a 50c. 
f) O sistema de armazenamento deve permitir o manuseio separado de eaaa materiai. 
g) Devem existir indicações em locais bem visíveis aas dimensões da ciasse do agregado 
h) O local de armazenamento deve possuir um contrapiso de concreto para evitar a mistura 
com terra, lama ou pó. Este contrapiso deve possuir caimento que evite o acúmulo de água. Em caso con-
trário. a camada de 15 cm inferior das pilhas deve ser aesprezaaa Dara uso em concreto. 
i) Deve ser feita a verificação da existência ae materiais estranhos antes da utilização ao agre-
gaao. 
j) Materiais de origens diferentes não devem ser misturados no mesmo depósito a não ser a 
partir da determinação das características principais e somente em caso de igualdade da granulometria. 
k) Devem ser utilizados preferencialmente 2 depósitos (baiasj para cada agregado ae maneira 
que sempre seja utiíizado o material já ensaiado e liberado bela fiscaiizacão. 
4 1 
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 04/002 ECA 0 4 / 0 0 3 ! 
V J 
RECEBIMENTO 
PRELIMINAR 
f 
CERTIFICADO DE 
QUALIFICAÇÃO 
NÃO 
! RECEBIMENTO NÃO ENSAIOS 
| AUTOMÁTICO 
! EXPEDITOS 
T 
SIM ATENDE 
- } SIM 
AMOSTRA 
PENHOR 
30 DIAS DE 
OBSERVAÇÃO APÚS 
CONCRÉTAGEM 
| SIM 
ACEiTAÇÃO 
DEFINITIVA 
í SIM 
ELIMINAR 
AMOSTRAS PENHOR 
NÃO 
i 
NÃO 1 COMPORTAMENTO 
OK 
i 
NÃO 1 COMPORTAMENTO 
OK 
i 
Figura 1 - Procedimento de recebimento de agregados graúdos 
4 3 
c) Os certificados de qualificação dos loies devem ter no máximo 06 meses de validade e ser 
apresentados juntamente com a nota fiscai quando da entrega. 
d! O volume máximo de um lote de agregados ae mesma faixa granuiométrica e procedência, 
não deve superar 200 rrr e deve ser recolhida uma amostra significativa do lote, segundo a NBR 7216 
e) Esta amostra deverá ser guardada até o término da utilização deste lote. 
5. RECEBIMENTO AUTOMÁTICO (OBSERVAÇÃO VISUAL) 
Será definido pela importância dos serviços a serem executados e constará de observação vi-
sual do carregamento. 
a) O material deve estar isento de graxa, óleos, pedaços de madeira, matéria orgânica, ou seja, 
quaisquer substâncias que possam reduzir sua aderência à pasta de cimento. 
b) Deverá ser realizada também a cubagem do carregamento. 
c) Deve ser retirada uma amostra penhor (> 10 kg) que será guardada em local seco e protegi-
ao por um prazo de 30 dias após o uso do material. Esta amostra será identificada com o nome do forne-
cedor, data de entrega, proveniência, lote, dimensão máxima característica, faixa granulométrica e os ser-
viços a serem executados com o maieriaí. 
6. RECEBIMENTO COM ENSAIOS EXPEDITOS 
Caso a partir da observação visual, não seja constatada a adequação do materiai para a exe-
cução ae concreto, devem ser realizados alguns ensaios para a verificação da qualidade. Estes ensaios 
são simplificados, visando a realização em canteiros de obras e identificam as características mais signifi-
cativas para o material. No caso de agregados graúaos. tem:se: 
- Determinação da Dimensão Máxima Característica - realizado conforme a NBR 7217. 
- Determinação do Teor de Torrões de Argila - realizado segundo a NBR 7218. 
- Determinação do Teor de Materiais Pulverulentos - realizado segundo a NBR 7219. 
Sendo verificado posteriormente algum problema a partir da utilização ao material, devem ser 
realizados ensaios completos com a amostra penhor do carregamento. Caso contrário, passaao o prazo 
determinado, pode-se eliminar a amostra. 
7. ARMAZENAMENTO DE AGREGADOS GRAUDOS 
a) Os agregados graúdos podem ser armazenaaos em silos, baias ou em pilhas. 
b) Devem ser tomados 4 cuidados para assegurar a homogeneidade do material: 
- evitar a segregação 
• 
1 orx y 
| 3m 
/ 
CORRETO 
dgura 2 - Métodos de descarga de material 
INCORRETC 
v . 
A í 
Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL 
r 
ECA 0 2 / 0 0 1 
- evitar a contaminação com substâncias estranhas 
- uniformizar a umitiaae 
- evitar a ruptura cias partículas para não alterar a granuiometria 
c) Na descarga para o local de armazenamento não deve ser permitido o despejo de grandes 
alturas (> 3,0 m). devendo ser previsto o uso de calhas. 
d) A figura 3 mostra o procedimento adequado para a descarga de agregados graúdos quando 
são utilizados esteiras rolantes. 
QUEDA ESCALONADA 
PARA EViTAR A RUPTURA 
DAS PARTÍCULAS 
Fiqura 3 - Descarga tíe materiaí com auxilio ae esteira roiante 
e) No caso de armazenamento em silos, estes devem determinar em pianos com inclinação 
igual ou superior a 50. 
f) O sistema de armazenamento deve permitir o manuseio separado de cada material. 
g) Devem existir indicações em iocais bem visíveis das dimensões da classe do agregado. 
h) O iocal de armazenamento deve possuir um contrapiso de concreto para evitar a mistura 
com terra, lama ou pó. Este contrapiso deve possuir caimento que evite o acúmulo de água. Em caso con-
trário, a camada de 15 cm inferior das pilhas deve ser desprezada para uso em concreto. 
i) Deve ser feita a verificação da existência de materiais estranhos antes da utilização do agre-
gado. 
j) Materiais de origem diferentes não devem ser misturados no mesmo depósito a não ser a 
partir da determinação das características principais e somente em caso de iguaidade da granuiometria. 
k) Devem ser utilizados preferencialmente 2 depósitos (baias) para cada agregado de maneira 
que sempre seja utilizado o material já ensaiado e liberado pela fiscalização. 
4 5 
4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 04/004 
PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO DE ADITIVOS 
PARA CONCRETOS ESTRUTURAIS 
1. IDENTiFíCACÃO DOS MATERIAIS 
Aditivos para Concreto 
- Tipo P - aditivos plastificantes (redutores de água) 
- Tipo R - aditivos retardadores 
- Tipo PR - aditivos plastificantes (redutores de água) - retardadores 
2. NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
CE 18:06.02-001 -Aditivos plastificantes (redutores de água) e modificadores de pega para 
concreto de cimento Portiand. Especificação. 
CE 18:06.07-001 - Concreto Fresco - Perda de abatimento. Método de Ensaio. 
NBR 7223 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de co-
À ne. Método de Ensaio. 
NBR9832 -Concreto e argamassa - Determinação do tempo de pega por meio da re-
j sistência à penetração. Método de Ensaio. 
NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos de prova de concreto cilíndricos ou prismáticos. 
Método de Ensaio. 
NBR 5739 - Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto. Método 
de Ensaio. 
NBR 7222 - Araamassas e concretos - Determinação de resistência á tração por com-
A oressão diametral de corpos de prova cilíndricos. Método de bnsaio. 
A 
! 3. ESCLARECIMENTOS 
J 
4 
A 
A 
4 
A 
j . 
A 
A 
Este procedimento deve ser utilizado Dara o recebimento e armazenamento de aditivos para 
concreto de cimento portiand. Os aditivos recomendaaos para uso são os seguintes: retardadores: plastifi-
cantes: plasíiíicantes-retardadores. E vedado o uso aos demais tipos de aditivos (aceleradores; Diastifican-
tes-aceieraaores e impermeabihzantes), em virtude de poderem originar manifestações patológicas nas es-
-1- truturas de concreto. 
A. As recomendações são aplicadas a fornecedores aue tenham tido previamente comprovado a 
i ooa qualidade de seus produtos na etapa de qualificação, ou que disponham de histórico de bom forneci-
mento. 
A figura 1 mosira as etapas deste procedimento 
A 
A 
A 
Jk 
A 
A 
4. INSPEÇÃO 
a) O material deve prover de fornecedor previamente qualificado, que o forneça dentro dos 
parâmetros estabelecidos no documento de qualificação (ECA 03/004). 
A b) O fornecedor e o fiscal devem identificar uma certa quantidade de material produzido, arma-
is zenaao e distribuído em condicões similares. Essa quantidade será denominada lote e deverá ser avaliada 
globalmente. 
c.i A ouanticade máxima de um lote não deverá superar 2000 kiios. 
Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 2 / 0 0 1 
DEFINIÇÃO DOS 
LOTES 
t 
RECEBIMENTO 
PRELIMINAR 
± 
CERTIFICADO DE 
QUALIFICAÇÃO 
NAO 
I RECEBIMENTO NÃO t ENSAIOS 
AUTOMÁTICO EXPEDITOS 
f 
1 
SIM 
ATENDE 
. | SIM 
AMOSTRA 
PENHOR 
NÃO 
REJEITA 
30 DIAS DE 
OBSERVAÇÃO APÓS 
CONCRETAGEM 
COMPORTAMENTO 
OK 
f SIM 
ACEITAÇÃO 
DEFINITIVA 
SIM 
ELIMINAR 
AMOSTRAS PENHOR 
NÃO 
Figura 1 - Procedimento de recebimento de aditivos 
4 7 
4 Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA ENCOL ECA 0 4 / 0 0 4 
d) Deverá ser retirada uma amostra representativa do lote (100 ml por tambor; que deverá ser 
identificada com o nome do fornecedor, fabricante, tipo ao aditivo. 
e) Esta amostra deverá ser mantida pelo tempo de utilização do lote. de maneira a servir de 
parâmetro ae comparação. 
4 
4 
A 
A 
A 
A 
j 
. 4 
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5. RECEBIMENTO AUTOMÁTICO (OBSERVAÇÃO VISUAL) 
Será realizada quando o material destinar-se a concretos oe pequena importância quanto à se-
gurança e durabilidade e for conhecido histórico positivo de qualidade aos aditivos da mesma procedência. 
No recebimento, o fiscal deve verificar a integridade das embalagens e a indicação do peso lí-
quido, nome do produtor e tipo de aditivo. 
O fornecedor deve apresentar as seguintes informações sobre o aditivo, cabendo ao fiscal con-
firmá-las: 
a) Denominação comercial 
b) Finalidade 
c) Efeitos principais 
d) Efeitos sedundários 
e) Descrição do produto quanto ao aspecto visual (estado físico e cor;. 
f) Vaiores oe dosagem recomendada (cm3/kg ou g/kg ae cimento ou %) e influência de dosa-
gem excessiva. 
g) Influência da temperatura ambiente na eficiência do produto. 
h) Condições oe armazenamento e prazo máximo de estocagem antes ao uso. 
i) Modo de adição, 
j) Valores e limites ae variação cara o teor de sóiidos, dH, massa específica. 
k) Deve ser efetuada a comparação entre uma amostra do material entregue e a amostra pa-
drão, ensaiada previamente. As duas amostras devem ser colocadas em vidros transparentes e deve ser 
verificada visualmente a igualdade de cor e viscosidade. 
I) Deve ser feita também a determinação da densidade do produto, utilizando aensímetros 
compatíveis. 
m) Caso a fiscalização libere o produto oara uso. a amostra aeverá ser identifcada e armaze-
nada em iocai protegiao por um período de 30 dias aoós o termino do lote, 
6. RECEBIMENTO COM ENSAIOS EXPEDITOS 
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4 
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Caso a partir da observação visual, não se,ia constatada s adequação ao material para a utili-
zação em concreto, devem ser reaiizados alguns ensaios para a verificação da qualidade e identificação 
das características dos aditivos. 
Aditivos Plastificantes - Determinação da perda ou ganho em plasticidade, executado segundo 
CE 18:06.07-002. 
Aditivos Retardadores - Determinação da modificação do tempo de início de pega. 
Aditivos Plastificantes-Retardadores - executado segundo CE 18:06.07-002. 
Caso seja verificado o não atendimento de alguma dessas exigências, o material aeverá ser re-
jeitado oara use 
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7. ARMAZENAMENTO DE ADITIVOS 
ar O prazo ae armazenamento aos aditivos deve ser c estipulado osio fabricante entielanto li-
miiaao ao período máximo de 06 meses. O aditivo que atingir esta idade deverá ser reensaiado antes da 
utilização, visanoo verificar a manutenção das propriedades e características originais (ECA 03/004; 
b) Antes da utilização, os aditivos devem ser homogeneizados, pois é comum haver decan-
tação. 
c) O armazenamento deve ser feito nas embalagens originais, íntegras e bem vedadas, sendo 
que a quaiauer sinal de contaminação com agentes estranhos deverá ser vedada a utilização do aditivo 
em questão. As embalagens devem ser armazenadas em local seco, fora do sol e da ação das intempé-
ries. 
d) Cabe ao fiscal de recebimento e armazenamento o registro dos locais da obra em que cada 
lote ae aditivo está sendo empregado. 
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4 Q U A L I D A D E D A S E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L ECA 0 4 / 0 0 4 
DETERMINAÇÃO EXPEDITA DO TEMPO DE PEGA - MÉTODO DE ENSAIO 
1. OBJETIVO 
Esta norma prescreve o método de ensaio para a determinação da alteração do tempo de início 
de pega para o concreto com aditivo em relação ao concreto de controle (sem aditivo). 
2. APARELHAGEM 
2.1. Vibrador de imersão com diâmetro de agulha < 30 mm. 
2.2. Betoneira de capacidade volumétrica mínima de 60 litros. 
2-.3. Relógio com resoiução em minutos. 
2.4. Recipiente metálico com dimensões suficientes para reter a amostra do concreto. Deve ser 
resistente para permitir a vibração sem perda de água ou amostra. 
3. EXECUÇÃO 
3.1. Devem ser executados duas misturas de concreto com mesmo traço, sendo uma com adi-
tivo e outra sem aditivo (concreto de controle). 
3.2. Os concretos devem ser executados com materiais de mesma procedência e no mesmo 
dia. e devem ser provenientes da mesma mistura inicial. 
3.3 Os concretos devem ser misturados mecanicamente e o volume mínimo a ser ensaiado 
deve ser dimensionado de modo a assegurar a homogeneidade da mistura. 
3.4 O ensaio deve ser realizado ao abrigo do sol e de forma a não apresentar variações oe 
temperatura superiores a 2e C e de Umidade Relativa (UR) maiores do que 5%. 
3.5. Registrar a hora no instante da adição da água e misturar o concreto de controie (sem adi-
tivos'! até sua completa homogeneização, imediatamente após o término da mistura colocar o concreto no 
reciDÍente e imergir o vibrador, verificando se, ao retirá-lo, ocorre o fechamento do orifício originado. Após 
a 1§ verificação, devem ser efetuadasmedições a cada 15 minutos. Considera-se atingido o íemDO de iní-
cio de pega quando não mais ocorrer o fechamento o orifício deixaao no concreto peio vibrador 
3.6. Repetir as operações anteriores para o concreto com aditivo, na dosagem recomendada. 
A diferença entre o tempo de pega do concreto de controie e o concrexo com aditivo será considerado co-
mo o retardo obtido com o aditivo em questão. 
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PROCEDIMENTO PARA PRODUÇÃO DOS CONCRETOS ESTRUTURAIS E SEUS EQUIPAMENTOS 
1. RECOMENDAÇÕES PARA PRODUÇÃO DO CONCRETO 
1.1. Dosado em massa 
A central cie concreto quando operada e mantida pela ENCOL. deve possuir os seguintes re-
quisitos: 
a - A central deve ter a capacidade de combinar agregados, cimento, aditivo e água numa mis-
tura uniíorme. 
b - Deve ter a capacidade de rápido ajuste a fim de atender variações do teor de umidade dos 
agregados e para mudar os pesos proporcionalmente das betonaaas. 
c - D e v e ter capacidade de controlar a descarga dos materiais de modo a limitar a 1% em 
massa na água e cimento e 3%, em massa nos agregados, a variação das quantidades esoecifiçadas 
d - Deve permitir conveniente adição ou retirada do material. 
e - Deve possuir balanças sem moias. com mosíraaor, que indiquem com precisão a carga em 
todos os estágios da operação de pesagem, de zero até a capacidade total e deve inciuir um indicador in-
ferior e superior aue mostre a balança em eauiiíbrio sem carga e com carga. 
f - A precisão das balanças deve se verificada semanaimenie. ou quando necessário. A EN-
COL deve fazer quaisouer correções, reparos ou substituições necessárias para assegurar o funcionamen-
to satisfatório da operação. 
g - As balanças devem ter um dispositivo para medir com precisão a água entrada no oosador 
e os mecanismos de operação não devem permitir aualouer vazamento ouando as válvulas estiverem fe-
chadas. 
h - A central deve ser equipada com um dispositivo na betoneira, oara proDorcionar uma me-
dição automática exata do tempo necessário para cada betonada. Este dispositivo será ajustado a fim de 
impedir a descarga de concreto na betoneira antes do término do período de mistura. 
i - A central deve ter um dispositivo para registrar e indicar o número de misturas feitas 
j - A central deve ter um dispositivo para registrar a massa real de cada material em separado, 
inclusive água de mistura utilizada em cada betonada. 
k - A centrai oeve ter um sistema de medição de cada aditivo. O mecanismo de descarga des-
te dispositivo oeve ser interligaao com a operação de dosagem e descarregamenio ao agregado ou da 
água para que cada mistura dos aditivos seja automática e devidamente registrada. 
I - A centrai deve ter instalações adequaaas para a obtenção rápida de amostras representati-
vas de agregados de cada mistura para fins de ensaio. 
m - A central deve ser eauipaaa com dispositivos adequados para a obtenção de amostras re-
presentativas de concreto para averiguação do desempenho do controle ae produção do concreto. 
1.2. Concreto dosado em volume 
Para os concretos produzidos na obra, recomendamos os seguintes cuidados quanto as caixas 
ae medica 
a - As caixas devem ser de madeira resistente, não se deformando sob ação de carga, 
b - Devem ser verificadas regularmente as dimensões internas das ca'xas. corrigindo-se ime-
diatamente as que apresentarem folgas nas junções. 
QUALIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DA ENCOL 
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í 1 
ECA 05 /004 
L 
c - As identificações das caixas devem ser ciaras e precisas, aeventio-se anotar nas próprias 
caixas com tinta inaeiévei o materiai a ser medido. 
d - O enchimento das caixas deve ser sempre do mesmo modo. sendo o materiai lançado com 
pá de uma altura aproximada de 20 cm do topo da caixa e fazendo-se o razamento da superfície com a 
própria pá. Não se admite medir os materiais com excesso ou falta, nem tampouco compactar com a pá o 
materiai lançado na caixa. 
1.2.1. Mistura 
1.2.1.1. Misturador 
O processo de mistura deve ser mecânico, obedecendo o(s) misturador(es) aos seguintes re-
quisitos: 
- Capacidade de mistura homogênea compatível com o volume do concreto necessário à obra 
por unidade de tempo. 
- Freqüência de rotação de preferência dentro dos limites da tabela abaixo: 
TABELA 1 - Freqüência de rotação do misturador 
Freqüência de rotação do misturador 
"~ "~ \ ^Be tone i ra tipo Eixo Eixo hlXO 
Freqüência Horizontal Inclinado Vertical 
N 17 a 19 19 a 21 14 a 16 
(r.p.m.) SÕ / D / D y/D ,'D" 
onae: 
N = Freqüência de rotação da betoneira em r.p.m. 
D = Diâmetro do tambor em metros 
1.2.1.2. Tempo de mistura 
O tempo de misiura deve ser contado a partir do Drimeiro momento em aue todos os materiais 
estiverem no misturador 
A Tabela 2 estabeíece os tempos mínimos de mistura. 
TABELA 2 - Tempos mínimos de mistura 
Tempos mínimos oe mistura 
Misturador Eixo Eixo Eixo 
Tipo Horizontal inclinado Vertical 
Tempo mínimo de mistura 
(Seg) 
30 vTJ 90 / D 120 / D 
1) D diâmetro aa caçamba ao misturador em metros. 
2) Além desta tabela deve ser obedeciaa a eventual especificação do fabricante ao misturaaor no tocante 
a tempo de mistura: 
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Q U A L I D A D E DAS E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O A R M A D O DA E N C O L 
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ECA 0 5 . 0 0 4 
V J 
^ 
' 3) O tempo de mistura não deve ser prolongado a ponio de iniciar alguma saída aos agregados graúaos. 
4) No caso de concretos secos (abatimento segundo NBR 7223 < 4 cm) o tempo ae mistura Oeve ser o 
dobro do tempo indicado na Tabela 2. Obs.: Para que os tempos de mistura sejam compatíveis, é ne-
cessário verificar se o número de rotações por minuto da betoneira sob carga normal está de acordo com 
a especificação do fabricante. 
1.3. Correção na quantidade de areia e da agua 
O teor de umidade da areia deve ser determinada para cada Lote de areia ao menos uma vez 
por período de trabalho (manhã e tarde), no início do período. No caso de ocorrência de chuvas, deve ser 
aumentada a freqüência de determinações de umidade. 
A determinação do teor de umidade deve ser feita por meio do aparelho "Speed Moisture Tesf , 
pelo Frasco de Cnapman, ou pela pesagem de peio menos 1000 g de amostra representativa da areia 
úmida, que após seca completamente pela ação de calor, deve ser pesada novamente e obtenao-se a 
umidade: 
h = P h ' P s x 100 (%) 
Ps 
A correção do teor de água e da quantidade de areia (quando medida em volume), encontra-se 
na tabela anexa à do traço de concreto, para os diversos valores estabelecidos (ECA 05/001). 
2. EQUIPAMENTOS PARA PRODUÇÃO DE CONCRETO 
2.1. Definição: 
Os equipamentos para produção de concreto realizam as operações de dosagem, mistura, 
transporte, lançamento e adensamento de concreto em obras, mantendo em todo o serviço as característi-
cas estabelecidas na dosagem inicial realizada em laboratório especializado. 
As características estabelecidas na dosagem a serem respeitadas, dizem respeito aos resulta-
dos quanto ao concreto fresco (trabalhabilidade) e auanto ao concreto endurecido (resistências). 
2.2. Objetivos: 
Neste trabalno serão apresentados aíguns equipamenios mais usuais na produção de concreto, 
aigumas combinações usuais e os recursos, em termos de volume de concrexo produzido, de tal forma a 
permitir aos engenheiros da ENCOL a escolha dos equipamentos mais compatíveis com cada tipo de 
ODra, e sempre respeitando e definição acima. 
2.3. Tipos de Obras: 
Para facilitar a decisão quanto ao tipo ae conjunto ae equipamentos mais indicados, as obras 
serão classificadas segundo os volumes ou características especiais de suas concretagens: 
- Obras grandes: são obras de constantes concretagens de mais de 80 m3. 
- Obras médias: são

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